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Tipos de adoçantes

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Sacarina sódica e ciclamato de sódio.
A sacarina sódica é um adoçante artificial, produzido a partir do tolueno, um hidrocarboneto aromático, inflamável, incolor, volátil, de odor característico e altamente danoso à saúde se ingerido ou inalado. Ele é comumente utilizado como solvente em colas e tintas. Tendo o poder de adoçar 200 vezes mais que o açúcar, o uso desse produto causa diversas polêmicas, como o fato de ocorrência de certos tipos de câncer, além de efeitos sobre a função renal. A questão é que algumas pessoas com pressão arterial elevada ou com algum tipo de doença renal, podem sofrer efeitos da sacarina no fígado. A sacarina é bastante utilizada juntamente com o sódio, sendo assim, toda eliminada na urina. Nos hipertensos ou em quem tem predisposição de sofrer problemas renais, o consumo de sacarina sódica, causa retenção de líquido, justamente por causa do sódio.
Acesulfame de potássio
É um adoçante usado para substituir o açúcar, sendo duzentas vezes mais doce que ele. Geralmente é encontrado em conjunto a outros adoçantes como o aspartame e a sucralose para disfarçar o gosto amargo ao final da ingestão obtendo um sabor mais parecido com o açúcar, e também reduzindo a quantidade de adoçante total necessária amplificando os outros sabores do alimento em que foi inserido. 
O sal de potássio do adoçante possui baixo valor calórico, pois o corpo absorve uma quantidade muito baixa do adoçante, sendo eliminado na urina dentro de 24 horas. Tem uma estabilidade maior que o aspartame tratando-se de temperatura e boa solubilidade.
Podemos encontrá-lo em milhares de alimentos como bolos, xaropes, bebidas alcoólicas,produtos lácteos, pães, dentre muitos outros, e em mais de 90 países. 
Estudos com ratos mostraram que o adoçante não provocou câncer em nenhum animal. Porém outro estudo em animais, foi observado que o acesulfame K causava disfunções cerebrais.
Ciclamato de sódio
O ciclamato de sódio foi descoberto em 1937 ao acaso por Michael Sveda, um estudante da University of Illinois, Estados Unidos, que estava trabalhando em um remédio para febre. Acidentalmente colocou o cigarro no produto, e depois de volta na boca, percebeu o sabor doce do ciclamato. Inicialmente foi comercializada para diabéticos em 1949 como adoçante artificial. Em 1959, pela FDA, foi reconhecido como alimento seguro para consumo. Em 1969, a FDA  proibiu o uso do ciclamato de sódio nos Estados Unidos, pois havia uma incidência de câncer na bexiga em ratos. Porém o Ciclamato de Sódio foi aprovado 1977 como adoçante em alimentos e bebidas no Brasil e em mais de 40 países.
Sendo 30 vezes mais doce que a sacarose, sem possuir no final o amargo da sacarina, além de ser mais estável a altas temperaturas, diferentemente do aspartame e a sacarina, é não calórico, inodoro e insolúvel em água.   
Se for ingerido em grandes quantidades o ciclamato pode causar diarréia em humanos, por um efeito osmótico. O ciclamato não é totalmente absorvido pelo intestino. E quando é, o organismo o secreta na urina ou nas fezes, porém alguns microorganismos do intestino convertem o ciclamato em ciclohexilamina - substância tóxica - que é o principal metabólito do ciclamato. 
O ciclamato e o ciclohexilamina podem atravessar a placenta e expor o feto, alojando-se de preferência nos rins e fígado. As patologias agressoras nesses órgãos causadas pelo efeito toxicológico em animais, inclusive humanos são: o aumento da quantidade de iodo  ligado a proteína, na tireóide; aumento do peso, ligado a adrenal; nefrocalcinose, nefrite e nefrose nos rins; calcificação no miocárdio e esclerose de valvas; anemia e plaquetopenia, no sangue; diarréia no trato gastrointestinal.
Uma pesquisa feita em macacos, pelo Takayama et al, revelou que houveram espermatogênese irregular e diferentes tipos de tumores malignos, porém não há uma clareza sobre os efeitos do ciclamato em macaco pelo ciclamato.
Apesar desses possíveis danos à saúde, o ciclamato pode ajudar no controle do peso, por não ser um adoçante calórico, além de não propiciar o aparecimento cáries dentárias.
Mais estudos devem ser feitos para comprovar toxicidade do adoçante e a quantidade correta a ser usada sem causar danos à saúde. 
