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Aula 3 Fisiologia da gravidez

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FISIOLOGIA DA GRAVIDEZ
FECUNDAÇÃO
Como ocorre a Fecundação Humana?
▪ Fecundação Humana:
- A fecundação humana, que ocorre normalmente na tuba uterina, acontece quando o
espermatozoide (gameta masculino) funde-se ao ovócito secundário/óvulo (gameta
feminino).
- Em seguida o gameta feminino estará pronto para ser fertilizado pelo masculino e inicia-
se o processo de formação do embrião.
▪ Fertilização:
- É a implantação do embrião na parede do útero, que dá início à gravidez, constituem a
concepção.
- O processo de fertilização envolve diversos aspectos até que seja formado o zigoto.
- Na relação sexual, os espermatozoides são lançados dentro do corpo da mulher e
começam uma verdadeira maratona até chegarem ao óvulo.
- Os espermatozoides são atraídos por substâncias químicas liberadas pelo óvulo e
nadam em busca dele.
- Substâncias do sêmen estimulam as contrações da musculatura do útero, que
juntamente com os movimentos dos flagelos, levam os espermatozoides até a tuba
▪ Milhares de espermatozoides morrem no caminho, uma vez que o ambiente vaginal é
ácido e há células de defesa prontas para eliminar os "invasores".
▪ No entanto, outros milhares de "sobreviventes" continuam juntos a lutar contra as
barreiras para entrarem no óvulo.
▪ Ao encostar nas camadas mais externas do óvulo, acontece uma reação no acrossomo
dos espermatozoides liberando enzimas digestivas que ajudam a dispersar as células
foliculares.
▪ Quando o primeiro espermatozoide atingir a membrana vitelínica, mais interna,
impedirá a entrada de outros.
Processo de fertilização do óvulo
Acontece a Fertilização
▪ Inicia-se o fenômeno chamado fertilização com a fusão das membranas dos gametas,
além da secreção dos grânulos corticais que formam barreira à entrada de outros
espermatozoides.
▪ Com a entrada do espermatozoide suas estruturas fundem-se ao óvulo, assim os corpos
basais do flagelo originam os centríolos do zigoto, o resto do flagelo e as mitocôndrias
degeneram.
▪ O ovócito secundário (na verdade, o óvulo é um ovócito secundário, uma vez que a
divisão meiótica é interrompida durante a ovulogênese) completa sua divisão, formando
um corpo polar secundário e o pronúcleo feminino.
▪ O núcleo do espermatozoide aumenta de volume originando o pronúcleo masculino.
▪ Acontece a união dos conteúdos dos pronúcleos masculino e feminino, processo
chamado cariogamia. É nesse momento que é originado o zigoto, a primeira célula do
novo ser.
▪ Essa etapa costuma ocorrer nas primeiras 24 horas após a entrada dos
espermatozoides no útero.
Clivagens do Zigoto
▪ A partir da formação do zigoto começa um processo de divisões celulares que
originará muitas células.
▪ Essas segmentações ou clivagens do zigoto marcam o início do desenvolvimento
embrionário.
▪ O ovo inicia uma série de divisões que o transformam na mórula
▪ A mórula desce até o útero e vai evoluindo para o estado de embrião
▪ Quando chega a um estágio chamado blastocisto, o embrião poderá se implantar na
parede uterina.
▪ A nidação ocorre quando o embrião se implanta na parede do útero.
▪ A primeira clivagem ocorrer cerca de 24 horas após a fertilização, portanto no 2º dia
após as relações sexuais e o blastocisto é formado entre o 4º e o 7ºdia.
▪ Se houver implantação ou nidação do blastocisto na parede do endométrio uterino,
iniciará a gravidez, caso contrário ele será eliminado junto com a menstruação.
▪ A nidação ocorre por volta de 1 semana após fecundação.
Clivagens do zigoto
Gêmeos Dizigóticos e Monozigóticos
▪ Eventualmente se a mulher liberar dois ovócitos ou mais durante a ovulação, e ambos
forem fecundados, serão formados dois zigotos que originarão dois embriões com
características diferentes.
▪ Se os embriões fizerem a nidação e se desenvolverem, nascerão gêmeos
dizigóticos, também chamados fraternos ou bivitelinos.
▪ Se um único zigoto durante as clivagens se separar e formar dois embriões, eles terão
as mesmas características, sendo chamados gêmeos monozigóticos ou univitelinos.
▪ Dependendo do estágio em que ocorre a divisão do zigoto em dois embriões, eles
poderão ter a própria placenta e bolsa amniótica ou compartilhá-la.
▪ Na maioria dos casos, esse processo ocorre entre o 4º e o 10º dias do desenvolvimento
embrionário, de tal forma, que cada embrião tem seu cordão umbilical
mas compartilham a mesma placenta e bolsa amniótica.
ETAPAS DA FECUNDAÇÃO
▪ A fecundação é o processo em que o espermatozoide funde-se ao ovócito
secundário.
FECUNDAÇÃO HUMANA
1. Capacitação do espermatozoide
▪ A fecundação só acontece após a etapa de capacitação dos espermatozoide, que torna
essas células aptas a adentrar o ovócito.
▪ Essa capacitação ocorre dentro do sistema reprodutor feminino por meio
das interações entre o espermatozoide e a mucosa da tuba uterina.
▪ O processo em seres humanos dura aproximadamente sete horas.
▪ Várias mudanças ocorrem no espermatozoide durante a capacitação.
- Remoção da capa de colesterol do espermatozoide.
- Perda de carboidratos específicos da superfície do espermatozoide.
Fecundação Óvulo Ovulação Útero Espermatozoides 
Vagina
Fertilização
▪ Etapas da fecundação: dividida em três fases.
▪ Penetração na corona radiata:
- Nessa primeira etapa, os espermatozoides que estão capacitados passam
livremente pela corona radiata, que possui duas ou três camadas de células
foliculares.
▪ Penetração na zona pelúcida:
- A zona pelúcida é formada por glicoproteínas que circundam o ovócito.
