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Níveis de Consciência e Mecanismo de Controle OS RITMOS DA VIDA • Todos os dias você... 2 • Os ritmos diários de comportamento e processos fisiológicos são encontrados em todo o mundo vegetal e animal. OS RITMOS DA VIDA 3 • Circadianos (circa significa cerca de e dianos significa diários). • Alguns desses ciclos são respostas passivas a mudança da iluminação. OS RITMOS DA VIDA 4 • Infradianos (alguns ciclos por ano). OS RITMOS DA VIDA 5 • Ultradianos (menor que um dia). OS RITMOS DA VIDA 6 OS RITMOS DA VIDA 7 • Genes-relógios = sistema nervoso central. • Apesar de condições diferentes, os ritmos se mantêm. OS RITMOS DA VIDA 8 • Os relógios biológicos são ajustáveis - células sensoriais e vias aferentes, tomando-se sincronizados com os ciclos naturais. OS RITMOS DA VIDA 9 • As células do núcleo supraquiasmático aumentam sua atividade na luz e diminuem no escuro. OS RITMOS DA VIDA 10 OS RITMOS DA VIDA 11 • Quando não há sinais sobre o ritmo claro/escuro, as células do núcleo supraquiasmático continuam a aumentar e diminuir sua atividade, mas agora obedecendo a um ritmo endógeno, próprio do organismo. OS RITMOS DA VIDA 12 • Os neurônios do núcleo supraquiasmático possuem grande quantidade de receptores para melatonina. • A melatonina - inibida com a luz: ajuda a iniciar o processo do sono (quando aumentada) e despertar (quando diminuída). OS RITMOS DA VIDA 13 • Circunstâncias sociais são temporizadores: • Turnos de trabalho. • Luz elétrica. • Lazer noturno. 0 RELÓGIO HIPOTALÂMICO RITMOS DO DIA A DIA 14 • Experimentos com ratos alterando o ciclo de claro-escuro para 20 horas. Após seis semanas: • Mudanças nas estruturas neurais, na temperatura corporal e Aumento da obesidade. • Diminuição na capacidade de adequar as respostas às contingências, Aumento da impulsividade e Emotividade aumentada. Experimento Relógio Biológico 15 • Dificuldades em planejar ações, traçar estratégias, avaliar e controlar o próprio comportamento e principalmente dificuldades para pensar antes de agir. • I. N. Karatsoreos, S. Bhagat, E. B. Bloss, J. H. Morrison, B. S. McEwen. Disruption of circadian clocks has ramifications for metabolism, brain, and behavior. Proceedings of the National Academy of Sciences, 2011; 108 (4): 1657. 16 Experimento com Relógio Biológico • Acordados, alertas; • Acordados mas distraídos; • Sonolentos; SISTEMAS MODULADORES 17 • Levemente adormecidos; • Dormindo profundamente. SISTEMAS MODULADORES 18 19 20 • Registros de eletroencefalograma – EEG (ondas elétricas do cérebro); • Eletro-oculograma – EOG (movimentos dos olhos); • Eletromiograma – EMG (tensão muscular); • Eletrocardiograma – ECG (ondas elétricas do coração) • Movimentos respiratórios • Oxigenação do sangue. Medição do Sono - Polissonografia 21 Ciclo Sono-vigília • Vigília, o EEG mostra: atividade alfa e atividade beta. • Atividade beta: ondas irregulares, com frequência entre 13 a 30 Hz. – (atividade ocorre quando se está alerta e atenta a eventos do ambiente externo ou elaborando pensamentos bastante intensos 22 Ciclo Sono-vigília • Atividade alfa: consiste de ondas regulares, numa frequência média de 8 a 12Hz. - O cérebro produz esta atividade quando em repouso com os olhos fechados. 23 24 Ciclo Sono-vigília • Na sonolência, entra-se no estágio 1 do sono: atividade teta (3,5 - 7,5 Hz). • Transição entre a vigília e o sono. 25 • Estágio 2: EEG irregular, com períodos de atividades teta, fusos do sono e complexos K. • Fusos do sono são frequências entre 12 a 14 Hz. • Complexos K são formas de ondas momentâneas e abruptas. Ciclo Sono-vigília 26 • Estágio 3 e 4: Atividade delta, e com frequência menor que 3,5Hz. Ciclo Sono-vigília 27 • Sono REM: Atividade Teta e Beta Ciclo Sono-vigília 28 Ciclo Sono-vigília 29 30 Polissonagrafia 31 32 33 Mantendo o Ciclo • O organismo produz substancias indutoras de sono durante a vigília ou substâncias indutoras da vigília durante o sono. • Vigília: • O estado de vigília é promovido pela ativação do sistema reticular ascendente do tronco encefálico, em decorrência de estímulos diversos que adentram a formação reticular. • Responde a estímulos sensoriais provenientes do ambiente - comportamento ativo; 34 • Estar em posição ereta, com a estimulação proprioceptiva característica, os estímulos visuais, auditivos, olfativos, gustativos e vestibulares, são enviados ao tálamo e ao córtex cerebral, promovendo a vigília. 