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O USO DE ADITIVOS NA MANIPULAÇÃO DE SÊMEN NOS ANIMAIS

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde 
Departamento de Medicina Veterinária 
Curso de Medicina Veterinária em Betim 
 
 
 
 
 
Gabriela Fernanda Pierazoli 
Ludimila Patrícia de Paula Magalhães Campos 
 
 
 
 
 
O USO DE ADITIVOS NA MANIPULAÇÃO DE SÊMEN NOS ANIMAIS 
DOMÉSTICOS (REVISÃO DE LITERATURA). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Betim 
2013 
Gabriela Fernanda Pierazoli 
Ludimila Patrícia de Paula Magalhães Campos 
 
 
 
 
 
 
 
 
O USO DE ADITIVOS NA MANIPULAÇÃO DE SÊMEN NOS ANIMAIS 
DOMÉSTICOS (REVISÃO DE LITERATURA). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Orientadora: Profª Dra. Regina Bueno 
 
 
 
 
 
 
 
Betim 
2013 
Monografia apresentada ao Curso de 
Medicina Veterinária em Betim da Pontifícia 
Universidade Católica de Minas Gerais, 
como requisito parcial para obtenção do 
título de Bacharel em Medicina Veterinária. 
Gabriela Fernanda Pierazoli 
Ludimila Patrícia de Paula Magalhães Campos 
 
O USO DE ADITIVOS NA MANIPULAÇÃO DE SÊMEN NOS ANIMAIS 
DOMÉSTICOS (REVISÃO DE LITERATURA). 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado 
ao Curso de Medicina Veterinária em Betim da 
Pontifícia Universidade Católica de Minas 
Gerais, como requisito parcial para obtenção do 
título de Bacharel em Medicina Veterinária. 
 
 
____________________________________________ 
Regina Bueno- PUC Minas 
 
 
____________________________________________ 
Maria Isabel Vaz de Melo- PUC Minas 
 
 
____________________________________________ 
Geraldo César Juliani Santos- FEAD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Betim, 18 de Junho de 2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dedicamos esse trabalho aos nossos familiares e 
amigos que foram a nossa maior torcida. Aos professores e 
 alunos do curso de Medicina Veterinária, com intuito 
 que esse trabalho sirva como fonte de pesquisa, 
 agregando conhecimento! 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 Agradecemos primeiramente a Deus, por nos dar a capacidade necessária e 
paciência para conseguirmos realizar nosso trabalho com êxito 
 
 Às nossas famílias, obrigada pela compreensão e apoio incondicional nessa 
longa caminhada. Sabemos o quanto foi difícil, mas sempre torceram por nossas 
vitórias com muito amor! Mais uma etapa concluída com a ajuda de vocês! 
 
 À Pontifícia Universidade Católica por nos dar toda estrutura necessária e 
pelos conhecimentos adquiridos. 
 
 Aos nossos amigos e colegas de curso, obrigada pela convivência e pela 
amizade todos esses anos! 
 
 À nossa orientadora, Professora Regina Bueno, que abraçou o nosso projeto 
com muito carinho desde o início, nos dando todo suporte, assistência e orientação, 
que foram essenciais para o desenvolvimento do nosso TCC. Obrigada pela 
dedicação, por dividir seus conhecimentos e por estar sempre aberta as nossas 
dúvidas e dificuldades. Muito obrigada! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
A Inseminação Artificial (I. A.) é uma das biotécnicas reprodutivas mais utilizada em 
todos os tempos, desde que foi desenvolvida e, para sua aplicação adequada, se faz 
necessário que o sêmen seja corretamente preservado. A I. A. tem contribuído para 
a seleção genética por utilizar o sêmen de machos geneticamente superiores, em 
várias fêmeas e, também, por facilitar, enormemente, a difusão deste material 
genético, pois pode ser transportado com facilidade, mesmo para locais distantes, 
onde ocorrerá a I. A. Para a preservação do sêmen é necessário o uso de diluidores, 
que são meios que contém uma ampla variedade de substâncias em sua 
composição, que irão manter o equilíbrio fisiológico dos espermatozoides e do 
ambiente que os rodeia; vários diluidores já foram desenvolvidos e experimentados 
nas diferentes espécies de animais domésticos e entre estes, existe uma classe de 
diluidores que tem por objetivo adicional melhorar as condições espermáticas e, 
consequentemente, a qualidade do sêmen e, por isso, são denominados diluidores 
implementadores, pois contém em sua formulação substâncias químicas 
denominadas aditivos do sêmen, que atuam promovendo melhorias na qualidade 
espermática e/ou minimizando danos sofridos pelos espermatozoides durante, 
principalmente, mudanças drásticas de temperatura durante o processamento. As 
principais classes de aditivos são: Ativadores da Motilidade Espermática, Hormonais, 
Enzimáticos e Antioxidantes. 
 
Palavras-chave: Inseminação Artificial; Preservação de Sêmen; Diluidores; 
Aditivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Artificial Insemination (A. I.) is one of the most used reproductive biotechnical, since it 
was developed and for its proper application it is necessary an adequate 
preservation of the semen. A. I. has contributed for genetic selection because its 
apply genetically superior males semen in many females and also because it makes 
genetic material diffusion much easier so that it can be easily carried, even to distant 
places where A. I. will occur. It is necessary to use extenders which are made with a 
mede substances variety in their composition, to preserve the semen and that will 
keep the sperm physiological balance and the environment around them. Many 
extenders have been developed and experienced in veterinary medicine and 
between them there is an extender class that provides better sperm conditions and 
complete semen quality thereafter. Those are called implementers because they 
contain chemical substances in their formulation named additives and they promote 
sperm quality improvements and minimize sperm damages, during the drastic 
temperature changes in the cryopreservation process mostly. The most common 
additives are classified at: Sperm Motility Activators, Hormonal, Enzymatic, and 
Antioxidative. 
 
Keywords: Artificial Insemination; Semen Preservation; Extenders; Additives. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
PÁG. 
 
