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Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium

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UNISALESIANO 
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium 
Curso de Ciências Contábeis 
 
 
 
 
Aline Jubiliane Marin 
Daiana Aparecida Borbolato 
Gabriela da Silva Versi 
 
 
 
 
 
PATRIMÔNIO PÚBLICO: Escrituração, 
Administração, Controle e Transparência 
Prefeitura Municipal de Promissão 
Promissão – SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LINS – SP 
2013 
 
1 
 
ALINE JUBILIANE MARIN 
DAIANA APARECIDA BORBOLATO 
GABRIELA DA SILVA VERSI 
 
 
 
 
 
 
PATRIMÔNIO PÚBLICO: Escrituração, Administração, Controle e 
Transparência 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à Banca Examinadora do 
Centro Universitário Católico Salesiano 
Auxilium, curso de Ciências Contábeis, 
sob a orientação do Prof.° Me. Everton 
Rodrigo Salvático Custódio e orientação 
técnica da Prof.° Ma. Heloisa Helena 
Rovery da Silva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LINS – SP 
2013 
 
2 
 
 
 
 
Marin, Aline Jubiliane; Borbolato, Daiana Aparecida; Versi, Gabriela da 
Silva 
Patrimônio público: escrituração, administração, controle e 
transparência / Aline Jubiliane Marin; Daiana Aparecida Borbolato; Gabriela 
da Silva Versi. – – Lins, 2013. 
105p. il. 31cm. 
 
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano 
Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Ciências 
Contábeis, 2013. 
Orientadores: Everton Rodrigo Salvático Custódio; Heloisa Helena 
Rovery da Silva 
 
1. Contabilidade Pública. 2. Patrimônio Público. 3. Transparência da 
Gestão Pública. I Título. 
 
CDU 657 
 
M289p 
3 
 
ALINE JUBILIANE MARIN 
DAIANA APARECIDA BORBOLATO 
GABRIELA DA SILVSA VERSI 
 
 
PATRIMÔNIO PÚBLICO: Escrituração, Administração, Controle e 
Transparência 
 
 
Monografia Apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, 
para obtenção do titulo de Bacharel em Ciências Contábeis. 
 
 
Aprovada em: _____/_____/_____ 
 
Banca Examinadora: 
 
Prof. Orientador: Everton Rodrigo Salvático Custódio 
Titulação: Mestre em Administração pela Universidade Metodista de Piracicaba 
- UNIMEP 
Assinatura: _________________________ 
 
 
1º Prof(a): _______________________________________________________ 
Titulação:_______________________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
Assinatura: __________________________ 
 
 
2º Prof(a): _______________________________________________________ 
Titulação:_______________________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
Assinatura: __________________________ 
 
4 
 
Dedico este trabalho, primeiramente, a Deus que é a razão de estar aqui concluindo esse 
curso, e me dar a capacidade de finalizar uma monografia. 
Dedico também à minha família que é meu porto seguro, meus pais, Aparecido Valdair e 
Maria Odília, e meus irmãos, Hellen e Matheus, que não mediram esforços para contribuir com minha 
formação, por todo amor, carinho e incentivo, e souberam entender a importância deste momento de trabalho que por 
tantas vezes justificou minha ausência. 
As minhas amigas, em especial a Gabriela Versi, que me ajudou e me incentivou a cada 
semestre que eu era capaz, me mostrou em cada dificuldade que não era tão difícil assim, era apenas 
insistir e persistir que iria conseguir. A Daiana Borbolato que também esteve pesquisando e 
aprendendo todos esses anos, e crescendo a medida do desenvolvimento deste trabalho e a Flavia 
Gonçalves que não pode estar nessa monografia mais sempre esteve nos apoiando, nos ajudando em 
todas as pesquisas. Aos colegas de sala, que estivemos juntos esses 4 anos. 
E aos Professores que dedicaram seu trabalho e seu tempo para nos ensinar, e não se 
hesitaram em explicar novamente, até que pudéssemos entender todo conteúdo. Para futuramente 
sermos profissionais diferenciados no mercado de trabalho. 
Aline Jubiliane Marin 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Dedico primeiramente a Deus, por me iluminar e abençoar minha trajetória. 
Ao meu pai Florisvaldo de Assis, e minha mãe Maria, pelo apoio e por tudo que sempre 
fizeram por mim, pela simplicidade, exemplo, amizade e carinho, fundamentais na construção do meu 
caráter. Amo vocês! 
A minha irmã Daniela, e cunhado Fabio, por estar sempre presente comigo, me apoiando e 
incentivando nas minhas lutas. A minha sobrinha Natalia, que sempre chegou com seu sorriso 
irradiante, tirando minha ansiedade, minha tristeza sempre me animando, que foi um presente de 
Deus, que chegou para animar nossas vidas. Amo muito vocês! 
Ao meu avô Sebastião (in memory), que infelizmente não pode estar presente neste momento 
tão feliz na minha vida, mas que não poderia de deixar de dedicar a ele, que devo tanto por seus 
ensinamentos e valores passados. Obrigada por tudo! Saudades eternas! Sempre vou levar no coração. 
A toda minha família que é à base da minha vida, sinônimo de amor, dedicação e 
compreensão. 
A minha amiga Gabriela pela amizade, companheirismo, paciência e motivação durante esses 
anos de muita vitoria e dedicação. Amiga você foi porto seguro, na hora em que pensei que não daria 
certo e você acreditou e incentivou-nos a alcançar o que sonhamos. 
A Minha amiga Flavia pela amizade e companheirismo em todos esses anos, pelos seus 
inúmeros conselhos que sempre disponibilizou e pelas palavras de estimulo, valeu Flá as conversas e 
conselhos. A você amiga Aline que neste ano difícil não foi só uma companheira de faculdade, mas 
uma amiga que me deu força e teve paciência comigo. 
Aos amigos que conquistei durante esses anos de faculdade, sempre contando com eles, 
obrigada pela amizade de vocês. 
A todos os professores e principalmente a Heloisa e o Everton, por me proporcionar o 
conhecimento, e por tanto que se dedicaram a mim, não somente por terem me ensinado, mas por terem 
feito aprender. 
Daiana Aparecida Borbolato 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Dedico à conclusão deste trabalho a Deus, pela vida e por sempre me amparar, me abençoar e 
me iluminar todos os dias da minha vida. 
Aos meus amados pais Lúcia e Paulo, pelo exemplo de vida, educação, respeito, caráter e 
dedicação a família, por me educar, compreender, instruir e apoiar sem medir esforços. Amo muito 
vocês! Meus tesouros, minha razão de viver! 
A minha amada e talentosíssima irmã Fernanda pela imensa paciência dedicada a mim 
durante todo o curso, estando sempre disponível ao meu lado e disposta a compartilhar seu imenso 
conhecimento. Sua voz me encanta e seus passos me guiam. Minha amiga, meu orgulho, amo muito 
você! 
Ao meu cãozinho Joe Caramelo, que me recepcionava todos os dias tarde da noite com 
carinha de sono, mas de rabinho abanando, revigorando minhas energias e ressaltando a simplicidade 
da vida. 
Aos amigos de sala que aprenderam, suaram e cresceram comigo, sobretudo a Flávia, amigona 
que tive o prazer de desfrutar de sua sabedoria, alegria e amizade. Saiba que seu lugar neste trabalho 
é insubstituível. Conte comigo no que precisar! 
As amigas de grupo Daiana e Aline pelo comprometimento, esforço, dedicação e 
principalmente pela amizade, construída a base de muita risada, comida e momentos felizes. 
Aos professores, especialmente Everton Custódio e Heloísa pela orientação, esclarecimento e 
principalmente paciência ao longo do curso e na conclusão deste trabalho. 
Gabriela da Silva Versi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AGRADECIMENTOSAgradecemos a Deus por esse momento, porque sem a sua benção e 
proteção não seria possível a conclusão deste curso, uma realização pessoal e 
profissional. 
Aos familiares que nos apoiaram e incentivaram a todo o momento. Que 
sem o apoio de vocês nada disso seria possível. 
Aos amigos, que nos ajudaram em momentos difíceis, e compreenderam 
que este curso era uma realização muito especial em nossas vidas, e sempre 
que precisávamos estavam à disposição para nos ajudar sem medir esforços. 
Aos professores, pela sabedoria transmitida a nós em todos esses anos. 
Ao professor Everton Custódio, nosso orientador, que dedicou tempo e 
paciência para a realização deste trabalho. E com todo seu conhecimento nos 
ajudou para nossa formação acadêmica e pessoal. 
Enfim, a todos que participaram direta ou indiretamente nos criticando 
positivamente ou nos ajudando de qualquer forma possível para nosso trabalho 
ser realizado. 
 
