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Garantias do Poder Judiciário
1) Conceito
Art. 2º, CF. São Poderes da União, INDEPENDENTES E HARMÔNICOS entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
O exercício do poder do Estado, quando dividido e distribuído por vários órgãos segundo critérios funcionais, estabelece um sistema de freios e contrapesos sob o qual difícil se torna o arbítrio e mais facilmente pode prosperar a liberdade individual.
a) Garantias Institucionais
Órgãos Públicos
Ao Poder Judiciário a Constituição assegura a prerrogativa do autogoverno, que se realiza mediante atividades normativas e administrativas de auto-organização e de autorregulamentação, compreendendo a autonomia administrativa e financeira, consistente na prerrogativa de elaboração de proposta orçamentária (art. 99, CF) e na gestão das dotações pelos próprios tribunais.
a.1) Autonomia administrativa
Os Tribunais se auto-governam.
Os órgãos do Poder Judiciário administram seus próprios assuntos internos.
a.2) Autonomia financeira
O Poder Judiciário é dotado de orçamento próprio, repassado pelo Executivo através do duodécimo.
O não repasse pode sofrer uma intervenção do Estado.
b) Garantias funcionais
Função dos juízes
A Constituição assegura tais garantias aos juízes (art.95) ela o faz com referência apenas aos magistrados, também chamados de juízes togados.
Garantias de Independência
b.1) Vitaliciedade
• Vitaliciedade
Consiste em não poder o magistrado perder o cargo senão por sentença judiciária (art. 95, I).
Art. 95, I. Vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado.
É assegurada pela Constituição somente aos magistrados e aos membros do Ministério Público e do Tribunal de Contas.
Posse do Magistrado
→ No 1º grau 
No momento da posse, tendo 30 dias para exercer.
→ Nos Tribunais
No momento da promoção
Obs.: O magistrado perderá seu cargo no período probatório, ou seja, antes dos 02 anos completos, por votação, sendo maioria absoluta.
• Estabilidade
É assegurada aos funcionários públicos (art.41, §1º), que consiste em não poderem eles perder o cargo se não por sentença judiciária ou por procedimento administrativo.
Art. 41. São estáveis após 03 anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 1º. O servidor público estável só perderá o cargo:
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III – mediante avaliação periódica de desempenho, na forma da lei complementar, assegurada ampla defesa.
	Vitaliciedade
	Estabilidade
	- atributo de agentes políticos (juízes togados)
	- atributo de servidor público em sentido estrito
	- em 1º grau, após 02 anos.
	- atingido após 03 anos
	- perda de cargo por sentença transitado em julgado
	- perda de cargo por P.A.D
P. A. D – Procedimento Administrativo Disciplinar
Servidor público em sentido estrito – através do PIS
Servidor público em sentido amplo – regime de CLT
b.2) Inamovibilidade
A inamovibilidade consiste em não se permitir, sem seu consentimento, a remoção de um juiz de um lugar para o outro (art. 95, II).
Não pode ser transferido por interesse da administração pública.
Por caráter discricionário
Exceção art. 93, VIII e art. 95, II, da CF.
Decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou CNJ, assegurada à ampla defesa.
Art. 95, II. Inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII.
Art. 93, VIII. O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa.
b.3) Irredutibilidade de subsídios
A Irredutibilidade de subsídios é assegurada pelo art. 95, III.
O subsidio é uma parcela única do servidor público.
A lei proíbe a irredutibilidade jurídica
Da Imparcialidade (art. 95, parágrafo único, CF).
Vedação aos juízes
Art. 95, parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II – receber, a qualquer titulo ou pretexto, custas ou participação em processo;
III – dedicar-se à atividade político-partidária;
IV – receber, a qualquer titulo ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
V – exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos de afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
Serviços Auxiliares da Justiça
1) Conceito
São todas as pessoas que de alguma forma participam da movimentação do processo, sob a autoridade do juiz, colaborando com este para a prestação jurisdicional.
a) Auxiliares permanentes da Justiça
São aqueles que participam de todos os processos invariavelmente.
Escrivão, oficial de justiça e contador.
b) Auxiliares eventuais da Justiça (órgãos de encargo judicial).
Não são órgãos auxiliares da justiça, mas são funções desempenhadas por pessoas nomeadas ad hoc, ou seja, não ocupam cargo algum na administração.
Perito, intérprete, depositário particular, administrador e inventariante.
c) Auxiliares eventuais da Justiça (órgãos extravagantes).