Tabela 1- Características seminais nos animais domésticos....................................16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
AMPc Monosfato cíclico de adenosina 
BSA Albumina sérica bovina 
 
BTS 
 
Beltsville Tawing Solution 
DNA ácido desoxirribonucleico 
DSS Dodecil sulfato de sódio 
EDTA Etileno- diamono- tetra- acetato- dissódico 
 
IMC 
 
Índice de massa corporal 
I. A. Inseminação Artificial 
Mg Miligrama 
Ml Mililitro 
Min Minuto 
mOsm Miliosmóis 
OMS Organização Mundial de Saúde 
ROS Espécies reativas ao oxigênio 
SOD Superóxido dismutase 
Tris Hidroximetil-amino metano 
TTR Teste de termorresistência 
UI Unidade Internacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 PÁG. 
1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 11 
2 METODOLOGIA.......................................................................................... 12 
3 REVISÃO DE LITERATURA....................................................................... 13 
3.1 Importância da I. A. na espécie canina..................................................... 13 
3.2 Características seminais e da célulaespermática................................. 15 
3.3 Técnicas de preservação do sêmen em espécies domésticas............. 17 
3.4 Importância do meio diluidor na preservação do sêmen...................... 17 
3.4.1 Meios diluidores mais utilizados nas espécies domésticas................. 19 
3.6 Aditivos do sêmen...................................................................................... 21 
3.6.1 Aditivos ativadores da motilidade espermática..................................... 21 
3.6.2 Aditivos hormonais................................................................................... 23 
3.6.3 Aditivos enzimáticos................................................................................. 24 
3.6.4 Aditivos Antioxidantes.............................................................................. 25 
3.6.5 Outros aditivos.......................................................................................... 27 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................ 29 
 REFERÊNCIAS .......................................................................................... 30 
 ANEXO Artigo: Uso de aditivos do sêmen na medicina veterinária: 
Revisão de literatura.................................................................................. 
44 
11 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Ao longo dos anos, tem sido crescente a demanda por biotécnicas aplicadas 
à reprodução na Medicina Veterinária, tanto por parte de criadores especializados 
nas raças de valor zootécnico, quanto por proprietários de animais de estimação e 
de produção com características desejáveis. Essas biotécnicas, associadas a um 
manejo adequado do rebanho, têm sido implementadas por técnicos, produtores e 
criadores, visando aumentar a qualidade e a quantidade de animais genética e 
fenotipicamente superiores (TORRES JÚNIOR et al., 2009). 
 Na reprodução assistida, algumas das biotécnicas mais utilizadas são a 
Inseminação Artificial (I. A.) e a preservação do sêmen, sendo esta última feita 
através do resfriamento (que visa à utilização do sêmen em curto prazo) e do 
congelamento (que mantém o sêmen viável por tempo indeterminado). Contudo, o 
sucesso da I. A. depende da aplicação correta da técnica por profissionais 
capacitados e da utilização adequada do material biológico. Desde o início, as 
biotécnicas foram direcionadas para as espécies de interesse econômico, sendo que 
as espécies de animais de companhia somente adquiriram maior expressão com o 
crescimento da relação sentimental entre o homem e os animais (ACIPRESTE, 
2006). 
 Em bovinos e equinos, a I. A. é amplamente utilizada e a aplicação desta vem 
crescendo em diversas espécies como suínos, ovinos, caprinos, bubalinos e até 
mesmo caninos, apresentando resultados satisfatórios. Esta técnica tem como 
objetivo o aumento da produtividade, quando utilizada em animais de produção por 
meio do melhoramento genético, devido à utilização do sêmen de animais 
geneticamente superiores e também devido ao controle mais rigoroso na seleção 
dos machos e fêmeas, mantidos nos programas de inseminação. Também pode ser 
utilizada para permitir o cruzamento de animais que estejam incapazes de realizar 
cobertura por monta natural, distância geográfica, alterações músculo-esqueléticas, 
ou ainda, visando à utilização de material genético criopreservado. Na bovinocultura, 
a I. A. diminui o custo de reposição de touros, o que prova que esta é uma técnica 
viável e econômica, bem como permite otimizar o sêmen de um reprodutor para 
diversas fêmeas e perpetuar o material genético de animais de alto valor afetivo ou 
zootécnico (ACIPRESTE, 2006; TORRES JÚNIOR et al., 2009). A criopreservação 
12 
 
 
do sêmen é uma importante biotécnica reprodutiva, tendo em vista que promove a 
conservação do germoplasma masculino por tempo indeterminado (CASTELO; 
FROTA; SILVA, 2008). 
O processamento do sêmen, utilizando-se diluidores adequados, é um dos 
pontos importantes para o sucesso de um programa de inseminação. Os diluidores 
são meios que contém uma ampla variedade de substâncias em sua composição, 
que irão manter o equilíbrio fisiológico dos espermatozoides e do ambiente que os 
rodeia (BARROS, 2010). Visando melhorar a qualidade do sêmen que foi 
manipulado para sua aplicação na I. A. tem-se utilizado, juntamente com o meio 
diluidor, os aditivos do sêmen, que têm o objetivo de minimizar os danos sofridos 
pelos espermatozoides ou melhorar a função espermática durante o processo de 
resfriamento, congelamento e descongelamento, promovendo melhores índices de 
fertilidade e, como consequência, aumentando a taxa de natalidade. A aplicação dos 
aditivos é crescente em reprodução assistida em humanos e em animais, tanto para 
potencializar o sêmen, visando melhorar ainda mais os índices reprodutivos, como 
para permitir que indivíduos com sêmen de baixa qualidade, possam reproduzir, 
devido ao fato do aditivo empregado poder causar impacto positivo no sêmen, 
visando garantir o sucesso da I. A. Apesar dos avanços nas pesquisas, ainda 
existem dúvidas e contradições a serem esclarecidas sobre, quando e como utilizar 
os aditivos do sêmen (DOMINGUEZ et al., 2003; MELO, 2003; CAJUEIRO et al., 
2009; MAIA; BICUDO, 2009; SILVA; GUERRA, 2011). 
 O presente trabalho teve por objetivo realizar um levantamento bibliográfico 
detalhado sobre a preservação do sêmen nos animais domésticos, para permitir 
desenvolver uma revisão de literatura e discussão sobre o tema, que possam servir 
como base de consulta para a comunidade científica, bem como para as áreas de 
interesse da medicina veterinária. 
 
 
2. METODOLOGIA 
 
 Foi realizado um trabalho de Revisão de Literatura sobre o tema Preservação 
de sêmen e o uso de aditivos na Medicina Veterinária. O Levantamento Bibliográfico 
foi executado por meio de consulta da base de dados nacional e internacional, dos 
periódicos indexados da área, disponíveis no sistema da biblioteca da PUCMINAS. 
13 
 
 
O intervalo de tempo estabelecido para levantamento foi de trabalhos publicados 
entre 2003 a 2013. 
 
