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Regulação da fome e saciedade

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REGULAÇÃO DA FOME E SACIEDADE
Manutenção da massa corporal depende da ingestão e gasto calórico. 
Ingestão consumo alimentar. 
Gasto taxa metabólica basal, termogênese, atividade muscular.
Trabalhamos para manter nossa homeostasia energética manutenção da nossa massa corporal. 
- Gasto maior que ingestão magreza excessiva.
- Ingestão maior que gasto obesidade acentuada grande problema de saúde pública.
Não comemos apenas para manter o peso corpóreo prazer, hábito, ansiedade, memórias boas, etc.
Homeostase Energética
Temos a regulação central e a periférica. 
Grande órgão de controle hipotálamo.
Sinais hormonais 
Sinais de nutrientes Sensores da existência ou não de estoques de energia
Sinais neurais
 Regulação periférica
Primeiro sinal alimento toca na nossa boca, papilas gustativas sinais orais “gostoso ou não?” “como ou não?” sinaliza um fluxo energético no trato gastrointestinal nervo vago, nervo glossofaríngeo. 
Alimento progride no trato gastrointestinal distensão das paredes. 
Distensão gástrica é capaz de estimular o nervo vago. Nervo vago vai até o núcleo do trato solitário, provocando sinais de saciedade.
Alimento passando pelo trato gastrointestinal liberação de algumas substâncias CCK, insulina, GLP-1, PYY atuam como hormônios, informando que existe fluxo energético no trato gastrointestinal.
Distensão gástrica, CCK, PYY, GLP-1 SINAIS DE SACIEDADE. 
Bolo alimentar distende paredes estimula sinais vagais núcleo do trato solitário (NTS) provoca sinais anorexígenos. 
Distensão gástrica é um sinal de saciedade.
 
Bolo alimentar chega no intestino desencadeia liberação de algumas substâncias que vão atuar como hormônios.
Muito carboidrato no alimento estimula secreção de GLP-1 e insulina. 
GLP-1 e insulina são sinais de saciedade.
Muita proteína e gordura no alimento estimula secreção de CCK por células endócrinas do duodeno (CCK é um peptídeo que estimula a contração da vesícula biliar e do pâncreas e estimula secreção de enzimas pancreáticas). 
CCK é um sinal de saciedade. 
Muito carboidrato no alimento estimula secreção de PYY. PPY é produzido pelas células mais distais do intestino delgado e pelas porções mais proximais do cólon. PPY inibe a síntese de NPY. 
PPY é um sinal de saciedade. 
Outro hormônio produzido no trato gastrointestinal, mais especificamente no estômago (mas pode ser produzido no pâncreas e no hipotálamo) grelina. 
Grelina possui capacidade de estimular secreção do GH. É conhecida como hormônio da fome. 
Sua secreção é aumentada com a diminuição do fluxo energético no trato gastrointestinal. 
Grelina é um sinal de fome. 
A grelina é produzida principalmente pelas células épsilon do estômago e do pâncreas quando o estômago está vazio e atuam no hipotálamo lateral e no núcleo arqueado gerando a sensação de fome.
Quando nos alimentamos, a secreção da grelina diminui e a secreção de leptina aumenta, gerando saciedade.
OBS: Ao contrário do que se é de se esperar a quantidade de grelina em obesos é menor do que nas pessoas com o peso ideal. O que acontece é que os obesos têm uma maior sensibilidade a esse hormônio é um mecanismo que reduz sua produção quando se ganha peso. Além disso, outros hormônios como a leptina e a adiponectina tem maior papel na obesidade.
SINAIS DE ADIPOSIDADE informam ao nosso hipotálamo que existem estoques de energia no nosso corpo. 
Principais sinais de adiposidade insulina e leptina.
O principal efeito da insulina é sinalizar adiposidade. 
Insulina produzida pelo pâncreas.
Leptina produzida pelo tecido adiposo. 
Sinais de adiposidade estimulam sinais anorexígenos. 
A leptina é produzida pelo tecido adiposo branco. Ela sinaliza variações da massa adiposa. 
Quanto mais tecido adiposo mais leptina. 
Leptina “o estoque de energia tá bom, você não precisa mais comer tanto”. 
Testes foram feitos com ratos geneticamente modificados sem o gene do receptor da leptina ou sem o gene da própria leptina. 
Observou-se que quando não se tinha leptina, ou não se tinha o receptor da leptina, alimentando ratos da mesma forma, o rato com deficiência de leptina engordava muito mais. 
A leptina é um polipeptídeo. Seu receptor se chama OB-Rb. 
O receptor da leptina é tirosina-quinase do tipo citocina, ou seja, não tem capacidade de se auto-fosforila, então ele recruta proteínas plasmáticas. 
Ligação da leptina fosforilação de proteínas como as JAK’s ativação de fatores de transcrição (STAT’s) que vão estimular os neurônios POMC a produzirem POMC/CART. 
POMC/CART é um sinal anorexígeno. 
Aumento da leptina diminuição da fome, aumento da termogênese. 
Sinalização por leptina também implica na inibição dos neurônios NPY inibição da fome. 
A maior parte dos indivíduos obesos tem resistência a leptina. 
OBS: Obesidade monogenética (ou seja, relacionada a um único gene, no caso, ao gene da leptina) muito rara. Outros fatores estão relacionados.
Outro sinal de adiposidade é a insulina. 
Receptor da insulina tirosina-quinase tipo fator de crescimento. 
Quanto mais tecido adiposo a gente tem maiores os níveis de insulina. Geralmente o obeso “saudável” tem hiperinsulinemia.
Ligação da insulina auto fosforilação do receptor fosforilação da PI3 quinase. 
Existem receptores de insulina no hipotálamo ligação aumento da PI3 quinase leva informação da existência de estoque de gordura estoque de gordura estimula neurônios POMP/CART no núcleo arqueado estimula neurônios de segunda ordem nos núcleos paraventriculares TRH e CRH diminuição da ingesta alimentar, aumento do gasto energético (termogênese).
 
