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Revisão da disciplina de tga I Profa. Ana Abreu 1 1 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Nome principal – Frederick Taylor Objetivo principal – eliminar o desperdício e elevar a produtividade Pressupostos : Improvisação x planejamento Empirismo x ciência Metodologia sistematizada de análise e solução de problemas Profa. Ana Abreu 2 2 ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO Análise do trabalho – estudos de tempos e movimentos Estudo da fadiga humana Divisão do trabalho e especialização do operário Desenho de cargos e tarefas Incentivos salariais Conceito de homo economicus Condições de trabalho Padronização de métodos e máquinas Supervisão funcional Profa. Ana Abreu 3 3 TEORIA CLÁSSICA NOME PRINCIPAL – Henry Fayol (1916) PREOCUPAÇÃO CENTRAL : a organização e a estrutura que garantirá eficiência à todas partes envolvidas Profa. Ana Abreu 4 4 FUNÇÃO ADMINISTRATIVA “ nenhuma das cinco funções essenciais precedentes tem o encargo de formular o programa de ação geral da empresa, de constituir o seu corpo social, de coordenar os esforços e harmonizar os atos. Essas atribuições não fazem parte da função técnica, nem da comercial, ou da financeira, ou da de segurança , nem da de contabilidade. Elas constituem uma outra função, designada habitualmente pelo nome de ADMINISTRAÇÃO ” (Fayol) Profa. Ana Abreu 5 5 PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO Divisão de trabalho Autoridade e responsabilidade Disciplina Unidade de comando Unidade de direção Subordinação de interesses individuais aos gerais Remuneração de pessoal Centralização Cadeia escalar Ordem Equidade Estabilidade de pessoal Iniciativa Espírito de equipe Profa. Ana Abreu 6 6 AS CRÍTICAS Mecanicismo Superespecialização do operário Visão microscópica do homem Ausência de comprovação científica Abordagem incompleta da organização Profa. Ana Abreu 7 7 BUROCRACIA NOME PRINCIPAL – Max Weber Forma de organização humana que se baseia na racionalidade – adequação dos meios aos fins – máxima eficiência BUROCRACIA É UM TIPO DE PODER (tipos de sociedade e autoridade) Profa. Ana Abreu 8 8 TEORIA DA BUROCRACIA ORIGENS Fragilidade e parcialidade da teoria clássica e das rel. humanas Necessidade de um modelo racional que considerasse todas as variáveis envolvidas no processo Tamanho e complexidade das organizações que exigiu modelos organizacionais mais bem definidos Profa. Ana Abreu 9 9 CARACTERÍSTICAS Caráter legal de normas e regulamentos Caráter formal das comunicações Caráter racional e divisão do trabalho Impessoalidade nas relações Hierarquia de autoridade Rotinas e procedimentos estandartizados Competência técnica e meritrocacia Especialização da administração Profissionalização dos participantes Completa previsibilidade do funcionamento BUROCRACIA É A ORGANIZAÇÃO EFICIENTE POR EXCELÊNCIA Profa. Ana Abreu 10 10 C A R A C T E R Í S T I C A S CONSEQUÊNCIAS previsibilidade do comportamento humano Padronização do desempenho dos participantes OBJETIVO Máxima eficiência da organização Profa. Ana Abreu 11 11 VANTAGENS DA BUROCRACIA Racionalidade em relação aos objetivos Precisão na definição do cargo e na operação Rapidez nas decisões Univocidade de interpretação Uniformidade de rotinas e procedimentos Continuidade da organização Redução do atrito entre as pessoas Constância Confiabilidade Profa. Ana Abreu 12 12 DISFUNÇÕES DA BUROCRACIA Profa. Ana Abreu 13 13 ESCOLA NEOCLÁSSICA Nome principal – Peter Drucker – déc 40 Características principais :ênfase na prática da adm. e nos postulados clássicos – pragmatismo , nos princípios gerais de adm. – proposição geral e nos objetivos e resultados – devem orientar o processos Incorpora conteúdos de outras teorias – clássicas, rh, burocracia , sistemas Profa. Ana Abreu 14 14 ESCOLA NEOCLÁSSICA Administração como técnica social - o que é adm? É atividade essencial