Igualmente não são órgãos auxiliares da justiça, mas funcionam como tal no momento em que prestam sua cooperação ao desenvolvimento do processo.
Correios, jornais, imprensa oficial, polícia militar.
Competência
É a quantidade ou parcela da jurisdição que é atribuída a um juiz ou tribunal para o efetivo exercício de sua função jurisdicional.
1) Processo de concretização
a) Qual a justiça competente? (competência de jurisdição)
b) É órgão Superior ou Inferior? (competência originária)
c) qual Comarca ou Seção Judiciária? (competência de foro)
d) Qual a Vara competente? (competência de juízo)
e) Qual o juiz competente? (competência interna)
f) Será competente para julgar o recurso o mesmo órgão superior? (competência recursal)
2) Critérios para determinação da competência
a) Critério Objetivo
Funda-se no valor da causa, natureza da ação ou qualidade da parte.
Demanda / processo em juízo
a.1) competência em razão das partes
A fixação da competência tendo em conta as partes envolvidas (ratione personae) pode ensejar a determinação da competência originária.
É a identificação da pessoa que vem pedir uma medida jurisdicional ao juiz e daquela com relação à qual essa medida é postulada.
a.2) competência em razão do valor da causa
Art. 258, CPC. A toda causa será atribuído um valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediato.
- É aquela que tem por parâmetro o valor do pedido ou pedidos, ou seja, toma por base o montante pecuniário da pretensão.
O valor da causa é parte integrante e imprescindível da petição inicial.
A atribuição de valor à causa determina a competência originária.
40 salários mínimos – JEC’s Estadual
60 salários mínimos – JEC’s Federal
a.3) competência em razão da matéria
Causa de pedir; considera-se, ao fixar a competência, a natureza da relação jurídica controvertida, definida pelo fato jurídico que lhe dá ensejo, por exemplo: para conhecer de uma ação de separação, será competente um dos juízes das Varas da Família e Sucessões, quando os houver na Comarca.
b) Critério Funcional
Diz respeito à distribuição das atividades Jurisdicionais entre os diversos órgãos que podem atuar no processo.
Art. 93, CPC. Regem a competência dos tribunais as normas da Constituição da República e de organização judiciária. A competência funcional dos juízes de primeiro grau é disciplinada neste código.
Funções exercidas dentro do processo
A competência funcional é absoluta, é insanável pelas partes e, pois inderrogável.
b.1) dimensão vertical
Visualiza-sea competência entre instâncias
1ª instancia – juiz monocrático < 2ª instancia - Tribunal
b.2) dimensão horizontal
Um único processo com a atuação de vários juízes.
Não há hierarquia entre os juízes, por serem da mesma competência.
Na mesma instância = conselho de sentença (júri) + juiz presidente / juiz monocrático = juiz monocrático
c) Critério Territorial
Visualiza-se a competência estabelecendo-se como fator de definição, é o vinculo entre o território e os fatos, s sujeitos, ou objeto de causa.
É aquela que tem por parâmetro a porção territorial conferida ao magistrado para que ele exerça a sua competência.
3) Espécie de incompetência
É quando o processo está no lugar errado
a) incompetência absoluta
São as competências em razão da matéria jurídica, em razão da pessoa (partes) e a funcional. Podem ser alegadas a qualquer momento pelas partes e o juiz pode conhecer de ofício.
É aquela em razão da parte, da matéria jurídica, do critério funcional.
A absoluta, em regra, não pode sofrer modificação por vontade das partes.
A competência é absoluta em razão da matéria e em razão da hierarquia, esta estabelecida segundo o grau de jurisdição.
É a competência improrrogável, que não conforta modificação alguma.
Não gera preclusão – perda de um poder jurídico processual
Feita através de uma Petição simples.
b) incompetência relativa
Competência em razão do território. Deve ser invocada pela parte por meio de exceção de incompetência. Caso, não seja invocada pela parte no momento processual oportuno há a prorrogação da competência
É aquela em razão do território e do valor da causa.
É passível de modificação, seja por vontade das partes, seja por prorrogação, como nos casos de conexão ou continência.
É a competência prorrogável que, dentro de certos limites, pode ser modificada.
A requerimento da parte / a parte tem que se manifestar.
Gera preclusão.
Tem que ser feita no primeiro momento do processo.
Feita por uma peça dentro do processo
4) Conflito de Competência
a) conceito
É a interrupção do rito normal e regular da ação em face da indefinição da autoridade jurisdicional competente para apreciar e julgar a causa.
