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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Medicina Veterinária Curso de Medicina Veterinária em Betim Gabriela Fernanda Pierazoli Ludimila Patrícia de Paula Magalhães Campos O USO DE ADITIVOS NA MANIPULAÇÃO DE SÊMEN NOS ANIMAIS DOMÉSTICOS (REVISÃO DE LITERATURA). Betim 2013 Gabriela Fernanda Pierazoli Ludimila Patrícia de Paula Magalhães Campos O USO DE ADITIVOS NA MANIPULAÇÃO DE SÊMEN NOS ANIMAIS DOMÉSTICOS (REVISÃO DE LITERATURA). Orientadora: Profª Dra. Regina Bueno Betim 2013 Monografia apresentada ao Curso de Medicina Veterinária em Betim da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Medicina Veterinária. Gabriela Fernanda Pierazoli Ludimila Patrícia de Paula Magalhães Campos O USO DE ADITIVOS NA MANIPULAÇÃO DE SÊMEN NOS ANIMAIS DOMÉSTICOS (REVISÃO DE LITERATURA). Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Medicina Veterinária em Betim da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Medicina Veterinária. ____________________________________________ Regina Bueno- PUC Minas ____________________________________________ Maria Isabel Vaz de Melo- PUC Minas ____________________________________________ Geraldo César Juliani Santos- FEAD Betim, 18 de Junho de 2013 Dedicamos esse trabalho aos nossos familiares e amigos que foram a nossa maior torcida. Aos professores e alunos do curso de Medicina Veterinária, com intuito que esse trabalho sirva como fonte de pesquisa, agregando conhecimento! AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente a Deus, por nos dar a capacidade necessária e paciência para conseguirmos realizar nosso trabalho com êxito Às nossas famílias, obrigada pela compreensão e apoio incondicional nessa longa caminhada. Sabemos o quanto foi difícil, mas sempre torceram por nossas vitórias com muito amor! Mais uma etapa concluída com a ajuda de vocês! À Pontifícia Universidade Católica por nos dar toda estrutura necessária e pelos conhecimentos adquiridos. Aos nossos amigos e colegas de curso, obrigada pela convivência e pela amizade todos esses anos! À nossa orientadora, Professora Regina Bueno, que abraçou o nosso projeto com muito carinho desde o início, nos dando todo suporte, assistência e orientação, que foram essenciais para o desenvolvimento do nosso TCC. Obrigada pela dedicação, por dividir seus conhecimentos e por estar sempre aberta as nossas dúvidas e dificuldades. Muito obrigada! RESUMO A Inseminação Artificial (I. A.) é uma das biotécnicas reprodutivas mais utilizada em todos os tempos, desde que foi desenvolvida e, para sua aplicação adequada, se faz necessário que o sêmen seja corretamente preservado. A I. A. tem contribuído para a seleção genética por utilizar o sêmen de machos geneticamente superiores, em várias fêmeas e, também, por facilitar, enormemente, a difusão deste material genético, pois pode ser transportado com facilidade, mesmo para locais distantes, onde ocorrerá a I. A. Para a preservação do sêmen é necessário o uso de diluidores, que são meios que contém uma ampla variedade de substâncias em sua composição, que irão manter o equilíbrio fisiológico dos espermatozoides e do ambiente que os rodeia; vários diluidores já foram desenvolvidos e experimentados nas diferentes espécies de animais domésticos e entre estes, existe uma classe de diluidores que tem por objetivo adicional melhorar as condições espermáticas e, consequentemente, a qualidade do sêmen e, por isso, são denominados diluidores implementadores, pois contém em sua formulação substâncias químicas denominadas aditivos do sêmen, que atuam promovendo melhorias na qualidade espermática e/ou minimizando danos sofridos pelos espermatozoides durante, principalmente, mudanças drásticas de temperatura durante o processamento. As principais classes de aditivos são: Ativadores da Motilidade Espermática, Hormonais, Enzimáticos e Antioxidantes. Palavras-chave: Inseminação Artificial; Preservação de Sêmen; Diluidores; Aditivos. ABSTRACT Artificial Insemination (A. I.) is one of the most used reproductive biotechnical, since it was developed and for its proper application it is necessary an adequate preservation of the semen. A. I. has contributed for genetic selection because its apply genetically superior males semen in many females and also because it makes genetic material diffusion much easier so that it can be easily carried, even to distant places where A. I. will occur. It is necessary to use extenders which are made with a mede substances variety in their composition, to preserve the semen and that will keep the sperm physiological balance and the environment around them. Many extenders have been developed and experienced in veterinary medicine and between them there is an extender class that provides better sperm conditions and complete semen quality thereafter. Those are called implementers because they contain chemical substances in their formulation named additives and they promote sperm quality improvements and minimize sperm damages, during the drastic temperature changes in the cryopreservation process mostly. The most common additives are classified at: Sperm Motility Activators, Hormonal, Enzymatic, and Antioxidative. Keywords: Artificial Insemination; Semen Preservation; Extenders; Additives. LISTA DE TABELAS PÁG. Tabela 1- Características seminais nos animais domésticos....................................16 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMPc Monosfato cíclico de adenosina BSA Albumina sérica bovina BTS Beltsville Tawing Solution DNA ácido desoxirribonucleico DSS Dodecil sulfato de sódio EDTA Etileno- diamono- tetra- acetato- dissódico IMC Índice de massa corporal I. A. Inseminação Artificial Mg Miligrama Ml Mililitro Min Minuto mOsm Miliosmóis OMS Organização Mundial de Saúde ROS Espécies reativas ao oxigênio SOD Superóxido dismutase Tris Hidroximetil-amino metano TTR Teste de termorresistência UI Unidade Internacional SUMÁRIO PÁG. 1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 11 2 METODOLOGIA.......................................................................................... 12 3 REVISÃO DE LITERATURA....................................................................... 13 3.1 Importância da I. A. na espécie canina..................................................... 13 3.2 Características seminais e da célulaespermática................................. 