Absorção da comida veia porta-hepática estimulação das fibras vagais núcleo do trato solitário desencadeamento de sinais anorexígenos. 
Alguns nutrientes (glicose, aa, ácidos graxos de cadeia longa) podem ter um papel na regulação central atuação direta em áreas do hipotálamo sem barreira hematoencefálica sinais anorexígenos, de saciedade diminui apetite, aumenta gasto energético. 
Nutrientes são sinais anorexígenos. 
 
Regulação central
Hipotálamo destacamos três áreas:
- Núcleo arqueado.
- Núcleos paraventriculares.
- Área hipotalâmica lateral. 
Núcleo arqueado primeiro neurônio (porta de entrada). 
Núcleo arqueado duas populações de neurônios POMP/CART e NPY/AgRP. 
POMP/CART inibição apetite, aumento da termogênese. POMP e CART são liberados nos núcleos paraventriculares (controlam liberação de TSH e ACTH na hipófise). 
NPY/AgRP aumento apetite, diminuição termogênese, NPY e AgRP atuam nos núcleos da área hipotalâmica lateral estimula produção de orexinas, hipocretinas e hormônio concentrador de melanina.
Núcleos NPV, AHL segundo neurônio. 
Ventromedial e dorsomedial também tem papel na saciedade. 
Resumindo:
- Estoque energético baixo NPY/AgRP (núcleo arqueado) hipotálamo lateral orexinas/hipocretinas, MCH, inibição gasto energético fome, vigília, termogênese, motilidade. 
- Estoque energético alto POMC (alfa-MSH)/ CART (núcleo arqueado)núcleo paraventricular CRH, TRH aumento da saciedade e do gasto energético. 
Quando temos um grande estoque energético aumentar saciedade e aumentar o gasto energético. 
Quando temos um baixo estoque energético aumentar fome, diminuir gasto energético. 
OBS: Sinalização de grelina Baixo estoque energético aumento do AMP aumento do AMPK AMPK estimula produção de NPY e AgRP.
Controle do gasto energético
Depende da termogênese e da motibilidade.
 
Termogênese hormônios tireoidianos, sinais neurais (SNA)aumentoda termogenina (compete com o complexo 5 pela passagem de prótons) desacoplamento da respiração mitocondrial (em vez de produzirmos ATP, produzimos calor). 
Motilidade Sinais hipotalâmicos (HL), centros corticais motores, sinais cognitivos.
No ser humano adulto a termogênese vem principalmente do tecido muscular esquelético. 
Resumo
Resumo

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