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toxico p2 Compostos Tóxicos de Origem Animal ➢ Animais como fonte de substâncias tóxicas (produção de várias substâncias) ➢ Toxinas em animais marinhos associadas a fitoplânctons e bactérias tóxicas ou à deterioração ➢ Produtos marinhos ○ Tetrodotoxina: peixe baiacu encontrado na pele, ovário, ovos e fígado ■ veneno para atordoar presas e mecanismo de defesa, além de feromônios para atrair machos ■ Produzida por uma bactéria no peixe ■ Encontrada em sapos, salamandras, estrela do mar, polvos ■ não é proteica, portanto é termoestável e não é degradada por enzima digestível inibindo o influxo de Na+ dos neurônios ■ Sintomas: neurotóxico, dor abdominal, dormência e formigamento dos lábios, língua e interior da boca, dificuldade de andar e fraqueza muscular, diminuição da pressão arterial e pulso rápido e fraco (morte rápida) ■ Não há antídoto (tratamento para avaliar sintomas e corpo se detoxificar) ○ Envenenamento paralítico por Mariscos: ■ Maré vermelha (protozoários dinoflagelados) pode ocorrer e tornar os mariscos presentes tóxicos ■ Nos EUA os mariscos são retirados apenas em meses frios pois a proliferação desses protozoários é menor, mas ainda assim há risco de contaminação. Em pouco tempo os mariscos eliminam as toxinas e usam para consumo ■ Saxitoxina: não proteica, permanece no marisco cozido e na lavagem ● Semelhante a tetrodotoxina ● Sintomas: formigamento, frio, paralisia crescente e eventual morte por insuficiência respiratória ■ Ciguatera: peixes de recifes de regiões tropicais associados a algas tóxicas, forma mais frequente de envenenamento por peixes nos EUA ● Raramente fatal, mas debilita de forma prolongada ■ Ciguatoxinas: termoestável, não proteica e neurotóxica lipofílica ● Bioacumulação em peixes menores (mais concentrado) ● Ativa canais Na+ e causa hiperexcitabilidade e instabilidade da membrana celular ● Sintomas: gastrointestinais e neurológicos ○ Envenenamento Neurotóxico por Mariscos ■ Dinoflagelados que contaminam marisco também envolvidos na maré vermelha, resistente a águas tropicais ■ Brevetoxinas: semelhante a ciguatera e causa dormência, formigamento, dores musculares e desconforto gastrointestinal ■ Ácido domóico: amnésico causado por diatomáceas causa desconforto, tontura, dor de cabeça, confusa, efeito no hipocampo e em casos mais graves pode causar convulsão (recuperação de 2-3 dias) ○ Envenenamento Diarréico por Mariscos ■ Ácido ocadáico (OA) e DTX-1: dinoflagelados e causa distúrbios gastrointestinais (diarreia, náusea, vômito, cólicas) ● Algumas toxinas podem exercer efeito tóxico hepático e cardíaco, mas sem fatalidade. Tumor de estômago ○ Envenenamento por Peixes escombrídeos ■ Ictiotoxicose no mundo causado por consumo de alimentos contendo alta concentração de histamina ■ Atum, serra, bonito e cavala ■ Descarboxilase bacteriana da histidina para histamina que desativa antes da absorção ■ Histamina pura na mesma concentração não apresenta toxicidade. As bactérias descarboxilam cadaverina e putrescina que ajudam na inibição da oxidase da histamina, tornando-a tóxica ■ Sintomas: resposta alérgica (náusea, vômito, diarreia, diminuição da pressão arterial) e tratada com anti-histamínico e manuseio adequado e estocagem refrigerada podem prevenir a formação da histamina ➢ Vitamina A ○ Cegueira noturna, retardo no crescimento e desenvolvimento, ressecamento de pele ○ Toxicidade Aguda: sintomas de ingestão de fígado de ursos polares causa inchaço doloroso sob a pele, dor nas juntas, irritação, lábios secos e morte ○ Toxicidade Crônica: pele seca com coceira e descamação, perda de apetite, dor de cabeça, edema cerebral e dor nos ossos ○ Curva em U ( pouco consumo efeito negativo, muito consumo efeito negativo também, efeito mediano ideal) ➢ Encefalopatias espongiformes transmissíveis e Príon ○ Deterioração esponjosa do cérebro que resulta em sinais neurológicos severos e fatais (alteração do estado mental, anormalidade de postura) ○ Invariavelmente fatal Cogumelos Tóxicos ➢ Amanita phalloides* ○ Responsável pela maioria dos envenenamentos e mortes por cogumelos no mundo ○ Faloidinas: potente hepatotoxina, pouco absorvida no TGI e pouca toxicidade oral causando efeitos gastrointestinais iniciais ○ Amanitinas (+ tóxicas, termoestáveis): Interfere na síntese de RNAm, ribossomos e proteínas; destruição severa do fígado e pode afetar os rins ○ Sintomas: dor abdominal, diarreias, vômito. Recuperação aparente mas falência fulminante do fígado e rins ➢ Amanita muscaria ○ Alucinógeno ○ Muscimol: confusão, inquietação, distúrbios visuais, espasmos musculares, sono e amnésia ○ Muscarina: salivação, lacrimejamento, suor, vômito e diarreia ○ Ácido ibotênico: cansaço, fadiga, sono, enxaqueca ➢ Hidrazinas são hepatotóxicas e carcinógenos em animais por seu produto metabólico derivado ser mutagênico e carcinógeno. Presentes em Gyromitra esculenta, Agaricus bisporus e shitake CONTAMINANTES AMBIENTAIS ➢ Substâncias químicas