15 3.3 Técnicas de preservação do sêmen em espécies domésticas............. 17 3.4 Importância do meio diluidor na preservação do sêmen...................... 17 3.4.1 Meios diluidores mais utilizados nas espécies domésticas................. 19 3.6 Aditivos do sêmen...................................................................................... 21 3.6.1 Aditivos ativadores da motilidade espermática..................................... 21 3.6.2 Aditivos hormonais................................................................................... 23 3.6.3 Aditivos enzimáticos................................................................................. 24 3.6.4 Aditivos Antioxidantes.............................................................................. 25 3.6.5 Outros aditivos.......................................................................................... 27 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................ 29 REFERÊNCIAS .......................................................................................... 30 ANEXO Artigo: Uso de aditivos do sêmen na medicina veterinária: Revisão de literatura.................................................................................. 44 11 1. INTRODUÇÃO Ao longo dos anos, tem sido crescente a demanda por biotécnicas aplicadas à reprodução na Medicina Veterinária, tanto por parte de criadores especializados nas raças de valor zootécnico, quanto por proprietários de animais de estimação e de produção com características desejáveis. Essas biotécnicas, associadas a um manejo adequado do rebanho, têm sido implementadas por técnicos, produtores e criadores, visando aumentar a qualidade e a quantidade de animais genética e fenotipicamente superiores (TORRES JÚNIOR et al., 2009). Na reprodução assistida, algumas das biotécnicas mais utilizadas são a Inseminação Artificial (I. A.) e a preservação do sêmen, sendo esta última feita através do resfriamento (que visa à utilização do sêmen em curto prazo) e do congelamento (que mantém o sêmen viável por tempo indeterminado). Contudo, o sucesso da I. A. depende da aplicação correta da técnica por profissionais capacitados e da utilização adequada do material biológico. Desde o início, as biotécnicas foram direcionadas para as espécies de interesse econômico, sendo que as espécies de animais de companhia somente adquiriram maior expressão com o crescimento da relação sentimental entre o homem e os animais (ACIPRESTE, 2006). Em bovinos e equinos, a I. A. é amplamente utilizada e a aplicação desta vem crescendo em diversas espécies como suínos, ovinos, caprinos, bubalinos e até mesmo caninos, apresentando resultados satisfatórios. Esta técnica tem como objetivo o aumento da produtividade, quando utilizada em animais de produção por meio do melhoramento genético, devido à utilização do sêmen de animais geneticamente superiores e também devido ao controle mais rigoroso na seleção dos machos e fêmeas, mantidos nos programas de inseminação. Também pode ser utilizada para permitir o cruzamento de animais que estejam incapazes de realizar cobertura por monta natural, distância geográfica, alterações músculo-esqueléticas, ou ainda, visando à utilização de material genético criopreservado. Na bovinocultura, a I. A. diminui o custo de reposição de touros, o que prova que esta é uma técnica viável e econômica, bem como permite otimizar o sêmen de um reprodutor para diversas fêmeas e perpetuar o material genético de animais de alto valor afetivo ou zootécnico (ACIPRESTE, 2006; TORRES JÚNIOR et al., 2009). A criopreservação 12 do sêmen é uma importante biotécnica reprodutiva, tendo em vista que promove a conservação do germoplasma masculino por tempo indeterminado (CASTELO; FROTA; SILVA, 2008). O processamento do sêmen, utilizando-se diluidores adequados, é um dos pontos importantes para o sucesso de um programa de inseminação. Os diluidores são meios que contém uma ampla variedade de substâncias em sua composição, que irão manter o equilíbrio fisiológico dos espermatozoides e do ambiente que os rodeia (BARROS, 2010). Visando melhorar a qualidade do sêmen que foi manipulado para sua aplicação na I. A. tem-se utilizado, juntamente com o meio diluidor, os aditivos do sêmen, que têm o objetivo de minimizar os danos sofridos pelos espermatozoides ou melhorar a função espermática durante o processo de resfriamento, congelamento e descongelamento, promovendo melhores índices de fertilidade e, como consequência, aumentando a taxa de natalidade. A aplicação dos aditivos é crescente em reprodução assistida em humanos e em animais, tanto para potencializar o sêmen, visando melhorar ainda mais os índices reprodutivos, como para permitir que indivíduos com sêmen de baixa qualidade, possam reproduzir, devido ao fato do aditivo empregado poder causar impacto positivo no sêmen, visando garantir o sucesso da I. A. Apesar dos avanços nas pesquisas, ainda existem dúvidas e contradições a serem esclarecidas sobre, quando e como utilizar os aditivos do sêmen (DOMINGUEZ et al., 2003; MELO, 2003; CAJUEIRO et al., 2009; MAIA; BICUDO, 2009; SILVA; GUERRA, 2011). O presente trabalho teve por objetivo realizar um levantamento bibliográfico detalhado sobre a preservação do sêmen nos animais domésticos, para permitir desenvolver uma revisão de literatura e discussão sobre o tema, que possam servir como base de consulta para a comunidade científica, bem como para as áreas de interesse da medicina veterinária. 2. METODOLOGIA Foi realizado um trabalho de Revisão de Literatura sobre o tema Preservação de sêmen e o uso de aditivos na Medicina Veterinária. O Levantamento Bibliográfico foi executado por meio de consulta da base de dados nacional e internacional, dos periódicos indexados da área, disponíveis no sistema da biblioteca da PUCMINAS. 13 O intervalo de tempo estabelecido para levantamento foi de trabalhos publicados entre 2003 a 2013. 3. REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Importância da I. A. na Medicina Veterinária A I. A. foi a primeira grande biotecnologia reprodutiva aplicada ao melhoramento genético dos animais domésticos. Implica na deposição de espermatozoides no trato reprodutor feminino, por meios artificiais, substituindo a monta natural, que por sua vez envolve diretamente o macho. É a biotécnica da reprodução assistida mais utilizada para o melhoramento genético das espécies de animais de produção, devido a poucos machos selecionados produzirem espermatozoides para a inseminação de centenas de fêmeas por ano. Foi desenvolvida com o intuito de promover melhorias nos rebanhos, por meio do uso de material genético proveniente de reprodutores de elevado valor zootécnico, utilizando-se procedimentos de baixo custo em relação a outras biotécnicas. É uma técnica simples na sua execução, mas deve ser realizada criteriosamente para ser eficiente (LEÃO, 2003; BARBOSA, 2008; RUSSI; COSTA E SILVA; ZÚCCARI, 2009). A primeira I. A. registrada foi na espécie canina e descrita por Lázaro Spalazani em 1780, quando após 62 dias do procedimento houve o nascimento de três filhotes. Atualmente, essa é uma biotecnologia muito utilizada na reprodução assistida de diversas espécies (SOBREIRA NETO, 2008). A difusão do uso da I. A. pelo mundo tem acelerado o progresso genético, pela seleção de machos aptos para o cruzamento que estão fora do país ou da região onde estão mantidos. Pode ser realizada com a utilização do sêmen processado de diferentes formas como diluídotransportado, diluído resfriado transportado e congelado. Cada um dos tipos de tecnologia de processamento tem suas vantagens, limitações e indicações. Independente da técnica utilizada, o sêmen deve ser colhido, avaliado e então processado (CANISSO et al., 2008; SOBREIRA NETO, 2008). Atualmente, o uso da I. A. é uma prática rotineira na indústria suína como componente do manejo reprodutivo, desenvolvida desde a década de 30 e praticada 14 em todo o mundo. O sucesso da I. A. depende de cuidados no manejo realizado durante a inseminação para obtenção de excelentes taxas de concepção e nascimento. Uma das falhas mais cometidas nos programas de I. A. é a detecção inadequada do momento da inseminação (LEÃO, 2003; YESTE et al., 2008; GIACOMELI; KOZICKI; CARVALHO 2010; CARVALHO, 2011). Nos bovinos essa técnica foi estabelecida e tem sido implementada em combinação com programas de seleção genética, que incluem testes de progênie e de avaliação de desempenho. A I. A. tem contribuído de maneira significativa para a produtividade de carne, mas, sobretudo de leite, para a qual proporciona forte impacto (BARBOSA, 2008). Em ovinos, é uma prática que está crescendo, principalmente em animais selecionados para promoverem melhorias genéticas em seus respectivos rebanhos. É usada rotineiramente para aumentar a produção e melhorar a descendência pela introdução de genótipos superiores aumentando ao máximo o uso de carneiros superiores e controlando doenças contagiosas nos rebanhos. Estas vantagens ainda são imensamente facilitadas se a técnica for realizada com o uso de sêmen congelado (TOMA et al., 2010; CHHILLAR et al., 2012). Na produção equídea, a I. A. representa a biotecnologia de maior impacto, possibilitando o maior aproveitamento de animais de grande mérito genético, além de ser uma ferramenta na prevenção de enfermidades oriundas do trânsito e contato entre animais. O armazenamento e o transporte do sêmen, seja pelo resfriamento ou congelamento, permitem direcionar melhor os acasalamentos utilizando-se garanhões geneticamente superiores. A I. A. é largamente praticada em todo o mundo e a maneira, mais comumente, usada nessa espécie é mediante o resfriamento e transporte de sêmen (CANISSO et al., 2008; CARVALHO, 2011). Em cães, essa vem sendo muito aplicada e com ótimos resultados em taxa de prenhez e tamanho de ninhada, semelhantes aos encontrados na monta natural, com algumas vantagens, como evitar a necessidade de transporte dos animais que estão distante geograficamente, o que retira o fator estresse causado pelo deslocamento para haver o acasalamento e, principalmente, porque reduz substancialmente os custos com o transporte. Outra indicação é a otimização do sêmen de um mesmo macho, que pode ser usado para inseminar várias cadelas, o que vai depender também da qualidade espermática do sêmen deste cão. Pode-se citar ainda, que a I. A. é empregada em casos de não reconhecimento do macho 15 pela fêmea, ou vice-versa, nos casos de agressividade inerente (LEÃO 2003; FUTINO, 2008; CORRÊA, 2009; UCHOA et al., 2012). Para que os resultados da I. A. sejam consistentes e confiáveis, é imprescindível o conhecimento dos fatores que interferem nas características do plasma seminal (SILVA, 2007). 3.2 Características seminais e da célula espermática As características reprodutivas são utilizadas como critérios de seleção animal em busca do incremento da precocidade sexual e da fertilidade. O exame andrológico determina as características reprodutivas do macho e é composto pelas avaliações física e morfológica do sêmen, exame clínico dos órgãos genitais, incluindo os testículos e testes de comportamento sexual. A qualidade do sêmen determina a eficiência reprodutiva masculina, podendo variar de acordo com a espécie (Tab. 1), raça, localização geográfica e época do ano. Identificar os fatores que afetam as características do sêmen é importante para algumas práticas de manejo reprodutivo, especialmente nos programas de I. A. Características seminais e circunferência escrotal apresentam grande variação entre raças e até mesmo entre indivíduos da mesma raça (BEZERRA et al., 2009; SILVA, 2009a). A variação na qualidade e quantidade do sêmen é um dos fatores determinantes na reprodução dos machos e a idade contribui fortemente para as diferenças entre as características seminais. A avaliação do sêmen é fundamental para a predição do desempenho reprodutivo e da fertilidade, além de avaliar com mais acurácia se o sêmen de um animal pode ser submetido a procedimentos, como o resfriamento e o congelamento. Esta avaliação deve ser realizada sempre antes do animal ser utilizado na reprodução (HAFEZ, 2004; BEZERRA, 2009). 