Aline, Daiana e Gabriela 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
A contabilidade pública encontra-se baseada na Lei 4.320/64, de 17 de 
março de 1964, e segue normas gerais para elaboração e controle dos 
orçamentos e balanços da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Como 
qualquer contabilidade aplicada, segue os princípios que passaram a ser 
aceitos e seguidos por todos, e hoje constitui a principal teoria que sustenta e 
fundamenta a contabilidade. O Patrimônio Público é o conjunto de bens e 
direitos, mensurável em dinheiro, que pertence à União, a um Estado, a um 
Município ou Empresa Pública, estruturado em três grupos: ativo, passivo e 
patrimônio liquido. No ativo não circulante imobilizado encontram-se os bens 
públicos, caracterizados como bens mantidos para o uso na produção ou 
fornecimento de bens ou serviços, ou para fins administrativos. Para a 
execução do controle dos bens públicos faz-se uso de ferramentas 
documentais e da tecnologia de informação. Aliada no controle patrimonial, a 
tecnologia da informação contribui também no controle e na transparência da 
gestão pública, que garante não somente que os recursos públicos sejam 
utilizados de maneira clara, mas também desperta a participação popular no 
controle social. O presente objeto de estudo tem por trato a análise da 
importância do ativo imobilizado quanto ao aspecto de responsabilidade, 
utilização e controle dentro de uma instituição pública municipal, tendo em vista 
as rotinas do cumprimento das legislações atinentes a Administração Pública. 
Nesse aspecto, demonstram-se na Prefeitura Municipal de Promissão os 
registros efetuados mediante a aquisição e remanejamento de um Patrimônio 
Público, o controle realizado sobre esses bens e a evidenciação dos gastos 
públicos a sociedade. 
 
Palavras-chave: Contabilidade Pública. Patrimônio Público. Transparência da 
Gestão Pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Public Accounting is based on the Law 4.320/64, of March 17, 1964, and 
follows the general rules for the preparation and control of budgets and balance 
sheets of the Union, States, Federal District and Municipalities. Like any 
accounting applied, it follows the principles that were accepted and followed by 
all, and today is the main theory that sustain with solid basis the accounting. 
The Public Property is the set of goods and rights, measurable in money, which 
belongs to the Union, a State, a Municipality or a Public Company, divided into 
three groups: assets, liabilities and net worth. In noncurrent fixed assets the 
public goods are characterized as assets, which a held for use in the production 
or supply of goods or services or for administrative purposes. In order to keep 
track of public goods its necessary the use of documentary tools and 
technology information. Allied to control sheet, information technology also 
contributes to control and transparency in public management, which ensures 
not only public resources are used clearly, but also arouses people's 
participation interest in social control. This present object of study is to treat the 
analysis of the importance of permanent assets as the aspect of responsability, 
use and control within a Public Institution, in view of compliance the routines of 
the laws pertaining to Public Administration. In this aspect, shows scene the 
City Hall Promissão, with records made through the acquisition and relocation 
of a Public Property, the control exercised over these goods and the disclosure 
of public expenditures to society. 
 
Key-words: Public Accounting. Public Property. Transparency in Public 
Management. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Estação Hector Legru ........................................................................ 21 
Figura 2: Imigração japonesa............................................................................ 21 
Figura 3: Antiga Igreja Matriz ............................................................................ 22 
Figura 4: Igreja Matriz ....................................................................................... 23 
Figura 5: Promissão outrora.............................................................................. 24 
Figura 6: Promissão atual ................................................................................. 24 
Figura 7: Brasão do Município de Promissão ................................................... 25 
Figura 8: Câmara Municipal de Promissão outrora ........................................... 28 
Figura 9: Câmara Municipal de Promissão atual .............................................. 29 
Figura 10: Prefeitura Municipal de Promissão .................................................. 30 
Figura 11: Portal da Transparência ................................................................... 33 
Figura 12: Portal da Transparência - Receitas ................................................. 34 
Figura 13: Portal da Transparência - Despesas ............................................... 35 
Figura 14: Estrutura de Controle ....................................................................... 43 
Figura 15: Modelos de plaquetas ...................................................................... 67 
Figura 16: Local da plaqueta em armários, estantes e arquivos ....................... 67 
Figura 17: Local da plaqueta em mesas e cadeiras .......................................... 68 
Figura 18: Local da plaqueta em computadores e impressoras........................ 68 
Figura 19: Local da plaqueta em automóveis ................................................... 69 
Figura 20: Local da plaqueta em obras de arte................................................. 69 
Figura 21: Modelo de inventário ........................................................................ 70 
Figura 22: Modelo de Termo de Responsabilidade .......................................... 71 
Figura 23: Modelo de Nota de Baixa de bens patrimoniais ............................... 72 
Figura 24: Estrutura do Sistema ....................................................................... 79 
Figura 25: Sistema de Contabilidade Pública Integrado ................................... 81 
Figura 26: Sistema de Controle Patrimonial ..................................................... 81 
Figura 27: Ambiente de Cadastro de Bens Patrimoniais .................................. 82 
Figura 28: Ambiente de Movimentação de Bens .............................................. 83 
Figura 29: Corrigindo Cadastro Patrimonial ...................................................... 84 
Figura 30: Modelo de Pedido de Empenho da PMP .........................................88 
Figura 31: Modelo de Nota de Empenho da PMP............................................. 89 
Figura 32: Modelo da Plaqueta do Patrimônio da PMP .................................... 92 
 
11 
 
Figura 33: Fluxo do processo patrimonial ......................................................... 93 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 1: Mesa Diretora e Vereadores ............................................................ 29 
Quadro 2: Dirigentes da Prefeitura Municipal de Promissão ............................ 30 
Quadro 3: Estrutura Administrativa da Prefeitura Municipal de Promissão ....... 31 
Quadro 4: Princípios de Contabilidade aplicados ao Setor Público .................. 49 
Quadro 5: Eventos provenientes de incorporação ............................................ 62 
Quadro 6: Eventos provenientes de desincorporação ...................................... 65 
Quadro 7: Ferramentas de apoio para o Sistema de Informação ..................... 74 
Quadro 8: Cadastro auxiliares e suas funções ................................................. 86 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas 
APIMEC – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do 
Mercado 
BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo 
CFC – Conselho Federal de Contabilidade 
CMD – Cronogramas Mensais de Desembolsos 
CPC – Comitê de Pronunciamentos Técnicos 
ERP – Enterprise Resources Planning 
FIPECAFI – Fundação Instituto dos Auditores Independentes do Brasil 
IASB – Internacional Accounting Standards Board 
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil 
IFRS – Interncional Financial Reporting Interpretations Committee 
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias 
LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal 
LOA – Lei Orçamentária Anual 
MBA – Metas Bimestrais de Arrecadação 
MCASP – Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público 
NBCs – Normas Brasileiras de Contabilidade 
NBCT – Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas 
NOB – Ferrovia Noroeste do Brasil 
PCASP – Plano de Contas Aplicado ao Setor Público 
PMP – Prefeitura Municipal de Promissão 
PPA – Plano Plurianual 
RGF – Relatório da Gestão Fiscal 
RREO – Relatório Resumido da Execução Orçamentária 
Siafem – Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e 
Municípios 
Siafi – Sistema Integrado de Administração Financeira 
Sige – Sistemas Integrados de Gestão Empresarial 
Serpro – Serviço Federal de Processamento de Dados 
STN – Supremo Tribunal Nacional 
 
13 
 
TCU – Tribunal de Contas da União 
TI – Tecnologia da Informação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 17 
 
CAPÍTULO I – A PREFEITURA MUNICIPAL DE PROMISSÃO...................... 20 
1 CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE PÚBLICA ................................... 20 
1.1 Descrição legal ....................................................................................... 20 
1.2 O Município de Promissão ..................................................................... 20 
1.2.1 Símbolos do Município ........................................................................... 25 
1.2.1.1 Brasão ................................................................................................... 25 
1.2.1.2 Hino....................................................................................................... 26 
1.2.2 Localização ............................................................................................ 26 
1.2.3 Relevo, clima e vegetação ..................................................................... 26 
1.3 Estrutura Organizacional ........................................................................ 27 
1.4 A Câmara Municipal de Promissão ........................................................ 28 
1.5 Prefeitura Municipal de Promissão ......................................................... 30 
1.5.1 Dirigentes ............................................................................................... 30 
1.5.2 Estrutura administrativa do Município de Promissão .............................. 31 
1.6 O Portal Eletrônico ................................................................................. 32 
1.6.1 Transparência Pública ............................................................................ 32 
1.6.1.1 Receitas e Despesas ............................................................................ 34 
1.6.1.2 Prestação de Contas ............................................................................ 36 
1.7 Secretaria de Finanças........................................................................... 36 
1.7.1 Setor de Contabilidade ........................................................................... 36 
1.7.2 Financeiro ............................................................................................... 37 
1.8 Secretaria de Administração .................................................................. 38 
1.8.1 Licitação e Compras ............................................................................... 38 
1.8.2 Controle Patrimonial ............................................................................... 39 
1.8.3 Informática .............................................................................................. 40 
 
CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................. 41 
2 CONTABILIDADE PÚBLICA E O PATRIMÔNIO PÚBLICO ................. 41 
2.1 Administração Pública ............................................................................ 41 
2.1.1 Ética e controle na administração pública .............................................. 43 
 