- O espermatozoide, ao atingir essa camada, inicia a reação acrossômica, ( liberação
de enzimas e proteínas que ficam na vesícula acrossômica).
- Essas enzimas permitem que o espermatozoide entre em contato com a
membrana plasmática do ovócito.
- Quando a cabeça do espermatozoide entra em contato com o ovócito, os grânulos
corticais liberam seu conteúdo, uma situação conhecida como reação cortical.
- Isso faz com que a zona pelúcida altere-se e ocorra o bloqueio da entrada de um
novo espermatozoide.
▪ Fusão entre as membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozoide:
- O espermatozoide adere-se ao ovócito e, posteriormente, a membrana remanescente
do espermatozoide funde-se à membrana plasmática do ovócito.
- A cabeça e a cauda do espermatozoide penetram no citoplasma do ovócito, mas a
membrana plasmática fica retida na superfície.
 Após a entrada do espermatozoide, o ovócito completa sua segunda divisão meiótica,
formando o segundo corpo polar e o chamado óvulo.
 No óvulo, os cromossomos estão dispostos em um núcleo denominado de pró-núcleo
feminino.
 O núcleo do espermatozoide expande-se, formando o pró-núcleo masculino, e a cauda
degenera-se.
 O pró-núcleo feminino entra em contato íntimo com o pró-núcleo masculino e forma o
zigoto.
 A partir desse momento, inicia-se o desenvolvimento embrionário.
FUSÃO DOS PRÓ-NÚCLEOS MASCULINO E FEMININO
Resultados da Fertilização
▪ Restauração do número diplóide de cromossomos ( 2n = 46 cromossomos)
▪ Variação da espécie herança biparental, o evento do crossing over, mistura dos genes, 
produzindo recombinação aleatória do material genético
▪ Determinação primária do sexo óvulo X e espermatozóide X ou Y (óvulo X + espermtz X 
= zigoto ; óvulo X + espermtz Y = zigoto )
▪ Ativação do zigoto início das clivagens.
CLIVAGEM
(PRIMEIRA SEMANA)
BLASTÔMEROS – COMPACTAÇÃO – MÓRULA
(GLICOPROTEÍNA DE ADESÃO DE SUPERFÍCIE CELULAR)
 Duração da fecundação: até 14 dias 
 Ovo ou Zigoto migra pela tuba por aproximadamente 3 dias, 
quando chega na cavidade uterina e permanece livre por 2 dias
 Fase do ovo durante este percurso: 
 Mórula  (mitoses sucessivas)
 Nidação: ocorre no 6º dia na fase de blastocisto (ação da 
protease)
 Inicia-seo processo de diferenciação celular e continua a 
intensa mitose
 Por volta do 9º dia o blastocisto já esta totalmente nidado
FASE OVULAR
HORMÔNIO FOLÍCULO-ESTIMULANTE:
Causa a proliferação das células foliculares ovarianas e
estimula a secreção de estrógeno, levando as
cavidades foliculares a desenvolverem-se e a crescer.
Hormônio Luteinizante: aumenta ainda mais a
secreção das células foliculares, estimulando a
ovulação.
PLACENTA
▪ A fecundação do óvulo ocorre geralmente, na primeira porção da trompa de Falópio.
▪ Um único espermatozóide atravessa sua membrana carregando consigo 23
cromossomos não pareados.
▪ Imediatamente, esses cromossomos isolados combinam-se com os outros 23
cromossomos , também não pareados que existem nesse óvulo, passando a formar um
complemento normal de 46 cromossomos , dispostos em 23 pares .
▪ Isso dá início ao processo de multiplicação celular, cujo resultado final é o
desenvolvimento de uma criança.
▪ Durante as primeiras semanas após a implantação do ovo, sua nutrição vai depender da
digestão trofoblástica e da fagocitose do endométrio.
▪ Contudo em torno da 12ª semana de gravidez, a placenta já se desenvolveu o suficiente
para que possa, daí por diante suprir todos os nutrientes que forem necessários
▪ A placenta é formada por um componente materno que é formado por grandes e
múltiplas camadas chamadas de seios placentários por onde flui continuamente o
sangue materno, e por um componente fetal que é representado , principalmente por
uma grande massa de vilosidades placentárias que proeminan para o interior dos seios
placentários e por cujo interior circula o sangue fetal.
▪ Os nutrientes difundem desde o sangue materno através da membrana da vilosidade
placentária para o sangue fetal, passando por um meio da veia umbilical para o feto.
▪ Por sua vez ,os excretas fetais como o gás carbônico, a uréia e outras substâncias
,difundem do sangue fetal para o sangue materno e são eliminados para o exterior
pelas funções excretoras da mãe.
▪ A placenta secreta quantidades extremamente elevadas de estrogênio e de
progesterona , cerca de 30 vezes mais estrogênio do que é secretado pelo corpo lúteo e
cerca de 10 vezes mais progesterona .
▪ Esses hormônios são muito importantes na promoção do desenvolvimento fetal.
▪ Durante as primeiras semanas de gravidez , um outro hormônio também secretado pela
placenta ,a gonadotropina coriônica ,estimula o corpo lúteo, fazendo com que continue
a secretar estrogênio e progesterona durante a primeira parte da gravidez .
▪ Esses hormônios do corpo lúteo são essenciais para a continuação da gravidez
durante as primeiras 8 a 12 semanas, mas, após esse período a placenta secreta
quantidades suficientes de estrogênio e progesterona para assegurar a manutenção
da gravidez.
▪ Ao término de aproximadamente nove meses de crescimento e de desenvolvimento,
uma criança completamente formada é expulsa do útero pelo processo da parturição
▪ Embora a causa precisa da parturição não seja conhecida, parece resultar, fora de
qualquer dúvida, de fatores tais como:
(1) estimulação mecânica do útero pelo feto em crescimento
(2) alterações na intensidade de secreção dos hormônios placentários, em especial ,do
estrogênio e da progesterona.
Hormônios da gravidez
▪ Os hormônios desempenham um papel muito importante na gravidez .