16 TABELA 1- Características seminais nos animais domésticos. Características Canino Suíno Ovino Caprino Equino Bovino Volume (ml) 10 ml 200- 350ml 1,0 ml 0 – 8 ml 60 ml 5 ml Vigor (0-5) 3 3 3 3 3 3 Nº total de espermatozoides ejaculado 1,5 x 10 9 30 -60x10 9 3 x 10 9 2 x 10 9 9 x 10 9 7 x 10 9 Motilidade espermática (%) 85% 80% 75% 80% 70% 70% Concentração (nº sptz/ml) 200x10 6 6 -10 x10 9 3,5x 10 9 2,5 x 10 9 100x 10 6 1,8x 10 9 Morfologia (nº sptz normais) 80% - 90% 90% 70% 80% Fonte: Elaborado pelas autoras (modificado). A célula espermática possui características morfológicas e fisiológicas próprias, como a capacidade de movimentação e formato ideal para aperfeiçoar seu potencial de fertilização. Constitui-se de duas regiões distintas envolvidas por uma única membrana plasmática com domínios diferenciados, que são a cabeça e a cauda, ligadas por uma peça de conexão, chamada colo. A membrana plasmática envolve todas as estruturas espermáticas e é composta por dupla camada lipoproteica, com características bioquímicas que podem variar conforme a espécie animal. A cabeça do espermatozoide é constituída por acrossoma e núcleo, sendo que o acrossoma contém enzimas essenciais para a fertilização; já o flagelo possui as fontes de energia e estruturas necessárias para gerar a motilidade. Os papéis desses componentes são de assegurar a transferência do material genético contido no núcleo espermático para o ovócito (AZEVEDO, 2006; BATALHA; EBA, 2006; OLIVEIRA, 2007; SOBREIRA NETO, 2008; PENITENTE FILHO, 2010; SILVA; GUERRA, 2012). Dentre todos os aspectos morfológicos estruturais dos espermatozoides, a integridade das membranas plasmáticas e acrossomal é de crucial importância para o funcionamento da célula espermática. A resistência da membrana tem papel fundamental nos procedimentos de resfriamento e congelamento de sêmen. Durante o resfriamento e reaquecimento do sêmen, ocorrem alterações nas associações 17 lipídeo e proteína da membrana, as quais são necessárias para um funcionamento normal desta (ALVES et al., 2005; CANDEIAS, 2010). 3.3. Técnicas de preservação do sêmen em espécies domésticas O emprego de técnicas de preservação do sêmen como criopreservação e resfriamento representa um mecanismo eficiente para promoção e difusão de material genético de excelente qualidade (CASTELO; FROTA; SILVA, 2008). As técnicas de preservação do sêmen atuais incluem a sua diluição com um meio diluidor muitas vezes acrescido de substâncias protetoras, como os aditivos, possibilitando a utilização de amostras de sêmen de qualidade superior em procedimentos de I. A. (MAIA, 2006; BICUDO; AZEVEDO; MAIA, 2007; UCHOA et al., 2012). Quando a I. A. é realizada após algum tempo da coletado sêmen, este precisa ser submetido à preservação, visando minimizar alterações nos espermatozoides, alterações estas, que começam a acontecer alguns minutos depois de o sêmen ter sido coletado e mantido a temperatura ambiente, sem nenhum tipo de proteção. Sendo assim, faz-se necessário o emprego de técnicas de preservação como resfriamento e criopreservação, com o uso de diluidores contendo crioprotetores (JOHNSTON, KUSTRITZ e OLSON, 2001; HAFEZ, 2004). A expectativa sobre a possibilidade de prolongar o tempo de conservação do sêmen por um período considerável continua sendo um grande desafio para os profissionais da área. Neste contexto, o resfriamento e o congelamento são as técnicas mais empregadas (RONDON et al., 2012). O sêmen para ser resfriado é colhido, analisado e diluído, com a finalidade de proteger os espermatozoides, durante a redução da temperatura para 5ºC. O resfriamento proporciona à célula espermática um estado de quiescência, diminuindo o metabolismo e proporcionando uma redução nos gastos energéticos e na produção de catabólitos tóxicos, contribuindo para a preservação celular. Tem o seu uso restrito a um período de dois a três dias após a coleta e, durante o processo, ocorre o desequilíbrio iônico intra e extracelular, o qual pode reduzir a motilidade espermática, levando a problemas de fertilidade, porém, no intervalo de tempo do resfriamento, ou seja, 24 a 72 horas, os 18 efeitos deletérios do processamento sobre os espermatozoides não se mostram significativos (ACIPRESTE, 2006; SILVA; GUERRA, 2012; RONDON et al., 2012). Congelamento e descongelamento são procedimentos que reduzem a sobrevivência dos espermatozoides, devido a alterações celulares provocadas pela mudança drástica de temperatura do sêmen congelado. É uma técnica amplamente utilizada na reprodução assistida, para a preservação de reservas genéticas das espécies ameaçadas de extinção ou reprodutores de valor genético superior. No entanto, a taxa de fertilidade utilizando sêmen congelado é, consideravelmente, mais baixa em comparação com sêmen fresco. Esta técnica é utilizada rotineiramente em bovinos e algumas raças de eqüinos, e sua aplicação tem aumentado em outras espécies, como a canina (SCHAFER-SOMI et al., 2006; MILANI et al., 2010; KUMAR; ATREJA, 2012). A criopreservação afeta os parâmetros de motilidade e vigor espermáticos, além da integridade das membranas celulares, incluindo a plasmática, a acrossomal e a membrana mitocondrial. O gelo formado no meio extracelular causa danos irreversíveis na membrana celular e organelas, causando estresse oxidativo, que é causado pela produção excessiva de radicais livres gerados pelo choque térmico e congelação, levando os espermatozoides submetidos a esse processo a sobreviver menos tempo no trato reprodutor da fêmea, em comparação com espermatozoides do sêmen fresco. A integridade de membrana é um pré-requisito para que ocorram os eventos relacionados ao processo de fertilização, que incluem a capacitação espermática, a penetração através dos revestimentos do ovócito, a ligação à zona pelúcida, a reação acrossomal e fusão dos gametas (CRESPILHO et al., 2006; CORCUERA et al, 2007; TUNCER et al., 2010; CHACUR et al., 2012; RONDON et al., 2012). O uso de diluidor para o congelamento tem um papel vital em preservar a qualidade do sêmen durante esse processo, neste meio diluidor é essencial o uso de um agente crioprotetor e o glicerol tem sido amplamente utilizado com esta finalidade (PONGLOWHAPAN; CHATDARONG, 2008; LEITE et al., 2011). Muitos estudos foram realizados na tentativa de desenvolver um meio em que o mínimo de espermatozoides seja perdido, durante o processamento do sêmen e que mantenha as características espermáticas, como motilidade e integridade da membrana plasmática dos espermatozoides (BORGES, 2008). Para que o sêmen possa ser conservado, ele deve ser devidamente diluído e, desta maneira, terá sua durabilidade estendida e poderá ser transportado. Para a escolha do diluidor devem- 19 se considerar as condições específicas em que a I. A. ocorre, como o tempo que normalmente decorre entre o processamento das doses e a I. A., ou seja, se o sêmen se destina ao uso imediato ou ao armazenamento durante alguns dias, ou ainda, por um longo período. O manejo adotado na I. A. e o custo do diluidor também influenciam