15 
 
2.2 Contabilidade Pública ............................................................................. 45 
2.2.1 A contabilidade pública .......................................................................... 47 
2.2.2 Conceito de contabilidade pública .......................................................... 48 
2.2.3 Princípios fundamentais aplicados ao setor público ............................... 49 
2.3 Patrimônio .............................................................................................. 51 
2.3.1 Patrimônio público .................................................................................. 52 
2.3.1.1 Ativo Imobilizado ................................................................................... 53 
2.3.1.2 Ativo Imobilizado Público ...................................................................... 53 
2.4 Gestão da informação pública ................................................................ 56 
2.4.1 Siafi e Siafem ......................................................................................... 57 
2.4.2 Transparência ........................................................................................ 58 
2.4.3 Acompanhamento e responsabilidade do gestor ................................... 60 
2.5 Gestão Patrimonial ................................................................................. 62 
2.5.1 Incorporação .......................................................................................... 62 
2.5.2 Movimentação ........................................................................................ 64 
2.5.3 Manutenção eConserto ......................................................................... 64 
2.5.4 Desfazimento ou desincorporação ......................................................... 64 
2.6 Sistema de Controle Patrimonial ............................................................ 65 
2.6.1 Nota fiscal ............................................................................................... 66 
2.6.2 Marcação patrimonial ............................................................................. 66 
2.6.3 Inventário ................................................................................................ 69 
2.6.4 Termo de Responsabilidade ................................................................... 70 
2.6.5 Nota de Baixa de Bens ........................................................................... 72 
2.7 Sistemas Integrados de Gestão Empresarial ......................................... 72 
2.7.1 O Sistema de Informação e suas ferramentas de apoio ........................ 73 
 
CAPÍTULO III – CONTABILIDADE, PATRIMÔNIO PÚBLICO E A 
PREFEITURA MUNICIPAL DE PROMISSÃO ................................................. 76 
3 CONTABILIDADE PÚBLICA E O PATRIMÔNIO PÚBLICO NA 
PREFEITURA MUNICIPAL DE PROMISSÃO ................................................. 76 
3.1 Introdução .............................................................................................. 76 
3.2 Administração na Prefeitura Municipal de Promissão ............................ 77 
3.3 Contabilidade e o Controle Patrimonial .................................................. 77 
3.3.1 Sistema de Controle Patrimonial ............................................................ 78 
 
16 
 
3.3.1.1 Cadastro de Bens ................................................................................. 82 
3.3.1.2 Movimentação dos bens ....................................................................... 83 
3.3.1.3 Ficha Cadastral ..................................................................................... 84 
3.3.1.4 Alteração do cadastro patrimonial ......................................................... 84 
3.3.1.5 Tabelas ................................................................................................. 85 
3.3.1.6 Auxiliares .............................................................................................. 86 
3.3.1.7 Relatórios .............................................................................................. 87 
3.3.1.8 Parâmetros do Sistema ......................................................................... 87 
3.4 Processo de Pedido e Compra do Ativo Imobilizado .............................. 87 
3.5 Registro e Controle do Patrimônio Público na Prefeitura Municipal de 
Promissão ......................................................................................................... 90 
3.6 Percurso do Bem Patrimonial Público .................................................... 92 
3.7 Parecer Final .......................................................................................... 95 
 
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ..................................................................... 96 
CONCLUSÃO ................................................................................................... 97 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 98 
APÊNDICES ................................................................................................... 101 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 A Contabilidade Pública é um ramo da Ciência Contábil que registra, 
controla e estuda os atos e fatos administrativos e econômicos operados no 
patrimônio de uma entidade pública, sem, contudo, deixar de seguir os 
preceitos básicos e fundamentais da contabilidade. Assim, seu objeto de 
estudo é a gestão do patrimônio das entidades públicas com ação nos três 
níveis de governo: federal, estadual e municipal. 
 Presente em todo o processo de gestão, a contabilidade pública 
encontra-se na fase de planejamento, execução e também de controle. É uma 
extraordinária ferramenta de prestação de contas e de geração de informações, 
pautadas na transparência, que podem auxiliar o gestor na tomada de decisão, 
ocasionando beneficio para a sociedade. 
 A Lei n° 4.717/65 que regula a ação popular, em seu Art. 1°, §1° 
denomina como Patrimônio Público o conjunto de bens e direitos, mensurável 
em dinheiro, que pertence à União, a um Estado, a um Município, a uma 
autarquia ou empresa pública. (BRASIL, 1965) 
Conceitua-se ativo imobilizado público como item tangível que é 
mantido para o uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para 
fins administrativos, inclusive os decorrentes de operações que transfiram para 
a entidade os benefícios, riscos e controle desses bens. A regulamentação do 
Patrimônio Público se dá por meio da Norma Brasileira de Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público – NBC T 16.2 denominada Patrimônio e Sistemas 
Contábeis, que apresenta o conceito de Patrimônio Público, sua classificação 
na ótica contábil e os sistemas de informação contábil. (CFC, 2012) 
Gerir em âmbito público não é somente garantir o bom funcionamento da 
administração interna, mas também realizar ações que promovam a máxima 
excelência no controle do patrimônio da sociedade. O recurso administrado 
pelo gestor é a informação. 
 Segundo Teixeira (2008), a Gestão da Informação é um processo que 
consiste nas atividades de busca, identificação, classificação, processamento, 
armazenamento e disseminação de informações, independentemente do 
formato ou meio em que se encontra, ou seja, físico ou digital. 
18 
 
 Seu designo é oferecer informações fidedignas às pessoa que delas 
necessitam, no momento certo, para que seja efetuado a partir delas, a tomada 
de decisão. 
 A Tecnologia da Informação (TI) e os mecanismos de controle interno na 
Administração Pública como a nota fiscal, a marcação patrimonial, o inventário, 
a nota de baixa de bens e o termo de responsabilidade se tornarão aparelhos 
de transparência permitindo que os recursos públicos sejam utilizados de 
maneira clara, podendo ser conhecido por todos, possibilitando inclusive, o 
envolvimento popular na gestão destes recursos. 
A pesquisa teve como objetivo conhecer os registros efetuados mediante 
a aquisição e remanejamento de um Patrimônio Público e o controle realizado 
sobre esses registros, para poder analisar os impactos que o controle bem 
executado sobre o Patrimônio Público causa na aprovação das contas 
públicas, expondo, por fim, a forma como a aquisição dos bens públicos é 
disponibilizada para a sociedade. 
Decorrente do exposto, somando-se a pesquisa exploratória realizada, 
questiona-se: A escrituração e o controle do Patrimônio Público contribuem 
para uma melhor fiscalização e aprovação das contas públicas na Prefeitura 
Municipal de Promissão? 
Surgiu, então, a seguinte hipótese: a escrituração e o controle do 
Patrimônio Público contribuem para uma melhor fiscalização e aprovação das 
contas públicas na Prefeitura Municipal de Promissão, possibilitando 
consequentemente um maior grau de transparência. 
Para comprovar a hipótese levantada, foi realizada uma pesquisa de 
campo na Prefeitura Municipal de Promissão (PMP), no período de fevereiro a 
outubro de 2013, utilizando os métodos descritos no Capítulo III. 
 O presente trabalho é constituído de três capítulos; 
 Capítulo I – aborda a evolução histórica da Prefeitura Municipal de 
Promissão. 
 Capítulo II – exibe o embasamento teórico a respeito da contabilidadepública e do patrimônio público, aprofundando-se nos sistemas de controle, 
fiscalização e transparência. 
 Capítulo III - demonstra a pesquisa realizada na Prefeitura Municipal de 
Promissão, sobre patrimônio público englobando sua escrituração, 
19 
 
administração, controle e transparência, ou seja, o processo percorrido pelo 
bem público e a contribuição que o seu controle pode gerar na aprovação das 
contas públicas na Prefeitura Municipal de Promissão. 
 Finalizando, apresentam-se a Proposta de Intervenção e a Conclusão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
CAPÍTULO I 
 
A PREFEITURA MUNICIPAL DE PROMISSÃO 
 
 
1 CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE PÚBLICA 
1.1 Descrição legal 
 
Promissão, o Distrito de Paz, foi criado em 1919, com nome de Hector 
Legru, uma homenagem ao banqueiro que financiou a construção da Ferrovia 
Noroeste do Brasil, alterando em 1921 para Promissão, por desejo de seus 
habitantes que consideravam a terra promissora, em virtude de seu rápido 
desenvolvimento. 
1.2 O Município de Promissão 
 
Na história da Prefeitura Municipal de Promissão, os primeiros 
povoadores da região compreendida entre os rios Tietê, Feio e Dourado, onde 
mais tarde a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil lançou os seus trilhos em 
direção ao oeste, foram os foragidos da revolução de 1842, mineiros das 
famílias dos Castilhos, Ferreiras e Goularts, que deixaram seus nomes ligados 
a inúmeras cidades de São Paulo. 
As únicas vias de penetração e comunicação eram os referidos cursos 
fluviais, que facilitaram o estabelecimento dos colonizadores em terras antes 
ocupadas pelos índios coroados e caingangues. 
Como em outras frentes do sertão paulista, o contato com os primitivos 
habitantes quase sempre foi violento, o simples extermínio do indígena ou sua 
fuga para outras regiões. 
Em 1908, a estrada de ferro chegou às terras da fazenda Patos, onde 
construiu uma estação de parada e deixaram seus funcionários Benedito 
Bueno e seu genro, conhecido como João Portador, primeiro habitantes do 
local. 
 