a todo esforço humano Aspectos administrativos comuns às organizações Quanto ao objetivo – está fora da org. – sociedade demanda Quanto à administração – considerar eficiência e eficácia Quanto ao desempenho individual EFICÁCIA X EFICIÊNCIA Capacidade de satisfazer uma necessidade da sociedade Relação entre recursos aplicados e res.obtido Profa. Ana Abreu 15 15 Funções do administrador Planejamento Organização Coordenação Controle Profa. Ana Abreu 16 ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS Nome principal – Elton Mayo Desenvolvimento das ciências humanas – psicologia do trabalho – análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho, adaptação do trabalho ao trabalhador Consequência da Experiência de Hawthorne Profa. Ana Abreu 17 17 EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE Relação entre intensidade da iluminação e a eficiência dos operários – fadiga humana, acidentes no trabalho, rotatividade de pessoal e condições físicas x produtividade Profa. Ana Abreu 18 18 CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA Nível da produção é resultante da interação social Comportamento social dos empregados Recompensas e sanções ambientais Grupos informais Relações humanas Importância do conteúdo do cargo Ênfase nos aspectos emocionais Profa. Ana Abreu 19 19 MOTIVAÇÃO Deriva da palavra motivus/movere – mover Razões / motivos que induzem, incentivam, estimulam ou provocam algum tipo de ação ou comportamento Profa. Ana Abreu 20 20 CICLO MOTIVACIONAL necessidade ESTÍMULO INCENTIVO tensão EQUILÍBRIO COMPORTAMENTO AÇÃO SATISFAÇÃO Profa. Ana Abreu 21 21 Motivação O que nos leva ao desempenho ? Motivos internos – impulsos de natureza fisiológica e psicológica – necessidades humanas – instrumentais ou terminais; atitudes e interesses – características pessoais que dão significado a diferentes estímulos e geram opiniões e escolhas; habilidades e aptidões ( habilidade potencial) Motivos externos – estímulos que o ambiente oferece – fatores sociais; efeitos do grupo de trabalho e da importância da tarefa Profa. Ana Abreu 22 Hierarquia das necessidades de maslow Profa. Ana Abreu 23 LIDERANÇA Muitos conceitos – fenômeno grupal; influência exercida de forma intencional “Influência pessoal exercida em uma situação e dirigida através do processo de comunicação, no sentido do atingimento de um objetivo específico” ; “ É o processo de influenciar um grupo organizado na direção da realização de um objetivo ” Teorias de liderança : Traços de personalidade Estilos de liderança Situacionais de liderança Profa. Ana Abreu 24 24 Pressupostos da natureza humana Profa. Ana Abreu 25 Concepção tradicional de administração Premissas : O homem é indolente, preguiçoso; falta ambição; não gosta de assumir responsabilidade e prefere ser dirigido; é egocêntrico e seus objetivos pessoais se opõem aos da org.; é resistente à mudança; sua dependência torna-o incapaz de autocontrole e autodisciplina Estilo de liderança – duro, rígido e autocrático Tole a criatividadendividual Premissas : o homem não tem desprazer em trabalhar – pode ser fonte de satisfação; não são por natureza passivas ou resistentes às mudanças; têm motivação básica, potencial de desenvolvimento e capacidade para assumir responsabillidades Estilo de liderança – aberto, dinâmico, democrático, participativo baseado em valores humanos e sociais Administrar é um processo de criar oportunidades, liberar potenciais, encorajar o crescimento individual e proporcionar orientação TEORIA X TEORIA Y 25 TEORIA ESTRUTURALISTA Origem - Necessidade de visualizar a org. como uma unidade social grande e complexa onde interagem muitos grupos sociais que compartilham objetivos O que é estruturalismo? Método analítico e comparativo que estudo os elementos contitutivos de uma totalidade, suas disposição, suas inter-relações . Preocupa-se com o todo e com o relacionamentodas partes na constituição