enormemente na sua escolha (GUIMARÃES, 2010; ARAÚJO, 2012). Os meios diluidores são soluções usadas para proteger as células espermáticas e devem possuir uma substância que atue contra o choque térmico, à medida que o sêmen for resfriado da temperatura corporal até atingir 5ºC, tal como a gema de ovo ou leite desnatado. Devem conter também soluções tampões que são usadas para manter o pH da solução aproximadamente neutro e com uma pressão osmótica de aproximadamente de 300 mOsm, que é equivalente ao do sêmen. Para inibir o crescimento de micro-organismos são adicionadas combinações de antibióticos, que cobrem um largo espectro bacteriano. Os diluidores também têm como função aumentar o volume de sêmen e fornecer substratos adicionais para o metabolismo de energia do espermatozoide. A composição do diluidor difere dependendo da espécie animal, da origem do sêmen e da tecnologia seminal empregada (HAFEZ, 2004; KATZER et al., 2004; MELO, 2010; MILANI et al., 2010; CHACUR et al., 2012). Com o objetivo de manter a integridade da membrana e aumentar a viabilidade espermática, experimentos utilizando aditivos como componentes do meio diluidor têm sido realizados em várias espécies animais e demonstram ser uma tendência, no que diz respeito ao processamento do sêmen (BORGES, 2008). 3.4.1 Meios diluidores mais utilizados nas espécies domésticas A gema de ovo em combinação com o tampão Tris (tris- hidroximetilaminometano) e citrato de sódio, são os constituintes mais utilizados nos diluidores de congelamento de sêmen nos animais domésticos, como bovinos (ACIPRESTE, 2006; CRESPILHO et al., 2006; BORGES, 2008; KMENTA et al., 2011; CHHILLAR et al., 2012; KUMAR; ATREJA, 2012), caninos (PONGLOWHAPAN; CHATDARONG, 2008), caprinos (CASTELO; FROTA; SILVA, 2008; SALVIANO; SOUZA, 2008), equinos (NUNES; ZÚCCARI; COSTA e SILVA, 20 2006; CANISSO et al., 2008) e ovinos (LIMA, 2010). A gema de ovo é utilizada para proteger as membranas espermáticas do choque térmico, prevenindo lesões primárias que alteram a permeabilidade da membrana (ACIPRESTE, 2006; FIGUEIRÊDO, 2006). O diluidor amplamente utilizado em suínos para diluição e conservação do sêmen é o BTS® (Beltsville Tawing Solution), porém, tem aumentado o interesse por diluidores naturais como a água de coco modificada e preparada, que vem sendo usado em granjas da região Nordeste, mantendo dentro dos padrões de qualidade, as características de vigor e motilidade dos espermatozoides de diversas espécies de animais domésticos (RONDON et al., 2012). A água de coco passou a ser testada como meio diluidor de sêmen para diversas espécies animais, como caprinos, ovinos, caninos, bovinos e equinos (CASTELO; FROTA; SILVA, 2008; MEDEIROS, 2008; SALVIANO; SOUZA, 2008; ARAÚJO, 2012; SALGUEIRO, 2012; NUNES; ZÚCCARI; COSTA e SILVA, 2006) e proporciona os nutrientes necessários para manter a sobrevivência e a viabilidade de gametas masculino e feminino criopreservados, devendo corrigir pH e osmolaridade (MELO, 2010). O leite é empregado como substituto para a gema de ovo e pode ser utilizado nas formas íntegra, desnatado ou em pó (FISCHER NETO, 2009). Segundo Canisso et al. (2008), os diluidores mais utilizados para sêmen equino em todo o mundo, assimcomo no Brasil, são derivados do diluente de Kenney et al. (1975), que é à base de leite em pó desnatado, glicose, penicilina e estreptomicina. É também conhecida a atuação do leite como um diluidor na espécie canina, obtendo-se resultados satisfatórios para preservação do sêmen resfriado (LOPES et al., 2005; CASTELO; FROTA; SILVA, 2008; SALVIANO; SOUZA, 2008). Em ovinos, o leite desnatado foi adaptado para congelamento do sêmen, principalmente na forma reconstituída combinado com frutose ou gema de ovo (LIMA, 2010). O leite integral também tem sido utilizado como diluidor para sêmen ovino. O sucesso deste diluidor tem sido atribuído a sua fração proteica, que pode atuar como um tampão contra mudanças no pH e como um agente antioxidante, protegendo o espermatozoide durante a redução da temperatura na estocagem (FIGUEIRÊDO, 2006). Existe uma grande variedade de diluidores comerciais. Em suínos, o BTS®, Kiev, Androhep®, MR-A® são os diluidores mais empregados (COSTI, 2003). Os diluidores para sêmen equino comercializados no Brasil são EZ– Mixin® (CST), Max 21 Sêmen® (Agrofarma); Botu-Sêmen® e Botu-Turbo® (Biotech Botucatu) e Equimix® (Nutricell), sendo que todos utilizam leite e ou derivados em sua composição (LOPES et al., 2005; CANISSO et al., 2008). O Triladyl® é um diluidor comercial composto por Tris, ácido cítrico, frutose, glicerol, gentamicina, espectinomicina e lincomicina utilizado em cães. Outro diluidor comercial muito utilizado nessa espécie e que vem proporcionando excelentes resultados é o CLONE® (ACIPRESTE, 2006; SILVA, 2007). Diluidores à base de leite e gema de ovo (Skimmed Milk Egg Yolk - SMEY) e o Triladyl® são utilizados em bovinos e são comparáveis, quanto à capacidade de preservação da integridade espermática (LEITE et al., 2011). 3.6 Aditivos do sêmen De acordo com Dominguez; Gonzalez; Alegre et al. (2003), a primeira referência histórica a respeito de aditivos seminais foi realizada por Milovanov em 1964, ao propor uma nova classificação aos meios diluidores em três categorias, primeiro de meios extensores, que são definidos como aqueles que têm como função aumentar o volume do sêmen; segundo de meios protetores, que são aqueles que conservam e protegem o sêmen dos efeitos adversos, que são produzidos durante o resfriamento e a congelamento; e terceiro de meios implementadores, que são aqueles que contêm os aditivos do sêmen e têm a finalidade de melhorar as condições espermáticas e, por consequência, melhorar também as condições de fecundação e, por vezes, a viabilidade embrionária. A partir de então, várias substâncias foram usadas no intuito de testar sua viabilidade e aplicabilidade como aditivo do sêmen. 