21 
 
Figura 1: Estação Hector Legru 
 
Fonte: Prefeitura Municipal de Promissão, 2013 
 
Na estação de Hector Legru chegaram outros desbravadores, como 
João Ramos da Silva, que se estabeleceu com um pequeno comércio, ou José 
do Vale e Francisco Gimenes, que construíram uma casa de madeira para um 
modesto hotel. 
Em 1917, chegaram os primeiros imigrantes japoneses e italianos, 
desenvolvendo atividades agrícolas e industriais, principalmente ligadas ao 
café e, em 1918, Alonso de Andrade, auxiliado por seu irmão Carlos de 
Andrade, fez um loteamento e colocou à venda alguns lotes. 
 
Figura 2: Imigração japonesa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
F
Fonte: Prefeitura Municipal de Promissão, 2013 
22 
 
A partir de então, o vilarejo expandia-se pela parte baixa da linha da 
estrada de ferro, destacando-se como negociante Hemerlindo de Sá. Os 
proprietários das terras superiores e inferiores da linha da estrada de ferro 
dividiram seus patrimônios em quarteirões e datas. 
O povoamento rural aumentou rapidamente e, em pouco tempo, cerca 
de 800 famílias de agricultores plantaram suas lavouras, dando inicio a 
abundante produção de cereais. 
Em 1928, foi doada, verbalmente pelo Sr. René Laurent um terreno em 
que a igreja matriz foi construida, não temos dados sobre o inicio da construção 
e nem da inauguração da antiga matriz. Era voltada para a esplanada da 
estrada de ferro e os trilhos da Noroeste do Brasil (NOB) passavam à sua 
direita. 
A igreja foi demolida, em seu lugar foi construída, pela Prefeitura, a 
Praça João XXIII e no terreno trocado por ela, a paroquia construiu o Barracao 
do Cruzeiro. 
 
Figura 3: Antiga Igreja Matriz 
Fonte: Prefeitura Municipal de Promissão, 2013. 
23 
 
Uma nova Matriz foi construída, sua inauguração aconteceu no dia 24 de 
dezembro de 1941, depois disso a igreja passou por duas grandes reformas: 
uma em 1963 e a outra em 1975. Em 2005, foi trocado o telhado, refeito o piso 
e a pintura. 
 
Figura 4: Igreja Matriz 
 
Fonte: Prefeitura Municipal de Promissão, 2013. 
 
Em 1919, era o Distrito de Paz de Hector Legru, pertencendo à cidade 
de Penápolis. Em 1924, foi elevado à condição de município, mudando o nome 
para Promissão e, em 1944, tornou-se Comarca. 
Recebeu a antonomásia “Canaã da Noroeste” não apenas pela relação 
bíblica com o nome, mas pelo desenvolvimento alcançado, em tão pouco 
tempo de existência, quando comparada aos demais municípios que se 
formavam na mesma época. 
 
24 
 
Figura 5: Promissão outrora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Prefeitura Municipal de Promissão, 2013. 
 
Tendo a agricultura como sua primeira riqueza seguida pela pecuária, o 
município, ao longo do tempo, foi beneficiado pela construção de uma usina 
hidrelétrica e outros empreendimentos, como a usina de açúcar e álcool, os 
frigoríficos e grandes empresas. 
 
Figura 6: Promissão atual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Prefeitura Municipal de Promissão, 2013. 
25 
 
1.2.1 Símbolos do Município 
 
Os símbolos municipais são as bandeiras e os brasões, que podem ser 
concebida de acordo com cada entidade pela qual, o brasão ou a bandeira, 
está sendo representada pelo município. 
 
1.2.1.1 Brasão 
 
O Brasão de Promissão foi elaborado recebendo características 
baseadas na historia do lugar e traduzidas em linguagem heráldica, pela Lei nº 
441 e n° 442, ambas de, 10 de agosto de 1959. 
A coroa que se encontra em cima do Brasão significa Escudo Sanítico 
ou Francês moderno filetado de ouro e encimado pela coroa mural, privativa 
das municipalidades e esquartelados. 
O Brasão de Promissão é alicerçado por um ramo de café frutificado à 
esquerda e, à direita, algodão em suas cores naturais, representando as 
riquezas agrícolas do município e atados por um laço verde, símbolo de 
esperança. 
No listão de prata em tipo bastão, de goles os dizeres: “Honeste 
Pugnavimos, Justitia Vicimus” (Com honestidade lutamos, com justiça 
venceremos), tendo à destra, 1919, de goles, ano em que foi criado o distrito 
de Hector Legru, e à sinistra, 1923, também de goles, ano em que, pela lei n° 
1934, de 29 de novembro de 1923 foi criado o município de Promissão. 
 
Figura 7: Brasão do Município de Promissão 
Fonte: Prefeitura Municipal de Promissão, 2013. 
26 
 
1.2.1.2 Hino 
 
A composição do Hino do município de Promissão é de Lourdes Vina da 
Silva e a melodia de José Nilo Valle. 
O Hino traz em seu canto o crescimento imenso da terra promissora, a 
riqueza da terra, os índios que habitavam o solo gentil, a grandeza espiritual do 
povo e a recordação da antiga “Canaã da Noroeste”, quando foi “o maior centro 
da imigração”. 
 
1.2.2 Localização 
 
Examinando o mapa do Estado de São Paulo, verifica-se que Promissão 
está incrustada na região Noroeste, a meio caminho de Bauru e Araçatuba. 
Estende-se por 759.821 hectares de terra, que conduzem a 782 km2 e com um 
perímetro urbano abrangendo 7.598.211,85 m2. Sua área verde é de 
305.712,32 m2 e a de preservação, de 345.150, 53 m2. 
O centro da cidade encontra-se à altitude de 425 metros em relação ao 
nível do mar. A distância compreendida entre a sede do município e a capital 
do Estado é de 460,00 km por via rodoviária. 
Promissão se liga a Avanhandava e Guaiçara, situada a 20 quilômetros 
de sua sede municipal, por meio da vicinal Kitizo Utyama. O município conta 
tambémcom a vicinal Shuei Uetsuka, que faz a interligação com a rodovia 
Marechal Rondon e com a via de acesso Major Antônio Dinalli, que liga o 
centro urbano a BR 153, com destino a São José do Rio Preto. 
 
1.2.3 Relevo, clima e vegetação 
 
O revelo encontra-se no mapa geomorfológico do Estado de São Paulo, 
o território de Promissão faz parte do Planalto Central Paulista, no seu trecho 
centro-ocidental, que apresenta colinas amplas e baixas, recobertas pelo 
arenito Bauru. 
A rede hidrográfica pertence à bacia do Paraná, e contempla os rios 
Tietê, Feio, Patos, Dourados, Barra Mansa, Ribeirão dos Patos, observando-se 
estreito paralelismo tanto entre os rios principais, como em seus afluente e 
27 
 
subafluentes, que deslizam quase mansamente em seus leitos calcados no 
arenito Bauru. Em alguns trechos tem a tranquilidade de suas águas quebrada 
pela presença do basalto, originando corredeiras como a de Lajes, no rio Tietê, 
onde foi construída a barragem da hidrelétrica, e a Corredeira, no Ribeirão dos 
Patos. 
O município de Promissão possui clima tropical úmido com estação 
chuvosa no verão e seca no inverno. A temperatura média do mês mais frio é 
inferior a 18°C e a do mês mais quente ultrapassa a 22°C e o total das chuvas 
no mês mais seca não ultrapassa a 30mm. 
A vegetação original do município de Promissão era representada pela 
Floresta Latifoliada Tropical. Atualmente restam-se apenas 2%, sob a forma de 
pequenos remanescentes isolados, predominando a vegetação secundária, 
nem sempre de feições bem definidas. 
 