▪ A maior parte desses hormônios é secretada pela própria placenta.
▪ ESTROGÊNIO
▪ PROGESTERONA
▪ GONADOTROPINA CORIÔNICA
▪ SOMATOMAMOTROPINA CORIÔNICA HUMANA
▪ Esses hormônios atuam tanto sobre a mãe quanto sobre o feto.
▪ Na mãe ajuda a controlar as alterações do útero e das mamas que são necessárias
para assegurar a vida fetal até seu desenvolvimento e de promover a produção de leite.
▪ Ajudam a regular o desenvolvimento do próprio feto, especialmente de seus órgãos
sexuais.
SECREÇÃO DE ESTROGÊNIO E PROGESTERONA DURANTE 
A GRAVIDEZ 
▪ As quantidades de estrogênio e progesterona secretadas pelo corpo lúteo aumentado ,
são , em si mesmas, pequenas , quando comparadas às quantidades desses dois
hormônios que serão secretadas pela própria placenta.
▪ A secreção placentária desses dois hormônios começa dentro de poucas semanas
após o início da gravidez e aumenta , de forma especialmente rápida, após a décima
sexta semana de gravidez , atingindo o seu máximo pouco antes do nascimento do
feto.
▪ A secreção de estrogênio aumenta cerca de 30 vezes , e a de progesterona cerca de
10 vezes, em relação às quantidades secretadas durante o ciclo menstrual normal.
▪ Promove o desenvolvimento dos gametas femininos (óvulos), o desenvolvimento de
outras características sexuais secundárias e a maturação dos órgãos sexuais
femininos.
FUNÇÕES DO ESTROGÊNIO DURANTE A GRAVIDEZ
 Na mãe:
 provoca rápida proliferação da musculatura uterina;
aumento muito acentuado do crescimento do sistema vascular para o útero;
dilatação dos órgãos sexuais externos e do orifício vaginal, o que provê uma via
adequadamente maior para a passagem do feto, e provavelmente também certo grau de
relaxamento dos ligamentos pélvicos que permitem a dilatação do canal pélvico com
passagem do feto;
promove o crescimento rápido das mamas.
Em especial os ductos ficam muito aumentados e as células glandulares aumentam de
número.
Promove a deposição , nas mamas de quantidade adicional de gordura, em torno de
meio quilo.
FUNÇÕES DA PROGESTERONA DURANTE A GRAVIDEZ
▪ A primeira função da progesterona durante a gravidez é a de tornar disponíveis para o
uso fetal as quantidades adicionais de nutrientes que ficam armazenadas no
endométrio
▪ Isso é realizado para fazer com que essas células do endométrio armazenem
glicogênio , gorduras e aminoácidos.
▪ Além disso, a progesterona exerce potente efeito inibidor sobre a musculatura uterina,
fazendo com que permaneça relaxada durante toda a gravidez.
▪ A progesterona complementa os efeitos do estrogênio sobre as mamas.
▪ Faz com que os elementos glandulares fiquem ainda maiores e formem um epitélio
secretor, e promove a deposição de nutrientes nas células glandulares , de modo que ,
quando a produção de leite for necessária , todos os elementos que devem participar
dessa produção estejam disponíveis.
SECREÇÃO E FUNÇÃO DA GONADOTROPINA 
CORIÔNICA DURANTE A GRAVIDEZ 
▪ Se o corpo lúteo degenera ou é removido do ovário durante os 2 ou 3 primeiros meses de
gravidez, a perda de estrogênio e progesterona que são secretados por este corpo lúteo
faz com que o feto pare de se desenvolver e seja eliminado dentro de poucos dias.
▪ Por esta razão é necessário que o corpo lúteo permaneça ativo , pelo menos , durante o
primeiro terço da gravidez.
▪ Além desse período , a remoção do corpo lúteo geralmente não mais afeta o curso da
gravidez, devido a que, a esse tempo a placenta já está secretando tanto estrogênio e
tanta progesterona quanto estaria o corpo lúteo.
▪ A gonadotrofina coriônica (HCG) começa a ser formada a partir do dia em que os
trofoblastos implantam no endométrio uterino.
▪ Sua concentração é máxima aproximadamente durante a oitava semana de gravidez.
Dessa forma sua concentração é mais elevada exatamente no período em que é
essencial impedir a involução do corpo lúteo.
▪ Nas partes média e tardia da gravidez, a secreção da HCG cai até valores muito menores.
▪ A essa época da gravidez , sua única função conhecida e a de estimular a secreção de
testosterona pelo testículo fetal e tem papel muito importante no desenvolvimento do
feto masculino.
SECREÇÃO E FUNÇÕES DA SOMATOMAMOTROPINA 
CORIÔNICA HUMANA
▪ É uma proteína pequena que começa a ser secretada a partir da quinta semana da
gravidez, aumentando progressivamente durante todo o resto da gravidez.
▪ Quando administrada em grandes quantidades,pode promover o desenvolvimento das
mamas, razão usada para justificar o seu primeiro nome - lactogênio placentário.
▪ No ser humano acredita-se que essa função seja extremamente fraca, o que explica a
mudança de seu nome.
▪ Um segundo efeito é o de promover o crescimento do feto, semelhante ao efeito do
hormônio do crescimento, contudo esse efeito também é fraco.
▪ Sua função mais importante é sobre o metabolismo da glicose e das gorduras da mãe ,
ao invés de sobre o feto.
▪ Esse hormônio diminui a utilização de glicose pela mãe, tornando mais disponível, e em
maior quantidade, pelo feto. Ao mesmo tempo promove uma mobilização aumentada
de ácidos graxos dos tecidos adiposos da mãe, de modo que possa usar essa gordura
para sua própria energia, em lugar da glicose.
▪ Visto que a glicose é o principal substrato usado pelo feto para energia , a importância
desses efeitos hormonais é óbvia, sendo fundamental importância para assegurar uma
nutrição adequada para o feto.
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
▪ Inicia após a primeira divisão do zigoto, que então passa a ser chamado de embrião.