3.6.1 Aditivos Ativadores da Motilidade Espermática A motilidade espermática é uma variável que reflete na vitalidade do ejaculado, em função da quantidade de células em movimento. É possivel melhorar a motilidade das células espermáticas com a adição de estimulantes como a cafeína, a teofilina, a aminofilina e a pentoxifilina, no momento da diluição do sêmen, induzindo a capacitação e, consequentemente, a fecundação. Estes aditivos 22 induzem alterações fisiológicas no espermatozoide, como o aumento de adenosina monofosfato cíclico (AMPc) intracelular, sendo que este nucleotídeo funciona como um mensageiro no interior da célula, responsável por ativar a proteína quinase, que fosforila uma série de outras proteínas, desencadeando várias alterações fisiológicas, como ativação de enzimas, alteração de permeabilidade de membranas celulares, ativação de síntese proteica e aumento na secreção celular (DOMÍNGUEZ; GONZÁLEZ; ALEGRE, 2003; MAIA; BICUDO, 2009; LEHNINGER; NELSON; COX et al., 2005). Nos espermatozoides, o aumento do AMPc, provocado pelos aditivos ativadores de motilidade, interfere com o controle de fluxo de íons cálcio, através da membrana plasmática, tornando a célula mais ativa. Estas substâncias podem ser utlizadas na prática de conservação do sêmen de espécies domésticas, melhorando o vigor, a resistência e a motilidade, atuando como ativadores das células espermáticas (MARTINEZ; ARREDONDO; SÁENZ et al., 2009; DOMINGUEZ; GONZÁLEZ; ALEGRE, 2003). Foi testada a adição da cafeína ao diluidor do sêmen da espécie suína, levando em consideração as horas de manipulação do ejaculado, onde se obteve um aumento significativo da motilidade, vigor e resistência dos espermatozoides presentes, nas amostras acrescidas de cafeína (MARTINEZ; ARREDONDO; SÁENZ et al., 2009). Um segundo experimento, testou a adição da pentoxifilina ao meio diluidor Tris, empregado na diluição do sêmen da espécie equina. A pentoxifilina é uma metilxantina, que apresenta efeito inibidor da fosfodiesterase, o que provoca aumento nas concentrações de AMPc, com provável incremento da motilidade ( BARBOSA, 2009). No entanto, neste experimento, o resultado final não demonstrou melhora na motilidade das amostras acrescidas de pentoxifilina. Levantou-se a hipótese de ter havido uma interação negativa entre a pentoxifilina e o diluidor empregado no experimento (SILVA et al., 2009). Em outro experimento, também realizado com amostras de sêmen da espécie equina acrescida de pentoxifilina, foi adicionado 1mg de pentoxifilina por ml de amostras seminais, diluidas em meio diluente contendo leite desnatado (meio Kenney). A pentoxifilina melhorou significativamente os parâmetros espermáticos relacionados à motilidade e integridade da membrana plasmática, durante todo o período de incubação, quando comparados os grupos controle e tratamento, o que mostra que a adição de pentoxifilina pode ser benéfica sobre a qualidade de 23 espermatozoides de amostras de sêmen, que são utilizadas na I. A em equinos (GOULART. SILVA; MANUS et al., 2004). 3.6.2 Aditivos Hormonais Outras substâncias também utilizadas como aditivos do sêmen são os hormônios, que atuam auxiliando no transporte espermático, no trato reprodutor da fêmea e também na fertilização, já que na I. A. não ocorre o estimulo coital. Dentre estes têm-se os agentes oxitócicos (oxitocina e cabertocina), os hormônios esteróides e as prostaglandinas (DOMÍNGUEZ; GONZÁLEZ; ALEGRE 2003; MAIA; BICUDO, 2009). A adição de hormônios como estrógeno, prostaglandina e oxitocina ao meio diluente do sêmen tem como objetivo melhorar os indices reprodutivos, quando se aplica a I. A. O estrógeno tem sido utilizado para estimular as contrações do miométrio, causando a liberação de prostaglandina do endométrio. A adição de prostaglandina e oxitocina ao sêmen tem como objetivo estimular o sistema reprodutor feminino, tendo como possível resultado, o aumento do tamanho da ninhada e da taxa de prenhez (WILLENBURG; MILLER; RODRIGUEZ-ZAZ, 2003). De acordo com Suarez (2008), um dos primeiros trabalhos onde citaram o uso de aditivos hormonais foi realizado por Huhn e Konig em 1976. Neste trabalho, recomendou-se o uso de substâncias uterotrópicas adicionadas às doses seminais, para estimular o peristaltismo da musculatura do útero, pois na I. A. não ocorre o estimulo coital. Em 1992, Sanchez também citado por Suarez (2008), apresentou a utilização de metil-ergometrina acrescida às doses de sêmen, alcançando resultados significativos, sobre a fertilidade. O mesmo autor citou Rillo, que em 1996 desenvolveu um plasma sintético que foi adicionado ao sêmen, e era composto de minerais e hormônios como oxitocina, estrógenos e prostaglandinas, alcançando resultados satisfatórios em relação à fertilidade e, em consequência, maiores taxas de prenhês em suínos. Os resultados encontrados pelosautores mencionados por Suarez (2008), mostraram que a utilização de aditivos do sêmen na suinocultura tende a melhorar a efetividade da I. A em termos econômicos, melhorar a fertilidade e o número de leitões nascidos por leitegada. Foi realizado um experimento que adicionou os hormônios ao sêmen de suínos, em um modelo de cruzamentos de baixa fertilidade, com menos de 6 filhotes 24 por leitegada e 62% de taxa de prenhez. Às 24 horas, após o inicio do estro, todas as fêmeas foram inseminadas (0,5 X 109 espermatozoides/80ml), sendo que o grupo controle recebeu a mesma dose de sêmen, porém sem a adição de hormônios. Os outros grupos receberam a I. A com sêmen acrescido de estrógeno (11,5 mg), prostaglandina (5 mg) e oxitocina (4 UI). A taxa de prenhez não foi influenciada com os tratamentos, porém o número total de leitões saudáveis aumentou com a prostaglandina e oxitocina e não aumentou com o uso de estrógeno, quando compararam os grupos tratamento, com o grupo controle. Segundo os autores, os resultados obtidos podem estar relacionados com uma alteração no padrão do fluido e perdas de sêmen após a I.A, devido ao refluxo. Com o uso de hormônios adicionados ao sêmen, houve uma tendência para o aumento do número de espermatozoides no interior do útero, como consequência, aumento no número de fetos. Portanto, em situações de baixa fertilidade, a adição de aditivos hormonais pode auxiliar no estabelecimento de reservatório de espermatozoides uterino, diminuindo o número de I.A. geradoras de tamanhos reduzidos de ninhada (WILLENBURG; MILLER; RODRIGUEZ- ZAZ, 2003). 