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01 RELATÓRIO DE LABORATÓRIO Nº 01 - Instrumentos de Medidas

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL I 
Instrumentos de Medidas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOA VISTA, RR. 
09/2014
1 
 
 MATRÍCULA 
ADLER F. PEREIRA FILHO 2201314717 
ADRIANO J. PIMENTEL DO NASCIMENTO 1201214732 
JONAS LEITE PORTELA 1201314756 
NATHAN V. BORGES DO NASCIMENTO 1201214712 
TALITA HELLEN GONÇAVES LOPES 1201124721 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL I 
Instrumentos de Medidas 
 
 
Relatório de aula prática, 
apresentado como pré-requisito à 
obtenção parcial de nota referente à 
disciplina de Física Experimental I, da 
Universidade Federal de Roraima. 
 
Orientador: Roberto Ferreira. 
 
 
 
 
BOA VISTA, RR. 
09/2014 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. RESUMO .............................................................................................................. 3 
2. TEORIA DE ERROS ............................................................................................. 4 
2.1. GRANDEZAS FÍSICAS ............................................................................................. 4 
2.2. PADRÕES DE MEDIDAS.......................................................................................... 4 
2.3. ERROS DE MEDIDAS ............................................................................................... 5 
2.3.1 VALOR MÉDIO ................................................................................................... 5 
2.3.2. DESVIO DE UMA MEDIDA: .............................................................................. 5 
2.3.3. DESVIO MÉDIO .................................................................................................. 5 
2.3.4. DESVIO PADRÃO DE UMA MEDIDA (dp) ....................................................... 5 
2.3.5. DESVIO PADRÃO DO VALOR MÉDIO (dpm) ................................................. 6 
3. INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ........................................................................ 6 
3.1. PAQUÍMETRO ........................................................................................................... 6 
3.2. MICRÔMETRO .......................................................................................................... 7 
3.3. TRENA.............................................................................................................................7 
4. OBJETIVOS .......................................................................................................... 7 
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .................................................................. 7 
5.1. MATERIAIS UTILIZADOS .................................................................................... 7 
5.2. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 1 – PAQUÍMETRO.................................. 8 
5.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 2 – MICRÔMETRO ................................. 8 
5.4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 3 – TRENA ............................................. 9 
5.5. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 4 – BALANÇA ....................................... 9 
6. RESULTADOS E DISURSSÃO ............................................................................ 9 
6.1. ATIVIDADE – 1 (PAQUÍMETRO) ......................................................................... 9 
6.2. ATIVIDADE – 2 (MICRÔMETRO) ....................................................................... 11 
6.3. ATIVIDADE – 3 (TRENA) .................................................................................... 13 
6.4. ATIVIDADE – 4 (BALANÇA) .............................................................................. 14 
7. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 15 
8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 16 
 
ÍNDICE DE FIGURAS Pág.: 
FIGURA 3.1 – Paquímetro ............................................................................................ 6 
FIGURA 3.2 – Micrômetro ........................................................................................... 7 
FIGURA 5.2 – Modelos esquemático do Paquímetro ................................................... 8 
FIGURA 5.3 – Modelo esquemático Micrômetro ......................................................... 8 
FIGURA 5.5 – Procedimento da balança ...................................................................... 9 
FIGURA 6.1 – Modelo peça metálica ........................................................................... 11 
FIGURA 6.3 – Modelo esquemático dos pontos............................................................ 13 
 
ÍNDICE DE TABELAS Pág.: 
TABELA 1 – Grandezas e unidades de medidas ........................................................... 6 
TABELA 6.1 – Medidas da atividade 1......................................................................... 10 
TABELA 6.2 – Desvios atividade 1............................................................................... 10 
TABELA 6.3 – Desvios atividade 2 .............................................................................. 12 
TABELA 6.3 – Dimensões do paralelepípedo............................................................... 14 
 
 
3 
 
1. RESUMO 
 
Este relatório apresenta as experiências e resultados realizados em laboratório de 
Física Experimental I com aplicações em medições e qualificações de comprimento e massa 
de alguns objetos específicos, feitos por meios de instrumentos de medição como a trena, 
paquímetro, micrômetro e balança. 
 