 
3. REVISÃO DE LITERATURA 
 
3.1 Importância da I. A. na Medicina Veterinária 
 
 A I. A. foi a primeira grande biotecnologia reprodutiva aplicada ao 
melhoramento genético dos animais domésticos. Implica na deposição de 
espermatozoides no trato reprodutor feminino, por meios artificiais, substituindo a 
monta natural, que por sua vez envolve diretamente o macho. É a biotécnica da 
reprodução assistida mais utilizada para o melhoramento genético das espécies de 
animais de produção, devido a poucos machos selecionados produzirem 
espermatozoides para a inseminação de centenas de fêmeas por ano. Foi 
desenvolvida com o intuito de promover melhorias nos rebanhos, por meio do uso de 
material genético proveniente de reprodutores de elevado valor zootécnico, 
utilizando-se procedimentos de baixo custo em relação a outras biotécnicas. É uma 
técnica simples na sua execução, mas deve ser realizada criteriosamente para ser 
eficiente (LEÃO, 2003; BARBOSA, 2008; RUSSI; COSTA E SILVA; ZÚCCARI, 
2009). 
 A primeira I. A. registrada foi na espécie canina e descrita por Lázaro 
Spalazani em 1780, quando após 62 dias do procedimento houve o nascimento de 
três filhotes. Atualmente, essa é uma biotecnologia muito utilizada na reprodução 
assistida de diversas espécies (SOBREIRA NETO, 2008). A difusão do uso da I. A. 
pelo mundo tem acelerado o progresso genético, pela seleção de machos aptos 
para o cruzamento que estão fora do país ou da região onde estão mantidos. Pode 
ser realizada com a utilização do sêmen processado de diferentes formas como 
diluídotransportado, diluído resfriado transportado e congelado. Cada um dos tipos 
de tecnologia de processamento tem suas vantagens, limitações e indicações. 
Independente da técnica utilizada, o sêmen deve ser colhido, avaliado e então 
processado (CANISSO et al., 2008; SOBREIRA NETO, 2008). 
 Atualmente, o uso da I. A. é uma prática rotineira na indústria suína como 
componente do manejo reprodutivo, desenvolvida desde a década de 30 e praticada 
14 
 
 
em todo o mundo. O sucesso da I. A. depende de cuidados no manejo realizado 
durante a inseminação para obtenção de excelentes taxas de concepção e 
nascimento. Uma das falhas mais cometidas nos programas de I. A. é a detecção 
inadequada do momento da inseminação (LEÃO, 2003; YESTE et al., 2008; 
GIACOMELI; KOZICKI; CARVALHO 2010; CARVALHO, 2011). 
 Nos bovinos essa técnica foi estabelecida e tem sido implementada em 
combinação com programas de seleção genética, que incluem testes de progênie e 
de avaliação de desempenho. A I. A. tem contribuído de maneira significativa para a 
produtividade de carne, mas, sobretudo de leite, para a qual proporciona forte 
impacto (BARBOSA, 2008). 
 Em ovinos, é uma prática que está crescendo, principalmente em animais 
selecionados para promoverem melhorias genéticas em seus respectivos rebanhos. 
É usada rotineiramente para aumentar a produção e melhorar a descendência pela 
introdução de genótipos superiores aumentando ao máximo o uso de carneiros 
superiores e controlando doenças contagiosas nos rebanhos. Estas vantagens ainda 
são imensamente facilitadas se a técnica for realizada com o uso de sêmen 
congelado (TOMA et al., 2010; CHHILLAR et al., 2012). 
 Na produção equídea, a I. A. representa a biotecnologia de maior impacto, 
possibilitando o maior aproveitamento de animais de grande mérito genético, além 
de ser uma ferramenta na prevenção de enfermidades oriundas do trânsito e contato 
entre animais. O armazenamento e o transporte do sêmen, seja pelo resfriamento ou 
congelamento, permitem direcionar melhor os acasalamentos utilizando-se 
garanhões geneticamente superiores. A I. A. é largamente praticada em todo o 
mundo e a maneira, mais comumente, usada nessa espécie é mediante o 
resfriamento e transporte de sêmen (CANISSO et al., 2008; CARVALHO, 2011). 
 Em cães, essa vem sendo muito aplicada e com ótimos resultados em taxa de 
prenhez e tamanho de ninhada, semelhantes aos encontrados na monta natural, 
com algumas vantagens, como evitar a necessidade de transporte dos animais que 
estão distante geograficamente, o que retira o fator estresse causado pelo 
deslocamento para haver o acasalamento e, principalmente, porque reduz 
substancialmente os custos com o transporte. Outra indicação é a otimização do 
sêmen de um mesmo macho, que pode ser usado para inseminar várias cadelas, o 
que vai depender também da qualidade espermática do sêmen deste cão. Pode-se 
citar ainda, que a I. A. é empregada em casos de não reconhecimento do macho 
15 
 
 
pela fêmea, ou vice-versa, nos casos de agressividade inerente (LEÃO 2003; 
FUTINO, 2008; CORRÊA, 2009; UCHOA et al., 2012). 
 Para que os resultados da I. A. sejam consistentes e confiáveis, é 
imprescindível o conhecimento dos fatores que interferem nas características do 
plasma seminal (SILVA, 2007). 
 
 
3.2 Características seminais e da célula espermática 
 
 As características reprodutivas são utilizadas como critérios de seleção 
animal em busca do incremento da precocidade sexual e da fertilidade. O exame 
andrológico determina as características reprodutivas do macho e é composto pelas 
avaliações física e morfológica do sêmen, exame clínico dos órgãos genitais, 
incluindo os testículos e testes de comportamento sexual. A qualidade do sêmen 
determina a eficiência reprodutiva masculina, podendo variar de acordo com a 
espécie (Tab. 1), raça, localização geográfica e época do ano. Identificar os fatores 
que afetam as características do sêmen é importante para algumas práticas de 
manejo reprodutivo, especialmente nos programas de I. A. Características seminais 
e circunferência escrotal apresentam grande variação entre raças e até mesmo entre 
indivíduos da mesma raça (BEZERRA et al., 2009; SILVA, 2009a). 
A variação na qualidade e quantidade do sêmen é um dos fatores 
determinantes na reprodução dos machos e a idade contribui fortemente para as 
diferenças entre as características seminais. A avaliação do sêmen é fundamental 
para a predição do desempenho reprodutivo e da fertilidade, além de avaliar com 
mais acurácia se o sêmen de um animal pode ser submetido a procedimentos, como 
o resfriamento e o congelamento. Esta avaliação deve ser realizada sempre antes 
do animal ser utilizado na reprodução (HAFEZ, 2004; BEZERRA, 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
TABELA 1- Características seminais nos animais domésticos. 
 
Características Canino Suíno Ovino Caprino Equino Bovino 
Volume (ml) 10 ml 200- 350ml 1,0 ml 0 – 8 ml 60 ml 5 ml 
Vigor (0-5) 3 3 3 3 3 3 
Nº total de 
espermatozoides 
ejaculado 
1,5 x 10
9
 30 -60x10
9
 3 x 10
9
 2 x 10
9
 9 x 10
9
 7 x 10
9
 
Motilidade 
espermática (%) 
85% 80% 75% 80% 70% 70% 
Concentração (nº 
sptz/ml) 
200x10
6
 6 -10 x10 
9
 3,5x 10
9
 2,5 x 10
9
 100x 10 
6
 1,8x 10
9
 
Morfologia 
(nº sptz normais) 
80% - 90% 90% 70% 80% 
Fonte: Elaborado pelas autoras (modificado). 
 