▪ Mitoses vão se sucedendo e os grupos de células vão se especializando para formar
tecidos e os órgãos do novo ser, processo denominado DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO.
▪ Faz parte da ontogenia ( ONTOGÊNESE).
▪ZIGOTO – MÓRULA – BLÁSTULA – GÁSTRULA - NÊURULA
Períodos do desenvolvimento
▪Período pré-embrionário
 fertilização até final da segunda semana
▪Período embrionário
 terceira semana até final da oitava semana
▪Período fetal
nona semana até o nascimento
5ª SEMANA 
Começo do desenvolvimento do sistema nervoso
aparecimento dos brotos das pernas e braços e
aparecimento de movimentos bruscos não perceptíveis
Início da fase embrionária:
nutrição é feita pela 
6ª SEMANA 
• Formação da boca
• Coração (ainda rudimentar) - já apresenta
batimentos perceptíveis no ultra-som
• Ele mede de 4 a 9 mm
coluna
Brotos dos braços
Brotos das pernas
Após a 5ª semana 
trocas via circulação 
feto-placentária
FASE EMBRIONÁRIA
GRAVIDEZ SEMANA A SEMANA
GRAVIDEZ SEMANA A SEMANA
PERÍODO FETAL
O período fetal é definido como o período que vai da
nona semana até o nascimento.
Ocorre basicamente, o rápido crescimento do corpo e a
diferenciação dos tecidos, órgãos e sistemas.
VIABILIDADE DOS FETOS
▪A maioria dos fetos que nascem pesando entre 1500 e
2500g sobrevive, mas podem apresentar complicações;
são denominados prematuros.
A PREMATURIDADE É UMA DAS CAUSAS MAIS COMUNS 
DE MORTE PERINATAL.
ESTIMATIVA DA IDADE FETAL
▪Até o final do primeiro trimestre, o comprimento topo
da cabeça-nádegas é o método de escolha para
estimar a idade fetal, pois durante este período, há
pouca variação no tamanho do feto.
▪No segundo e terceiro trimestre, várias estruturas
podem ser identificadas e medidas com o ultra-som.
ESTIMATIVA DA IDADE FETAL
▪As medidas mais usadas são: o diâmetro
biparietal, a circunferência da cabeça, a
circunferência abdominal, o comprimento
do fêmur e o comprimento do pé.
PERÍODO FETAL
NOVE A DOZE SEMANAS: 
Nove semanas:
A cabeça constitui metade do comprimento do feto.
A face é larga, os olhos estão muito separados, as orelhas
tem implantação baixa e as pálpebras estão fundidas.
As pernas são curtas e as coxas pequenas.
 A genitália externa masculina e feminina assemelham-se
até o final da nona semana.
 O fígado é o principal órgão da eritropoese(formação dos
glóbulos vermelhos do sangue).
PERÍODO FETAL
Doze semanas
Centros de ossificação primária aparecem no
esqueleto, especialmente no crânio e ossos
longos.
Os membros superiores quase alcançaram seu
comprimento final relativo, mas os membros
inferiores ainda não estão tão bem
desenvolvidos(curtos).
As pálpebras continuam fundidas.
PERÍODO FETAL
Doze semanas
DA DÉCIMA TERCEIRA A DÉCIMA SEXTA 
SEMANA:
O crescimento é muito rápido.
A cabeça é relativamente pequena em relação
a um feto de 12 semanas e os membros
inferiores se alongaram.
Com 16 semanas, os ovários já se
diferenciaram e contém folículos.
 A genitais externa já pode ser reconhecida.
PERÍODO FETAL
PERÍODO FETAL
Dezesseis semanas
DA DÉCIMA SÉTIMA A VIGÉSIMA SEMANA:
Os movimentos fetais já são comumente sentidos
pela mãe.
A pele está coberta por um material gorduroso que é
secretado pelas glândulas sebáceas do feto.
O corpo do feto está coberto por uma delicada
penugem denominada de Lanugo.
PERÍODO FETAL
PERÍODO FETAL
Vinte semanas
DA VIGÉSIMA PRIMEIRA A VIGÉSIMA QUINTA 
SEMANA:
Há um ganho substancial de peso da 21ª a 25ª
semana.
 As células epiteliais secretoras dos septos alveolares
do pulmão começam a secretar o surfactante, líquido
que mantém abertos os alvéolos pulmonares em
desenvolvimento.
PERÍODO FETAL
Se neste fase ocorra parto será
prematuramente, pode sobreviver se
receber cuidados intensivos, embora a
chance de morrer seja alta devido a
imaturidade de seu sistema respiratório.
PERÍODO FETAL
PERÍODO FETAL
Vinte e quatro semanas
DA VIGÉSIMA SEXTA A VIGÉSIMA NONA SEMANA:
Nesta fase o feto já pode sobreviver caso nasça
prematuramente, pois o seu sistema respiratório já
consegue respirar o ar.
As maiores perdas neonatais acontecem com recém
nascidos com baixo peso (entre 1500 e 2500 g).
A eritropoese(processo de produção de eritrócitos
tambèm denominado como hrmácia ou glóbios
vermelhos do sanguem) no baço termina na 28ª
semana, época na qual a medula óssea torna-se o
principal local deste processo.
PERÍODO FETAL
PERÍODO FETAL
Vinte e oito semanas
DA TRIGÉSIMA A TRIGÉSIMA QUARTA SEMANA:
 Fetos com 32 semanas ou mais, em geral sobrevivem
se nascerem prematuramente.
 O reflexo pupilar dos olhos está presente, a pele é
rosada e lisa e os membros inferiores e superiores tem
um aspecto rechonchudo.
PERÍODO FETAL
PERÍODO FETAL
Trinta e duas semanas
DA TRIGÉSIMA QUINTA À TRIGÉSIMA OITAVA SEMANA:
 No final da gestação, a maioria dos fetos são roliços,
devido a gordura subcutânea acumulada.
 Os fetos normais pesam cerca de 3400 g e o sistema
nervoso está maduro para realizar algumas funções .
A preensão palmar é firme e eles exibem uma
orientação espontânea para a luz.
