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Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 1 Aparelho auditivo Função estatoacústica (manutenção do equilíbrio e audição): Ouvido externo: recebe as ondas sonoras; Ouvido médio: ondas transformadas em vibrações mecânicas e transmitidas ao Ouvido interno: vibrações estimulam e sofrem transdução para impulsos nervosos que alcançam o SNC via nervo acústico. ANATOMIA OUVIDO Via auricular Ação tópica: ausência de irrigação sanguínea; Formas farmacêuticas: Soluções, suspensões, emulsões, pomadas e pós. pH 5 a 7,8; Veículos viscosos aumentam o tempo de permanência no conduto auditivo: propilenoglicol e glicerina. Um ou mais componentes ativos Destinam-se a aplicação no ouvido externo, geralmente a partir de frascos multidoses. Devem também conter conservantes apropriados clobutanol (0,5%), timerosal (0,01%) e parabenos (0,01%) e Antioxidantes :bissulfito de sódio Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 4 FORMAS AURICULARES OU OTOLÓGICAS SOLUÇÕES SUSPENSÕES Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 5 Em veículo de glicerina anidra ou propilenoglicol -São viscosos e permitem maior contato medicamento-tecido. - São higroscópicos: extraem umidade do tecido reduzindo inflamação e umidade. Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 6 Composição das Soluções: • Glicerina anidra, propilenoglicol e outros PEGs de baixo peso molecular (PEG 300): viscosos e aderem no canal auditivo. •Álcool (etanol e isopropanol): secagem do canal auditivo para diminuir crescimento de bactérias e fungos. •Óleos vegetais (óleo de oliva) •Óleo mineral AGENTES DE LIMPEZA (cerúmem) ANTIINFECCIOSOS (cloranfenicol, neomicina, etc) ANTIINFLAMATÓRIOS ANALGÉSICOS (antipirina, benzocaína) ANESTÉSICOS Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 7 Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 8 Cerúmem: Combinação das secreções das glândulas sudoríparas e sebáceas do meato acústico externo. Retém poeira, partículas estranhas, etc. O acúmulo excessivo de cerúmem causa coceira, dor, audição deficiente. FORMULAÇÕES: Soluções de tensoativos sintéticos (oleato condensado de trietanolamina polipeptídica) em PG. Peróxido de carbamida em glicerina/propilenoglicol: em contato com cerúmem, há liberação de oxigênio, rompendo a cera compactada. SOLUÇÕES PARA REMOVER CERÚMEM Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 9 Solução Otológica, apresentada em frascos plásticos conta-gotas contendo 8 ml. COMPOSIÇÃO - Cerumin Cada ml contém: Borato de 8-hidroxiquinolina.................... 0,0004g ( fungistático e desinfetante) Trietanolamina ....................0,14g Veículo constituído de água purificada, com sulfito de sódio e edetato dissódico como conservantes, e glicerol q.s.p 1ml . CERUMIN, funciona como agente emoliente na remoção de secreção do conduto auditivo externo. INDICAÇÃO- CERUMIN é indicado para a remoção da rolha de cerumém (saponificar facilmente gorduras e ceras) TENSOATIVOS + ÁCIDO BÓRICO (0,5 A 1%) (antisséptico) Solução de acetato de alumínio (líquido morno) + Ácido bórico + ácido acético 2% em álcool isopropilico (otite externa= ouvido nadador) Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 10 Meio ácido: acidificar conduto auditivo (pH ~ 6,0-7,8) Por que? solução de ácido acético (2-2,5%) em álcool isopropilico, propilenoglicol ou glicerina anidra. 1 2 3 Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 11 cloridrato de ciprofloxacino (equivalente a 3 mg de base).............3,5 mg Acetato de sódio Acido acético Manitol Edetato dissódico Cloreto de benzalcônio Água purificada. Aplicadas na porção externa do ouvido. Pode conter substâncias antifúngicas, antimicrobianas ou corticóides. Desvantagens: são gordurosas e não muito adequadas. Pomada de PEG (hidrossolúvel): vantagem de ser facilmente removida do ouvido com água morna ou soluções aquosas diluídas de um tensoativo. Composição das pomadas: Vaselina sólida PEG 300-400 (líquido) Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 12 5- Polietilenoglicol NF (PEG) Polímero do óxido de etileno e água. Números indicam o P.M médio e variam de 200 a 8000 PEGs 200, 300, 400 e 600: são líquidos a T ambiente e os de P.M maiores são ceras sólidas. PEG 400 (= CARBOWAX 