 A célula espermática possui características morfológicas e fisiológicas 
próprias, como a capacidade de movimentação e formato ideal para aperfeiçoar seu 
potencial de fertilização. Constitui-se de duas regiões distintas envolvidas por uma 
única membrana plasmática com domínios diferenciados, que são a cabeça e a 
cauda, ligadas por uma peça de conexão, chamada colo. A membrana plasmática 
envolve todas as estruturas espermáticas e é composta por dupla camada 
lipoproteica, com características bioquímicas que podem variar conforme a espécie 
animal. A cabeça do espermatozoide é constituída por acrossoma e núcleo, sendo 
que o acrossoma contém enzimas essenciais para a fertilização; já o flagelo possui 
as fontes de energia e estruturas necessárias para gerar a motilidade. Os papéis 
desses componentes são de assegurar a transferência do material genético contido 
no núcleo espermático para o ovócito (AZEVEDO, 2006; BATALHA; EBA, 2006; 
OLIVEIRA, 2007; SOBREIRA NETO, 2008; PENITENTE FILHO, 2010; SILVA; 
GUERRA, 2012). 
 Dentre todos os aspectos morfológicos estruturais dos espermatozoides, a 
integridade das membranas plasmáticas e acrossomal é de crucial importância para 
o funcionamento da célula espermática. A resistência da membrana tem papel 
fundamental nos procedimentos de resfriamento e congelamento de sêmen. Durante 
o resfriamento e reaquecimento do sêmen, ocorrem alterações nas associações 
17 
 
 
lipídeo e proteína da membrana, as quais são necessárias para um funcionamento 
normal desta (ALVES et al., 2005; CANDEIAS, 2010). 
 
 
3.3. Técnicas de preservação do sêmen em espécies domésticas 
 
 O emprego de técnicas de preservação do sêmen como criopreservação e 
resfriamento representa um mecanismo eficiente para promoção e difusão de 
material genético de excelente qualidade (CASTELO; FROTA; SILVA, 2008). As 
técnicas de preservação do sêmen atuais incluem a sua diluição com um meio 
diluidor muitas vezes acrescido de substâncias protetoras, como os aditivos, 
possibilitando a utilização de amostras de sêmen de qualidade superior em 
procedimentos de I. A. (MAIA, 2006; BICUDO; AZEVEDO; MAIA, 2007; UCHOA et 
al., 2012). 
Quando a I. A. é realizada após algum tempo da coletado sêmen, este 
precisa ser submetido à preservação, visando minimizar alterações nos 
espermatozoides, alterações estas, que começam a acontecer alguns minutos 
depois de o sêmen ter sido coletado e mantido a temperatura ambiente, sem 
nenhum tipo de proteção. Sendo assim, faz-se necessário o emprego de técnicas de 
preservação como resfriamento e criopreservação, com o uso de diluidores 
contendo crioprotetores (JOHNSTON, KUSTRITZ e OLSON, 2001; HAFEZ, 2004). 
A expectativa sobre a possibilidade de prolongar o tempo de conservação do 
sêmen por um período considerável continua sendo um grande desafio para os 
profissionais da área. Neste contexto, o resfriamento e o congelamento são as 
técnicas mais empregadas (RONDON et al., 2012). O sêmen para ser resfriado é 
colhido, analisado e diluído, com a finalidade de proteger os espermatozoides, 
durante a redução da temperatura para 5ºC. O resfriamento proporciona à célula 
espermática um estado de quiescência, diminuindo o metabolismo e proporcionando 
uma redução nos gastos energéticos e na produção de catabólitos tóxicos, 
contribuindo para a preservação celular. Tem o seu uso restrito a um período de dois 
a três dias após a coleta e, durante o processo, ocorre o desequilíbrio iônico intra e 
extracelular, o qual pode reduzir a motilidade espermática, levando a problemas de 
fertilidade, porém, no intervalo de tempo do resfriamento, ou seja, 24 a 72 horas, os 
18 
 
 
efeitos deletérios do processamento sobre os espermatozoides não se mostram 
significativos (ACIPRESTE, 2006; SILVA; GUERRA, 2012; RONDON et al., 2012). 
 Congelamento e descongelamento são procedimentos que reduzem a 
sobrevivência dos espermatozoides, devido a alterações celulares provocadas pela 
mudança drástica de temperatura do sêmen congelado. É uma técnica amplamente 
utilizada na reprodução assistida, para a preservação de reservas genéticas das 
espécies ameaçadas de extinção ou reprodutores de valor genético superior. No 
entanto, a taxa de fertilidade utilizando sêmen congelado é, consideravelmente, mais 
baixa em comparação com sêmen fresco. Esta técnica é utilizada rotineiramente em 
bovinos e algumas raças de eqüinos, e sua aplicação tem aumentado em outras 
espécies, como a canina (SCHAFER-SOMI et al., 2006; MILANI et al., 2010; 
KUMAR; ATREJA, 2012). 
 A criopreservação afeta os parâmetros de motilidade e vigor espermáticos, 
além da integridade das membranas celulares, incluindo a plasmática, a acrossomal 
e a membrana mitocondrial. O gelo formado no meio extracelular causa danos 
irreversíveis na membrana celular e organelas, causando estresse oxidativo, que é 
causado pela produção excessiva de radicais livres gerados pelo choque térmico e 
congelação, levando os espermatozoides submetidos a esse processo a sobreviver 
menos tempo no trato reprodutor da fêmea, em comparação com espermatozoides 
do sêmen fresco. A integridade de membrana é um pré-requisito para que ocorram 
os eventos relacionados ao processo de fertilização, que incluem a capacitação 
espermática, a penetração através dos revestimentos do ovócito, a ligação à zona 
pelúcida, a reação acrossomal e fusão dos gametas (CRESPILHO et al., 2006; 
CORCUERA et al, 2007; TUNCER et al., 2010; CHACUR et al., 2012; RONDON et 
al., 2012). O uso de diluidor para o congelamento tem um papel vital em preservar a 
qualidade do sêmen durante esse processo, neste meio diluidor é essencial o uso de 
um agente crioprotetor e o glicerol tem sido amplamente utilizado com esta 
finalidade (PONGLOWHAPAN; CHATDARONG, 2008; LEITE et al., 2011). 
 Muitos estudos foram realizados na tentativa de desenvolver um meio em que 
o mínimo de espermatozoides seja perdido, durante o processamento do sêmen e 
que mantenha as características espermáticas, como motilidade e integridade da 
membrana plasmática dos espermatozoides (BORGES, 2008). Para que o sêmen 
possa ser conservado, ele deve ser devidamente diluído e, desta maneira, terá sua 
durabilidade estendida e poderá ser transportado. Para a escolha do diluidor devem-
19 
 
 
se considerar as condições específicas em que a I. A. ocorre, como o tempo que 
normalmente decorre entre o processamento das doses e a I. A., ou seja, se o 
sêmen se destina ao uso imediato ou ao armazenamento durante alguns dias, ou 
ainda, por um longo período. O manejo adotado na I. A. e o custo do diluidor 
também influenciam enormemente na sua escolha (GUIMARÃES, 2010; ARAÚJO, 
2012). 
 Os meios diluidores são soluções usadas para proteger as células 
espermáticas e devem possuir uma substância que atue contra o choque térmico, à 
medida que o sêmen for resfriado da temperatura corporal até atingir 5ºC, tal como a 
gema de ovo ou leite desnatado. Devem conter também soluções tampões que são 
usadas para manter o pH da solução aproximadamente neutro e com uma pressão 
osmótica de aproximadamente de 300 mOsm, que é equivalente ao do sêmen. Para 
inibir o crescimento de micro-organismos são adicionadas combinações de 
antibióticos, que cobrem um largo espectro bacteriano. Os diluidores também têm 
como função aumentar o volume de sêmen e fornecer substratos adicionais para o 
metabolismo de energia do espermatozoide. A composição do diluidor difere 
dependendo da espécie animal, da origem do sêmen e da tecnologia seminal 
empregada (HAFEZ, 2004; KATZER et al., 2004; MELO, 2010; MILANI et al., 2010; 
CHACUR et al., 2012). 
 Com o objetivo de manter a integridade da membrana e aumentar a 
viabilidade espermática, experimentos utilizando aditivos como componentes do 
meio diluidor têm sido realizados em várias espécies animais e demonstram ser uma 
tendência, no que diz respeito ao processamento do sêmen (BORGES, 2008). 
 