deste Profa. Ana Abreu 26 26 ORGANIZAÇÕES Burocracia - tipo específico de organização Org. formal : agrupamento social estabelecido de maneira deliberada e proposital para alcançar um objetivo específico, regulada por regras , regulamentos, hierarquias que ordenam as relações entre os membros Objetivo – especialização, controle do comportamento humano Org. complexas : estrutura e processo com elevado grau de complexidade Profa. Ana Abreu 27 27 HOMEM ORGANIZACIONAL Aquele que desempenha papéis em diferentes organizações Flexibilidade Tolerância às frustrações Capacidade de adiar recompensas Permanente desejo de realização Cooperativo e coletivista Profa. Ana Abreu 28 28 ANÁLISE DAS ORGANIZAÇÕES Abordagem múltipla das organizações Org. formal e informal Recompensas salariais e materiais, sociais e simbólicas Diferentes níveis hierárquicos Diferentes tipos de organização Análise intra-organizacional e interorganizacional Profa. Ana Abreu 29 29 Níveis organizacionais Profa. Ana Abreu 30 OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS Apresentam uma situação futura Constituem fonte de legitimidade Servem como padrões para as decisões Profa. Ana Abreu 31 31 TEORIA DOS SISTEMAS ORIGENS – trabalhos do biólogo alemão Ludwig Bertalanffy – anos 50 e 60 As propriedades dos sistemas não podem ser descritas em termos de seus elementos separados. A compreensão dos sistemas somente ocorre quando estudamos os sistemas globalmente e suas interdependências Profa. Ana Abreu 32 32 CONCEITO DE SISTEMAS Um conjunto de elementos interdependentes e interagentes ou grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado – um todo organizado e complexo; um conjunto ou combinações de coisas ou partes , formando um todo complexo Profa. Ana Abreu 33 33 As organizações como sistemas abertos ENTRADA PROCESSAMENTO SAÍDA RETROALIMENTAÇÃO Profa. Ana Abreu 34 AS ORGANIZAÇÕES COMO SISTEMAS ABERTOS A organização é um sistema criado pelo homem que mantém uma dinâmica com o ambiente , além de ser integrada por diversas partes relacionadas entre si, que trabalham em harmonia com a finalidade de alcançar objetivos Profa. Ana Abreu 35 35 CARACTERÍSTICAS comportamento probabilístico e não determinístico das organizações as organizações como partes de uma sociedade maior e constituída de partes menores interdependência das partes homeostase ou estado firme fronteiras ou limites Profa. Ana Abreu 36 36 TEORIA DA CONTINGÊNCIA Não há nada de absoluto em organizações . Tudo é relativo. Existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas. O ambiente é independente e as técnicas são dependentes Ações administrativas são contingentes das características situacionais para obtenção dos resultados Origem : Pesquisas para verificar os modelos de estrutura mais eficazes : A estrutura e seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo Profa. Ana Abreu 37 37 Profa. Ana Abreu 38 TEORIA DA CONTINGÊNCIA Fatores de impacto sobre a organização: TECNOLOGIA – produção unitária ou oficina; produção em massa ou mecanizada; produção em processo ou automatizada AMBIENTE – geral ou da tarefa. Ambiente geral – macroambiente – condições tecnológicas, legais, políticas, econômicas, demográficas,ecológicas, culturais Ambiente da tarefa – é constituído por fornecedores de entrada, clientes, concorrentes e entidades reguladoras Profa. Ana Abreu 39 39 Profa. Ana Abreu 40 O AMBIENTE DAS ORGANIZAÇÕES GERAL : variáveis : Tecnológicas Políticas Econômicas Legais Sociais Demográficas Ecológicas Culturais ESPECÍFICO Clientes Fornecedores Concorrentes Grupos reguladores 40 TIPOLOGIA DE AMBIENTES QUANTO A ESTRUTURA Homogêneo – quando é composto de fornecedores, clientes e concorrentes semelhantes – pouca segmentação de mercado Heterogêneo – muita diferenciação de mercado QUANTO A DINÂMICA Estável – pouca ou nenhuma mudança- previsível Instável – dinâmico – instabilidade , incerteza Quanto