1.3 Estrutura Organizacional 
 
Atualmente o município de Promissão possui uma população em media 
de 35.674 habitantes, conforme os dados estatísticos do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE, 2013). 
A coleta de lixo é realizada em 100% da zona urbana e incluí a varrição 
de rua, o lixo proveniente das indústrias e o lixo hospitalar de todos os 
estabelecimentos de saúde do município. 
O município está localizado no planalto ocidental paulista, no centro da 
região Noroeste. Sua área é delimitada ao norte pelo rio Tietê, ao sul pelo rio 
Feio e a leste e oeste pelos afluentes e subafluentes desses dois rios, 
totalizando uma área de 787 quilômetros quadrados, a cidade pertence â 
região administrativa de Bauru e a região de governo de Lins, e faz fronteira 
com Ubarana e Adolfo, ao norte; Getulina, ao sul; Alto Alegre, Avanhandava e 
Barbosa, a oeste; e Guaiçara, a leste. 
A base da economia de Promissão sempre foi à agricultura. Com a 
introdução da pecuária, motivada pela crise do café, essas duas atividades 
dominam o panorama econômico local, gerando grandes números de 
empregos. 
28 
 
O município conta com 63 indústrias, sendo sete de médio ou grande 
porte, dessas indústrias, três tem destaque na economia do estado e do país, 
com números representativos de exportações. São elas: Marfrig frigorifico 
através de parceria com empresas como o Carrefour, Assai e Bombril, que 
possui unidades espalhadas por todo o Brasil; Promilat, laticínio que pertence à 
rede Habib’s e a Renuka do Brasil, usina de álcool e açúcar. 
 
1.4 A Câmara Municipal de Promissão 
 
Na data 25 de abril de 1924, às 16 horas no Paço Municipal, reuniram-se 
alguns cidadãos promissenses, diplomados Vereador na forma das Leis em 
vigor na época, na ocasião, assumiu a presidência o Vereador mais velho, Dr. 
Arthur Franco, obedecendo ao Regimento Interno da Câmara Municipal de São 
Paulo, a fim de elegerem um Presidente e um Secretário provisório, além de 
uma comissão de três membros para se proceder à verificação dos Poderes 
dos Vereadores e outra comissão para proceder à verificação dos poderes da 
primeira comissão. 
 
Figura 8: Câmara Municipal de Promissão outrora 
 
 Fonte: Câmara Municipal de Promissão, 2013. 
 
29 
 
A Câmara Municipal é órgão fiscalizador dos atos do Poder Executivo. 
Tem como sua jurisdição: dar posse ao Prefeito, Vice-Prefeito e aos 
vereadores, aprovar as peças orçamentárias municipais, Plano Plurianual 
(PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), 
respeitando os prazos de regresso à Prefeitura conforme a Lei Orgânica. 
 
Figura 9: Câmara Municipal de Promissão atual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Câmara Municipal de Promissão, 2013. 
 
Quadro 1: Mesa Diretora e Vereadores 
Cargo Nomes 
Presidente José Aparecido Gargaro 
Vice – Presidente Paulo Fabiano Zambom da Silva Borges 
1° Secretário João Balduíno dos Santos Neto 
2° Secretário Edson Riohey Yassunaga 
Vereadores 
Antônio Carlos de Sena Dias 
Artur Manoel Nogueira Franco 
Carlos Januário 
Eduardo Augusto de Almeida 
Luís Gustavo Torres de Souza 
Marcos Antônio Souza Simões 
Reginaldo Gonçalves dos Santos 
Ricardo Barbosa Rigato 
Romildo Aparecido Calsavara 
 Fonte: Câmara Municipal de Promissão, 2013. 
30 
 
1.5 Prefeitura Municipal de Promissão 
 
A Prefeitura Municipal de Promissão localiza parte de seus serviços e 
secretarias em sede própria no centro da cidade, Avenida Pedro de Toledo, n° 
386, além deste prédio da Administração Municipal existem outros imóveis 
alugados na cidade ocupados pelas secretarias municipais. O prefeito atual do 
município é o Sr. Hamilton Foz e a Vice–Prefeita a Sra. Sueli Simões. 
 
Figura 10: Prefeitura Municipal de Promissão 
 
Fonte: Prefeitura Municipal de Promissão, 2013 
 
1.5.1 Dirigentes 
 
A equipe de dirigentes da Prefeitura Municipal de Promissão em 2013 é 
composta conforme o quadro: 
 
Quadro 2: Dirigentes da Prefeitura Municipal e Promissão 
 (continua) 
Secretarias Dirigentes 
Gabinete do Prefeito Hamilton Foz 
Gabinete Vice Prefeito Sueli Gonçalves Michelan Simões 
 
31 
 
(conclusão) 
Secretaria da Agricultura Claudio Correia Dadazio 
Secretaria da Assistência Social Denis Cunha 
Secretaria da Cultura Cleuza Luchiari 
Secretaria da Educação Sueli Gonçalves Michelan Simões 
Secretaria do Fundo Social de 
Solidariedade 
Marcia Foz 
Secretaria do Meio Ambiente Tania Chamma Capelanes 
Secretaria do Esporte, Cultura, Lazer e 
Turismo. 
Francisco Cardin 
Secretaria da Saúde Dra. Estelita Pacheco 
Secretaria de Obras e Serviços João Marçal 
Secretaria do Planejamento Roberto Gradella 
Secretaria do Desenvolvimento 
Econômico Social 
Aparecido Rodrigues 
Secretaria do Transporte Celso Minoro 
Fonte: Prefeitura Municipal de Promissão, 2013. 
 
1.5.2 Estrutura administrativa do Município de Promissão 
 
 A estrutura administrativa da Prefeitura de Promissão é composta por 
secretárias, que por sua vez se subdivide em setores conforme o quadro: 
 
Quadro 3: Estrutura Administrativa da Prefeitura Municipal de Promissão 
 (continua) 
Secretarias Setores 
Gabinete do Prefeito 
Chefia de Gabinete 
Coordenadoria Municipal de Comunicação 
Coordenadoria Municipal de Modernização Administrativa 
Defesa Civil 
Divisão de Projetos e Convênios 
Fundo Social de Solidariedade 
Gabinete da Vice–Prefeita 
Secretaria da 
Educação 
Divisão de Cultura 
32 
 
(conclusão) 
Secretaria de Esporte, 
Lazer e Cultura 
Setor de Projeto Social e Esportivo 
Secretaria da Saúde 
CAPS – Centro de Apoio Psico-social 
Saúde Bucal 
Saúde da Comunidade 
Vigilância Epidemiológica e Imunização 
Vigilância Sanitária 
Secretaria de Obras e 
Serviços 
Divisão de Limpeza Pública 
Divisão da Manutenção dos Cemitérios 
Divisão de Vilas Públicas 
Divisão Municipal de Trânsito 
Secretaria Municipal de 
Negócios 
Administrativos 
Departamento de Recursos Humanos 
Divisãode Almoxarifado 
Divisão de Assessoria e Apoio Técnico 
Divisão de Licitação e Compras 
Divisão de Protocolo 
Secretaria Municipal 
Planejamento 
Setor de Arrecadação 
Setor de Cadastro Técnico 
Setor de Contabilidade 
Setor de Controladoria 
Setor da Dívida Ativa 
Setor de Fiscalização Tributária 
Tesouraria 
Fonte: Prefeitura Municipal de Promissão, 2013. 
 
1.6 O Portal Eletrônico 
 
1.6.1 Transparência Pública 
 
A transparência pública é a divulgação das ações governamentais a 
milhões de brasileiros, além de contribuir para o fortalecimento da democracia, 
prestigia e desenvolve as noções de cidadania. As páginas de Transparência 
Pública dão continuidade às ações de governo voltadas para o incremento da 
transparência e do controle social, com objetivo de divulgar as despesas 
33 
 
realizadas pelos órgãos e entidades da Administração Pública, informando 
sobre execução orçamentária, licitações, contratações e convênios. 
Dessa forma, conforme dispõe a Portaria Interministerial nº 140, de 16 
de março de 2006, cada órgão e entidade deve ter sua própria Página de 
Transparência com informações detalhadas. 
O Portal de transparência da Prefeitura Municipal de Promissão é assim 
estruturado: 
 
Figura 11: Portal da Transparência 
 
Fonte: Prefeitura Municipal de Promissão, 2013. 
 
As páginas do Portal de Transparência Pública da PMP destacam, em 
relatórios, os dados mensais, inclusive com a especificação das normas 
34 
 
relativas aos gastos. O cidadão também tem o acesso às informações tais 
como: 
a) Planejamento orçamentário: Plano Plurianual – PPA, Leis 
Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA; 
b) Execução orçamentária: receitas, despesas, transferências, 
relatórios e listagem; 
c) Prestação de contas: balanços e relatórios; 
d) Responsabilidade fiscal: RREO – Relatório Resumido da 
Execução Orçamentária, RGF – Relatório da Gestão Fiscal; 
e) Instrução Normativa 28: relatórios. 
 
1.6.1.1 Receitas e Despesas 
 
As receitas e despesas também são encontradas no portal de 
transparência, ao qual a população tem acesso a toda informação e prestação 
de conta que acontece com a Prefeitura Municipal de Promissão. 
 
Figura 12: Portal da Transparência - Receitas 
 
Fonte: Prefeitura Municipal de Promissão, 2013. 
35 
 
A Receita integrante no Portal da PMP visa verificar a situação do 
controle existente sobre o lançamento, a cobrança e a arrecadação das 
receitas, sua contabilização e observância da legislação pertinente. Para 
acessar as informações das receitas, o usuário devera informar o exercício e a 
entidade, e terá informação das receitas acumuladas durante o ano, e a 
especificação de cada receita e o valor total de cada uma delas. 
 