 
3.4.1 Meios diluidores mais utilizados nas espécies domésticas 
 
 A gema de ovo em combinação com o tampão Tris (tris-
hidroximetilaminometano) e citrato de sódio, são os constituintes mais utilizados nos 
diluidores de congelamento de sêmen nos animais domésticos, como bovinos 
(ACIPRESTE, 2006; CRESPILHO et al., 2006; BORGES, 2008; KMENTA et al., 
2011; CHHILLAR et al., 2012; KUMAR; ATREJA, 2012), caninos 
(PONGLOWHAPAN; CHATDARONG, 2008), caprinos (CASTELO; FROTA; SILVA, 
2008; SALVIANO; SOUZA, 2008), equinos (NUNES; ZÚCCARI; COSTA e SILVA, 
20 
 
 
2006; CANISSO et al., 2008) e ovinos (LIMA, 2010). A gema de ovo é utilizada para 
proteger as membranas espermáticas do choque térmico, prevenindo lesões 
primárias que alteram a permeabilidade da membrana (ACIPRESTE, 2006; 
FIGUEIRÊDO, 2006). 
 O diluidor amplamente utilizado em suínos para diluição e conservação do 
sêmen é o BTS® (Beltsville Tawing Solution), porém, tem aumentado o interesse por 
diluidores naturais como a água de coco modificada e preparada, que vem sendo 
usado em granjas da região Nordeste, mantendo dentro dos padrões de qualidade, 
as características de vigor e motilidade dos espermatozoides de diversas espécies 
de animais domésticos (RONDON et al., 2012). A água de coco passou a ser 
testada como meio diluidor de sêmen para diversas espécies animais, como 
caprinos, ovinos, caninos, bovinos e equinos (CASTELO; FROTA; SILVA, 2008; 
MEDEIROS, 2008; SALVIANO; SOUZA, 2008; ARAÚJO, 2012; SALGUEIRO, 2012; 
NUNES; ZÚCCARI; COSTA e SILVA, 2006) e proporciona os nutrientes necessários 
para manter a sobrevivência e a viabilidade de gametas masculino e feminino 
criopreservados, devendo corrigir pH e osmolaridade (MELO, 2010). 
 O leite é empregado como substituto para a gema de ovo e pode ser utilizado 
nas formas íntegra, desnatado ou em pó (FISCHER NETO, 2009). Segundo Canisso 
et al. (2008), os diluidores mais utilizados para sêmen equino em todo o mundo, 
assimcomo no Brasil, são derivados do diluente de Kenney et al. (1975), que é à 
base de leite em pó desnatado, glicose, penicilina e estreptomicina. 
 É também conhecida a atuação do leite como um diluidor na espécie canina, 
obtendo-se resultados satisfatórios para preservação do sêmen resfriado (LOPES et 
al., 2005; CASTELO; FROTA; SILVA, 2008; SALVIANO; SOUZA, 2008). Em ovinos, 
o leite desnatado foi adaptado para congelamento do sêmen, principalmente na 
forma reconstituída combinado com frutose ou gema de ovo (LIMA, 2010). O leite 
integral também tem sido utilizado como diluidor para sêmen ovino. O sucesso deste 
diluidor tem sido atribuído a sua fração proteica, que pode atuar como um tampão 
contra mudanças no pH e como um agente antioxidante, protegendo o 
espermatozoide durante a redução da temperatura na estocagem (FIGUEIRÊDO, 
2006). 
 Existe uma grande variedade de diluidores comerciais. Em suínos, o BTS®, 
Kiev, Androhep®, MR-A® são os diluidores mais empregados (COSTI, 2003). Os 
diluidores para sêmen equino comercializados no Brasil são EZ– Mixin® (CST), Max 
21 
 
 
Sêmen® (Agrofarma); Botu-Sêmen® e Botu-Turbo® (Biotech Botucatu) e Equimix® 
(Nutricell), sendo que todos utilizam leite e ou derivados em sua composição 
(LOPES et al., 2005; CANISSO et al., 2008). O Triladyl® é um diluidor comercial 
composto por Tris, ácido cítrico, frutose, glicerol, gentamicina, espectinomicina e 
lincomicina utilizado em cães. Outro diluidor comercial muito utilizado nessa espécie 
e que vem proporcionando excelentes resultados é o CLONE® (ACIPRESTE, 2006; 
SILVA, 2007). Diluidores à base de leite e gema de ovo (Skimmed Milk Egg Yolk - 
SMEY) e o Triladyl® são utilizados em bovinos e são comparáveis, quanto à 
capacidade de preservação da integridade espermática (LEITE et al., 2011). 
 
 
3.6 Aditivos do sêmen 
 
 De acordo com Dominguez; Gonzalez; Alegre et al. (2003), a primeira 
referência histórica a respeito de aditivos seminais foi realizada por Milovanov em 
1964, ao propor uma nova classificação aos meios diluidores em três categorias, 
primeiro de meios extensores, que são definidos como aqueles que têm como 
função aumentar o volume do sêmen; segundo de meios protetores, que são 
aqueles que conservam e protegem o sêmen dos efeitos adversos, que são 
produzidos durante o resfriamento e a congelamento; e terceiro de meios 
implementadores, que são aqueles que contêm os aditivos do sêmen e têm a 
finalidade de melhorar as condições espermáticas e, por consequência, melhorar 
também as condições de fecundação e, por vezes, a viabilidade embrionária. A partir 
de então, várias substâncias foram usadas no intuito de testar sua viabilidade e 
aplicabilidade como aditivo do sêmen. 
 