 
 
 
4 
 
2. TEORIA DE ERROS 
As ciências experimentais estão envolvidas com análises de resultados de medições, 
em geral expressos em números que devem ter claramente definidos, para interpretá-los 
corretamente ou se obter um resultado coerente e conciso com a realidade. Esses números 
estão associados às grandezas físicas que se quer medir. 
Quando se realiza uma medição de um determinado objeto dado, usando um 
instrumento de medida, percebe-se que o ato de medir está relacionado com uma comparação 
a uma unidade associada ao instrumento utilizado. 
Outra observação ressaltada é que nas medições de alguma grandeza, nem sempre esta 
pode ser obtida diretamente, ou seja, para quantificar uma determinada medida, 
primeiramente é necessário efetuar as medidas do objeto, para depois qualifica-lo ou ate 
mesmo realizar outros cálculos algébricos. 
Assim, é necessário expressar os resultados experimentais de forma a incluir o 
máximo de informações obtidas durante a experimentação, seja realizando uma única 
medição, ou realizando várias medições em medidas diretas ou indiretas. 
Desta forma definimos um valor verdadeiro como um valor numérico que acreditamos 
esteja próximo probabilisticamente do valor verdadeiro da grandeza, atribuindo-lhe ademais 
uma margem de segurança, ou seja, o valor mais provável a menos de uma incerteza. Assim 
utilizamos a Teoria de Erros para obter o valor da medição em um experimento, o mais 
próximo possível do valor verdadeiro com o erro cometido estimado. 
 
2.1. GRANDEZAS FÍSICAS 
As grandezas físicas fundamentais são as grandezas independentes das outras. Neste 
caso específico do experimento são o: comprimento e massa. Grandezas derivadas são todas 
aquelas não fundamentais como a velocidade, aceleração, momento de inércia. 
 
2.2. PADRÕES DE MEDIDAS 
Comprimento (Metro - m) – Definido pelo percursopercorrido pela luz, no vácuo, 
em 1/299.792.458 de um segundo. 
Massa (Quilograma - kg) como unidade de massa, é considerada a massa de um 
cilindro de liga platina - irídio (1.889). Um segundo padrão considera a massa do átomo de 
carbono-12, no qual um acordo internacional, especifica como sendo 1 (u) unidade de massa 
atômica equivalente a 12 unidades de massa de carbono, ou seja, 1 u = 1.6605402 x 10-27 kg. 
5 
 
2.3. ERROS DE MEDIDAS 
O erro é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou 
correto da mesma. Matematicamente o erro é a diferença entre o valor medido e o valor real. 
Quando repetimos várias vezes à medida de certa grandeza, encontraremos valores 
nem sempre iguais. À diferença entre o valor obtido em uma medida e o valor real ou correto 
dessa grandeza dá-se o nome de erro. A incerteza é uma estimativa da faixa de valores dentro 
da qual se encontra o valor verdadeiro da grandeza medida. o erro é a diferença entre o valor 
medido e o valor real. 
O desvio é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e um 
valor adotado que mais se aproxima do valor real. Na prática se trabalha na maioria 
das vezes com desvios e não erros. Matematicamente o desvio é igual à diferença entre 
o valor medido e o valor mais provável. 
 
2.3.1. VALOR MÉDIO 
O valor mais provável da grandeza que se está medindo pode ser obtido pelo cálculo 
do valor médio: 
 
2.3.2. DESVIO DE UMA MEDIDA: 
Denomina-se desvio de uma medida a diferença entre o valor obtido (Xi) nessa 
medida e o valor médio x, obtido de diversas medidas. 
di = Vi - Vm 
2.3.3. DESVIO MÉDIO 
É definido como a média aritmética dos desvios encontrados. 
 
2.3.4. DESVIO PADRÃO DE UMA MEDIDA (dp) 
Em uma série de medidas é definido como a raiz quadrada da razão entre a soma dos 
quadrados dos desvios e o número de medidas na série menos 1. 
 
n
n
V...
3
V
2
V
1
V
m
V


n
d
d
n
1i
i
m


d
d
n 1
p
i
2



6 
 
2.3.5. DESVIO PADRÃO DO VALOR MÉDIO (dpm) 
Definido como desvio padrão de uma medida (dp) dividido pela raiz quadrada do 
número de medidas na série. 
 