PERÍODO FETAL
PERÍODO FETAL
Trinta e oito semanas
PERÍODO GESTACIONAL
▪Clinicamente dividimos o período
gestacional em três trimestres.
▪No final do primeiro trimestre, já se
formaram todos os principais sistemas.
▪No final do segundo trimestre, o feto pode
sobreviver caso prematuramente.
▪O feto amadurece durante o terceiro trimestre e
atinge um marco importante de seu
desenvolvimento com 35 semanas de gestação
e com 2500 g.
PERÍODO GESTACIONAL
GRAVIDEZ SEMANA A SEMANA
3 meses
12 sem 4 meses
16 sem
6 meses
24 sem5 meses
20 sem
7 meses
28 sem 8 meses
32 sem
9 meses
38 sem
MÊS SEMANA A SEMANA
Anatômicas
Hormonais
Metabólicas 
Imunológicas
ORGANISMO MATERNO
Cria ambiente favorável 
para o desenvolvimento do 
concepto
MUDANÇAS
ADAPTAÇÕES HORMONAIS
 Alta produção de hormônios
(mais de trinta hormônios)
 Produção de hormônios
placentários
ADAPTAÇÕES IMUNOLÓGICAS
Imunosupressão
pelo decréscimo da atividade 
(tanto número como função) 
das células matadoras naturais 
(NK) e pela queda da função 
dos Linfócitos T
Interação mãe-concepto
ALTERAÇÕES MATERNAS
ALTERAÇÕES MATERNAS
Início da gestação Segundo Trimestre Terceiro Trimestre
Amenorréia 
ausência de menstruação
- Manchas por 
alterações hormonais
Ganho de peso
Sono –progesterona ação inibidor -
sono e letargia
Movimentos fetais Dificuldade respiratória
Estrias Gestação -
estiramento excessivo da 
pele (mais freqüente seios, 
barriga e coxas)
Mudança no centro de 
gravidade
Afastamentos dos pés
Azia – pirose – queimação
(melhora com dieta fracionada)
Náusea e vômitos Sangramento nas 
gengivas
Sialorréia - excesso de saliva
Freqüências Urinárias Cãibras Dor nas costas - dor lombar
Prática de atividade física ajuda 
reduz as dores nas costas
Constipação
Linha nigra
Edema nas pernas - inchaço
Mudança no caminhar 
(marcha anserina)
Contrações uterinas
Produção de secreção láctea
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS / PRIMEIRO TRIMESTRE
( 1 – 12 semanas)
▪ A taxa metabólica aumenta em 10-25% , de modo que o corpo acelera todas as suas
funções.
▪ O rítmo cardíaco aumenta e o rítmo respiratório também aumenta à medida que mais
oxigênio tem que ser levado ao feto e que mais dióxido de carbono é exalado.
▪ As fibras musculares do útero ficam , rapidamente maiores e mais grossas, e o útero
em expansão tende a pressionar a bexiga, aumentando a vontade de urinar.
▪ O tamanho e peso dos seios aumentam rapidamente.
▪ Os seios tornam-se mais sensíveis logo nas primeiras semanas de gravidez.
▪ Surgem novos ductos lactíferos.
▪ As auréolas dos seios escurecem, e as glândulas nelas situados, chamadas tubérculos
de Montgomery , aumentam em número e tornam-se mais salientes.
▪ Com o aumento do envio de sangue para os seios, as veias se tornam mais visíveis.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS / SEGUNDO TRIMESTRE
( 13 – 18 semanas)
▪ O útero em expansão ultrapassa a borda da pelve , o que resulta na perda gradual de
cintura.
▪ A musculatura do trato intestinal relaxa, provocando diminuição das secreções
gástricas; a comida fica mais tempo no estômago.
▪ Á menos evacuação pois o músculo intestinal está mais relaxado que o habitual.
▪ Os seios podem formigar e ficar doloridos.
▪ A pigmentação da pele tende a aumentar principalmente em áreas já pigmentadas
como sardas, pintas , mamilos.
▪ As gengivas podem se tornar um tanto esponjosas devido à ação aumentada das
hormônios da gravidez.
▪ O refluxo do esôfago pode provocar azia, devido ao relaxamento do esfíncter no alto do
estômago.
▪ O coração trabalha duas vezes mais do que o de uma mulher não grávida, e faz circular
6 litros de sangue por minuto.
▪ O útero precisa de mais 50% e os rins de mais 25% de sangue que habitualmente.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS / TERCEIRO TRIMESTRE
( 29 SEMANAS EM DIANTE)
▪ A taxa de ventilação aumenta cerca de 40% , passando dos 7 litros de ar por minuto da
mulher não - grávida para 10 litros por minuto , enquanto o consumo de oxigênio
aumenta apenas 20%.
▪ A maior sensibilidade das vias respiratórias aos elevados níveis de dióxido de carbono
no sangue pode resultar em falta de ar.
▪ À medida que o feto cresce e o abdome aumenta de tamanho, as costelas inferiores da
mulher são empurradas para fora.
▪ Os ligamentos inclusive da pelve e dos quadris , ficam distendidos, o que pode causar
desconforto ao caminhar.
▪ Mãos e pés inchados , além de causarem desconforto, podem ser um sinal de pré-
eclâmpsia.
▪ Podem ocorrer dores nas costas , causadas pela mudança do centro de gravidade do
corpo e por um ligeiro relaxamento das articulações pélvicas .
▪ Os mamilos podem secretar colostro.
▪ Aumenta a freqüência e a vontade de urinar.
▪ Aumenta a necessidade de repousar e dormir.
▪ O peso do útero aumenta cerca de 20 vezes durante a gravidez, de cerca de 60 g , antes
da gestação , para cerca de 1000 g, ao termo, e aumenta de tamanho de cinco a seis
vezes.
▪ As mamas aumentam de tamanho e firmeza, e ficam nodulares.
▪ Frequentemente aparecem estriações na pele.
▪ O aumento é perceptível algumas semanas após a concepção e continua por toda a
gestação.