Conflito de competência é o fato de dois ou mais juízes se darem por competentes (conflito positivo) ou incompetentes (conflito negativo) para o julgamento da mesma causa ou de mais de uma causa. Trata-se de um incidente processual originário que deve ser dirigido ao Tribunal competente para apreciar o conflito.
De acordo com o Código de Processo Civil, o conflito de competência deve ser suscitado ao presidente do Tribunal competente.
Art. 118. O conflito será suscitado ao presidente do tribunal:
I - pelo juiz, por ofício;
II - pela parte e pelo Ministério Público, por petição.
Parágrafo único. O ofício e a petição serão instruídos com os documentos necessários à prova do conflito
b) espécie
b.1) negativo
Todas as autoridades se disserem incompetente para atuarem no processo.
b.2/ positivo
Todas as autoridades se disserem competente para atuarem no processo.
c) instauração
 Instaura-se mediante petição dirigida ao presidente do tribunal, instruída com os documentos que comprovem o conflito, ouvindo o relator, com a distribuição, os juízes em conflito.
Ministério Público, juízes, partes.
Entre juízes: Tribunal de Justiça
Entre Tribunais Superiores: Supremo Tribunal Federal
Entre juízes vinculados a diversos Tribunais diversos: Superior Tribunal de Justiça
• só existe quando os órgãos estiverem em litígio.
Teoria da Ação
→ demanda (processo) proposta pelo Judiciário.
• Teoria Concretista – sempre que houver decisão favorável
A ação é um direito autônomo, não pressupondo necessariamente o direito subjetivo material violado ou ameaçado, como demonstram as ações meramente declaratórias (em que o autor pode pretender uma simples declaração de inexistência de uma relação jurídica).
Dirige-se contra o Estado, pois configura o direito de exigir a proteção jurídica, mas também contra o adversário, do qual se exige a sujeição.
O direito de ação só existiria quando a sentença fosse favorável.
A ação seria um direito público interno, ou seja, um direito existente nos casos concretos em que existisse direito subjetivo.
• Teoria Abstrativista – qualquer resposta do judiciário
O direito de ação independe da existência efetiva do direito material invocado: não deixa de haver ação quando uma sentença justa nega a pretensão do autor ou quando uma sentença injusta a acolhe sem que exista na realidade o direito subjetivo material.
O Estado está obrigado a exercer a função jurisdicional, proferindo uma decisão, que tanto poderá ser favorável como desfavorável.
• Teoria Eclética – somente quando houver decisão de mérito.
Direito de ação de natureza constitucional, não pode ter qualquer relevância sobre o processo, constituindo o simples fundamento ou pressuposto sobre o qual se baseia a ação em sentido processual.
E dada por exercida a função jurisdicional somente quando o juiz pronuncia uma sentença sobre o mérito (isto é, decisão sobre a pretensão material deduzida em juízo), favorável ou desfavorável que seja.
Essa teoria, dá destaque especial as condições da ação (possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e legitimidade ad causam) colocadas como verdadeiro ponto de contato entre a ação e a situação de direito material.
1) Sujeito do Direito
A proteção aos direitos violados ou ameaçados de lesão é fundada na dignidade da pessoa humana e não na cidadania; por isso é extensível a todos individualmente.
2) Elementos da Ação
→ conceito
→ parte do processo x parte do litígio
a) Partes
Autor (polo ativo) e o Réu (polo passivo)
b) Pedido
b.1) Espécies
• Pedido Imediato
É a espécie de provimento jurisdicional requerido ao Estado.
 É o pedido da decisão, ou seja, a sua procedência ou improcedência.
• Pedido Mediato
É o bem da vida em utilidade prática que se precisa obter através de provimento jurisdicional. (resultado prático da ação / sentença).
b.2) Requisito dos Pedidos
Certeza
Determinação
Clareza
Coerência
c) Causas de Pedir
→ exposição dos fatos e do direito.
c.1) Teorias
• Da Substanciação (adotada pelo Direito brasileiro)
A causa de pedir é constituída pelos FATOS que, previsto na hipótese de incidência, são hipóteses de produzir o efeito jurídico na consequência dessas normas e pretendidas pelo autor.