Figura 13: Portal da Transparência - Despesas 
Fonte: Prefeitura Municipal de Promissão, 2013. 
 
As Despesas, por sua vez, têm o objetivo de constatar se na realização 
dos gastos públicos, estão sendo observados os princípios da legalidade, 
legitimidade, economicidade, moralidade, eficiência e eficácia, bem como 
possibilitar uma visualização da utilização dos recursos públicos. 
No portal, ao acessar as informações irá abrir uma página, da 
transparência pública, que deverá ser informado o exercício e a entidade para 
36 
 
ver as informações desejadas das despesas, o total de cada uma delas e a 
escolha de qual despesa deseja acessar para ver as informações. 
Por fim, a receita e a despesa podem ser acompanhadas em detalhes 
no portal de transparência que traz ainda a atualização diária dessas 
informações. Use a pesquisa para acompanhar os recursos públicos e conferir 
os gastos diretos da Prefeitura Municipal de Promissão. 
 
1.6.1.2 Prestação de Contas 
 
A prestação de contas é uma informação que é oferecida ao cidadão, a 
respeito do modo como seu dinheiro foi utilizado. É o mínimo que o cidadão 
tem direito, no tocante à condução dos seus negócios, por parte dos que dele 
receberam delegação. 
O responsável da prestação de conta é o administrador público, que 
passa as informações para os cidadãos, de como foi aplicado o dinheiro dos 
impostos pagos. 
O Portal eletrônico da Prefeitura Municipal de Promissão consiste em 
uma ferramenta de prestação de contas, que demonstra passo a passo a 
movimentação das contas públicas. As informações inseridas são pautadas em 
documentos comprobatórios que garantem com fidedignidade a realidade 
exposta à população. 
 
1.7 Secretaria de Finanças 
 
A Secretaria de Finanças constitui o órgão da Administração Pública 
responsável por exercer a Administração Tributária, através do lançamento, 
controle, cobrança e arrecadação de tributos municipais, exerce ainda a 
Administração Financeira e Contábil, através da arrecadação de recursos 
externos como: pagamento, registro e controle dos atos administrativos 
financeiros gerados pelo Município e terceiros. 
 
1.7.1 Setor de Contabilidade 
 
37 
 
O setor de contabilidade tem por objetivo gerar informações precisas e 
fundamentais para auxiliar o gestor na tomada de decisão. No campo público o 
objetivo não difere, ou seja, as informações contábeis permitem à 
administração pública maior controle e clareza na tomada de decisão e 
prestação de conta. 
Para determinar seus dados sobre as despesas, receitas, orçamentos e 
créditos públicos a contabilidade pública utiliza-se dos sistemas: orçamentário, 
financeiro, patrimonial, de compensação, bem como dos princípios contábeis, 
respeitando sempre o método das partidas dobradas. 
A ciência contábil atua na administração pública em quase todas as 
etapas desde a previsão e execução orçamentária, registro dos fatos 
contábeis, emissão de relatórios (financeiros, econômicos e patrimoniais) até 
no controle interno. 
No âmbito público as informações disponibilizadas pela contabilidade 
pública são indispensáveis para a administração pública cuja gestão deve gerar 
dados que permitem aos controladores internos e externos, acesso e fácil 
compreensão. Assim, nessa vertente de informações precisas e claras, institui 
a Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar n°101, de 4 de 
maio de 2000) que normaliza a necessidade de prestação de contas. 
Na Prefeitura Municipal de Promissão destaca-se a informação sobre a 
contabilidade e a situação do patrimônio, que vão apresentar em decorrência 
de fenômenos de natureza econômica, onde cada decisão do gestor altera a 
circunstância do patrimônio, transformações estas, que deverão ser refletidas 
pelas demonstrações contábeis. 
 
1.7.2 Financeiro 
 
O principal instrumento financeiro é o orçamento. O orçamento é o 
demonstrativo de recursos financeiros colocados à disposição de atividades 
especificas num certo prazo. É utilizado para a tomada de decisão de custos e 
destinação de recursos em várias alternativas de ação. 
O orçamento na Prefeitura Municipal de Promissão é o demonstrativo, 
item a item, das receitas e despesas, estabelecendo custos para atividade-
38 
 
meio e atividades-fim e para novos investimentos. É a peça fundamental para a 
correta destinação de recursos. 
 
1.8 Secretaria de Administração 
 
A Secretaria de Administração tem por atribuições coordenar, controlar e 
executar a administração, promover ações para qualificação permanente do 
servidor, elaborar e desenvolver ações para captação de profissionais no 
mercado de trabalho e manutenção nos quadros da Prefeitura. É responsável 
também pela elaboração e desenvolvimento de programas de atenção à saúde 
e segurança dos servidores. 
 
1.8.1 Licitação e ComprasExigida por lei, a licitação é o procedimento administrativo adotado pela 
administração pública para convocar, por meio de edital ou convite, 
fornecedores para exposição de propostas que sejam vantajosas para o erário 
público. 
A celebração com terceiros deve ocorrer por meio de processo 
transparente, isto é, deve haver igualdade entre os participantes na disputa 
pelo objetivo licitado. A licitação tem por objetivo o cumprimento do princípio 
constitucional da isonomia permitindo a participação ampla de concorrentes no 
certame. Assim esse procedimento visa contratar a proposta vantajosa 
resguardando os direitos dos futuros contratados. 
A aquisição ou compras compreende todas as atividades ou funções 
necessárias ao processo de compra de materiais. No serviço público, tal 
processo pode ser feito através de compra direta ou de licitação. Esse 
subsistema abrange as seguintes funções: gestão de estoque; normalização; 
padronização; especificação; classificação; codificação; catalogação e 
aquisição. 
As compras de material para reposição de estoque entre outras para 
atender as necessidades específicas de qualquer unidade deverão, em 
principio, ser efetuadas, através do Departamento de Administração ou da 
unidade com atribuições equivalentes ou ainda pelas correspondentes 
39 
 
repartições que, no território nacional, sejam projeções dos órgãos setoriais ou 
seccionais (delegacias, distritos, entre outros). 
Na Prefeitura esse processo é utilizado através de uma solicitação, de 
um pedido de compra na unidade pública, encaminhado por meio de oficio ao 
setor de compras da prefeitura. Que em estudo e avaliação emiti um processo 
de licitação e, ao termino deste, o setor de compras fará o pedido de empenho 
e posteriormente a nota de empenho. É somente após a emissão da nota que a 
prefeitura poderá realizar a compra ou a contratação de um serviço. 
 
1.8.2 Controle Patrimonial 
 
O controle patrimonial na PMP se dá através do registro de todos os 
bens móveis, adquiridos por recursos orçamentários e não orçamentários, que 
estão à disposição do Campus para a realização de suas atividades. Para a 
eficácia do controle patrimonial é fundamental a atualização constante dos 
registros de entrada, atualização, movimentação e saída de bens do acervo 
patrimonial. 
A operação de entrada é realizada através do Tombamento, as 
alocações internas são realizadas através da Transferência e da Movimentação 
e a operação de saída é realizada através da Baixa de bens. Visando preservar 
a qualidade das informações, todo bem permanente deverá ser indicado 
individualmente, estar vinculado a um local específico e sob a responsabilidade 
de um servidor. 
A verificação dessas informações, bem como a qualidade do serviço 
realizado pelo Setor de Patrimônio, é concretizada através dos Inventários e 
deve ser controlado todo o acervo da Instituição, seja de bens móveis ou 
imóveis. 
O sistema utilizado no controle patrimonial, na Prefeitura Municipal de 
Promissão é o Fiorilli, um software que conduz o usuário aos procedimentos de 
registros e manipulação de dados, por meio de uma apresentação simples e 
funcional do sistema, que auxilia e facilita a gestão pública. Esse sistema é 
interligado em todos os setores responsáveis na prefeitura, através de uma 
rede, onde oferece mais facilidade para a apresentação e avaliação dos fatores 
40 
 
e ocorrência dentro da prefeitura, onde torna eficiente o processo de controle 
de bens oficiais ou de bens móveis ou imóveis. 
 