▪ Há também um aumento considerável na vascularização das mamas no início da
gravidez, e as veias superficiais ficam mais proeminentes.
▪ Essas alterações são frequentemente acompanhadas por uma sensação de dor,
formigamento e peso nas mamas, no início da gestação, e são considerados sinais
presuntivos de gravidez.
▪ Os mamilos ficam mais móveis , e será mais fácil para o bebê apreende-los para
mamar.
ADAPTAÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
  espaço pulmonar ( respiração mais profunda e 
frequente)
ADAPTAÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
PULMÕES
 Os pulmões sofrem muita influência hormonal durante a gestação.
Sintomas como dispneia fisiológica e congestão nasal são comuns.
 Progesterona: aumento da secreção e edema, com quadro de congestão
nasal e rinorreia persistentes. Não utilizar vasoconstritores, apenas solução
hipertônica e corticoides.
 Estrogênio: hiperplasia da mucosa nasal com hipertrofia glandular,
hipertrofia dos brônquios.
 Quadro geral: o útero comprime a base pulmonar (atelectasia de base
pulmonar por compressão uterina) e, por esse motivo, o corre a
hiperventilação. Essa hiperventilação gera estado de alcalose respiratória e
aumento do consumo de oxigênio no parto. Indicação de mudança de
decúbito e elevação de cabeceira.
 Aumento FR (devido ao estímulo da progesterona)
 Aumento da capacidade inspiratória a custa de uma diminuição do volume
residual funcional.(para facilitar o transporte de O2 para fet0-placenta).
 A hiperventilação é responsável por alcalose respiratória presente na
gravidez.
ADAPTAÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
 Alterações anatômicas a aproximação do útero gravídico ao diafragma.
 Padrão respiratório .
 Aumento no ângulos costais
 Com aumento do tempo gestacional ocorre a diminuição :capacidade
residual funcional,volume residual e volume de reserva expiratória.
ADAPTAÇÕES DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
Aumento da volemia materna (30% 
a 40%) plasma – 45% 
eritrócitos – 33%
  Débito cardíaco
 Resistência vascular periférica (PA)
ALTERAÇÕES DO APARELHO DIGESTIVO
SISTEMA NERVOSO
Labilidade emocional 
Irritabilidade 
Melancolia 
Disforia 
Depressão
SISTEMA OSTEOMIOARTICULAR
 As doenças hematológica têm sido responsável por mais de
50% das complicações ocorridas na gravidez, com uma
estreita relação com os níveis fisiológicos mantidos baixos
de hemácias, plaqueta e proteínas.
 ocorre um aumento plasmáticos ,contribuindo para o
aparecimento da anemia fisiológica(observado na segunda
metade da gravidez.) plama contém 90% de água ,proteinas
,etc... Transporta elementos figurados e tóxicos .
SISTEMA HEMATOLÓGICO
SISTEMA HEMATOLÓGICO
 O hematócrito cai em concordância com a
hemoglobina.( hematócritos numero de hemácias ou
globos vermelhos , no sangue o volume. Podendo
ocorre hemorragias e anemia).
 A anemia por deficiência de ferro e a mais comum,
estando associada a dieta e má-absorção. A
RECOMENDAÇÃO DE 60MG DE FERRO POR DIA, com
a deficiência ocorre partos prematuros e hemorragia
pós –parto.
SISTEMA URINÁRIO
 Observa-se aumento no suprimento de sangue renal desde o início da
gravidez.
 Os rins aumentam de peso e tamanho, sofrem dilatação da pélvis renal,
aumento da taxa de filtração glomerular no primeiro trimestre e aumento
da função dos túbulos.
 Pré-eclâmpsia é uma situação perigosa e que é caracterizada pela tríade
composta por proteinúria (acima de 300 mg na urina 24h), edema e HAS.
 Dilatação pielocalicial: favorece cálculos e ITU. A ITU é muito comum
durante a gestação, sendo a principal causa de parto prematuro e aborto.
Em gestantes, é recomendado o tratamento de bacteriúria assintomática.
 Bexiga: se desloca da posição normal pelo útero que se dilata. Dessa
forma, também diminui sua capacidade residual, o que explica as queixas
de gestantes a respeito de polaciúria. Além disso, há diminuição do tônus
vesical.
 Uretra: aumentade diâmetro, favorecendo a polaciúria. Todos esses
fatores acima citados, juntos, aumentam a quantidade de infecções e
formações de cálculos.
SISTEMA ENDÓCRINO
RELAXINA
 Relaxa ligamentos e musculatura lisa
 Diminui a contratilidade uterina
PROLACTINA
 Produção de leite
OCITOCINA
 Contração da musculatura na hora do parto
SISTEMA ENDÓCRINO 
Progesterona
 Principal hormônio na manutenção da gravidez
 Diminui o tônus uterino
 Relaxa musculatura lisa
 Sonolência devido ao seu efeito no SNC
 Crescimento das mamas
 Redução da tonicidade da musculatura lisa em órgãos maternos, levando a alterações no
estômago, cólon ,bexiga,ureteres e vasos sanguíneos.
 Aumenta a temperatura corpóreas.
 Ajuda na produção do leite materno.
 Estímulo do centro respiratório, aumentando a frequência e a amplitude respiratória>
Estrogênio
▪Retenção hídrica que pode associar-se a ação
compensatória de retenção de sódio.
▪Aumento da camada intermediária da mucosa vaginal.
▪Flexibilidade das articulações pélvicas.
▪ Juntamente com a prolactina, sua ação nos ductos
mamários prepara para a lactação.
SISTEMA ENDÓCRINO 
GESTAÇÃO PATOLÓGICA
 Considera-se como gravidez de alto risco toda gestação que representa
risco adicional à saúde materna ou de seu filho, ou seja é a gestação que
ocorre quando existe qualquer doença materna ou condição sócio
biológica que pode vim prejudicar a boa evolução da gestação.
 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 830 mulheres
morrem de complicações com a gravidez ou relacionadas com o parto
todos os dias.
 As principais causas de morte são pressão alta durante a gravidez,
hemorragia após o parto, infecções e aborto.