 
3.6.1 Aditivos Ativadores da Motilidade Espermática 
 A motilidade espermática é uma variável que reflete na vitalidade do 
ejaculado, em função da quantidade de células em movimento. É possivel melhorar 
a motilidade das células espermáticas com a adição de estimulantes como a 
cafeína, a teofilina, a aminofilina e a pentoxifilina, no momento da diluição do sêmen, 
induzindo a capacitação e, consequentemente, a fecundação. Estes aditivos 
22 
 
 
induzem alterações fisiológicas no espermatozoide, como o aumento de adenosina 
monofosfato cíclico (AMPc) intracelular, sendo que este nucleotídeo funciona como 
um mensageiro no interior da célula, responsável por ativar a proteína quinase, que 
fosforila uma série de outras proteínas, desencadeando várias alterações 
fisiológicas, como ativação de enzimas, alteração de permeabilidade de membranas 
celulares, ativação de síntese proteica e aumento na secreção celular 
(DOMÍNGUEZ; GONZÁLEZ; ALEGRE, 2003; MAIA; BICUDO, 2009; LEHNINGER; 
NELSON; COX et al., 2005). Nos espermatozoides, o aumento do AMPc, provocado 
pelos aditivos ativadores de motilidade, interfere com o controle de fluxo de íons 
cálcio, através da membrana plasmática, tornando a célula mais ativa. Estas 
substâncias podem ser utlizadas na prática de conservação do sêmen de espécies 
domésticas, melhorando o vigor, a resistência e a motilidade, atuando como 
ativadores das células espermáticas (MARTINEZ; ARREDONDO; SÁENZ et al., 
2009; DOMINGUEZ; GONZÁLEZ; ALEGRE, 2003). 
 Foi testada a adição da cafeína ao diluidor do sêmen da espécie suína, 
levando em consideração as horas de manipulação do ejaculado, onde se obteve 
um aumento significativo da motilidade, vigor e resistência dos espermatozoides 
presentes, nas amostras acrescidas de cafeína (MARTINEZ; ARREDONDO; SÁENZ 
et al., 2009). Um segundo experimento, testou a adição da pentoxifilina ao meio 
diluidor Tris, empregado na diluição do sêmen da espécie equina. A pentoxifilina é 
uma metilxantina, que apresenta efeito inibidor da fosfodiesterase, o que provoca 
aumento nas concentrações de AMPc, com provável incremento da motilidade ( 
BARBOSA, 2009). No entanto, neste experimento, o resultado final não demonstrou 
melhora na motilidade das amostras acrescidas de pentoxifilina. Levantou-se a 
hipótese de ter havido uma interação negativa entre a pentoxifilina e o diluidor 
empregado no experimento (SILVA et al., 2009). 
 Em outro experimento, também realizado com amostras de sêmen da espécie 
equina acrescida de pentoxifilina, foi adicionado 1mg de pentoxifilina por ml de 
amostras seminais, diluidas em meio diluente contendo leite desnatado (meio 
Kenney). A pentoxifilina melhorou significativamente os parâmetros espermáticos 
relacionados à motilidade e integridade da membrana plasmática, durante todo o 
período de incubação, quando comparados os grupos controle e tratamento, o que 
mostra que a adição de pentoxifilina pode ser benéfica sobre a qualidade de 
23 
 
 
espermatozoides de amostras de sêmen, que são utilizadas na I. A em equinos 
(GOULART. SILVA; MANUS et al., 2004). 
 
 
3.6.2 Aditivos Hormonais 
 
 Outras substâncias também utilizadas como aditivos do sêmen são os 
hormônios, que atuam auxiliando no transporte espermático, no trato reprodutor da 
fêmea e também na fertilização, já que na I. A. não ocorre o estimulo coital. Dentre 
estes têm-se os agentes oxitócicos (oxitocina e cabertocina), os hormônios 
esteróides e as prostaglandinas (DOMÍNGUEZ; GONZÁLEZ; ALEGRE 2003; MAIA; 
BICUDO, 2009). A adição de hormônios como estrógeno, prostaglandina e oxitocina 
ao meio diluente do sêmen tem como objetivo melhorar os indices reprodutivos, 
quando se aplica a I. A. O estrógeno tem sido utilizado para estimular as contrações 
do miométrio, causando a liberação de prostaglandina do endométrio. A adição de 
prostaglandina e oxitocina ao sêmen tem como objetivo estimular o sistema 
reprodutor feminino, tendo como possível resultado, o aumento do tamanho da 
ninhada e da taxa de prenhez (WILLENBURG; MILLER; RODRIGUEZ-ZAZ, 2003). 
 De acordo com Suarez (2008), um dos primeiros trabalhos onde citaram o uso 
de aditivos hormonais foi realizado por Huhn e Konig em 1976. Neste trabalho, 
recomendou-se o uso de substâncias uterotrópicas adicionadas às doses seminais, 
para estimular o peristaltismo da musculatura do útero, pois na I. A. não ocorre o 
estimulo coital. Em 1992, Sanchez também citado por Suarez (2008), apresentou a 
utilização de metil-ergometrina acrescida às doses de sêmen, alcançando resultados 
significativos, sobre a fertilidade. O mesmo autor citou Rillo, que em 1996 
desenvolveu um plasma sintético que foi adicionado ao sêmen, e era composto de 
minerais e hormônios como oxitocina, estrógenos e prostaglandinas, alcançando 
resultados satisfatórios em relação à fertilidade e, em consequência, maiores taxas 
de prenhês em suínos. Os resultados encontrados pelosautores mencionados por 
Suarez (2008), mostraram que a utilização de aditivos do sêmen na suinocultura 
tende a melhorar a efetividade da I. A em termos econômicos, melhorar a fertilidade 
e o número de leitões nascidos por leitegada. 
 Foi realizado um experimento que adicionou os hormônios ao sêmen de 
suínos, em um modelo de cruzamentos de baixa fertilidade, com menos de 6 filhotes 
24 
 
 
por leitegada e 62% de taxa de prenhez. Às 24 horas, após o inicio do estro, todas 
as fêmeas foram inseminadas (0,5 X 109 espermatozoides/80ml), sendo que o grupo 
controle recebeu a mesma dose de sêmen, porém sem a adição de hormônios. Os 
outros grupos receberam a I. A com sêmen acrescido de estrógeno (11,5 mg), 
prostaglandina (5 mg) e oxitocina (4 UI). A taxa de prenhez não foi influenciada com 
os tratamentos, porém o número total de leitões saudáveis aumentou com a 
prostaglandina e oxitocina e não aumentou com o uso de estrógeno, quando 
compararam os grupos tratamento, com o grupo controle. Segundo os autores, os 
resultados obtidos podem estar relacionados com uma alteração no padrão do fluido 
e perdas de sêmen após a I.A, devido ao refluxo. Com o uso de hormônios 
adicionados ao sêmen, houve uma tendência para o aumento do número de 
espermatozoides no interior do útero, como consequência, aumento no número de 
fetos. Portanto, em situações de baixa fertilidade, a adição de aditivos hormonais 
pode auxiliar no estabelecimento de reservatório de espermatozoides uterino, 
diminuindo o número de I.A. geradoras de tamanhos reduzidos de ninhada 
(WILLENBURG; MILLER; RODRIGUEZ- ZAZ, 2003). 
 
