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22/04/2013 1 FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE SANTA CATARINA – FESSC CURSO DE FISIOTERAPIA – ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PROF. MSc Renato claudino FLEXÃO EXTENSÃO 22/04/2013 2 ABDUÇÃO ADUÇÃO ROTAÇÃO INTERNA ROTAÇÃO EXTERNA EIXO MECÂNICO 22/04/2013 3 Fraturas de anel pélvico. Tipicamente por trauma de alto impacto: Colisão, atrolepamento, queda de altura. 1 2 3 22/04/2013 4 TRATAMENTO CIRURGICO, USO COMUM DE F.ex. EVOLUI PARA FIXAÇÃO POR OSTEOSSÍNTESE- PLACA DE RECONSTRUÇÃO E PARAFUSO; POLITRAUMA; VARIOS TRAÇOS DE FRATURAS, ALÉM DE LUXAÇÃO OU SUBLUXAÇÃO ASSOCIADO. MECANISMO DE ALTO IMPACTO. 22/04/2013 5 PACIENTE MANTEM- SE RESTRITO NO LEITO, EVITA-SE MOVIMENTOS QUE ENVOLVAM ESSAS ARTICULAÇÕES; FISIOTERAPIA – MANTEM ADM, DAS ARTICULAÇÕES ADJANCENTES, RESTRINGIDO MOVIMENTOS DE QUADRIL; FISIOTERAPIA – MOTORA E RESPIRATÓRIA EVITANDO IMOBILISMO NO LEITO; 22/04/2013 6 PACIENTE MANTEM- SE RESTRITO NO LEITO, ENTRETANTO, ESTIMULA-SE OS MOVIMENTOS QUE ENVOLVAM ESSAS ARTICULAÇÕES, ATÉ O LIMITE DA DOR; FISIOTERAPIA – MANTEM ADM, DAS ARTICULAÇÕES ADJANCENTES, EVOLUINDO PARA POSIÇÃO DE 30º; 40º; 50º DE FLEXÃO DE QUADRIL FISIOTERAPIA – MOTORA E RESPIRATÓRIA EVITANDO IMOBILISMO NO LEITO; EXERCÍCIOS PARA MMSS – DEVEM SER ESTIMULADOS NA PRIMEIRA ETAPA – FIXADOR EXTERNO; NA FASE OSTEOSSINTESE- ORIENTAR POSIÇÃO- SEMI SENTADA, CONFORME A DOR E A LIBERAÇÃO DA EQUIPE MEDICA E CONTROLE DE EVOLUÇÃO DO RAIO-X; A MAIORIA DOS CASOS DE FRATURA DE ANEL PELVICO, HÁ LESÃO DE OUTROS OSSOS; 22/04/2013 7 EFEITOS ADVERSOS DO IMOBILISMO SOBRE OS ORGÃOS E SISTEMAS; LESÃO VISCERAL DEVIDO LOCAL DO TRAUMA- BEXIGA, URETER, INTESTINO DELGADO, GROSSO, ORGÃOS UROGENITAIS; RESPEITAR A ADM DE MOVIMENTO, POR MEIO DE CONTROLE RADIOGRAFICO E EQUIPE MÉDICA Mecanismo de lesão Tipos: Intra capsular ◦ Fratura do colo femoral ◦ Extra capsular ◦ Fratura intertrocantérica ◦ Fraturas femorais subtrocantéricas ◦ Fraturas da diáfise Femoral ◦ Fraturas supracondilares do fêmur (Hoppenfeld, 2001) Principal fratura associada a osteoporose; IDADE MÉDIA – 82 ANOS Aprox. 6- milhões de fraturas mundiais no quadril até 2050; Incidência maior em mulheres; 22/04/2013 8 Fratura que ocorre proximalmente à linha intertrocantérica na região intracapsular do quadril. MECANISMO- DIRETO- QUEDA; Podem ser de 4 tipos (Hoppenfeld, 2001) Tipo I de Garden Incompleta e Impacatda Tipo II de Garden Completa e sem deslocamento 22/04/2013 9 Tipo III de Garden: Completa com deslocamento parcial Tipo IV de Garden: Completa com importante deslocamento Métodos de Tratamento ◦ Redução fechada ou aberta e fixação interna ◦ Por substituição da cabeça femoral por prótese Tempo de consolidação ◦ 12 a 16 semanas (Hoppenfeld, 2001) 22/04/2013 10 Fratura tipo I de Garden Fixação por parafusos canulados paralelos. Fixação por parafuso deslizante e placa de compressão. 22/04/2013 11 TIPO III E IV de Garden QUALIDADE ÓSSEA (OSTEOPENIA- OSTEOPOROSE) VASCULARIZAÇAO, IDADE, FUNÇIONALIDADE ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL - ATQ - Início da década de 60 que o cirurgião ortopedista Sir John Channley, trabalhando junto com engenheiros na Inglaterra. (MAXEY, 2003) O termo ATQ consiste na substituição de um ou mais componentes ósseos (cabeça do fêmur e acetábulo ou apenas a cabeça do fêmur) por uma haste metálica com uma esfera em sua ponta (prótese), ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL - ATQ 22/04/2013 12 Consiste na substituição de ambas as superfícies articulares por próteses que se fixam ao osso através do cimento ósseo. O acetábulo é de polietileno e a parte femoral de liga metálica. Mais utilizadas em pacientes cujo osso tem pouca capacidade de crescimento e remodelação. A mais utilizada é a prótese de Charnley. É utilizado cimento apenas no componente femoral. 