1.8.3 Informática 
 
A Informática presta suporte no uso de recursos computacionais aos 
funcionários da Prefeitura e da Câmara Municipal, contando hoje com um 
parque computacional extenso e distribuído por diversas áreas da Prefeitura e 
da Câmara. A prefeitura deve prestar contas à população e publicar suas 
contas de forma simples em local visível e de fácil acesso para todos os 
cidadãos. 
A Informática da Câmara Municipal de Promissão têm como missão a 
informatização e a modernização do Poder Legislativo Municipal e, neste 
sentido, têm se esforçado para atingir tal objetivo. 
De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, art. 48 e 49, a 
prefeitura deve, ainda, incentivar a participação popular na discussão de planos 
e orçamentos. 
O Portal da Transparência tornam públicas todas às práticas da 
administração da Prefeitura Municipal de Promissão. A sociedade em geral 
tem, no endereço eletrônico, informações referentes às receitas e despesas 
realizadas pelas entidades da Administração Direta e Indireta. 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
CAPÍTULO II 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
2 CONTABILIDADE PÚBLICA E O PATRIMÔNIO PÚBLICO 
 
2.1 Administração Pública 
 
 Ao trabalhar questões relacionadas à esfera pública faz-se necessário 
discutir a abordagem conceitual de administração pública. 
 A Constituição Federal de 1988, vigente até os dias atuais, trouxe aos 
municípios autonomia ficando em igualdade jurídica com os Estados, a União e 
o Distrito Federal. Com tal autonomia, os municípios passaram a realizar todos 
os tipos de decisões locais, sem depender de autorizações do Governo 
Estadual e Federal. 
 Segundo o autor Heilio Kohama: 
A Administração Pública é todo o aparelhamento do Estado, 
preordenado à realização de seus serviços, visando à satisfação 
das necessidades coletivas. Administrar é gerir os serviços públicos; 
significa não só prestar serviço, executá-lo, como também, dirigir, 
governar, exercer a vontade com o objetivo de obter um resultado 
útil. (KOHAMA, 2010, p. 9). 
 
 Meirelles (2001), de forma simplificada, entende como Administração 
Pública, a gestão dos bens e dos interesses reconhecidos como da sociedade 
no âmbito federal, estadual ou municipal, segundo os preceitos tanto do Direito 
como da Moral, objetivando o bem comum. 
 Ambos os conceitos relacionam como finalidade o alcance de metas, 
conseguidas por meio de órgãos ou atividades, convencionalmente chamados 
de Administração, focando sempre sua gestão no bem comum, ou seja, na 
satisfação das necessidades públicas. 
 Para realizar os serviços e atividades que garantem a satisfação das 
necessidades da população, devido à complexidade das tarefas e a expansão 
territorial, o Estado por meio do chefe do Poder executivo divide suas tarefas, 
centralizando algumas e delegando outras, é a chamada administração direta e 
indireta, respectivamente. 
42 
 
 Esta divisão é exposta no Art. 4° do regulamento da Administração 
Pública, o Decreto-lei n° 200 de 25 de fevereiro de 1967: 
Art. 4° A Administração Federal compreende: 
I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços 
integrados na estrutura administrativa da Presidência da 
República e dos Ministérios. 
II - A Administração Indireta, que compreende as 
seguintes categorias de entidades, dotadas de 
personalidade jurídica própria: 
a) Autarquias; 
b) Empresas Públicas; 
c) Sociedades de Economia Mista; 
d) Fundações públicas. 
Parágrafo único. As entidades compreendidas na 
Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja 
área de competência estiver enquadrada sua principal 
atividade. (BRASIL, 1967) 
 
 Para Andrade (2008, p. 15), administração direta consiste no “conjunto 
de atividades e serviços que são integrados na estrutura administrativa da 
Presidência da República, do Governo do Estado ou da Prefeitura Municipal”. 
 A administração indireta, por sua vez, é caracterizada como a 
descentralização dos serviços públicos, realizado através das entidades com 
personalidade jurídica própria, independência administrativa orçamentária e 
financeira. 
 Por fim,ressalta-se que o campo de atuação da Administração Pública, 
conforme delineado pela organização da execução dos serviços, compreende 
os órgãos da Administração Direta e os da Administração Indireta. 
 De acordo com Andrade, entende-se por empresa pública: 
Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com 
patrimônio próprio, capital exclusivo e direção do Poder Público, seja 
União, Estado ou Município, que utiliza órgão da administração 
indireta, criados por lei, para desempenhar atividades de natureza 
empresarial... (ANDRADE, 2002, p. 17). 
 
 Regida pela contabilidade comercial, as empresas públicas devem estar 
em conformidade com a Lei n° 6.404/76, conhecida como Lei das Sociedades 
43 
 
por Ações. São exemplos de empresa pública, o Banco do Brasil, a Petrobrás e 
as Prefeituras Municipais. 
 
2.1.1 Ética e controle na administração pública 
 
Desde que o Brasil passou a ser um Estado Democrático, tornou-se 
claro que os bens e receitas do Estado não seriam mais vistos como pertences 
do soberano, mas como pertencente a toda coletividade para atendimento das 
necessidades desta. 
Assim sendo, o controle assumiu um papel importante na administração, 
impondo limites à atuação do governo e orientando a melhor utilização dos 
recursos disponíveis de forma organizada e ponderada. 
O controle da administração pública é evidenciado pela seguinte 
estrutura: 
 
Figura 14: Estrutura de Controle 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborado pelas autoras. 
 
Nota-se que há três tipos de controle: o interno, exercido pela própria 
Administração sobre seus órgãos e suas entidades da Administração Indireta; 
44 
 
externo, exercido por um órgão ou entidade que não pertence a estrutura da 
Administração; e social, exercida por todos os cidadãos que compõem a 
sociedade. 
Segundo Pascoal (2009, apud QUINTANA et al., 2011), além dos 
controles existentes dentro dos órgãos, é imprescindível que a fiscalização da 
forma como os recursos foram e estão sendo aplicados, seja feita por uma 
instituição autônoma e independente. Desse modo, surge no Brasil o controle 
externo. 
A Constituição Federal em capítulo específico destinado a “Fiscalização 
Contábil, Financeira e Orçamentária” refere-se ao controle externo nos 
seguintes termos: 
Art 70. A fiscalização contábil, financeira e orçamentária, 
operacional e patrimonial da União e das entidades da 
administração direta e indireta, quanto à legalidade, 
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e 
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso 
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de 
controle interno de cada Poder. 
[...] Art 71. O controle externo, a cargo do Congresso 
Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de 
Contas da União... (BRASIL, 1988). 
 
Vê-se que em âmbito federal, o controle externo é de competência do 
Congresso Nacional com o auxilio do Tribunal de Contas da União (TCU). Já 
em âmbito estadual e municipal, tal controle é exercido pelas Assembleias 
Legislativas, em se tratando de Estados, e pela Câmara dos Vereadores, em 
se tratando de Municípios. Em ambos os casos, o Tribunal de Contas do 
Estado ou o Tribunal de Contas do Município, quando houver, deve auxiliar. 
Assim sendo, o Congresso Nacional delega, por meio de leis e, 
principalmente pelo Orçamento, os meios e os mandatos para que a 
Administração Pública alcance objetivos políticos, econômicos e sociais. Este é 
o princípio fundamental do controle externo. Para aumentar esse controle 
exercido pelo Congresso, a Constituição Federal o TCU. 
45 
 
Sob a ótica da Lei n° 4.320/64 o controle da execução orçamentária 
compreende: 
Art. 75. O controle da execução orçamentária 
compreenderá: 
I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação 
da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a 
extinção de direitos e obrigações; 
II - a fidelidade funcional dos agentes da Administração, 
responsáveis por bens e valores públicos; 
III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em 
termos monetários e em termos de realização de obras e 
prestação de serviços. (BRASIL, 1964). 
 
Prosseguindo em seus artigos a Lei delega o controle interno ao Poder 
Executivos os três tipos de controle mencionados acima no art. 75 e o controle 
externo ao Poder Legislativo, que terá por objetivo verificar a probidade da 
administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o 
cumprimento da Lei de Orçamento. 
 
2.2 Contabilidade Pública 
 
 A Contabilidade nas empresas públicas tem o mesmo respaldo que a 
Contabilidade para as empresas privadas. Evidencia a situação daqueles que 
arrecadam receitas, efetuam despesas, administram ou guardam bens 
confiados à Fazenda Pública. 
É uma extraordinária ferramenta de prestação de contas e de geração 
de informações, pautadas na transparência, que podem auxiliar o gestor na 
tomada de decisão, ocasionando beneficio para a sociedade. 
 A Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964 é o aparelho que norteia e 
fundamenta a Contabilidade de direito Público, estabelecendo normas quanto à 
contabilização dos atos e fatos da Administração pública, à elaboração e 
controle dos orçamentos e das demonstrações imprescindíveis para o 
acompanhamento da execução orçamentária e da composição patrimonial dos 
entes da Federação. 
46 
 
 O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), no cumprimento de sua 
atribuição privativa, edita as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) que 
devem ser adotadas por todos os profissionais da contabilidade no Brasil. Para 
o Setor Público há o NBC 16, isto é, as Normas Brasileiras aplicadas ao Setor 
Público que são convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade 
para o setor Público. 
 Em se tratando de contabilidade internacional vive-se um momento de 
transição, onde busca-se harmonizar a contabilidade do mundo aos padrões 
internacionais. 
No Brasil a ferramenta empregada para efetuar essa transição é o 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Criado pelo Conselho Federal 
de Contabilidade através da Resolução nº 1.055/05 o CPC é composto por seis 
entidades: Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA); 
Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado 
(APIMEC NACIONAL); Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA); Conselho 
Federal de Contabilidade (CFC); Instituto dos Auditores Independentes do 
Brasil (IBRACON); e Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuarias e 
Financeiras (FIPECAFI). 
Art. 3º O Comitê de Pronunciamentos Técnicos – CPC 
tem por objetivo o estudo, o preparo e a emissão de 
Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de 
Contabilidade e a divulgação de informações dessa 
natureza, para permitir a emissão de normas pela 
entidade reguladora brasileira, visando à centralização e 
uniformização do seu processo de produção, levando 
sempre em conta a convergência da Contabilidade 
Brasileira aos padrões internacionais. (CFC, 2005) 
 
Esta unificação facilitará a geração e a interpretação de informações 
financeiras, aumentará a transparência e a comparabilidade, possibilitará a 
realização de investimentos globais assim com a execução de financiamentos 
de baixo custo, e o mais importante, passará confiabilidade em seus dados. 
 