 Quanto mais precária a assistência, a hemorragia acaba sendo a primeira
causa de morte materna. Já no grandes centros, a hipertensão acaba se
destacando, por causa de uma qualidade de pré-natal não adequado.
Gravidez de Risco – Quais os Casos Que São Considerados?
▪ A gravidez de alto risco pode-se enquadrar em vários casos
▪ Uma gravidez tranquila é aquela em que a gestante passa por ela sem maiores
problemas, ausência de aumento de pressão, quedas, pré-eclâmpsia e vários outros
problemas.
▪ Há casos em que o pré-natal deve ser reforçado porque a gestante pode apresentar
problemas de saúde e até mesmo o bebê ter problemas detectados através de
exames como a ultrassom.
▪ As doenças que podem tornar a gravidez de risco são cada vez mais comuns, tanto
pelo fator das mulheres engravidarem mais tardiamente como pelo modo de vida
adotado.
▪ Os problemas de saúde podem aparecer mesmo antes da gravidez e já outras
mulheres ficarem doentes durante a gestação.
Exemplos de doenças que podem levar à uma gravidez 
de risco:
1. Hipertensão:
• Quando a mulher já apresenta problemas de pressão alta mesmo sem estar gestante, a
gravidez se caracteriza de risco.
• A pré eclampsia é o maior motivo de preocupação dos médicos em uma gestação de
mulheres hipertensas.
• Ela acomete 1 mulher em cada 1500 casos no Brasil.
• Por isso exames como de proteinúria, uréia, potássio e outros devem fazer parte dos
exames de rotina do pré natal de alto risco.
2. Diabetes:
• A mulher diabética deve fazer o pré-natal para gravidez de risco.
• Controlar rigorosamente a glicemia ameniza consideravelmente problemas que podem
aparecer com a diabetes durante a gestação.
• Mulheres diabéticas podem dar origem a bebês grandes assim como as mulheres que
apresentam diabetes gestacional, exclusiva daquela gravidez.
3. Gestação de múltiplos:
 Mas nem toda gravidez de risco é causada por problemas de saúde.
▪ Algumas mulheres podem apresentar a gestação de risco devido a particularidade da
situação.
▪ Mulheres que estão à espera de gêmeos, múltiplos, são consideradas gravidez de risco
pelos médicos.
▪ Isso porque o útero está sobre uma condição diferenciada além da qual estaria
preparado para acontecer.
▪ O útero de uma mulher foi projetado para um bebê por vez, e quando há dois, três e
algumas vezes mais fetos, a gestação se torna delicada obrigando ao médico o máximo
cuidado com a gestante.
▪ Na gravidez múltipla, o útero se expande muito mais do que em uma gravidez de feto
único.
▪ Geralmente o útero pode se expandir 20 vezes o seu tamanho original e em gravidez
gemelar, pode chegar a 25 vezes o seu tamanho!
GESTAÇÃO MULTIPLA
Indivíduos gêmeos, trigêmeos e de outros
nascimentos múltiplos pesam consideravelmente
menos que crianças nascidas de gravidez única.
As necessidades totais de dois ou mais fetos excedem
o suprimento nutricional disponível pela placenta
durante o terceiro trimestre.
4. Mulheres portadoras de úteros em diferentes condições como didelfo (mulher que
possui dois úteros e dois colos uterinos), bicorno(é um útero dividido em dois, mas
com um colo apenas) útero septado (útero que possui uma parede que o divide ao
meio).
 O maior risco para essas mulheres é não conseguir levar a gravidez até o fim, porém
com a evolução da medicina e dos exames, o médico conseguirá descobrir o problema
ainda em fase inicial da gravidez e tratar adequadamente a possibilidade de um parto
prematuro.
5. Incompetência istmo cervical leva á uma gravidez de risco, pois o colo uterino não
tem capacidade suficiente para aguentar o peso da gravidez e se abre precocemente
e leva a gestação à um parto prematuro.
 Repouso absoluto durante toda a gestação
6. Placenta Prévia
 Se a placenta prévia for completa, impedirá que o parto seja via vaginal. O aumento
considerável de líquido amniótico ou queda também pode caracterizar a gravidez como
de risco. Para tal o médico deve fazer um controle rigoroso do aumento (polidramnia) e
ainda maior em casos de perda do líquido, pois pode levar à um quadro de morte do
bebê e risco de infecção para mãe e bebê.
▪ Adolescente muito novas também são consideradas como gravidez de risco, por
exemplo uma menina de 12 anos grávida ainda não desenvolveu totalmente seu
aparelho reprodutor por isso deve ser monitorada com cuidado.
7. Mulheres Maduras
 Mulheres acima de 38 anos também são encaradas como passiveis de uma gravidez de
risco, devemos lembrar que o corpo está preparado para a gravidez até os 35 anos
quando o risco de doenças é menor pela qualidade dos óvulos.
 Mamães com problemas renais, de coração, portadoras de hepatite e de doenças
transmissíveis como HIV e sífilis são consideradas de alto risco.
 Histórico de aborto de repetição é um prognostico que é levado em consideração e
encarado como gravidez de risco pelo ginecologista.
 Mulheres que possuem trombofilia (doença sanguínea que causa trombose).
FATORES QUE INFLUEM O 
CRESCIMENTO FETAL:
Fatores que atuam durante toda a gravidez
tendem a ocorrer recém nascidos pequenos (ex:
tabagismo e álcool) enquanto que fatores que
atuam durante o último trimestre (ex:
desnutrição materna) geralmente produzem
recém nascidos com peso reduzido, mas com
comprimento e tamanho da cabeça normais.
TABAGISMO
A velocidade de crescimento de fetos de
mães que fumam é menor que o normal
durante as ultimas seis a oito semanas da
gravidez.
Em média o peso de crianças cujas mães
fumaram muito durante a gravidez é 200g
menor do que o normal .