22/04/2013 13 São utilizadas para a substituição de grandes segmentos ósseos, como no caso de um tumor que comprometa a parte superior do fêmur A artroplastia total do quadril é indicada para pacientes com dor incapacitante, grave, como resultado da destruição da articulação. Dor na virilha, e na região do quadril; Dor na movimentação passiva; Discrepância de membros; Assume posição de rotação externa (MAXEY, 2003) ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL - ATQ INDICAÇÕES Para corrigir danos resultantes de: * Osteocondrite ou osteoartrose; * Artrite reumatóide; * Artrite reumatóide juvenil; * Espondilite anquilosante; * Necrose avascular do fêmur; * Doença de paget; * Fraturas femorais; * Tumor ósseo, dentre outras. (MAXEY, 2003; DELISA, 2002) 22/04/2013 14 CONTRA-INDICAÇÕES Contra indicação absoluta: Presença de infecção ativa localizada ou sistêmica. Contra-indicações relativas: Massa óssea inadequada, Suporte periarticular inadequado, Obesidade, Fraqueza muscular grave Paralisia em torno da articulação, como na poliomielite. (Maxey, 2003) Precauções: ◦ Pode haver lesões associadas em pacientes osteopênicos como fraturas em punho, ombro e costelas; ◦ Percentagem elevada de pseudoartrose e de necrose avascular da cabeça do fêmur; ◦ Doença tromboembólica (Hoppenfeld, 2001) 22/04/2013 15 Principais objetivos do programa de reabilitação após ATQ: Permitir a cicatrização dos tecidos que envolvem a articulação do quadril; Evitar a luxação da prótese; Ganhar força muscular para proporcionar independência funcional; Prevenir problemas circulatórios (tromboflebite, tromboembolismo pulmonar, pneumonia,); evitando o repouso prolongado no leito Ensinar as transferências independentes e a deambulação com órteses assistidas; Obter ADM livre de dor dentro dos limites de precaução 22/04/2013 16 ATQ cimentada: Descarga de peso tolerada com andador imediatamente após a cirurgia (24hs) conforme dor do paciente (quando a máxima estabilidade foi conseguida pelo cirurgião); ATQ híbrida e não cimentada: Descarga de peso parcial – proprioceptiva por 6 a 8 semanas com andador ou muletas. Pode-se começar descarga parcial – 30% peso corporal a partir da 4° semana sempre conforme dor do paciente. Deve ser lembrado que os exercícios CONCENTRICOS com o joelho estendido podem produzir maiores sobrecargas no quadril, bem como erguer a perna lateralmente na posição supina. EXERCICIOS ISOMETRICOS (devem ser contrações submáximas) vigorosa no quadril deve ser praticada com cautela. Mesmo quando a descarga de peso for liberada, é essencial o paciente continuar usando bengala na mão contralateral antes da claudicação parar. Isto evita o desenvolvimento da marcha de "Trendelemburg", que pode dificultar o processo de marcha correta. Em cirurgias de revisão a atenção deve ser redobrada tanto em relação às posições de proteção comoem relação à transferência de carga para o membro operado durante a marcha. Em pacientes com revisão recorrente pós luxação, torna-se necessário prevenir adução e flexão maior de 80o por mais ou menos 6 meses. Lembrar que estas considerações devem ser sempre revisadas e integradas dentro de um protocolo específico de reabilitação tolerado para cada paciente e sempre haver contato do fisioterapeuta com o cirurgião. 