 
3.6.3 Aditivos enzimáticos 
 
 As enzimas também são utilizadas como aditivos do sêmen, tendo como 
exemplo, as que são encontradas no acrossoma espermático, tal como a 
hialuronidase, que tem a finalidade de digerir o ácido hialurônico que circunda o 
ovócito, facilitando a penetração espermática (DOMÍNGUEZ; GONZÁLEZ; ALEGRE 
2003; MAIA; BICUDO, 2009). Existem outras enzimas que também são utilizadas 
como aditivos seminais, como a catalase, com efeito antioxidante. 
 O plasma seminal de mamíferos contém tanto antioxidantes enzimáticos 
(superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase), assim como, um conjunto 
de antioxidantes não enzimáticos (tendo como exemplo, ascorbato, urato, vitamina 
E, vitamina A, piruvato, glutationa, albumina, uniquinol, taurina e hipotaurina) 
(BARBOSA, 2009). 
 As superóxido dismutases (SOD) são enzimas que contêm metal e que 
catalisam a conversão de superóxidos (radicais livres) em oxigênio e peróxido de 
hidrogênio, que são menos tóxicos, em relação aos superóxidos. A catalase é uma 
25 
 
 
enzima que se localiza nos peroxissomas e tem a ação de degradar o peróxido de 
hidrogenio, até formar a água e o oxigênio, completando a reação iniciada pela 
SOD. A glutationa peroxidase também atua no peróxido de hidrogênio, removendo 
radicais de peroxilo. Outras enzimas como a glutationa transferase, ceruloplasmina 
ou hemoxigenase também podem participar no controle enzimático da formação de 
ROS (BARBOSA, 2009). 
 Um estudo realizado, analisou o efeito da adição da enzima SOD ao sêmen 
refrigerado de garanhões, e teve como objetivo avaliar a qualidade do sêmen, 
acrescido da enzima SOD em diferentes concentrações em relação às amostras 
controle, que não receberam esta enzima. Coletaram oitenta ejaculados de cinco 
garanhões e dividiram em cinco alíquotas de tratamentos sendo o grupo controle 1 
(sêmen in natura), grupo controle 2 (sêmen in natura diluido com 1:3 em meio 
diluente Kenney), grupo controle 3 (fração espermática diluida, após a centrifugação 
em meio diluente sem a SOD), grupo experimental 1(fração espermática diluida com 
adição da enzima SOD 25UI/ml) e grupo experimental 2 (fração espermática diluida 
com adição da enzima SOD 50UI/ml). As amostras foram analisadas para 
determinar a viabilidade da motilidade espermática e a integridade do acrossoma, 
imediatamente após a preparação do sêmen e novamente após o armazenamento a 
5º C, durante 24h, 48h e 72h. As amostras que receberam SOD tiveram seus 
parâmetros (motilidade progressiva e integridade de acrossoma) estatisticamente 
mais elevados que as amostras sem SOD, submetidas ao resfriamento. Os autores 
relataram que a adição da enzima superóxido dismutase (SOD) aos meios diluentes, 
nas condições experimentais relatadas, melhora a qualidade do sêmen equino 
resfriado (COCCHIA; PASOLINIA; MANCINI et al., 2011). 
 
 
3.6.4 Aditivos Antioxidantes 
Sabe-se que os radicais livres como as espécies reativas ao oxigênio (ROS) 
são responsáveis por estresse celular e podem causar danos estruturais 
significantes às membranas e, principalmente, ao material genético dos 
espermatozoides. O uso de diluentes com antioxidantes, que promovem uma 
proteção aos espermatozoides, contra os danos do estresse oxidativo pode ser uma 
26 
 
 
alternativa, para manter a qualidade do sêmen sob resfriamento ou congelamento 
(BARROS; TONIOLLI, 2011; MAIA, 2006). 
 Diversos autores citam a importância do uso de aditivos do sêmen com ação 
antioxidante, como a vitamina E, pois alegam que no processamento do sêmen para 
a realização da I. A. ocorre um efeito de diluição sobre as substâncias naturais 
presentes no plasma seminal, que protegem os espermatozoides, diminuindo 
consideravelmente sua concentração. Existem antioxidantes na composição do 
plasma seminal, que auxiliam na proteção dos espermatozoides de danos 
oxidativos. No entanto, esta ação antioxidante é praticamente anulada com a 
diluição do sêmen, sendo assim, faz-se necessário o uso de aditivos protetores com 
ação antioxidante, mesmo que em pequenas concentrações, o que pode melhorar a 
função espermática do sêmen manipulado (MAIA, 2006; DOMÍNGUEZ; GONZÁLEZ; 
ALEGRE, 2003). 
 A vitamina E é o nome dado a um grupo de lipídios estreitamente 
relacionados, chamados tocoferóis, todos possuindo um anel aromático e uma longa 
cadeia isoprenóide. Por serem hidrofóbicos, os tocoferóis associam-se membranas 
celulares, aos depósitos lipídicos, e às lipoproteínas sanguíneas. Os tocoferóis são 
antioxidantes biológicos, pois o anel aromático de sua molécula age destruindo a 
maior parte dos ROS e outros radicais livres, conferindo proteção aos ácidos graxos 
insaturados da oxidação e prevenindo o dano oxidativo das membranas lipídicas, 
que podem ocasionar em fragilidade celular (LEHNINGER; NELSON; COX et al., 
2005; PENITENTE FILHO, 2010). 
 As membranas celulares dos espermatozoides de espécies mamíferas 
apresentam elevada composição lipídica, com alto teor de ácidos graxos poli-
insaturados. Esta estrutura incomum de membrana espermática é responsável pela 
sua flexibilidade e capacidade funcional. No entanto, os lipídios presentes na 
composição dos espermatozoides são os principais substratos para a peroxidação 
provocada pelos radicais livres, o que pode causar grave perturbação funcional às 
células, quando formados em excesso, como parece ser o caso do sêmen que é 
resfriado ou congelado. Por outro lado, a peroxidação lipídica, em níveis 
considerados fisiológicos, reflete a influência de ROS sobre o metabolismo normal 
do espermatozoide, promovendo sua capacidade de interagir com a zona pelúcida 
do ovócito. A maior razão para a peroxidação lipídica de forma patológica pode ser o 
27 
 
 
desequilíbrio do estresse oxidativo (SANOCKA; KURPISZ, 2004; PENITENTE 
FILHO, 2010). 
Foi realizado um estudo onde avaliaram o uso de aditivos antioxidantes 
(Vitamina C e Trolox, análogo da Vitamina E) acrescidos ao sêmen de quatro cães 
adultos, submetidos ao congelamento. Foram avaliados os seguintesparâmetros: 
motilidade e vigor espermáticos, integridade do acrossoma e do DNA, por meio de 
análise de fluorescência e o grau de estresse oxidativo, por meio da técnica de NBT. 
O ejaculado dos cães foi diluído em Tris-gema com 7% de glicerol, para o 
congelamento, acrescidos de diferentes concentrações de Vitamina C e Trolox. 
Constatou-se que estes antioxidantes podem ser utilizados para a criopreservação 
de sêmen canino, pois sua interação, em amostras diluídas em Tris-gema e 
congeladas em curvas de -10ºC/min. e -15°C/min., aumentou a viabilidade das 
células espermáticas e diminuiu os efeitos deletérios da criopreservação (COLETO, 
2006). 
 