47 
 
2.2.1 A contabilidade pública 
 
 A Contabilidade Pública e o Orçamento Público surgiram em 1217, na 
Inglaterra por meio da Carta Magna outorgada pelo Rei João Sem Terra, na 
qual em seu texto estabelecia que, somente o conselho comum possuía o 
direito de instituir tributos ou auxílio noReino, exceto os com a finalidade de 
resgatar a pessoa do Rei, tornar seu filho primogênito cavaleiro ou casar sua 
filha mais velha, e quanto aos auxílios, estes teriam de ser razoáveis em seu 
montante. Com tal medida, os gastos da coroa só eram liberados mediante 
autorização do conselho comum criado pelo rei. 
 No Brasil a Contabilidade Pública se originou em 1808, por meio de um 
alvará publicado no reinado de D. João VI que criava o Erário Régio e 
estabelecia normas de contabilidade por partidas dobradas. 
Na Constituição de 1824 a registros de exigências de elaboração de 
orçamentos formais por parte das instituições imperiais: 
Art. 172. O Ministro de Estado da Fazenda, havendo 
recebido dos outros Ministros os orçamentos relativos às 
despesas das suas Repartições, apresentará na Câmara 
dos Deputados anualmente, logo que esta estiver reunida, 
um Balanço geral da receita e despesa do Tesouro 
Nacional do ano antecedente, e igualmente o orçamento 
geral de todas as despesas publicas do ano futuro, e da 
importância de todas as contribuições, e rendas publicas. 
(BRASIL, 1824) 
 
Apesar de constar na Constituição Federal, tal dispositivo não foi 
implantado por se entender ser muito complexo e avançado. 
A obrigatoriedade da escrituração contábil e da elaboração anual dos 
Balanços Gerais se deu em 1850 mediante a promulgação da Lei que instituiu 
o Código Comercial. 
Nos dias atuais a Contabilidade Pública encontra-se respaldada pela Lei 
n° 4.320/64, a Lei Complementar n° 101/00, conhecida como Lei de 
Responsabilidade Fiscal (LRF) e o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor 
48 
 
Público (MCASP), um instrumento orientador dos procedimentos contábeis, 
financeiro, orçamentários e patrimoniais públicos. 
 
2.2.2 Conceito de contabilidade pública 
 
 Para entender a contabilidade pública, se tratando esta, de um ramo da 
contabilidade , faz-se necessário primeiramente conceituar contabilidade. 
 D´auria (1967, apud PADOVEZE, 2007) conceitua contabilidade como 
ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro 
relativos aos atos e fatos da administração econômica. Vê-se que a 
contabilidade esta presente em todo o processo de gestão, encontra-se na fase 
de planejamento, execução e também de controle. 
 A diferença entre a Contabilidade das empresas privadas e da 
Contabilidade das empresas públicas está na permissão da execução de suas 
atividades e na apuração do resultado. Pois, enquanto nas empresas privadas 
faz-se o que a lei não proíbe, nas empresas públicas, faz-se somente o que a 
lei autoriza. E enquanto nas empresas privadas utiliza-se o patrimônio para 
gerar lucro, nas empresas públicas o patrimônio é gerido para proporcionar 
bem-estar social. 
 Nesses termos a Contabilidade Pública é uma especialização da Ciência 
Contábil que registra, controla e estuda os atos e fatos administrativos e 
econômicos operados no patrimônio de uma entidade pública, sem, contudo, 
deixar de seguir os preceitos básicos e fundamentais da contabilidade. 
 Lima e Castro (2000, p. 16) complementam que “a Contabilidade Pública 
é o ramo da Contabilidade que tem por objetivo aplicar os conceitos, Princípios 
e Normas Contábeis na gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos 
Órgãos e Entidades da Administração Pública”. 
Para Araújo e Arruda (2009) a Contabilidade Pública tem por fim 
selecionar, estudar, registrar, interpretar, orientar, controlar, resumir e 
demonstrar os fatos que afetam o patrimônio estatal, levando em conta que seu 
objeto de estudo é a gestão do patrimônio das entidades públicas com ação 
nos três níveis de governo: federal, estadual e municipal. 
 
49 
 
2.2.3 Princípios fundamentais aplicados ao setor público 
 
 Mediante a resolução n° 750/93, alterada pela Resolução n° 1.282/10, 
emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) foi instituído os 
Princípios de Contabilidade: 
Art. 3º São Princípios de Contabilidade: 
I) o da ENTIDADE; 
II) o da CONTINUIDADE; 
III) o da OPORTUNIDADE; 
IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; 
V) (Revogado) 
VI) o da COMPETÊNCIA; e 
VII) o da PRUDÊNCIA. (CFC, 2010) 
 
 Com a evolução significativa da contabilidade pública no Brasil, que hoje 
utiliza modernos recursos tecnológicos da comunicação e informação, os 
princípios, por consistirem em pilares sustentadores, são estendidos à 
Contabilidade Pública. 
 
Quadro 4: Princípios de Contabilidade aplicados ao Setor Público 
 (continua) 
PRINCÍPIOS 
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL – 
RESOLUÇÃO N° 750/93 
APLICABILIDADE NO 
SETOR PÚBLICO 
Entidade 
Art. 4º O Princípio da ENTIDADE 
reconhece o Patrimônio como objeto da 
Contabilidade e afirma a autonomia 
patrimonial, a necessidade da 
diferenciação de um Patrimônio 
particular no universo dos patrimônios 
existentes, independentemente de 
pertencer a uma pessoa, um conjunto de 
pessoas, uma sociedade ou instituição 
de qualquer natureza ou finalidade, com 
ou sem fins lucrativos. 
Cada entidade possui 
personalidade jurídica 
própria, assim cada ente 
que tem orçamento 
próprio e administre 
recursos públicos e 
presta conta dos 
mesmos, deve elaborar 
suas demonstrações 
contábeis de forma 
particularizada. 
 
50 
 
(conclusão) 
Continuidade 
Art. 5º O Princípio da Continuidade 
pressupõe que a Entidade continuará 
em operação no futuro e, portanto, a 
mensuração e a apresentação dos 
componentes do patrimônio levam em 
conta esta circunstância. 
Mesmo a administração 
pública sendo realizadas 
por gestão, suas 
atuações deve ser 
ininterrupta e por tempo 
indefinido. 
Oportunidade 
Art. 6º O Princípio da Oportunidade 
refere-se ao processo de mensuração 
e apresentação dos componentes 
patrimoniais para produzir informações 
íntegras e tempestivas. 
Os registros devem ser 
oportunos, ou seja, 
fidedignos e corretos. 
Registro pelo 
Valor Original 
Art. 7º O Princípio do Registro pelo 
Valor Original determina que os 
componentes do patrimônio devem ser 
inicialmente registrados pelos valores 
originais das transações, expressos em 
moeda nacional. 
Os bens, direitos e 
obrigações integrantes do 
patrimônio público serão 
registrados e avaliados 
pelos seus valores de 
entrada. 
Competência 
Art. 9º O Princípio da Competência 
determina que os efeitos das 
transações e outros eventos sejam 
reconhecidos nos períodos a que se 
referem, independentemente do 
recebimento ou pagamento. 
As despesas e receitas 
necessitam ser registram 
no momento que são 
merecidas. Logo, 
pertence ao exercício 
financeiro, as receitas 
efetivamente arrecadadas 
e as despesas nele 
empenhada. 
Prudência 
Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA 
determina a adoção do menor valor 
para os componentes do ATIVO e do 
maior para os do PASSIVO, sempre 
que se apresentem alternativas 
igualmente válidas para a quantificação 
das mutações patrimoniais que alterem 
o patrimônio líquido. 
Adotando o 
conservadorismo, carece 
aguardar uma maior 
despesa e uma menor 
receita. 
Fonte: Adaptado de Araújo e Arruda, 2009. 
 
51 
 
 Os princípios contábeis estão em processo de modernização, 
adequando-se as normas internacionais denominadas International Financial 
Reporting Interpretations Commitee (IFRS) que são emitidas pelo International 
Accounting Standards Board (IASB) com o objetivo de desenvolver um único 
conjunto de normas contábeis globais de alta qualidade. 
 As mudanças nas normas brasileiras começaram com a sanção da Lei 
nº 11.638/07 e com

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