22/04/2013 17 Tentar posicionar o paciente fora da cama em uma cadeira com braços, duas vezes ao dia com ajuda nos primeiros dois dias pós operatorio. “Não usar cadeira baixa!” QUANDO FOR O TEMPO CERTO Começar deambulação com ajuda e o uso de andador/ muletas, duas vezes ao dia com ajuda do fisioterapeuta e familiar sempre que possível. Quadríceps: contrair quadríceps empurrando o joelho para baixo e sustentando por 6 seg., fazer 5 contrações de hora em hora durante o dia, Glúteos: comprimir as nádegas e sustentar por 6 seg. fazer 5 contrações de hora em hora durante o dia Tornozelo: bombear os tornozelos repetidamente (lembrar de proteger os calcanhares com luvas duplas parcialmente cheias com água). Fazer 10 movimentos a cada 15 minutos durante o dia, Abdução isométrica com leve resistência quando estiver deitado. Pode-se adicionar mais tarde (geralmente após 2 meses) o uso de theraband em torno dos joelhos e realizar a abdução contra a theraband. Decúbito lateral: só poderá iniciar esse exercício após 6 semanas completas. O paciente abduz a perna contra a gravidade tentando chegar até 30°. OBS: O fortalecimento dos abdutores do quadril são os exercícios mais importantes porque vão permitir ao paciente retomar a deambulação sem o uso de órtese. O tipo de incisão cirúrgica e fixação da prótese ditam o tempo de início destes exercícios. 22/04/2013 18 Órtese para abdução: Manter o uso de órtese para abdução (cunha ou almofada) por 6 semanas para evitar luxação enquanto o paciente estiver repousando ou dormindo na cama. ADUÇÃO ABDUÇÃO - SEMPRE Cama (a altura deve ser um palmo acima do joelho, o colchão deve ser firme) Cadeira (alta e com braços): - Evitar inclinar o tronco para frente quando sair da cama ou cadeira. - Deslizar o quadril antes de começar a levantar. - Não cruzar as pernas quando passar de supino para posição lateral. - Sempre ter alguma pessoa junta para orientar e ajudar. É importante que cada paciente seja avaliado previamente pelo fisioterapeuta, que deve buscar uma alternativa segura para as mudanças de decúbito e transferências. O paciente poderá sair pelo pé da cama, quando este estiver no mesmo nível do colchão. Banheiro: Usar uma cadeira higiênica - assento elevado e com braços – travar os rodízios. Assistência contínua para realizar transferências seguras. No Box do chuveiro deve ser colocada uma alça para segurar com a mão, aumentando a segurança do paciente. A porta do Box pode ser de correr (nunca de abrir para dentro - o paciente pode ficar preso) ou uma simples cortina plástica (é o melhor, pois permite amplo acesso). 22/04/2013 19 Cuidados: Posições de instabilidade: Luxação posterior – flexão, adução e rotação interna de quadril – em feridas operatórias laterais e póstero-laterais. Luxação anterior – extensão, adução e rotação externa de quadril. – em ferida operatória localizada na região anterior do quadril. Fratura que ocorre entre os trocânteres maior e menor, ao longo da linha intertrocantérica, fora da cápsula da articulação do quadril (Hoppenfeld, 2001) Métodos de Tratamento ◦ Parafuso para o quadril (parafuso e placa) ◦ Por tração esquelética Tempo de consolidação ◦ 12 a 15 semanas (Hoppenfeld, 2001) 22/04/2013 20 (Hoppenfeld, 2001) Fraturas que ocorrem entre o trocânter menor e o terço proximal da diáfise do fêmur podendo estender-se proximalmente até a região intertrocantérica (Hoppenfeld, 2001) Métodos de Tratamento ◦ haste intramedular, ◦ parafuso de compressão contra estresse Tempo de consolidação ◦ 12 a 16 semanas Exames radigráficos ◦ Visualização do calo ósseo a partir da 4ª semana Precauções: ◦ síndrome do embolismo gorduroso e da embolia venosa pulmonar (Hoppenfeld, 2001) 22/04/2013 21 Fratura subtrocantérica tratada com haste femoral que foi travada proximalmente com dois parafusos paralelos (Hoppenfeld, 2001) Fratura subtrocantérica tratada Com parafuso deslizante para o quadril Fratura subtrocantérica tratada Com parafuso deslizante para o quadril e parafuso de travamento para o trocânter menor É uma fratura do corpo do fêmur. Métodos de Tratamento ◦ haste intramedular, ◦ fixação interna por placa, ◦ fixação externa, ◦ tração esquelética. Tempo de consolidação ◦ 4 a 6 semanas – fratura estável ◦ 12 a 16 semanas – união do local fraturado (Hoppenfeld, 2001) 22/04/2013 22 Fratura Diáfise femoral Fratura Diáfise femoral fixada com haste femoral dinamicamente travada Fixação interna por placa Fixação externa Exames radiográficos ◦ Visualizados a partir da 4ª a 6ª semana Precauções: ◦ Podem ocorrer o risco de êmbolos gordurosos ou pulmonares e embolia venosa pulmonar . 22/04/2013 23 GENO VALGO FISIOLOGIGO FLEXO EXTENSÃO ROTAÇÕES 22/04/2013 24 CARACTERISTICAS CONDILOS CONDILO INTERNO CONDILO EXTERNO Este tipo de fratura envolve o aspecto distal ou metáfise do fêmur. Frequentemente essa fratura envolve superfícies articulares Fratura supra condilar extrarticular Fratura unicondilar intrarticular Fratura bicondilar intrarticular 22/04/2013 25 Métodos de Tratamento ◦ Redução aberta e fixação interna ◦ Aplicação de aparelho de gesso ◦ Tração Tempo de consolidação ◦ 12 a 16 semanas Exames radiográficos ◦ 4ª a 8ª semana Precauções ◦ Podem ocorrer seqüelas a longo prazo como diminuição da amplitude de movimentos, deformidade e claudicação residual e edema prolongado secundário a lesão (Hoppenfeld, 2001) Objetivos: ◦ Melhorar e restaurar a ADM de joelho e quadril; ◦ Manter completa ADM de tornozelo; ◦ Melhorar a força dos músculos que são afetados pela fratura: extensor de quadril, abdutor do quadril, flexor do quadril, adutores do quadril; (Hoppenfeld, 2001) Normalizar o padrão de marcha do paciente. Conseguir 90º de flexão do quadril, para permitir a posição sentada adequada e uma ambulação independente. 22/04/2013 26 Condutas: ◦ Exercícios ativos e ativos assistidos para MMII; ◦ Evitar ADM passivos, adução, abdução e RI excessiva; ◦ Exercícios isométricos para quadril, glúteos, isquiotibiais, e musculatura do tornozelo, progredindo para os isotônicos e exercícios contra resistência progressiva; ◦ Nas fraturas supracondilares do fêmur não se recomenda exercícios de fortalecimento para o joelho na primeira semana; ◦ Usar assento elevado no vaso sanitário para diminuir a flexão do quadril; ◦ A sustentação de peso pode ser iniciada precocemente exceto em fraturas supracondilares que iniciam a sustentação de peso três meses após a lesão, por contato dos dedos do pé e conforme a tolerância do paciente; ◦ Transferênciasde pé com giro em torno da perna boa, se o paciente não estiver sustentando peso; 22/04/2013 27 ◦ Para ambulação, use uma marcha de 2 ou 3 pontos, dependendo da situação do peso, com ajuda de aparelhos; ◦ É rara a ocorrência de discrepância no comprimento das pernas, mas esse pode ser um problema, a longo prazo, que imporá o uso de uma palmilha adequada no sapato. 