3. INSTRUMENTOS DE MEDIDAS 
Para medir certas grandezas físicas, são necessários instrumentos de medida. Estes 
são aparelhos que nos ajudam a estabelecer um padrão (unidade) de medida se repete, tais 
como: 
Tabela 1 – Grandezas e unidades de medidas 
Grandeza Física Unidade (padrão) Símbolo 
Massa 
Tempo 
Comprimento 
Intensidade de corrente 
Temperatura 
Quilograma 
Segundo 
Metro 
Ampère 
Kelvin 
kg 
s 
m 
A 
K 
 
Dentre os principais instrumentos utilizados, estão o: 
3.1. PAQUÍMETRO 
Utilizado para medir comprimentos, espessuras e profundidades de orifícios com 
precisão de décimos de milímetro ou menos, de acordo com o Princípio de Vernier (Pierre 
Vernier - 1580/1637). O paquímetro possui duas escalas: uma fixa ou principal e a outra 
móvel. A escala móvel é chamada escala de Vernier ou Nônio. Ela permite obter medidas 
menores que a menor divisão da escala fixa. 
FIGURA 3.1 - Paquímetro 
 
1: encostos, 2: orelhas, 3: haste de profundidade, 4: escala inferior (graduada em mm), 
5: escala superior (graduada em polegadas), 6: nônio ou vernier inferior (mm), 7: nônio ou 
vernier superior (polegada), 8: trava. 
n
d
d
p
pm 
7 
 
3.2. MICRÔMETRO 
É um instrumento metrológico capaz de aferir as dimensões lineares de um objeto (tais 
como espessura, altura, largura, profundidade, diâmetro etc.) com precisão da ordem de 
micrometros, que são a milionésima parte do metro. 
FIGURA 3.2 - Micrômetro 
 
3.3. TRENA 
É um instrumento de medida usada para medir distâncias. Pode designar uma fita 
flexível e graduada que se utiliza para medir objetos compridos ou longos, que consistem 
numa fita de metal, plástico ou fibra de vidro enrolada num invólucro. 
 
4. OBJETIVOS 
Este experimento tem como objetivo realizar medidas de comprimento utilizando os 
instrumentos como o paquímetro, micrômetro e trena, e medidas de massa utilizando balança 
de prato e de precisão, de tal forma a familiarizar-se e entender as funcionalidades de tais 
instrumentos, bem como considerar os erros experimentais e obter resultados secundários a 
partir destas medidas. 
 
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
5.1. MATERIAIS UTILIZADOS 
 Instrumentos de medida: trena, paquímetro, micrômetro e balança. 
 Uma ficha metálica. 
 Um cilindro furado ou cilindro sólido. 
 Pincel atômico. 
8 
 
 Um paralelepípedo metálico. 
5.2. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 1 – PAQUÍMETRO 
Para realizar este experimento, foi necessário uso de um instrumento de medida, o 
paquímetro, e uma ficha metálica, com o objetivo de realizar e praticar medidas de espessuras 
da mesma. 
Inicialmente, tomando o paquímetro e logo após a peca metálica, colocamos e 
ajustamos a mesma para encaixe na parte móvel (cursor) do paquímetro, como mostrado na 
figura abaixo: 
FIGURA 5.2 – Modelos esquemático do Paquímetro 
f i x a d o r d o c u r s o r
i m p u l s o r d o c u r s o r
c u r s o r
m e d i ç õ e s e x t e r n a s
e s c a l a p r i n c i p a l
e s c a l a m ó v e l ( n ô n i o )
p a r a m e d i r p r o f u n d i d a d e
m e d i ç õ e s i n t e r n a s
 
Depois de ajustar a peça a ser medida, trave o cursor através do fixador do cursor e 
realiza-se a medida da mesma. Verificando se está destravado antes de mover. Tomando 
sempre o cuidado de não colocar os dedos sobre a região onde as escalas estão desenhadas 
anotamos as medições externas da placa metálica ao longo de sua superfície. 
 