35 • O sono NREM, se inicia pela ativação do núcleo da rafe, que inibe a transmissão de impulsos sensoriais para o córtex cerebral, diretamente, ou através do tálamo. Mantendo o Ciclo 36 • No sono REM, uma rede de neurônios do tronco encefálico promovem a inibição do tono muscular. Mantendo o Ciclo 37 • Diminui sua reatividade aos estímulos externos - redução da atividade motora. • Diminui a frequência cardíaca - a frequência respiratória - cai a pressão arterial - redução da atividade metabólica dos órgãos e tecidos. Fisiologicamente - Sono 38 • Ao adormecer, em menos de 1 hora seu sono passa pelos estágios 1 a 4 - sono de ondas lentas; • Depois alternará entre estágios 3 e 4 durante cerca de meia hora, e passará por um período de 20-30 minutos de sono paradoxal. • Repete tudo outras vezes. Sono 39 • Os sonhos são mais frequente durante o sono paradoxal (REM). • Estranhos, surrealistas, ilógicos, emocionais - acordamos preso por forte emoção. Sonho 40 • Sistemas neurais que mantêm o indivíduo alerta e ativo durante a vigília; • Iniciam o sono e controlam a transição gradual pelos estágios do sono; • "ligam" e "desligam" os fenômenos do sono paradoxal; • Possibilitam o despertar. Modulação do Sono e Vigília 41 • Grupos de neurônios - fibras ascendentes que controlam a excitabilidade do tálamo e do córtex cerebral; • Fibras descendentes - regulam as atividades de órgãos (coração, pulmão e outros) e músculos. Sono e Vigília - Modulação 42 • Mecanismos que mantém a vigília: • 1) Ativação das vias ascendentes sobre o córtex cerebral; • 2) Modulação do núcleo reticular talâmico do tronco encefálico, que mantém os núcleos do tálamo excitando o córtex. Manutenção da Vigília 43 • Mecanismos que mantém o sono: • 1) Bloqueio das vias ativadoras histaminérgicas; • 2) Passagem dos neurônios talamocorticais ao modo de disparo em salvas, regulada pelo núcleo reticular talâmico. Regulação do Sono 44 • O sono é necessário!!. • Restaura energias gastas durante a vigília; • Durante o sono secretamos mais somatotrofina, (hormônio hipofisária), influencia os mecanismos de síntese de proteínas das células; Para que serve o sono? 45 • Restaurar o sistema imunitário; • Consolida a memória e a fixação da aprendizagem. Para que serve o sono? 46 • Distúrbios primários - alterações neurológicas dos mecanismos do sono; • Distúrbios secundários - insônia provocada por dor, depressão, ansiedade ou mudança súbita de fuso horário. Distúrbios do Sono 47 Insônia 48 • Apneia obstrutiva do sono: A respiração cessa de repente, o indivíduo sufoca e desperta para restabelecer a respiração. Apneia Obstrutiva 49 • Narcolepsia - Apresentam verdadeiros ataques de sono durante a vigília, que duram algunsminutos e depois desaparecem. Distúrbios do Sono 50 Narcolepsia 51 • Terror noturno infantil: gritos durante o sono acompanhado do semblante de terror como se a pessoa estivesse vendo algo terrível durante o sono. • Começa com manifestações de intenso medo (ainda durante o sono) culmina em um despertar abrupto com grito de pânico e respiração rápida. Terror Noturno Infantil 52 Terror Noturno Infantil 53 Sonambulismo • O processo do despertar depende de mecanismos neurológicos complexos: • Despertar somático (a frequência cardíaca, pressão arterial, atividade do metabolismo e dos órgãos alteram seu ritmo de funcionamento); • Despertar cortical (alterações nas ondas cerebrais) • Despertar cognitivo (consciência e emoções). 54 Sonambulismo • Sonambulismo é um desajuste entre esses níveis de despertar, quando somente uma parte das funções cerebrais desperta. 55
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