3 PONTOS : AUXILIAR + MEMBRO NÃO AFETADO 2 PONTOS : AUXILIAR (LADO) + MEMBRO CONTRALATERAL APÓS AUXILIAR Mecanismo de lesão: ◦ Traumas diretos e traumas indiretos decorrente de contração violenta do músculo quadríceps. (Hoppenfeld, 2001) Fraturas patelares são classificadas como: ◦ Com deslocamento (1 a 2 mm de desnivelamento ou 3mm de separação dos fragmentos), ◦ Sem deslocamento. ◦ Podem também ser descritas como transversais, longitudinais ou cominutivas (Hoppenfeld, 2001) 22/04/2013 28 Longitudinal Cominutiva Transversal Métodos de Tratamento ◦ Imobilizador para o joelho; ◦ Por redução aberta e fixação interna. ◦ Tempo de consolidação ◦ 8 a 12 semanas Exames radiográficos ◦ 8ª a 12ª semana (Hoppenfeld, 2001) Fixação interna por banda de tensão com fios-K para fratura transversal (Hoppenfeld, 2001) 22/04/2013 29 Precauções: ◦ O paciente deve ser alertado para possibilidade de doença articular degenerativa, diminuição da ADM do joelho, déficit extensor permanente e edema prolongado, secundariamente a lesão. (Hoppenfeld, 2001) Objetivos: ◦ Restaurar completamente a ADM do joelho em flexão e extensão ◦ Restaurar o reto femoral ao seu comprimento integral, para que consiga total ADM de quadril e joelho. ◦ Melhorar a força do músculo quadríceps, que é um extensor do joelho e o reto femoral, também um flexor do quadril. O vasto medial é o primeiro músculo afetado e o último a se recuperar. ◦ Melhorar a força dos músculos isquiotibiais, que são fortes flexores do joelho. ◦ Melhorar o equilíbrio entre quadríceps-isquiotibiais ◦ Normalizar o padrão da marcha, especialmente na fase de apoio. 22/04/2013 30 Condutas: ◦ Exercícios ativos para ADM, sentado sem sustentação de peso. ◦ Evitar ADM passivo nas primeiras semanas ◦ Exercícios isométricos para quadríceps e músculos isquiotibiais nas primeiras semanas ◦ Após seis semanas progride-se para exercícios isotônicos e posteriormente para exercícios contra resistência progressiva para os mesmos grupos musculares. ◦ Durante as transferências, o paciente pode estar realizando total transferência de peso e o paciente no início anda com ajuda de aparelhos. Mecanismo de lesão: ◦ Traumatismos de alta energia, ◦ forças de desaceleração, como ocorre em queda de lugar alto ou um acidente automobilístico, ◦ forças que levam a deformidade valga, ◦ forças lateralmente direcionadas ou uma combinação de força axial com força medial ou lateralmente direcionada Pacientes idosos sofrem esse tipo de fraturas pelo enfraquecimento ósseo (Hoppenfeld, 2001) 22/04/2013 31 Tipos: ◦ Fraturas do platô tibial ◦ Fraturas da diáfise tibial ◦ Fraturas do Plafond (teto) tibial (Hoppenfeld, 2001) Envolvem o aspecto proximal ou metáfise da tíbia e frequentemente também a superfície articular. São divididas em 6 tipos por schatzker (Hoppenfeld, 2001) Métodos de Tratamento ◦ redução aberta , fixação interna e ◦ fixação externa Tempo de consolidação ◦ 10 a 12 semanas (mínimo de 8 semanas para fraturas do tipo I) Exames radiográficos ◦ 4ª a 6ª semana (Hoppenfeld, 2001) 22/04/2013 32 Fratura do platô tibial tipo I tipo 2 tipo3 schatzker Tratamento com placas de contraforte e parafusos Tipo IV Tipo V TipoVI Tratamento por placa de contraforte e parafuso Precauções ◦ Fraturas do platô lateral frequentemente estão associados a lesão ao complexo do ligamento colateral medial e do ligamento cruzado anterior. ◦ Frequentemente fraturas do platô medial estão associadas a lesões do complexo do ligamento colateral lateral, cruzados, nervo fibular, e possivelmente artéria poplítea; (Hoppenfeld, 2001) 