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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Unidade Coração Eucarístico Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações Relatório da experiência: Colisões perfeitamente inelásticas Belo Horizonte 2018 Objetivo Analisar uma sequência de colisões perfeitamente inelásticas de dois planadores sobre um trilho sem atrito, com a finalidade de percebermos que a lei da conservação do momento linear permite relacionar os comportamentos dos planadores antes e depois da colisão entre eles. Materiais Trilho de ar, dois planadores, dois pares de sensores de infravermelho ligados a um cronômetro, balança e régua. Introdução Quando dois objetos colidem e há conservação de energia cinética a colisão é classificada como elástica, não havendo tal conservação a colisão é inelástica. Se esses dois objetos, após colidirem, permanecerem unidos a colisão é dita como perfeitamente inelástica. O comportamento das partículas, antes e depois da colisão é relacionado conforme a “lei de conservação do momento linear”. O momento linear P de uma partícula é um vetor definito como produto de sua massa m pela velocidade v. Assim temos: P= m*v O momento linear total de um sistema de partículas é o vetor soma dos momentos lineares isolados de cada partícula. Temos: P= m1*v1 + m2v2 + ... + mn*vn Durante uma colisão as forças que atuam sobre o sistema de partículas podem ser internas ou externas, e as forças internas de interação entre as partículas do mesmo sistema, devido a terceira lei de Newton, o somatório das forças internas é sempre nulo. Procedimento O planador de massa m1 possui haste vertical para acionar os sensores, assim o impulsionamos sobre o trilho sem atrito de forma a provocar uma colisão perfeitamente inelástica com o segundo planador de massa m2, que estava em repouso na região entre os dois pares de sensores. O primeiro par de sensores ligados ao cronômetro permite registrar o tempo t1, que o planador de massa m1 leva para percorrer a distância de 10 cm, enquanto o segundo par de sensores, localizado após a região em que ocorre a colisão, fornece o tempo t2 que é o conjunto constituído pelos dois planadores leva para percorrer a distância de 10 cm entre os sensores deste ultimo par. Resultados Ao medirmos a massa dos planadores encontramos: m1 = 0,210 kg m2 = 0,206 kg (m1 + m2) = 0,416 kg De acordo com o procedimento feito encontramos os seguintes valores: T1 T2 0,125 0,277 0,094 0,239 0,075 0,185 0,204 0,395 0,274 0,508 0,137 0,323 V1 V2 0,8 0,36 1,06 0,42 1,33 0,54 0,49 0,25 0,36 0,19 0,73 0,31 V= D/T P(antes) P(depois) 0,168 0,149 0,222 0,174 0,279 0,224 0,103 0,104 0,075 0,081 0,153 0,129 P= m*v Ec1 Ec2 0,067 0,027 0,012 0,037 0,185 0,030 0,025 0,013 0,014 0,008 0,056 0,020 Ec1 = antes => Ec1= (1/2)*m1*v12 Ec2= depois => Ec2= ((m1+m2)/2)*v22 Discussão dos resultados Com os valores obtidos nas medições de tempo e velocidade, calculamos o momento linear antes da colisão e reparamos que P1= m1*v1, pois o planador esta em repouso, então m2*v2 = 0. Com isso calculamos a energia cinética do sistema antes e depois da colisão através das formulas: Ec1 = antes => Ec1= (1/2)*m1*v12 Ec2= depois => Ec2= ((m1+m2)/2)*v22 Os valores encontrados a partir da prática foram dentro do esperado, já que os valores de Chi^2 e R^2 encontrados no gráfico construído no SciDavis ficaram próximos do ideal. Conclusão Bibliografia Apostila – Física Geral l – Mecânica – DFQ
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