3.6.3 Aditivos enzimáticos As enzimas também são utilizadas como aditivos do sêmen, tendo como exemplo, as que são encontradas no acrossoma espermático, tal como a hialuronidase, que tem a finalidade de digerir o ácido hialurônico que circunda o ovócito, facilitando a penetração espermática (DOMÍNGUEZ; GONZÁLEZ; ALEGRE 2003; MAIA; BICUDO, 2009). Existem outras enzimas que também são utilizadas como aditivos seminais, como a catalase, com efeito antioxidante. O plasma seminal de mamíferos contém tanto antioxidantes enzimáticos (superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase), assim como, um conjunto de antioxidantes não enzimáticos (tendo como exemplo, ascorbato, urato, vitamina E, vitamina A, piruvato, glutationa, albumina, uniquinol, taurina e hipotaurina) (BARBOSA, 2009). As superóxido dismutases (SOD) são enzimas que contêm metal e que catalisam a conversão de superóxidos (radicais livres) em oxigênio e peróxido de hidrogênio, que são menos tóxicos, em relação aos superóxidos. A catalase é uma 25 enzima que se localiza nos peroxissomas e tem a ação de degradar o peróxido de hidrogenio, até formar a água e o oxigênio, completando a reação iniciada pela SOD. A glutationa peroxidase também atua no peróxido de hidrogênio, removendo radicais de peroxilo. Outras enzimas como a glutationa transferase, ceruloplasmina ou hemoxigenase também podem participar no controle enzimático da formação de ROS (BARBOSA, 2009). Um estudo realizado, analisou o efeito da adição da enzima SOD ao sêmen refrigerado de garanhões, e teve como objetivo avaliar a qualidade do sêmen, acrescido da enzima SOD em diferentes concentrações em relação às amostras controle, que não receberam esta enzima. Coletaram oitenta ejaculados de cinco garanhões e dividiram em cinco alíquotas de tratamentos sendo o grupo controle 1 (sêmen in natura), grupo controle 2 (sêmen in natura diluido com 1:3 em meio diluente Kenney), grupo controle 3 (fração espermática diluida, após a centrifugação em meio diluente sem a SOD), grupo experimental 1(fração espermática diluida com adição da enzima SOD 25UI/ml) e grupo experimental 2 (fração espermática diluida com adição da enzima SOD 50UI/ml). As amostras foram analisadas para determinar a viabilidade da motilidade espermática e a integridade do acrossoma, imediatamente após a preparação do sêmen e novamente após o armazenamento a 5º C, durante 24h, 48h e 72h. As amostras que receberam SOD tiveram seus parâmetros (motilidade progressiva e integridade de acrossoma) estatisticamente mais elevados que as amostras sem SOD, submetidas ao resfriamento. Os autores relataram que a adição da enzima superóxido dismutase (SOD) aos meios diluentes, nas condições experimentais relatadas, melhora a qualidade do sêmen equino resfriado (COCCHIA; PASOLINIA; MANCINI et al., 2011). 3.6.4 Aditivos Antioxidantes Sabe-se que os radicais livres como as espécies reativas ao oxigênio (ROS) são responsáveis por estresse celular e podem causar danos estruturais significantes às membranas e, principalmente, ao material genético dos espermatozoides. O uso de diluentes com antioxidantes, que promovem uma proteção aos espermatozoides, contra os danos do estresse oxidativo pode ser uma 26 alternativa, para manter a qualidade do sêmen sob resfriamento ou congelamento (BARROS; TONIOLLI, 2011; MAIA, 2006). Diversos autores citam a importância do uso de aditivos do sêmen com ação antioxidante, como a vitamina E, pois alegam que no processamento do sêmen para a realização da I. A. ocorre um efeito de diluição sobre as substâncias naturais presentes no plasma seminal, que protegem os espermatozoides, diminuindo consideravelmente sua concentração. Existem antioxidantes na composição do plasma seminal, que auxiliam na proteção dos espermatozoides de danos oxidativos. No entanto, esta ação antioxidante é praticamente anulada com a diluição do sêmen, sendo assim, faz-se necessário o uso de aditivos protetores com ação antioxidante, mesmo que em pequenas concentrações, o que pode melhorar a função espermática do sêmen manipulado (MAIA, 2006; DOMÍNGUEZ; GONZÁLEZ; ALEGRE, 2003). A vitamina E é o nome dado a um grupo de lipídios estreitamente relacionados, chamados tocoferóis, todos possuindo um anel aromático e uma longa cadeia isoprenóide. Por serem hidrofóbicos, os tocoferóis associam-se membranas celulares, aos depósitos lipídicos, e às lipoproteínas sanguíneas. Os tocoferóis são antioxidantes biológicos, pois o anel aromático de sua molécula age destruindo a maior parte dos ROS e outros radicais livres, conferindo proteção aos ácidos graxos insaturados da oxidação e prevenindo o dano oxidativo das membranas lipídicas, que podem ocasionar em fragilidade celular (LEHNINGER; NELSON; COX et al., 2005; PENITENTE FILHO, 2010). As membranas celulares dos espermatozoides de espécies mamíferas apresentam elevada composição lipídica, com alto teor de ácidos graxos poli- insaturados. Esta estrutura incomum de membrana espermática é responsável pela sua flexibilidade e capacidade funcional. No entanto, os lipídios presentes na composição dos espermatozoides são os principais substratos para a peroxidação provocada pelos radicais livres, o que pode causar grave perturbação funcional às células, quando formados em excesso, como parece ser o caso do sêmen que é resfriado ou congelado. Por outro lado, a peroxidação lipídica, em níveis considerados fisiológicos, reflete a influência de ROS sobre o metabolismo normal do espermatozoide, promovendo sua capacidade de interagir com a zona pelúcida do ovócito. A maior razão para a peroxidação lipídica de forma patológica pode ser o 27 desequilíbrio do estresse oxidativo (SANOCKA; KURPISZ, 2004; PENITENTE FILHO, 2010). Foi realizado um estudo onde avaliaram o uso de aditivos antioxidantes (Vitamina C e Trolox, análogo da Vitamina E) acrescidos ao sêmen de quatro cães adultos, submetidos ao congelamento. Foram avaliados os seguintesparâmetros: motilidade e vigor espermáticos, integridade do acrossoma e do DNA, por meio de análise de fluorescência e o grau de estresse oxidativo, por meio da técnica de NBT. O ejaculado dos cães foi diluído em Tris-gema com 7% de glicerol, para o congelamento, acrescidos de diferentes concentrações de Vitamina C e Trolox. Constatou-se que estes antioxidantes podem ser utilizados para a criopreservação de sêmen canino, pois sua interação, em amostras diluídas em Tris-gema e congeladas em curvas de -10ºC/min. e -15°C/min., aumentou a viabilidade das células espermáticas e diminuiu os efeitos deletérios da criopreservação (COLETO, 2006). 