5.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 2 – MICRÔMETRO 
FIGURA 5.3 – Modelo esquemático Micrômetro 
g a r r a f i x a
o b j e t o
g a r r a m ó v e l
e s c a l a m ó v e l ( n ô n i o )
e s c a l a f i x a
o u p r i n c i p a l
t a m b o r ( p a r a f u s o m i c r o m é t r i c o )
c a t r a c a
p a r a f u s o d e t r a v a 
Neste experimento colocamos o fio de cabelo (como especificado na atividade 2) entre 
as faces das garras, conforme mostra a fira acima. Após isto, gira-se o tambor até que as faces 
encostem-se ao objeto (fio de cabelo) suavemente. Para tanto, utilizar-se do parafuso de 
fricção ou catraca que está devidamente regulado para oferecer a pressão necessária. 
9 
 
Identificamos o traço visível da escala principal antes da borda do tambor e anota-se as 
medidas obtidas. 
5.4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 3 – TRENA 
Marcamos sobre a bancada três pontos, em linha reta, com um pincel atômico. Após isto, com 
a trena medimos a distância entre o primeiro ponto e o segundo, depois entre segundo e o terceiro 
ponto e por último mede-se primeiro ponto e o terceiro. 
Somamos agora os resultados obtidos em (a) e (b) e comparamos com o resultado obtido em 
(c). Teoricamente existirá uma diferença entre esses dois resultados, que será apresentado nos 
resultados e discursões. 
 
5.5. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 4 – BALANÇA 
Coloque a o paralelepípedo (peça metálica) utilizado no experimento 1, a ser aferida sobre o 
prato da balança. Leve o contra peso A (Conforme a figura abaixo) até o traço da escala de forma que 
o braço fique na horizontal ou um pouco acima. 
Se o caso for este último, leve o contra peso B até o traço da escala de forma que o braço da 
balança fique na horizontal ou um pouco acima. Se o braço da balança continuar acima da horizontal, 
posicione o contra peso C de forma que o braço fique na horizontal. 
FIGURA 5.5 – Procedimento da balança 
1 0 0 2 0 0 3 0 0 4 0 0 5 0 0
g
10 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 1 0 0
g
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0
g
A
B
C
0
0
0
 
Assim realiza-se a leitura sempre da escala maior para a menor e então as some. 
 
6. RESULTADOS E DISURSSÃO 
6.1. ATIVIDADE – 1 (PAQUÍMETRO) 
a) Qual a extensão AB medida com o nônio? 
 
 
 
 
 
10 
 
l = p + fração de milímetro 
l = ( 2 + 0,6 ) mm , isto é l = 2,6 mm 
 
b) Você recebeu uma ficha metálica. Meça, usando o paquímetro, a sua menor 
dimensão (espessura). Faça cinco medidas desta espessura em pontos diferente da ficha e 
anote em uma tabela. Calcule o desvio padrão do valor médio e expresse a espessura da ficha 
metálica corretamente (E = Em ± dpm). 
 
Conforme expecificado no item 5.2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 1 – 
PAQUÍMETRO, foram obtidos os seguintes valores para da espessura da ficha metalica: 
 
TABELA 6.1 – Medidas da atividade 1 
MEDIDA Escala 
(mm) 
Nônio 
(n) 
Precisão do 
Paquímetro (mm) 
Espessura 
( 
1 0,3 8x0,05 0,05 0,7 
2 0,3 6x0,05 0,05 0,6 
3 0,3 8x0,05 0,05 0,7 
4 0,3 7x0,05 0,05 0,65 
5 0,3 11x0,05 0,05 0,85 
 
TABELA 
6.2 – Desvios atividade 1 
MEDIDA Espessura 
Vi 
Desvios 
(di = Vi - Vm) 
Desvios
2 
(di
2
) mm
2
 
1 0,7 0,7 - 0,7 = 0,00 0,00
2 
= 0,00 
2 0,6 0,6 - 0,7 = 0,01 0,01
2 
= 0,001 
3 0,7 0,7 - 0,7 = 0,00 0,00
2 
= 0,00 
4 0,65 0,65 - 0,7 = 0,05 0,05
2 
= 0,25 
5 0,85 0,85 - 0,7 = 0,15 0,15 
2
= 0,0225 
N = 5  Vi = 3,5  di = 0,21  di
2
 = 0,2726 
 
Desta forma obtemos o valor da média igual Vm = 3,5/5 = 0,7. 
Desvio da medida da medida é dado por di = Vi - Vm onde encontramos o valores 
especificados na tabela acima (6.2). 
 