• Da individuação
A causa de pedir configura-se pelas razões jurídicas advindas dos fatos e determinados no pedido, ou seja, fatos e fundamentos jurídicos.
c.2) Tipos de causa de pedir
• Causa de pedir próxima
Do Direito (fundamentos jurídicos)
• Causa de pedir remota
Dos Fatos
3) Condições da Ação
→ Teoria Concretista
Decisão favorável
→ Teoria Abstrativista (Resposta do judiciário)
• Extinção do processo com resolução de mérito
O juiz aprova o pedido
• Extinção do processo sem resolução do mérito
O juiz reprova o pedido por falta de requisitos.
→ Teoria Eclética 
Decisão de mérito
Esquema:
	Endereçamento
-
-
Partes
Causa de Pedir
→ Dos Fatos
→ Do Direito
Obs.: relação de proximidade do pedido – remota / próxima
4) Classificação das Ações
 Quanto ao tipo de provimento jurisdicional.
a) Ações de conhecimento
São ações onde o órgão jurisdicional é chamado a conhecer os fatos e argumentos alegados pelas partes para em consequência julgar por sentença qual delas tem razão.
a.1) Ações meramente declaratórias
São aquelas que tendem a obter uma sentença sobre a existência ou inexistência de uma relação jurídica incerta ou controvertida ou sobre fato jurídico relevante.
a.2) Ações condenatórias
São aquelas em que o autor pode uma declaração sobre a situação jurídica deduzida no processo com a consequente composição de um comando ao réu, para que cumpra a obrigação de que foi reconhecido o devedor.
a.3) Ações constitutivas
São ações tendentes a uma sentença que vise constituir, modificar ou extinguir uma relação jurídica.
a.4) Ações mandamentais
São ações tendentesa obtenção de uma ordem para que o réu pratique ou não determinado ato.
Ex: mandado de segurança
a.5) Ações executivas Lato Sensu
São ações que trazem em sua decisão eficácia executiva, podendo ser cumpridas por coação direta, aja vista que o juiz substitui a vontade do devedor e ele próprio efetiva o direito exigido.
São ações que geram titulo executivo (pode ser executado em juízo)
Ex: ação de despejo, reintegração de posse.
b) Ações de execução (ou executivas Stricto Sensu)
São ações que tendem a satisfazer, “em concreto”, a pretensão do autor, mediante a realização prática do direito devido ou, se isso não for possível, o seu equivalente em dinheiro através da expropriação de bens do devedor.
c) Ações cautelares
São as ações destinadas a assegurar e garantir o eficaz desenvolvimento e resultado das ações de conhecimento e de execução.
Visam assegurar o resultado do processo.
c.1) Ações antecipatórias ou satisfativas
É a ação que visa antecipar / satisfazer parte da pretensão do autor, sem que com isso aja prejuízo do réu.
c.2) Ações assecuratórias ou conservativas
É a ação que visa assegurar os efeitos finais do processo.
Atos Processuais
1) Classificação quanto aos provimentos dos órgãos jurisdicionais
a) Sentença
E o ato pelo qual o juiz põe fim ao processo
b) Decisão Interlocutória
É o ato pelo qual, no curso do processo o juiz decide questão incidente (durante o processo).
c) Despacho
São todos os atos proferidos pelo magistrado sem caráter decisório.
2) Prazos Processuais
Prazo Processual
Exclui-se o dia do começo e inclui o dia do fim.
O prazo é “dia corrido”, mas o recurso é no dia útil dentro desse prazo.
Prazo Penal
Inclui o dia do inicio.
a) quanto à origem
a.1) Legais
São aqueles determinados pela lei
a.2) Judiciais
São os prazos estipulados pelo juiz
a.3) Convencionais
São aqueles estabelecidos pelas partes, em regra, dentro de um acordo.
b) Quanto às consequências
b.1) Peremptórias
São aqueles prazos cuja não observância acarreta a perda de praticar um ato
Diz respeito às partes
b.2) Ordinatórias
Não acarretam a eliminação de nenhuma situação jurídica subjetiva, não impedindo portanto, a prática tardia do ato.
Diz respeito ao juiz
3) Coisa Julgada
É a proibição imposta a todos os juizes de pronunciarem-se sobre situação jurídica já decidida por sentença não mais sujeita a recurso.
a) Coisa Julgada Formal
A sentença torna-se definitiva “no processo”, por terem se esgotado os poderes do juiz e das partes para modificá-la, no âmbito do processo em que foi proferida.
Sem resolução de mérito.
b) Cosia Julgada Material
Consiste na proibição a “qualquer juiz” de pronunciar-se sobre uma sentença de mérito não mais sujeita a recurso ordinário ou extraordinário.
Imodificabilidade da decisão
Com resolução de mérito.

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