400) é o mais comum e é usado como solvente-veículo para uso interno ou externo. A maioria é solúvel em água e em muitos solventes orgânicos. Estocagem à temperatura ambiente ou em geladeira. Nunca congelar. ACONDICIONAMENTO: vidro, plástico, multidose com conta-gotas Recipientes pequenos (5 a 15 mL) Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 14 Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 15 FUNÇÃO NARIZ: - órgão sensitivo - condicionamento do ar inspirado (aquece e umidifica o ar antes de chegar aos pulmões) Video anatomia nasal via nasal.wmv Cavidade nasal: elevada área superficial e abundante vascularização rápida absorção do fármaco, podendo atingir concentrações plasmáticas comparáveis àquelas obtidas com a administração I.V. Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 16 CAVIDADE NASAL: Revestida por uma membrana mucóide Camada de muco: •5 a 20 um; •pH 5,5 e 6,5, •contendo lisozima, glicoproteínas água, íons, imunoglobulinas Glicoproteinas: Viscosidade do muco para retenção de partículas estranhas para eliminar via TGI) Imunoglobulinas: barram a entrada de bactérias. Tempo de reposição do muco: 20 minutos. Epitélio Nasal Células do epitélio: ciliadas e não ciliadas Mistura de células colunares, calciformes e basais. Células colunares ~ 300 cílios (5 a 10 μm c. 0,1 a 0,3 μm d.); facilitar o movimento do muco para nasofaringe e TGI Epitélio colunar pseudo-estratificado ciliado Depuração mucociliar: cílios (projeções piliformes das células epiteliais) ondulam em ritmo uniforme, facilitando o movimento do muco da cavidade nasal para a nasofaringe e finalmente para o TGI. É uma função de defesa e significa uma barreira à absorção de fármacos. A formulação deve superar esta barreira e também permanecer na região por um tempo suficiente para a liberação e absorção do fármaco. Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 18 Metabolismo nasal: atividade enzimática (citocromo P 450) na mucosa para proteção contra agentes exógenos. Efeito indesejado para a absorção de fármacos. Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 19 Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 20 Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 21 Fármaco + Excipientes para formulação líquida: veículo aquoso Solubilizantes e co-solventes Tampão (sais para ajuste do pH) Conservantes antimicrobianos: cloreto de benzalcônio Isotonizantes (sais para ajuste da tonicidade) Espessantes: viscosidade adequada (metilcelulose) Antioxidantes (BHT) Outros adjuvantes: promotoresde absorção para facilitar a absorção de fármacos. Componentes não irritantes e compatíveis com a mucosa nasal. Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 22 Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 23 Composição DECADRON NASAL Cada ml contém: fosfato dissódico de dexametasona equivalente a 0,5 mg de dexametasona fosfato) .....corticoide............................................0,546 mg sulfato de neomicina (equivalente a 3,5 mg de neomicina).......antibiotico.............................................................5,83 mg cloridrato defenilefrina.............................vasoconstrictor................................5,0 mg Excipientes: cloreto de benzalcônio, álcool feniletílico, tiloxapol, citrato de sódio di-hidratado, cloreto de sódio e água purificada. FORMULAÇÕES LÍQUIDAS (aquosas) Soluções nasais: gotas ou em aerossóis. Suspensões nasais: preparações líquidas contendo fármacos insolúveis. FORMULAÇÕES SEMI-SÓLIDAS Géis ou geléias nasais :obtenção de efeito local ou sistêmico. Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 24 Preparações nasais devem ser tamponadas para valor de pH de estabilidade máxima do (s) fármaco (s). Variações no pH podem afetar a solubilidade e estabilidade dos fármacos. pH da mucosa nasal= 7,39 (tolerância= 5,5 a 7,5) Os tampões minimizam quaisquer alterações de pH. Geralmente pH entre 4 e 8 é considerado ótimo para a maioria dos medicamentos de uso nasal (tampão fosfato). Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 25 IV- REQUISITOS DA PREPARAÇÃO NASAL Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 26 OSMOSE: as moléculas do solvente passam através da membrana da solução menos concentrada para a mais concentrada para estabelecer o equilíbrio de concentração. A pressão que dirige este movimento é a pressão osmótica (P.O) e é governada pelo número de partículas do soluto em solução. SOLUÇÕES ISOTÔNICAS: contêm a mesma concentração de partículas e exercem pressões osmóticas iguais. Uma solução de NaCl 0,9% é isotônica (pressão osmótica semelhante) com fluido nasal (tolerância: 0,6 a 1,8 % NaCl). Solução mais concentrada Solução menos concentrada Fluxo do solvente Solução mais concentrada Solução menos concentrada Fluxo do solvente • O termo isosmótico compara a P.O de 2 líquidos: • Ex: NaCl 0,9% x solução nasal isotonizada • O temo ISOTÔNICO (mesmo tônus) compara a PO em relação a algum fluido corporal: • Ex: Solução NaCl 0,9% x fluido nasal ou sangue ou lágrimas) Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 27 28 SOLUÇÃO NASAL HIPERTÔNICA: contêm mais partículas e exercem pressão osmótica maior que uma solução de NaCl 0,9%. Causa PLASMÓLISE OU CRENAÇÃO (murchamento celular); processo reversível. SOLUÇÃO NASAL HIPOTÔNICA: contêm menos partículas e exercem pressão osmótica menor que uma solução de NaCl 0,9%. Causa HEMÓLISE ou PLASMOPTISE celular (incha); processo irreversível. CAUSA DOR E IRRITAÇÃO DO EPITÉLIO NASAL O fluido nasal possui tonicidade semelhante a de uma solução de NaCl 0,9%. Faixa de 0,6 a 1,8% em NaCl são aceitáveis. Preparações nasais com isotonicidade fora desta faixa: diminuição ou parada do movimento ciliar. Isotonizantes: NaCl, dextrose. Evitar soluções extremamente hipertônicas. Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 29 IV- REQUISITOS DA PREPARAÇÃO NASAL Preparações nasais devem ser estéreis. Esterilização: Filtração esterilizante (membrana filtrante com poros 0,45- 0,20 μm) Calor seco Calor úmido (autoclave) Óxido de etileno. Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 30 IV- REQUISITOS DA PREPARAÇÃO NASAL 4. Não modificar a viscosidade normal da mucosa; 5. Ser compatível com o movimento ciliar normal e com os componentes iônicos das secreções nasais; NÃO USAR: Ex: óleos vegetais ou minerais/ glicerina acima de 10%, álcool acima de 10%, PEG acima de 1% (diminuem movimento ciliar) Ex 2: ácido bórico (parada do movimento ciliar)! 6- Ser compatível com o componente ativo; 7- Ser estável. Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 31 IV- REQUISITOS DA PREPARAÇÃO NASAL Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 32 Antissépticos. Ex: cloridrato de clorexedina. Analgésicos locais Corticoesteróides (beclometasona): rinite alérgica ou por resfriado Vasoconstrictores ou descongestionantes nasais: epinefrina ou cloridrato de fenilefrina (Sorine) Uso prolongado pode causar edema crônico da mucosa nasal (rinite medicamentosa). Uso período curto de tempo (3 a 5 dias)!! Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 33 1- USO TÓPICO Soluções Inalantes Mucosa nasal congestionada Efeito dos vasoconstrictores Congestão nasal antes do tratamento Congestão nasal depois do tratamento prolongado Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 35 FÁRMACO CATEGORIA TERAPEUTICA USO APRESENTAÇÃO levocabastina Anti-histaminico Rinite alérgica Spray aquoso (bomba) Dipropionato de beclometasona corticóide Rinite alérgica e vasomotora Spray dosador pressurizado Cloridrato de efedrina simpatomimético descongestio nante Spray aquoso (bomba) EXEMPLOS DE MEDICAMENTOS NASAIS TÓPICOS Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 36 Administração de fármacos não absorvidos/destruidos via oral: peptídicos e polipeptídicos (insulina). Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 37 2- USO SISTÊMICO V- USOS DAS PREPARAÇÕES NASAIS Absorção nasal: Cavidade nasal tem grande área de superfície (180 cm2) com microvilosidades nas células epiteliais da mucosa nasal. Tecido nasal é altamente vascularizado: absorção rápida e eficiente. Vantagem: evita metabolismo de primeira passagem pelo fígado. Biodisponibilidade intranasal de fármacos pode ser aumentada com agentes tensoativos, técnicas farmacêuticas e excipientes. Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 38 2- USO SISTÊMICO V- USOS DAS PREPARAÇÕES NASAIS LIPRESSINA (Diapid, Sandoz) OXITOCINA (Syntocinon, Sandoz) VITAMINA B12 (Ener-B Gel, Nature Bounty) Progesterona, Calcitonina, Propanolol, etc. Nicotina Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 39 Existentes no comércio Insulina Vacinas (gripe, sarampo, etc) Interferon (antiviral) Glucagon (hipoglicemia) Estradiol (menopausa) Em estudos em humanos 2- USO SISTÊMICO V- USOS DAS PREPARAÇÕES NASAIS Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 40 FÁRMACO CATEGORIA TERAPEUTICA USO APRESENTAÇÃO Desmopressina Hormônio pituitário Diabetes Spray dosador sumatriptina Agonista serotonérgico Enxaqueca Spray de dose unitária Nicotina Suspensão fumo Spray dosador calcitonina Regulador de cálcio Osteoporose pós- menopausa Spray dosador Tamanho e massa moleculares: quanto menor o tamanho, maior a absorção. Tamanho de 100 Da induz a maior absorção, comparado a moléculas maiores, sendo que a absorção diminui à medida que aumentaa massa molecular. Até cerca de 600 ou mesmo 1000 Da haverá boa biodisponibilidade sistêmica. Carga da molécula do fármaco: formas não ionizadas da molécula são mais lipofílicas, são melhores absorvidas pela mucosa nasal. A predominância da forma não-ionizada depende do pH do meio e este pode ser modificado pela formulação. Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 41 2- USO SISTÊMICO Grau de hidrofilia ou de lipofilia Expresso pelo coeficiente de partição (K) K= O A Dependerá do pH do meio; pH local pode ser modificado pela formulação Fármacos mais lipofílicos são mais facilmente absorvidos pela mucosa nasal comparados aos hidrofílicos. Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 42 2- USO SISTÊMICO Mecanismos de absorção Fármacos hidrofílicos: Absorvidos por difusão inespecífica Canais aquosos existentes entre as células (provavelmente maiores que os do TGI): Passagem de moléculas grandes, ionizadas e hidrofílicas Fármacos lipofílicos: transportados por vias alternativas: Partição pelas membranas das células da mucosa e difusão passiva por estas células; Velocidade mais baixa quando comparada a dos canais intercelulares 1- Aumento do tempo de permanência nasal: Retardamento do Clearance mucociliar; Formulação contendo polímeros (MC, HPMC ou carbopol) aumenta a viscosidade da formulação e Atuam como bioadesivos sobre o muco nasal. Entumescem em meio aquoso, formam uma massa bioadesiva. Carbopol ou Microesferas de amido (para Insulina): abertura das junções intercelulares Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 47 2- USO SISTÊMICO Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 48 2- Modificação da estrutura do fármaco alterando suas propriedades físico-químicas: -Aumentando a solubilidade em água: -substituição de grupamentos químicos na molécula ou -utilizar diferentes formas de sal. -Uso de pró-fármacos: reação de esterificação na molécula, levando ao aumento da lipofilia do fármaco (melhor absorção) este por sua vez é convertido na sua forma ativa quando atravessa o epitélio nasal, pois é metabolizado pelas estearases da mucosa. -F hidrofilico (ativo) + grupo éster----- F lipofilico (não ativo)---atravessa mucosa----metabolização estearases--- libera F ativo -Ex: peptídeos e proteínas na forma de pró- fármacos. 49 2- USO SISTÊMICO 3-Promoção da absorção nasal: Tensoativos (TDHFS) usado para aumentar a absorção da insulina humana via nasal. Causa danos celulares relativamente pequenos, pois causa aumento temporário na absorção. Fosfolipídeos (Fosfatidilcolina) estrutura semelhante á estrutura das membranas celulares, levando á desorganização da estrutura membrana celular, aumentando a permeabilidade desta. Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 50 Estratégias para melhorar a disponibilidade de fármacos pela via nasal 2- USO SISTÊMICO Inalantes O fármaco pode ser sólido (mentol) ou um líquido saturado em um chumaço de algodão. Uma alternativa é colocar o fármaco em um bastão para ser esfregado sob o nariz, de forma que o fármaco possa ser liberado e inalado. Frascos atomizadores (spray): aspersão de um jato de líquido parcialmente atomizado, para dentro da cavidade nasal. Sistemas com bomba dosadora: maior controle da dose administrada. 51 atomizador Bomba dosadora Frascos multi- doses: devem conter conservantes. Antioxidantes: manter a estabilidade do fármaco. Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 2011 52
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