Com os dados da tabela acima podemos calcular o desvio médio das medidas realizadas: 
 
 di = 0,21/5 = 0,042 
 
Calculando o desvio padrão através da formula abaixo, obtemos o seguinte resultado: 
  di
2
 = √ 
 
 
 = 0,261 
Desta forma é possível calcular o desvio padrão do valor médio expressado pela 
equação: 
d
d
n 1
p
i
2



n
d
d
n
1i
i
m


11 
 
 = 
 
√ 
 = 0,117 
(E = Em ± dpm). 
Isto significa que o valor mais provável da espessura da ficha metálica é 0,7 mm, com 
uma grande possibilidade de estar no intervalo de (0,7 - 0,117) à (0,7 + 0,117)mm, ou seja 
de 0,583mm ou 0,817mm. 
 
c) Calcule o volume do paralelepípedo que você recebeu. Lembre-se que, V = l1.l2.l3. 
Para isso, faça as medidas necessárias e avalie a incerteza tomando como base a menor 
divisão do paquímetro. Anote as medidas em uma tabela e obtenha o volume com a 
respectiva incerteza, representando-o corretamente por V = (Vm ± dpm ) unidade. 
 
FIGURA 6.1 – Modelo peça metálica 
 
V = l1.l2.l3 
Vm = (4,4)(1,2)(0,7) 
Vm = 3,696 cm
3 0,117 
 
6.2. ATIVIDADE – 2 (MICRÔMETRO) 
a) Se o paquímetro e o micrômetro são, ambos, aparelhos de medida de comprimento, quando 
usar um e quando usar outro? 
O paquímetro é um instrumento que permite medirmos a distância entre dois pontos 
opostos, fornecendo medidas com décimos de milímetros, enquanto micrômetro permite 
efetuar medidas de milésimos de milímetros. Portanto, o uso adequado de um deles, 
dependerá do objeto a ser mensurado. 
 
b) Realize as leituras: 
 
n
d
d
p
pm 
1,2cm
4,4cm
12 
 
 
0 1
2 3 4
0 5
0
1 0
e s c a l a e m 0 , 0 1 m m
e s c a l a e m 0 , 5 m m
L e i t u r a - . . . . . . . . . . . m m
 
Leitura na escala principal - 4 mm 
Leitura no tambor - 0,2 mm 
Leitura - 4,2 mm 
 
0
1 2 3 4
e s c a l a e m 0 , 0 1 m m
e s c a l a e m 0 , 5 m m
L e i t u r a - . . . . . . . . . . . . . . m m
4 0
4 5
3 5
 
Leitura na escala principal - 4,5 mm 
Leitura no tambor - 0,2 mm 
Leitura - 4,7 mm 
 
c) Meça, usando o micrômetro, a espessura de um fio de cabelo. Faça cinco medidas desta 
espessura em pontos diferente do fio e anote em uma tabela. Calcule o desvio padrão do valor 
médio e expresse a espessura da ficha metálica corretamente (E = Em ± dpm). 
 
 
TABELA 6.3 – Desvios atividade 2 
MEDIDA Espessura 
cabelo 
Vi 
Desvios 
(di = Vi - Vm) 
Desvios
2 
(di
2
) mm
2
 
1 0,09 0,09 - 0,074 = 0,016 0,016
2 
= 0,000256 
2 0,07 0,07 - 0,074 = 0,004 0,004
2 
= 0,000016 
3 0,08 0,08 - 0,074 = 0,006 0,006
2 
= 0,000036 
4 0,07 0,07 - 0,074 = 0,004 0,004
2 
= 0,00016 
5 0,06 0,06 - 0,074 = 0,014 0,014
2
= 0,00196 
N = 5  Vi = 0,37  di = 0,044  di
2
 = 0,002428 
 
Valor da média é dado por: Vm = 0,37/5 = 0,074. 
Desvio da medida da medida é calculado por di = Vi - Vm onde encontramos o valores 
especificados na tabela acima (6.3). 
 
