Aula Lipídios

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14/03/2013
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Lipídios
Conceitos
• Vulgarmente conhecidos como gorduras
• Biomoléculas poliméricas compostas por C, H e O
���� insolúveis em água
���� solúveis em solventes orgânicos (álcool, éter, clorofórmio e acetona)
Funções
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Funções
• Estrutural – Constituinte de membranas
• Estabelece uma barreira lipídica – interface entre o MI e ME (hidrófilos)
� Impede o fluxo livre de compostos hidrossolúveis
� Proteínas de membrana atuam como portais de controle da composição
celular
Funções
• Energética
• Muito calóricos possuem vias metab. alternativas ao metabolismo energético
• Muitas vezes geram doenças graves – dislipidemias
• Mais armazenamento (triglicerídeos) de que aproveitamento energético
Funções
• Constituinte da cadeia respiratória
• Atua no sistema de transporte de elétrons no interior da membrana
mitocondrial
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Funções
• Isolante térmico
• Película protetora sobre a epiderme de muitos animais (tecido adiposo);
Funções
• Proteção mecânica: suporte mecânico para certos órgãos internos e sob a
pele protegendo contra traumatismos.
• Vitaminas: A, D, E e K
• Anti-oxidantes
• Hormônios: glicocorticóides, mineralocorticóides, androgênios e estrogênios.
• Medidores inflamatórios: prostaglandinas (derivados do Ác. araquidônico).
• Participam de vias metabólicas específicas.
Características 
meleculares
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Características da molécula
Arranjo estrutural micelar dos 
lipídios em solução aquosa.
A) micela globosa; 
B e C) bicamada lipídica formando 
membrana separando dois 
ambientes líquidos.
Carboxila (ácidos graxos)
Hidroxila (colesterol)
Grupamento fosfato nos fosfolipídios
Classificação
Classificação
• Presença ou não de ácidos graxos na molécula
• Os que possuem � saponificáveis na presença de uma base forte
• Maioria possui cadeia linear
• Saturados ou insaturados
• Funções energéticas e estruturais
• São os acilgliceróis, fosfolipídios, esfingolipídios e ceras.
• Os que não possuem � não saponificáveis
• Não energéticos
• Funções:
• Estruturais
• Especializadas: hormônios, vitaminas, anti-oxidantes
• Papel chave em várias vias metabólicas
• São os terpenos, esteróides e eixosanóides.
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Ácidos Graxos
Principais classes de lipídios
Ácidos Graxos
• São ácidos carboxílicos de cadeia longa (saturada ou insaturada)
� quase sempre de número par de C
� maioria de cadeia linear
Ácidos Graxos
• A nomenclatura oficial obedece a regra:
• Terminação –óico adicionada ao número de C
• A dupla ligação é indicada entre ( ) pela letra grega delta (∆) com o nr
do C onde há dupla ligação
Ácido Palmítico � Hexadecanóico (16:0)
Ácido Linoléico � Octadecanóico (18:2∆9, 12)
Ácido Araquidônico � Eicosanóico (20:4∆5, 8, 11, 14)
Aos insaturados pode ser acrescentado –enóico depois da indicação do
número de duplas ligações e em quais C estão localizadas.
� Ex.: Ácido Araquidônico � 5,8,11,14-eicosatetraenóico.
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Ácidos Graxos
• Ác. graxos saturados possuem boa estabilidade estrutural devido
organizarem-se em camadas em função da forma linear das cadeias
hidrocarbonadas.
� Tº ambiente estão no estado sólido
� gordura sólida (sebo) – comum nas gorduras animais.
Ácidos Graxos
• Ác. graxos insaturados possuem arranjo instável, devido à dupla ligação
que desestabiliza as camadas de lipídios
� Tº ambiente estão no estado líquido
� Mamíferos não possuem enzimas que sintetizam Ác. graxos insaturados
(dessaturases) com dupla ligação abaixo do C16
� Essenciais na dieta: ácidos araquidônico, linoléico, linolênico e oléico.
Acil-gliceróis
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Acil-gliceróis
• Formados pela esterificação (ligação éster) de 1, 2 ou 3 Ác. graxos
(saturados ou insaturados) com uma molécula de glicerol.
• Glicerídeos:
� mono
� de
� triglicerídeos
Ác. graxos glicerol
Acil-gliceróis
• Triglicerídeos
• Principais fontes de reserva energética em animais e vegetais
• Moléculas mais calóricas do metabolismo energético
• Necessária a quebra da ligação éster lipases – liberando os Ác. graxos
em animais armazenados em 
adipócitos (saturados)
em vegetais armzenados como 
óleos (insaturados)
Fosfolipídios
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Fosfolipídios
• Derivados dos triglicerídeos
� O 3º Ác. graxo é substituído por uma molécula polar contendo fosfato
(PO3-2) ligado a um composto X que pode ter várias origens.
O grupo X pode ser o –H (ácido fosfatídico), etanolamina,
colina, serina, inositol, glicerol ou fosfatidilglicerol
Fosfolipídios
• Graças à grande cabeça polar são importantes constituintes da membrana
celular mantendo contato com o líquido intracelular e o extracelular.
• Além de ancorar as proteínas da membrana
Esfingolipídios
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Esfingolipídios
• Formados por um Ác. graxo ligado a uma molécula de esfingosina e uma
cabeça polar.
Dependendo do X:
- Ceramida
- Esfingomielinas
- Cerebrosídeos
- Gangliosídeos
Esfingolipídios
Ceramida � abundantes na bicapa lipídica das membranas celulares
Esfingomielinas e Cerebrosídeos
Gangliosídeos � função estrutural na superfície das membranas celulares
Ceras
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Ceras
• Formados por um Ác. graxo ligado a uma molécula de esfingosina e uma
cabeça polar.
Esteróis
Esteróis
• Lipídios não saponificáveis
• Função diversificada – estrutural ou especializados hormônios e Vitamina D.
• Colesterol é o principal representante
� Sintetizado exclusivamente em animais e possui função na formação da
membrana celular, na síntese de ácidos biliares e hormônios esteróides
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Terpenos
Terpenos
• Lipídios insaturados e não saponificáveis
• Vitaminas E e K
Eicosanóides
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Eicosanóides
• Lipídios insaturados e não saponificáveis
• Reguladores do processo inflamatório (Sinais clínicos: dor, febre e rubor)
Prostaglandinas: produzidas em quase todos os tecidos – processos de sono
e vigília, resposta inflamatória e contração dos músculos lisos do útero.
Tromboxanas: produzidas pelas plaquetas – formação de trombos.
Leuciotrienos: produzidos pelos leucócitos atuando na contração da
musculatura lisa dos pulmões.
Estude o material 
proposto pelo professor
• Descreva a função do dipalmitoilfosfatidilcolina em nosso organismo.
• O que acontece na síndrome da angústia respiratória do recém-nascido?