Sorbitol
O sorbitol é um álcool de açúcar que pode ser encontrado naturalmente em frutas como ameixas, pêssego, cerejas e maçãs, também em pequenas quantidades em algumas verduras. Pode ser obtido através hidrogenação da glicose. Ele contém um poder adoçante sendo  menos calórico que a sacarose, contém cerca de 2,6 cal por grama, quando a sacarose contém 4 cal por grama.
Ele possui um uso como laxante, pois  atua com efeito osmótico, atraindo água, melhorando a função intestinal, logo esse é um dos motivos pelo qual indicam o consumo de ameixa para pacientes com prisão de ventre. O açúcar da fruta é fermentado por bactérias intestinais, como E. coli, e como produto dessa reação forma-se ácidos graxos que aumentam o bolo fecal, estimulando também movimentos peristálticos. Porém existe o lado negativo desse uso laxante, o excesso do sorbitol pode gerar um desconforto intestinal, pois o sorbitol acaba servindo de alimento para outras bactérias, e a fermentação libera uma série de gases (gás metano e hidrogênio) que distende o abdômen, causam cólicas, inchaço e flatulências. Além de acarretar complicações gástricas em alguns indivíduos em doses acima de 10 g ao dia.
A absorção do sorbitol acontece de forma mais gradual que o açúcar comum, desse modo a glicemia não é elevado de forma brusca. Entretanto por conter carboidrato ainda pode ter um impacto na glicemia. Essa informação faz do sorbitol um adoçante em potencial para diabéticos, desde que consumidos com moderação. 
Em crianças sensíveis à álcoois de açúcar o sorbitol pode causar alergia, dependendo do caso, perda de peso. Também pode ocorrer diarréia por excesso de consumo, consequentemente a perda de peso, nutrientes e a dificuldade para a absorção dos nutrientes posteriormente consumidos.
O sorbitol é um subproduto metabolizado da glicose, geralmente ele é convertido em frutose, sendo facilmente excretado pelas células. Porém em hiperglicêmicos o sorbitol é acumulado nas células, convertendo-se em glicose, atraindo água pela sua afinidade osmótica e assim provocando inchaço nas células. Isso pode levar a consequências graves, como danos nos nervos, rompimento e deterioração de vasos  sanguíneos. 
Possui poder umectante e de texturização, bastante usado em panificação, bolos e doces, por manter o aspecto fresco, protegendo contra a perda do teor de umidade e ressecamento. Além disso possui uma estabilidade e é quimicamente não reativo, podendo ser levado a altas temperaturas, o que o leva a ser uma vantagem para a produção de biscoitos, bolos coberturas. Encontra-se o sorbitol em produtos de sex-shop como o gel hot massageador da Hinode, gel dental, antisséptico bucal, gomas de mascar, gelatinas, doces, whey protein, shakes, dentre muitos outros produtos. É resistente a deterioração  por bactérias bucais, dificilmente causando cáries, sendo portanto uma alternativa para evitar cáries.
 Em uma Universidade de Innsbruck, na Áustria , com 53 voluntários, foi visto que além de melhorar distúrbios gastrointestinais, uma dieta com restrição de sorbitol e frutose, melhorou o humor dos participantes, e ainda reduziu sintomas iniciais de depressão.
O sorbitol é uma opção interessante, que no entanto deve ser avaliada sobre vários fatores, tais como se existe alergia ao produto, problemas gastrointestinais, diabetes, dentre outros. Para a indústria alimentícia ainda tem um grande potencial devido a sua estabilidade química e caloria reduzida. Deve ser usado com moderação
Aspartame
O aspartame é um adoçante artificial que foi descoberto em 1965, patenteado pela Monsanto, empresa que atua no ramo da biotecnologia agroindustrial (sementes transgênicas, agrotóxicos, aditivos, etc.). É duzentas vezes mais doce que a sacarose, sendo necessário apenas umas gotas para adoçar o alimento.É usado em mais de seis mil produtos espalhados pelo mundo inteiro, como light e diet, refrigerantes, sorvetes, remédios, chicletes e balas, dentre outros milhares diferentes. Algumas das marcas mais conhecidas que vendem o adoçante é o Zero-Cal, Adocyll, Finn e Gold. Os preços variam de R$ 3,00 à R$ 20,00 dependendo da quantidade e da marca. 
O aspartame é compostos por dois aminoácidos, o ácido aspártico e a  fenilalanina, e também pelo metanol que é um álcool.