Com os dados da tabela acima podemos calcular o desvio médio das medidas 
realizadas: 
 n
d
d
n
1i
i
m


13 
 
  di = 0,044/5 = 0,0088 
 
Calculando o desvio padrão através da formula abaixo, obtemos o seguinte resultado: 
  di
2
 = √ 
 
 
 0,02464 
Desta forma é possível calcular o desvio padrão do valor médio expressado pela 
equação: 
 = 
 
√ 
 0,01102 
(E = Em ± dpm). 
 
Assim o valor mais provável da espessura do fio de cabelo é 0,074 mm, com uma 
grande possibilidade de estar no intervalo de (0,074 - 0,011) à (0,074 + 0,011) mm, ou seja 
de 0,063 mm ou 0,085 mm. 
 
6.3. ATIVIDADE – 3 (TRENA) 
Marque sobre a bancada três pontos, em linha reta, obrigatoriamente com um pincel 
atômico. Meça agora as seguintes distâncias: 
a) a distância entre o primeiro ponto e o segundo, 
b) a distância entre o segundo e o terceiro ponto, 
c) a distância entre o primeiro ponto e o terceiro. 
Segundo os PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 3 – (TRENA) foram obtidos, 
conforme mostrado na figura abaixo, as seguintes medidas: 
 
FIGURA 6.3 – Modelo esquemático dos pontos 
 
Some agora os resultados obtidos em (a) e (b) e compare com o resultado obtido em 
(c). Teoricamente existe uma diferença entre esses dois resultados. Discuta essa afirmação 
com seus colegas. 
d
d
n 1
p
i
2



n
d
d
p
pm 
14 
 
Somando os resultados (a) (b) com (b)(c) obtém-se um total de 19cm, e verifica-se que 
existe uma diferença entre as somas dos P1 à P3, ocasionada pela margem de erro na medida 
entre os extremos dos pontos P1 e P2, desta forma há uma pequena variação na medição dos 
pontos que depende do da localização inicial da trena. 
 
d) Meça as dimensões do paralelepípedo e anote em uma tabela, com o respectivo erro do 
instrumento. Calcule o volume, expressando-o corretamente por V = (Vm ± dpm) unidade. 
 
TABELA 6.3 – Dimensões do paralelepípedo 
Comprimento Largura Altura Erro 
4,4 cm 1,2 cm 0,7 cm 0,01mm 
 
V = (4,5cm)(1,3cm)(0,8cm) = 3,68 cm
3 0,1mm 
 
6.4. ATIVIDADE – 4 (BALANÇA) 
 
a) Meça a massa do paralelepípedo usado na atividade do paquímetro e avalie uma 
incerteza. Obtenha a densidade do paralelepípedo (d = d ± d), usando o valor do volume 
já determinado. (densidade(d) = massa/volume) 
A massa pesada nos PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 4 – BALANÇA foi 
equivalente a 3,56g. Usando o resultado da atividade 1, podemos calcular a densidade do 
paralelepípedo: cm3 
 
 
 
 
 
 
 
Levando a margem de erro, podemos concluir que a densidade é igual a 0,963 g/cm
3
 
0,117. 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
7. CONCLUSÃO 
 
O experimento proporcionouuma ideia mais prática do uso e manipulação dos 
equipamentos de medição utilizados em laboratório, assim como foi possível aplicar em 
prática os conhecimentos adquiridos de erros de medidas e a utilização dos mesmos. 
Assim constatou-se que os erros de medidas podem influenciar no resultado, tendo em 
vista que é necessário o conhecimento das grandezas físicas e unidade de medidas do SI, além 
de saber diferenciar o equipamento adequado para o determinado tipo de objeto que se quer 
dimensionar. 
Conclui-se então, que ao realizarmos medidas, não é possível obter uma medida exata, 
mas podemos obter medidas precisas e próximas dos valores reais, levando em consideração 
os erros e técnicas de aproximação utilizadas nestes experimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Hennies, C.E; Guimarães, W.O.N e Roversi, J.A. - Problemas Experimentais em Física vol. I 
Ed. Unicamp. 
 
Pimentel, C.A.F. Laboratório de Física I. Apostila para Escola Politécnica. IFUSP 1980. 
 
Instrumentação para Metrologia Dimensional: Utilização, manutenção ecuidados – Mitutoyo 
do Brasil Indústria e Comércio Ltda. 
 
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 1: mecânica. Livros 
Técnicos e Científico.

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