FLUXO SANGUÍNEO UTERO 
PLACENTÁRIO DEFICIENTE:
Condições que reduzem o fluxo uteroplacentário
podem causar retardo do crescimento fetal (ex:
vasos coriônicos ou umbilicais pequenos,
hipotensão grave e doença renal).
A redução crônica do fluxo sanguíneo do útero
pode causar desnutrição fetal, causando.
FATORES GENÉTICOS 
Casos repetidos em uma família indicam
que genes recessivos podem ser a causa
do crescimento anormal. é acentuado em
crianças com síndrome de Down e com
trissomia do 18.
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATALASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a assistência pré-natal é um
conjunto de cuidados médicos, nutricionais, psicológicas e sociais, destinados a
proteger o binômio mãe-feto durante a gravidez, parto e puerpério, tendo como
principal finalidade a diminuição da morbidade e da mortalidade materna e
perinatal.
 A assistência pré-natal se baseia primeiramente em aconselhar, educar e apoiar a
gestante.
 Além disso, há o papel em conduzir pequenos distúrbios (como náuseas e êmese)
que ocorrem com a gestante, rastrear continuamente clinica e laboratorialmente (em
pacientes de baixo e de alto risco) e a prevenção e detecção precoce, além do
tratamento quando possível, de fatores que afetam a saúde materna ou fetal.
 A assistência pré-natal deve ser iniciada o quanto antes, preferencialmente nos
primeiros 120 dias de gestação.
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
▪ OBJETIVOS DO PRÉ-NATAL 
Promoção 
Prevenção 
Tratamento
▪ DIVISÃO DO PRÉ-NATAL 
Baixo risco 
Alto risco 
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
CONSULTAS
Ocorre mensalmente
No mínimo 6 consultas
Na gestação de alto risco vai de acordo a gestação
 Primeira Consulta
 Diagnostica a gestação
 Término
Finaliza quando a gestação finda
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
PRIMEIRA CONSULTA
 Identificação
 QP
 Anamnese
História familiar
História Pregressa Patológica
História Social
História Ginecológica e Obstétrica
 Exame Físico
Deve ser feito um exame físico geral, um específico ginecológico e um específico
obstétrico com palpação abdominal, ausculta fetal e toque vaginal.
Na ausculta fetal, temos o BCF (batimento cardíaco fetal), que pode ser ouvido pelo
USG no momento de 6 -7 semanas ou pelo sonar a partir de 12 semanas (precisa ter
um bom aparelho
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
▪ DIVISÃO DOS TRIMESTRES 
1º Trimestre: até 12 semanas; 
2º Trimestre: 13 a 26 semanas; 
3º Trimestre: 27 semanas em diante.
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
▪ Exames complementares
Classificação sanguínea
VDRL
Sorologia para rubéola / toxoplasmose / hepatite
ELISA ( doenças auto-imunes, alergias, HIV...)
Hemograma - anemia
Glicemia
Sumário de urina
US
DATA PROVÁVEL DO PARTO
A data provável do parto de um feto é de
38 semanas após a fertilização ou 40
semanas após o UPMN ( último período
menstrual normal).
DATA PROVÁVEL DO PARTO
Regra de NÄGELE : Conta-se para trás três meses a partir do
primeiro dia do UPMN (último período menstrual normal).
Soma-se 7 ao dia e subtrai-se 3 ao mês 
•DUM (Data da última menstruação )
10/05/2016 10 + 7= 17
•DPP (Data provável para o parto ) 05 – 03= 02
–17/02/2017
Quando a soma do dia for maior que 30, despreza-se a 
dezena, considera-se apenas a unidade, e ao invés de 
diminuir 3 do mês, diminui-se 2. 
•DUM 
25/05/2016 25 + 7= 32 ( > 30)
•DPP 32 ( corta o 3 e fica só o 2) = 02
02/03/2017 05 – 02= 03
AVALIAÇÃO DO ESTADO FETAL:
Atualmente é possível fazer o tratamento de muitos fetos cujas
vidas estão em risco.
Os procedimentos diagnósticos mais usados são:
 AMINIOCENTESE DIAGNÓSTICA(aspiração transabdominal duma pequena quantidade de fluido
amniótico probabilidade de deformações genéticas / 15 e 20 semanas ( 13 )
 AMOSTRAGEM DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS( diagnosticar eventuais doenças genéticas/ 11- 12º semana)
 ULTRA-SONOGRAFIA
 AMOSTRAGEM DE SANGUE POR PUNÇÃO DO CORDÃO UMBILICAL
TIPOS DE PARTO E COMPLICAÇÕES
• O parto normal é o tipo mais convencional de dar à luz, embora nos dias atuais não seja tão dolorido como era antes, uma vez que as
anestesias mais modernas aliviam as dores do parto sem que a mãe seja impedida de participar ativamente do processo.
• O parto natural difere do normal no sentido de que não há intervenções, tais como indução, anestesia, episotomia.
• O parto cesariano é realizado através de uma cirurgia.
• De todos os tipos, o parto cirúrgico é o que apresenta recuperação mais difícil, devido ser esta bem mais lenta e dolorida, além de
revelar maiores riscos de infecções.
• O parto sem dor, no Brasil, é realizado com a aplicação de anestesia raque ou peridural, pois estes tipos aliviam ou até inibem a dor
no período de dilatação e das contrações.
• O parto de cócoras ou parto das Índias,
• O parto Leboyer, o parto realizado na água
• O parto a fórceps.
TIPOS DE PARTO E COMPLICAÇÕES
 Diante de tantos tipos de partos, o humanizado é aquele em que a criança nasce em um
ambiente calmo, e é rapidamente colocada junto à mãe.
 Este parto é recomendado pelo Ministério da Saúde sendo priorizado em hospitais e
maternidades de todo o país.
 Diante disso, nasceu as Diretrizes Gerais e Operacionais da Rede Cegonha que é uma
estratégia do Ministério da Saúde, operacionalizada pelo SUS, fundamentada nos
princípios da humanização e assistência, onde mulheres, recém-nascidos e crianças
tenham seus direitos garantidos (BRASIL, 2012)
TIPOS DE PARTO E COMPLICAÇÕES

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