22/04/2013 33 É uma fratura do corpo da tíbia que comumente não envolve as regiões articulares ou metafisárias. Métodos de Tratamento ◦ aparelho de gesso ◦ haste intramedular ◦ fixador externo ◦ redução aberta com fixação interna com placas ◦ Tempo de consolidação ◦ 10 a 12 semanas Exames radiográficos ◦ 4ª a 6ª semana (Hoppenfeld, 2001) Fratura da diáfise da tíbia e fíbula tratada com aparelho de gesso Fratura de tíbia e fíbula distais tratada Com haste intramedular fresada e Travamento dinâmico 22/04/2013 34 Precauções: ◦ Pode ocorrer síndrome de compartimento ◦ Pode haver riscos de êmbolos gordurosos e embolia pulmonar (Hoppenfeld, 2001) São fraturas que envolvem a superfície horizontal de sustentação do peso da tíbia distal, ou seja, o plafond tibial. (Hoppenfeld, 2001) Fratura Fratura com Com cominução deslocamento da superfície articular Fratura Fratura Com cominução oblíqua 22/04/2013 35 Métodos de Tratamento ◦ Redução aberta e fixação interna ◦ Fixação externa ◦Aparelho de gesso ◦Artrodese primária Redução anatômica e colocação de parafuso Redução anatômica com Colocação de placa, parafuso e enxerto ósseo Após esses procedimentos pode ser aplicado tala de proteção ou aparelho de gesso Tempo de consolidação ◦ 6 a 8 semanas Exames radiográficos ◦ 4ª a 6ª semana Precauções ◦ Independente do método cirúrgico ou não cirúrgico é possível ocorrer artrite pós-traumática significativa. (Hoppenfeld, 2001) 22/04/2013 36 Objetivos: ◦ Restaurar integralmente a ADM do joelho o mais rapidamente possível, para que fique limitada a incapacitação funcional. Restaurar e manter a completa ADM do tornozelo e quadril. ◦ Melhorar e restaurar força dos seguintes músculos: quadríceps, isquiotibiais, dorsiflexores, flexores plantares, inversores e eversores. ◦ Normalizar o padrão da marcha e restaurar a estabilidade do joelho durante a fase de apoio. ◦ Restaurar o comprimento da tíbia e fíbula, para evitar ocorrência de discrepância dos membros e permitir normalização da marcha. Condutas: ◦ Exercícios de ADM ativos para tornozelos e joelho, se o paciente não estiver utilizando aparelho de gesso. ◦ Evitar extresse em valgo ou varo e movimentos rotacionais com o pé plantado. ◦ Evitar exercícios de fortalecimento até uma semana após a lesão em fraturas do platô tibial ◦ Evitar exercícios de fortalecimento para tornozelo e pé até uma semana após a lesão em caso de fraturas do plafond tibial. 22/04/2013 37 Exercícios isométricos e isotônicos para o joelho (quadríceps, isquiotibiais), dorsiflexores, plantiflexores dotornozelo e dos dedos. Dependendo do local da fratura pode haver nenhuma sustentação de peso nas primeiras semanas, que evolui para sustentação de peso por contato dos dedos do pé, sustentação de peso tolerada pelo paciente até a sustentação total de peso. 22/04/2013 38 DORSIFLEXÃO PLANTIFLEXÃO Os mecanismos de lesão para fraturas na região do tornozelo e do pé são por forças de energia relativamente baixa, decorrente de ações como um passo em falso, ou torção do tornozelo. Forças de alta energia como trauma indireto ou direto como as que ocorrem num acidente automobilístico, cair de uma queda de 1 metro ou mais de altura, esmagamento também podem causar fraturas nessas regiões. (Hoppenfeld, 2001) São fraturas dos maléolos medial e lateral, e também da superfície distal da tíbia e fíbula. Métodos de Tratamento ◦ aparelho de gesso ◦ redução aberta e fixação interna Tempo de consolidação ◦ 6 a 10 semanas Exames radiográficos ◦ 4ª a 6ª semana Precauções ◦ Pode ocorrer atrite pós-traumática como complicação das fraturas intra-articulares do tornozelo; ◦ Síndrome do compartimento do pé. (Hoppenfeld, 2001) 22/04/2013 39 Fratura do maléolo lateral Fratura bimaleolar da fíbula distal Com fratura do maléolo medial Objetivos: ◦ Restaurar completa ADM da articulação do tornozelo em todos os planos ◦ Melhorar a força dos músculos afetados pela fratura ou subseqüente imobilização (flexores plantares do tornozelo e pé, dorsiflexores do tornozelo e pé, eversores do pé e inversores do pé); ◦ Restaurar a marcha ao seu nível pré-lesão. Condutas: ◦ Não permitir exercícios de ADM para o tornozelo até a terceira semana. ◦ A partir da quarta semana pode iniciar exercícios ativos do tornozelo dentro dos limites do aparelho de imobilização. ◦ Não permitir exercícios de fortalecimento para o tornozelo ou pé nas primeiras semanas. Realizar apenas exercícios isométricos para quadríceps, conforme tolerância do paciente. 22/04/2013 40 ◦ A partir da segunda semana exercícios isométricos de dorsiflexores e plantar flexores dos dedos e tornozelo podem ser iniciados. ◦ A partir da sexta semana pode iniciar exercícios contra resistência. ◦ Cuidado: Pacientes que foram tratados com aparelho de gesso longo ou fixador externo não tem fraturas estáveis. (Hoppenfeld, 2001) ◦ Até uma semana de tratamento realiza transferências de pé com giro em torno da perna boa, sem sustentação de peso, o paciente anda com ajuda de aparelhos. ◦ A partir da quarta semana inicia-se a sustentação do peso por contato dos dedos do pé até a sustentação parcial do peso com ajuda de aparelhos para fraturas que demonstram evidência de consolidação. Fraturas do talo ◦ Fraturas do talo são as fraturas do colo talar, corpo talar ou da cabeça talar e também fraturas osteocondrais e fraturas do processo lateral. Fraturas do calcâneo ◦ Fraturas do calcâneo são frequentemente intra- articulares, envolvendo a articulação calcaneocubóide. (Hoppenfeld, 2001) 22/04/2013 41 Métodos de Tratamento ◦ Redução aberta e fixação interna (parafusos múltiplos) ◦ Aparelho de gesso Tempo de consolidação ◦ 6 a 10 semanas (talo) ◦ 8 a 12 semanas (calcâneo) Exames radiográficos ◦ 4ª a 6ª semana (Hoppenfeld, 2001) Fratura do corpo talar Redução aberta e fixação interna com parafusos Fratura extrarticular do calcâneo Redução aberta e fixação interna de uma Fratura não-articular do calcâneo com Parafusos e placas 22/04/2013 42 Precauções ◦ Há risco de ocorrência de síndrome do compartimento ◦ No período pós-operatório imediato, pacientes com fraturas do calcâneo devem ficar em repouso na cama por 2 a 5 dias, com a perna elevada ◦ Muito importante, em casos de fraturas talares, que o paciente mantenha o pé elevado tanto quanto seja possível nas primeiras 3 semanas, com o objetivo de otimizar a circulação do talo, na esperança de evitar a ocorrência de necrose avascular. (Hoppenfeld, 2001) Objetivos: ◦ Restaurar a ADM de movimentos do tornozelo e pé em todos os planos. ◦ Restaurar completamente a ADM da articulação subtalar. ◦ Fortalecer os músculos do pé: Inversores, Eversores, Dorsiflexores e Plantarflexores. ◦ Normalizar padrão da marcha. Conduta para fraturas rigidamente fixadas: ◦ Exercícios ativos de ADM para os dedos, articulações metatarsofalangianas e joelho. ◦ Na primeira semana não se receita exercícios de fortalecimento para o tornozelo e pé. São receitados apenas séries de exercícios para o quadríceps, com o objetivo de manter a força desse grupo muscular. ◦ Após a segunda