mais homogêneo for o ambiente da tarefa menor será a diferenciação com estrutura organizacional simples e pouco departamentalizada; quanto mais heterogênea ao contrário Quanto mais estável o ambiente da tarefa menores as contingências impostas à org. – estrutura burocratizada ; quanto mais dinâmico ao contrário Profa. Ana Abreu 41 41 VISÃO HOLÍSTICA HOLOS – vem do grego e seu significado é todo Designa subsistemas que são simultaneamente todos e partes. Cada holon tem duas tendências – integrativa – que funcional como parte do todo maior e auto-afirmativa – que preserva a autonomia individual . As partes compõem o todo, mas é o todo que determina o comportamento das partes Profa. Ana Abreu 42 42 Visão holística A organização é vista como um corpo uno, um sistema em contínua interação com o ambiente Mais do que um modelo inovador de gestão é uma filosofia , uma forma de pensar ,de perceber a realidade. O importante é compreender o desdobramento deste modo de pensar nas modernas estratégias de gestão e nos desafios à enfrentar Profa. Ana Abreu 43 IMPLANTAR UMA ORGANIZAÇÃO HOLÍSTICA Criar um ambiente mais propício ao crescimento individual atraindo profissionais talentosos Atribuir ao executivo a manutenção do ambiente favorável ao crescimento pessoal Criar um sistema de compensação que recompense o desempenho e a inovação Administrar em rede, com aprendizado horizontal e apoio mútuo Favorecer a criatividade mantendo o controle e a responsabilidade Enfatizar a qualidade Valorizar a intuição Profa. Ana Abreu 44 44 ADMINISTRAÇÃO VIRTUAL VIRTUAL – o que se pode ver ou perceber mas não é palpável CORPORAÇÃO VIRTUAL – organização baseada nas informações em tempo real; é resultado da revolução da informação que se tornou possível pela fusão desta indústria com a de telecomunicações PERMITE – produtos personalizados; respostas mais rápidas; produção no ponto de entrega; redução nos custos e despesas fixas; redução de estoques e capital de giro; melhor precisão e padrão dos produtos e serviços; ligação orgânica entre todas as partes envolvidas no negócio; efetiva globalização dos mercados Profa. Ana Abreu 45 45 ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA O que é ? Participação na criação de oportunidades para que as pessoas influenciem nas decisões; é uma filosofia que exige que o processo organizacional de tomada de decisão seja feito de forma que os recursos e responsabilidades necessários sejam estendidos à todos; valoriza a capacidade das pessoas de tomar decisões e resolver problemas. Profa. Ana Abreu 46 46 Administração participativa O que se pretende alcançar ? responsabilidade social da org.; equilíbrio do interesse dos envolvidos; cultura democrática; redução da alienação; utilização de todo o potencial das pessoas; diminuição dos conflitos através da cooperação; satisfação das pessoas; maior competitividade Profa. Ana Abreu 47 FORMAS DE PARTICIPAÇÃO Indireta – trabalhadores considerados coletivamente - comitês de empresa; negociações coletivas; co-gestão; autogestão Direta – à pessoa – técnicas que facilitam a implementação de uma cultura participativa - enriquecimento e ampliação das tarefas; trabalho em equipe; rotação de cargos; empoderamento; estratégias – informação, treinamento e comunicação – mudanças culturais – mudança de valores e atitudes – ambiente participativo Autogestão – capacidade de planejar, organizar, controlar e dirigir; crença na capacidade de aprendizado Profa. Ana Abreu 48 48 ORGANIZAÇÕES DE APRENDIZAGEM Definição – organizações aprendizes capazes de se renovar e inovar continuamente. Busca de uma cultura que valorize a aprendizagem contínua É resultado da convergência de : Raciocínio sistêmico Domínio pessoal – base espiritual da org. de aprendizagem Conscientizaçãodos modelos mentais enraizados Definição de um objetivo comum Disciplina de aprendizado em grupo Profa. Ana Abreu 49 49 Profa. Ana Abreu 50