 
3.6.5 Outros aditivos 
 
 As demais substâncias utilizadas na tecnologia de aditivos seminais incluem 
compostos bacterianos, leucócitos, albumina sérica bovina (BSA), detergentes para 
o controle da viscosidade do sêmen, carnitina, arginina, calicreina, ácido sialico e 
ácido para-aminobenzoico, entre outros (DOMÍNGUEZ; GONZÁLEZ; ALEGRE 2003; 
MAIA; BICUDO, 2009). 
 A diluição do sêmen reduz consideravelmente a concentração de 
determinados compostos presentes no plasma seminal, alterando a viabilidade 
espermática, como por exemplo, a redução das concentrações de potássio e 
proteínas plasmáticas. Estas perdas devem ser compensadas com a adequada 
formação dos diluidores, tendo como exemplo, a adição da albumina sérica bovina 
(BSA), uma vez que esse aditivo tem demonstrado causar melhora na motilidade 
espermática e, talvez por isso, ter sido associado às maiores taxas de fertilidade, 
utilizando-se sêmen congelado com diluidores acrescidos de BSA (GADEA, 2003). A 
albumina sérica bovina (BSA) tem a capacidade de aderir a diferentes lipideos, este 
efeito é responsável pela preservação da superfície celular, evitando a perda de 
componentes da membrana, durante e após o resfriamento do sêmen. A adição de 
28 
 
 
BSA ao sêmen ovino teve como beneficio aumentar a motilidade espermática, a 
manutenção da cinética espermática do sêmen resfriado e a preservação da 
morfologia dos espermatozoides após o congelamento (BICUDO; AZEVEDO; MAIA 
et al, 2007). 
 A adição de ácidos graxos insaturados tem como objetivo aumentar a fluidez 
da membrana espermática, conferindo maior resistência durante a criopreservação. 
A adição de proteínas ao meio diluente, antes do choque térmico pelo frio, pode ter 
um efeito benéfico imediato, sobre a sobrevivência espermática. A α-lactoalbumina 
bovina tem sido utilizada no sêmen ovino causando incremento na cinética, 
viabilidade e manutenção da heterogeneidade da população espermática (BICUDO; 
AZEVEDO; MAIA et al., 2007). 
 A introdução de substâncias detergentes ao meio de congelamento, como o 
Equex STM Paste, que tem como principio ativo o dodecil-sulfato de sódio (DSS), 
tem melhorado os índices qualitativos, a sobrevivência, a longevidade e a fertilidade 
dos espermatozoides pós-descongelamento. A função do DSS é aumentar a 
solubilidade dos fosfolipídios da gema do ovo presente nos meios diluentes como o 
Tris, melhorando a disponibilidade e, assim, a sua capacidade de proteção à 
membrana plasmática do espermatozoide, contra o choque térmico pelo frio e as 
demais alterações promovidas pelo processo de criopreservação (BITTENCOURT; 
RIBEIRO FILHO; LIMA et al., 2008). 
 Foi realizado um estudo no qual coletaram nove amostras de sêmen de dois 
caprinos adultos. Estas amostras foram submetidas à criopreservação com o 
objetivo de verificar o efeito do detergente Equex STM Paste e do EDTA adicionados 
a um diluidor à base de Tris-gema de ovo, onde se verificou a viabilidade 
espermática, após o descongelamento das amostras. O EDTA (etileno-diamino-tetra-
acetato-dissódico) tem como principal função quelar o cálcio do meio extracelular, 
diminuindo seu influxo para o meio intracelular e, desta forma, inibindo o efeito 
deletério do excesso de cálcio sobre os espermatozoides. Foram formados os 
grupos Tris; Tris+EDTA; Tris+Equex; Tris+EDTA+Equex. Logo após o 
descongelamento, as amostras foram avaliadas quanto à motilidade total 
progressiva, ao vigor espermático, ao teste de termorresistência (TTR) e ao 
percentual de defeitos espermáticos. Neste estudo, a ação do EDTA mostrou efeitos 
benéficos, pois as amostras de sêmen que receberam Tris+EDTA apresentaram 
menor índice de defeitos espermáticos totais. As amostras de sêmen, cujos meios 
29 
 
 
diluentes tiveram a adição do detergente Equex STM Paste demonstraram as 
melhores taxas de motilidade espermática, pois apresentaram os menores 
percentuais numéricos de defeitos totais, em relação a todos os outros diluentes 
testados. A partir das avaliações in vitro, concluíram que as adições das substâncias 
Equex STM Paste e EDTA foram de grande importância para preservar a viabilidade 
espermática, após o descongelamento do sêmen caprino, melhorando a morfologia 
e a função dos espermatozoides, quando comparadas às amostras controle 
(BITTENCOURT; RIBEIRO FILHO; LIMA et al., 2008). 
 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A I. A. é a biotécnica mais importante para que haja o melhoramento genético 
em diversas espécies, sendo a mais utilizada na medicina veterinária. Vários fatores 
podem contribuir para o sucesso dos programas de I. A., como a fertilidade dos 
reprodutores, a maneira com que o sêmen é colhido e manipulado, a técnica 
aplicada na inseminação, o tipo de sêmen empregado (fresco, resfriado ou 
congelado) e se este é acrescido ou não de alguma substância aditiva. 
Conforme descrito na literatura consultada, o acréscimo de substâncias 
aditivas ao meio diluente pode incrementar os parâmetros seminais, uma vez que 
estas irão minimizar as alterações provocadas pelo estresse oxidativo sofrido pelos 
espermatozoides, aumentar a motilidade espermática, promover a condução dos 
espermatozoides pelo trato reprodutivo da fêmea, controlar a viscosidade do sêmen 
e promover o aumento da fluidez das membranas espermáticas. 
Na presente revisão realizada com base na literatura compreendida no 
intervalo de tempo de dez anos, observou-se uma tendência atual de pesquisa sobre 
o uso de substâncias antioxidantes, na reprodução animal, inclusive como aditivos 
do sêmen. Em conseqüência, terá um maior número de trabalhos publicados nesta 
linha de pesquisa, em detrimento de outras que também foram citadas na revisão. 
A continuidade dos estudos ao redor deste tema é importante, para que novos 
protocolos sejam desenvolvidos, visando a otimização do sêmen de animais férteis e 
possibilitando o uso do sêmen de animais com baixa fertilidade, quando pensamos 
principalmente em animais de companhia. Ainda neste contexto, o uso de aditivos 
pode trazer melhores resultados para a criopreservação do sêmen, pois muitas 
30 
 
 
vezes, após o descongelamento ficam inferiores aos parâmetros seminais do sêmen 
fresco ou resfriado. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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ALVES, S. G. G.; RIBEIRO FILHO, A. L.; SNOECK, P. P. N. et al. Efeito da solução, 
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(Pós-Graduação em Ciências Veterinárias)- Universidade Estadual do Ceará, 
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