semana, podem começar exercícios Isométricos em dorsiflexão e plantarflexão, inversão e eversão 22/04/2013 43 Posteriormente (após 8 a 12 semanas), inicia-se com exercícios leves contra resistência para os mesmos grupos musculares. Após a segunda semana, inicia-se transferências com sustentação do peso pelo contato dos dedos dope com a ajuda de aparelhos. E após a 8ª a 10ª segunda semana pode-se progredir para completa sustentação de peso ao caminhar e nas transferências, com ajuda dos aparelhos necessários e fraturas não rigidamente fixadas estarão em situação de não sustentação de peso, ou de sustentação parcial. Muito freqüente 25% das lesões em esportes (corrida e saltos) Não há predomínio por faixa etária Inversão- planti +adu. + supinação; Eversão- dosri+ abdu.+ pronação; Anatômica- Entorse: Largura tálus (inversão) Altura dos maléolos; Ligamento deltóide (mais firme); Desequilíbrio entre inversores e eversores; 70% lig. Talofibular anterior 22/04/2013 44 Incidência ◦ Estrutura mais lesada do tornozelo (85%) Sinais e Sintomas ◦ Edema ◦Dor ◦ Equimose 22/04/2013 45 Verificar a eficácia do tratamento conservador na instabilidade funcional do tornozelo. (LOUDON, SANTOS, FRANKS, LIU 2008) INTERVENÇÕES UTILIZADAS NOS ESTUDOS TREINO DE EQUILIBRIO (BALANCE) (USO PRANÇA DE OSCILAÇAO OU DISCO) ESTIMULAÇÃO ESTOCASTICA POR RESSONANCIA, 33 USO DO TAPING (ADESIVO) 27 EXERICICIO DE SANDALS 34 BANDAS ELASTICAS 29,30 TREINO DE POSTURA + EXERCICIOS DE FORTALECIMENTO RESISTENCIA ELASTICA25,29,30,36 DINAMOMETRO ISOCINÉTICO35 EXERCICIOS DE CUNHO DINAMICO EXERCICIOS PULAR 36 ATIVIDADE SUBIR E DESCER ESCADAS26 USO DE BICICLETA BI-DIRECIONAL 26 EXERCICIOS DE TREINAMENTO SENSORIAL MODIFICAÇÃO DA INCLINAÇÃO E DIREÇÃO CONFORME O INDIVIDUO REALIZA A ATIVIDADE POSTURAL34 22/04/2013 46 QUESTIONÁRIOS 4 ESTUDOS RELACIONARAM O QUESTIONÁRIO COM A SENSAÇÃO DE INSTABILIDADE, ASSIM TODOS RELATARAM A PERCEPÇÃO AUMENTADA DA ESTABILIDADE DO TORNOZELO 11,28,31,36 FREQUENCIA DE ENTORSES; ESTABILIDADE; DOR; FUNCIONALIDADE; 36,11,31,28 EQUILIBRIO- BALANCE A MAIORIA DOS TRABALHOS UTILIZARAM A ABORDAGEM DO BALANCE 11,17,23,24,26,28,30,33,36 Dos 12 estudos apenas 2 não mostraram melhoras no EQUILIBRIO (postura) seguindo a intervenção conservadora (HESS et al 2001) e (POWERS et al 2004). PROPRIOCEPÇÃO NÃO HOUVE MELHORA SIGNIFICATIVA DA POSIÇÃO ARTICULAR APÓS EXERCÍCIOS DE EQUILIBRIO (BERNIER E PERRIN 1998) . EM CONTRAPARTIDAHÁ MELHORA NA POSIÇÃO ARTICULAR APÓS EXERCICIOS DE EQUILIBRIO PARA PLANTI E DORSIFLEXORES (ELIS E ROSEMBAUM 1991); USO DE TUBBING, MAS PARA OS MUSCULOS EVERSORES NÃO HOUVE MELHORA (DOCHERT, 1998); EXERCICIOS ISOCINETICOS (SEKIR et all 2007) 22/04/2013 47 HOUVE MELHORA DA FORÇA COM O USO DE BICICLETA BI-DIRECIONAL ( HOINESS, 2003); BANDAS ELASTICAS (DOCHERT, 1998); DINAMOMETRO ISOCINÉTICO (SEKIR et al 2007); TREINO COMO DISCO - AUMENTO DA EFICAÇIA NA VELOCIDADE DE PERTURBAÇÃO MUSCULAR FRENTE A UMA PERTURBAÇÃO (CLARCK E BURDER 2005); O PROGRAMA DE EXERCICIOS MUSCULARES PREVINEM ENTORSES RECORRENTES ( POWERS ET AL. 2004), (ELIS ROSEMBAUM, 1991) LASCIDÃO ARTICULAR NENHUM DOS TRABALHOS ANALISADOS NESTA REVISÃO GRADUOU OU INVESTIGOU A LASCIDÃO ARTICULAR. OS TRATAMENTOS CONSERVADORES MOSTRARAM EFICÁCIA PARA OS PACIENTES QUE APRESENTAM INSTABILIDADES DO TORNOZELO. MESMO COM OS GANHOS OCORRIDOS NÃO HÁ SUPORTE PARA EVIDENCIAR A MELHORA DA LASCIDÃO ARTICULAR, UMA VEZ QUE HENHUM ESTUDO AVALIOU A INSTABILIDADE PÓS INTERVENÇÕES.
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