 A fenilalanina  é um aminoácido responsável pela formação de vários neurotransmissores, se encontrada em excesso no corpo quando não se transforma em tirosina, é convertida em ácido pirúvico (encontrado na urina e suor) podendo atrapalhar alguns processos metabólicos afetando o desenvolvimento neurológico. Existem indivíduos com intolerância à fenilalanina, cujo a doença genética é chamada de fenilcetonúria, onde o organismo não possui ou existe uma deficiência da enzima hidroxilase responsável pela metabolização do aminoácido em tirosina. Esses indivíduos não podem comer alimentos com a fenilalanina, sendo essa a causa de muitos rótulos de alimentos conter essa informação para evitar maiores danos à saúde.
O ácido aspártico é um aminoácido, atuam como neurotransmissores. Em grandes quantidades, esses neurotransmissores causam a morte dos neurônios por excesso de cálcio liberado. Com isso surgem alguns sintomas, como perda da capacidade de concentração e pensamentos confusos.
O metanol é um álcool que é rapidamente absorvido pelo corpo. Se for aquecido em temperatura acima de 30ºC, o metanol se torna um radical livre, assim se degrada em ácido formico e formaldeído no organismo, substâncias tóxicas para o corpo, produzindo alguns sintomas como: enjoos, vertigens, distúrbios gastrointestinais, enxaqueca, dentre outros. Sozinho o formaldeído pode causar câncer, danos à córnea, espasmos musculares  outros sintomas agressivos.
O uso excessivo do aspartame não é recomendado, além de consumir produtos quentes com o adoçante e ou que no decorrer do processo aqueça o adoçante, como exemplo refrigerantes de lata, que ao serem transportados e ou armazenados entram em contato com o sol, onde provocará o aquecimento do produto e em conjunto o adoçante podendo ser nocivo à saúde conforme foi informado acima. Também não é recomendado para grávidas e pessoas que possuem fenilcetonúria. 
Manitol
Encontrado em vegetais e algas marinhas. Possui poder adoçante 45% menor do que a sacarose. É bastante estável às altas temperaturas. Apresenta 2,4 Kcal/g e é utilizado em combinação com o sorbitol na indústria alimentícia.
Os efeitos colaterais mais comuns do manitol são:
Boca seca;
Urina em excesso;
Sede excessiva;
Naúseas;
Vômitos;
Corrimento nasal;
Dor de cabeça;
Dor de barriga;
Neotame
É um derivado químico do aspartame e, a julgar pelos produtos químicos utilizados na sua fabricação, parece ser muito mais tóxico do que o aspartame, embora os proponentes a sua elevada toxicidade não é uma preocupação, porque leva muito pouco para obter o efeito desejado.
O neotame, assim como o aspartame ocupa uma categoria chamada “exito-toxinas” e essa substância destrói os neurônios e provoca muitos outros transtornos.
Sucralose
A sucralose é um adoçante organoclorado sintético (OC), usado como ingrediente comum em muitos alimentos. Derivada do açúcar, e foi originalmente introduzida como um substituto natural dele.
Na realidade, ela é um derivado de sacarose clorado, ou seja, o cloro. O cloro é um dos produtos mais tóxicos do planeta! A sucralose não contém calorias e é em torno de 600-700 vezes mais doce do que o açúcar.
Inicialmente, a sucralose foi encontrada através do desenvolvimento de um novo composto inseticida, e não era originalmente destinada para o consumo na alimentação.
Ela é um dos principais adoçantes responsáveis pelo vício em alimentos, e bebidas excessivamente doces.
Estudos observacionais não encontraram nenhuma relação entre o consumo de adoçante e diminuição de peso corporal. Alguns deles, inclusive, mostraram o aumento do índice de massa corporal. 
Ao cozinhar a sucralose em altas temperaturas, pode liberar no alimento diversos compostos tóxicos. Ela pode alterar os níveis de glucose, insulina e péptido 1 semelhante ao glucagon.
O consumo da sucralose pode contribuir para o desenvolvimento da obesidade, dificultar a absorção de alguns medicamentos e até interferir na proliferação de “bactérias do bem” no intestino;
Este adoçante pode causar alterações nas taxas de glicose do sangue;
Segundo um estudo italiano, o consumo da sucralose já foi associado ao desenvolvimento de leucemia e outros tipos de câncer;
Tem um efeito tóxico ao organismo pela quantidade de cloro presente;
Pode causar dores de cabeça e crises de enxaqueca.

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