3.6.5 Outros aditivos As demais substâncias utilizadas na tecnologia de aditivos seminais incluem compostos bacterianos, leucócitos, albumina sérica bovina (BSA), detergentes para o controle da viscosidade do sêmen, carnitina, arginina, calicreina, ácido sialico e ácido para-aminobenzoico, entre outros (DOMÍNGUEZ; GONZÁLEZ; ALEGRE 2003; MAIA; BICUDO, 2009). A diluição do sêmen reduz consideravelmente a concentração de determinados compostos presentes no plasma seminal, alterando a viabilidade espermática, como por exemplo, a redução das concentrações de potássio e proteínas plasmáticas. Estas perdas devem ser compensadas com a adequada formação dos diluidores, tendo como exemplo, a adição da albumina sérica bovina (BSA), uma vez que esse aditivo tem demonstrado causar melhora na motilidade espermática e, talvez por isso, ter sido associado às maiores taxas de fertilidade, utilizando-se sêmen congelado com diluidores acrescidos de BSA (GADEA, 2003). A albumina sérica bovina (BSA) tem a capacidade de aderir a diferentes lipideos, este efeito é responsável pela preservação da superfície celular, evitando a perda de componentes da membrana, durante e após o resfriamento do sêmen. A adição de 28 BSA ao sêmen ovino teve como beneficio aumentar a motilidade espermática, a manutenção da cinética espermática do sêmen resfriado e a preservação da morfologia dos espermatozoides após o congelamento (BICUDO; AZEVEDO; MAIA et al, 2007). A adição de ácidos graxos insaturados tem como objetivo aumentar a fluidez da membrana espermática, conferindo maior resistência durante a criopreservação. A adição de proteínas ao meio diluente, antes do choque térmico pelo frio, pode ter um efeito benéfico imediato, sobre a sobrevivência espermática. A α-lactoalbumina bovina tem sido utilizada no sêmen ovino causando incremento na cinética, viabilidade e manutenção da heterogeneidade da população espermática (BICUDO; AZEVEDO; MAIA et al., 2007). A introdução de substâncias detergentes ao meio de congelamento, como o Equex STM Paste, que tem como principio ativo o dodecil-sulfato de sódio (DSS), tem melhorado os índices qualitativos, a sobrevivência, a longevidade e a fertilidade dos espermatozoides pós-descongelamento. A função do DSS é aumentar a solubilidade dos fosfolipídios da gema do ovo presente nos meios diluentes como o Tris, melhorando a disponibilidade e, assim, a sua capacidade de proteção à membrana plasmática do espermatozoide, contra o choque térmico pelo frio e as demais alterações promovidas pelo processo de criopreservação (BITTENCOURT; RIBEIRO FILHO; LIMA et al., 2008). Foi realizado um estudo no qual coletaram nove amostras de sêmen de dois caprinos adultos. Estas amostras foram submetidas à criopreservação com o objetivo de verificar o efeito do detergente Equex STM Paste e do EDTA adicionados a um diluidor à base de Tris-gema de ovo, onde se verificou a viabilidade espermática, após o descongelamento das amostras. O EDTA (etileno-diamino-tetra- acetato-dissódico) tem como principal função quelar o cálcio do meio extracelular, diminuindo seu influxo para o meio intracelular e, desta forma, inibindo o efeito deletério do excesso de cálcio sobre os espermatozoides. Foram formados os grupos Tris; Tris+EDTA; Tris+Equex; Tris+EDTA+Equex. Logo após o descongelamento, as amostras foram avaliadas quanto à motilidade total progressiva, ao vigor espermático, ao teste de termorresistência (TTR) e ao percentual de defeitos espermáticos. Neste estudo, a ação do EDTA mostrou efeitos benéficos, pois as amostras de sêmen que receberam Tris+EDTA apresentaram menor índice de defeitos espermáticos totais. As amostras de sêmen, cujos meios 29 diluentes tiveram a adição do detergente Equex STM Paste demonstraram as melhores taxas de motilidade espermática, pois apresentaram os menores percentuais numéricos de defeitos totais, em relação a todos os outros diluentes testados. A partir das avaliações in vitro, concluíram que as adições das substâncias Equex STM Paste e EDTA foram de grande importância para preservar a viabilidade espermática, após o descongelamento do sêmen caprino, melhorando a morfologia e a função dos espermatozoides, quando comparadas às amostras controle (BITTENCOURT; RIBEIRO FILHO; LIMA et al., 2008). 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A I. A. é a biotécnica mais importante para que haja o melhoramento genético em diversas espécies, sendo a mais utilizada na medicina veterinária. Vários fatores podem contribuir para o sucesso dos programas de I. A., como a fertilidade dos reprodutores, a maneira com que o sêmen é colhido e manipulado, a técnica aplicada na inseminação, o tipo de sêmen empregado (fresco, resfriado ou congelado) e se este é acrescido ou não de alguma substância aditiva. Conforme descrito na literatura consultada, o acréscimo de substâncias aditivas ao meio diluente pode incrementar os parâmetros seminais, uma vez que estas irão minimizar as alterações provocadas pelo estresse oxidativo sofrido pelos espermatozoides, aumentar a motilidade espermática, promover a condução dos espermatozoides pelo trato reprodutivo da fêmea, controlar a viscosidade do sêmen e promover o aumento da fluidez das membranas espermáticas. Na presente revisão realizada com base na literatura compreendida no intervalo de tempo de dez anos, observou-se uma tendência atual de pesquisa sobre o uso de substâncias antioxidantes, na reprodução animal, inclusive como aditivos do sêmen. Em conseqüência, terá um maior número de trabalhos publicados nesta linha de pesquisa, em detrimento de outras que também foram citadas na revisão. A continuidade dos estudos ao redor deste tema é importante, para que novos protocolos sejam desenvolvidos, visando a otimização do sêmen de animais férteis e possibilitando o uso do sêmen de animais com baixa fertilidade, quando pensamos principalmente em animais de companhia. Ainda neste contexto, o uso de aditivos pode trazer melhores resultados para a criopreservação do sêmen, pois muitas 30 vezes, após o descongelamento ficam inferiores aos parâmetros seminais do sêmen fresco ou resfriado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACIPRESTE, A. C. Criopreservação de sêmen canino, utilizando associações de crioprotetores e dois protocolos de descongelamento. 2006. 59f. Dissertação (Pós- graduação em Medicina Veterinária)- Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. Disponível em: http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_arquivos/8/TDE- 2007-02-07T13333 1Z-350/Publico/texto%20completo.pdf. Acesso em: 20 de fevereiro. ALVES, S. G. G.; RIBEIRO FILHO, A. L.; SNOECK, P. P. N. et al. 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