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45 - As bitolas das ferrovias (9)

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•••• As bitolas das ferrovias (9) 
Texto publicado em 24 de Dezembro de 2007 - 
 
por Sílvio dos Santos * 
 
 
Caros leitores, 
 
Hoje, terminaremos o tema das bitolas, falando dos demais países, dentro do 
mosaico que se constituem as diferentes medidas encontradas na América do 
Sul. 
 
************************* 
 
A rede ferroviária sul-americana é complementada pelo Chile, Colômbia, 
Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. A ferrovia chilena tem conexão 
com a Argentina e Bolívia, como já vimos em artigos anteriores, e uma 
extensão razoável de 9.335 quilômetros. As ferrovias dos demais países são de 
pequena extensão e não têm conexão com as nações limítrofes, com exceção da 
pequena ferrovia peruana de Tacna ao Porto de Arica no Chile, numa extensão 
de menos de 100 quilômetros. 
 
Colômbia 0,914 m 2.832 km 
Chile 1,676 m 
1,435 m 
1,000 m 
4.327 km 
173 km 
3.298 km 
Guiana 1,435 m 
1,067 m 
0,914 m 
96 km 
29 km 
80 km 
Peru 1,435 m 
0,914 m 
1.974 km 
362 km 
Suriname 1,000 m 80 km 
Equador 1,067 m 965 km 
Venezuela 1,435 m 173 km 
 
A ferrovia colombiana, em bitola de 0,914 m, liga as principais cidades, 
Bogotá, Medelin e Cali aos portos de Santa Marta no Caribe e Buenaventura no 
Pacífico. 
 
 
 
Malha ferroviária da América Latina 
 
 
A rica Venezuela está investindo no econômico transporte ferroviário, na 
ligação Puerto Cabello - La Encrucijada – San Juan de los Morros - Apure, com 
109 quilômetros, importante ligação para a unificação da pequena malha. O 
transporte ferroviário urbano através do uso do metrô conta atualmente com 
diversas linhas recentemente 
construídas. 
 
As demais ferrovias, nos diversos países, têm a função de ligar os portos com as 
regiões de produção, agrícola ou mineral, representando uma função localizada. 
A integração da América Latina por ferrovia é um sonho ainda distante. Além 
da difícil geografia, de um lado a Cordilheira dos Andes, do outro os 
caudalosos rios amazônicos, as pequenas extensões das linhas e as diferentes 
bitolas, não dão qualquer perspectiva, mesmo a longo prazo, de interligação 
dessas ferrovias. 
 
 
Referências bibliográficas 
Atlas Ferroviário Latino Americano - Asociación Latino Americana de 
Ferrocarriles - Buenos Aires - 1976 
http://www.eclac.org/Transporte/noticias/bolfall/2/7282/FAL180.html 
http://www.consulvenemontreal.org/

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