potencialmente tóxicas presentes naturalmente no meio ambiente ou que fazem parte deste ambiente devido a atividade humana que podem atingir a cadeia alimentar ➢ Fontes de contaminação: atividade vulcânica, chuva ácida (capacidade de arrastar elementos químicos de rochas potencialmente tóxicos para a água), emissões atmosféricas, mineração, descarte incorreto (capacitor elétrico) e agricultura (agrotóxicos, fertilizantes e esgoto) Contaminantes inorgânicos ➢ Arsênio, chumbo, cádmio e mercúrio ➢ Derivados de elementos químicos que não possuem nenhuma função fisiológica benéfica ou essncial ao organismo, mas que podem produzir efeitos adversos ➢ Características gerais ○ Neurotoxicidade* ○ Interações metabólicas com metais essenciais (rotas parecidas com alguns elementos essenciais como o chumbo ter a mesma que o cálcio) ○ Formação de complexos metalo-proteínas ○ Forma química ou especiação (valÊncia e de onde vem define sua toxicidade) ○ Terminologia: Elementos traço e contaminantes inorgânicos ➢ Arsênio (As) ○ As (forma elementar), AS3+ trivalente ou As5+ pentavalente ○ Formas orgânicas e inorgânicas ○ Arsenito e Arsenato (inorgânicos) são os mais tóxicos, com DL50 menor ○ Toxicidade ■ Sempre foi considerado um veneno potente para homicídios com efeitos neurotóxicos (aguda) ■ Efeito crônico: lesão na pele, câncer, doenças cardiovasculares ○ Arsênio em alimentos: algas com altas concentrações, peixes, arroz* e alguns vegetais ■ Apesar do peixe ter quantidades bem altas de arsênio, o elemento está na forma orgânica e no arroz inorgânico tornando-o mais tóxico ■ Presente no solo naturalmente e arroz integral tem mais pois os contaminantes ambientais tendem a se concentrar na parte exterior do alimento ➢ Cádmio (Cd) ○ Não é encontrado puro e é usado em baterias, ligas metálicas e pigmentos ○ Cigarro é uma grande fonte de exposição ao cádmio ○ Toxicidade ■ Baixa absorção oral, porém eficientemente retido nos rins e no fígado ■ Efeito agudo: náuseas, vômito, dores abdominais e edema pulmonar ■ Efeitos crônicos: nefrotoxicidade (diminuição da taxa de filtração e falência renal), desmineralização dos ossos e câncer ■ Doença de Itai-itai no Japão causado por contaminação em arroz plantado perto de uma mina ○ Cádmio em alimentos: vegetais, carnes, mariscos, castanhas e especiarias com as maiores concentrações em algas, peixes e frutos do mar e chocolate e maior exposição em cereais e vegetais ○ Cádmio em chocolate: cacau fino contaminado pelo cádmio do solo presente em rochas vulcânicas (teor elevado de Cd) ➢ Chumbo (Pb) ○ Fontes naturais (minérios e atividade vulcânica) e antropogênicas (bactérias, soldas, tintas, gasolina e tetraetila) ○ Forma orgânica e inorgânica (inorgânica são mais predominantes no ambiente) ○ Metabolismo: pode passar pela corrente sanguínea e pode ser armazenado nos ossos e uma pequena parcela pode ser armazenada no cérebro ○ Compostos inorgânicos são pouco absorvidos em adultos ○ Toxicidade ■ Sistema hematológico, sistema nervoso central e sistema renal (pode causar insuficiênciarenal) e associado com hipertensão ■ Crianças têm deficiência no aprendizado, dificuldades na leitura e retardo no crescimento ○ Chumbo em alimentos: frutas e vegetais (50%), cereais, vísceras, moluscos em áreas industrializadas. Crianças pelo solo ➢ Mercúrio (Hg) ○ Fonte natural na crosta terrestre e atividade vulcânica e antropogênica na mineração, garimpo, lâmpadas e termômetros ○ Forma elementar, orgânica (sais e Hg2) e inorgânicas ○ Toxicidade ■ O Hg orgânico é mais tóxico e sua absorção é bastante alta (>95%) ■ Ligam-se às hemácias e atravessar a placenta e barreira hematoencefálica ■ Armazenamento nos rins e fígado (inorgânico) e tecido nervoso (orgânico) ■ Neurotoxicidade* ■ Contaminação de mercúrio na Baía de Minamata por consumo de peixe contaminado com mercúrio e os descendentes apresentaram retardo mental ○ Mercúrio em alimentos: peixes em particular os predadores (com atum), que acumulam no organismo como metil-Hg (ação bacteriana dentro do organismo, sendo sua forma mais tóxica) ■ Plantas aquáticas e invertebrados ● Quem está no topo da cadeia se encontra mais exposto ao mercúrio Compostos organoclorados ➢ Substâncias químicas potencialmente tóxicas contendo carbono, cloro e outros elementos. Fazem parte de POPs ➢ Dioxinas ○ Termo genérico de compostos orgânicos clorados estruturalmente relacionados (pelo menos um carbono clorado para ser dioxina) ○ Contaminação ■ Fontes naturais (atividade vulcânica) e antropogênicas (incineradores de lixo, branqueamento de papel e produção de pVC) ■ Combustão incompleta e falta de controle nos processos químicos liberados para o ambiente e transportadas a longas distâncias ■ Lipossolúveis, bioacumulação na cadeia alimentar ■ Carne, leite e derivados, peixe e ovos ○ Toxicidade ■ TCDD ■ Toxicidade aguda: lesões na pele (cloracne), danos ao fígado e sistema endócrino ■ Toxicidade crônica: carcinogenicidade, imunotoxicidade, efeitos na reprodução e teratogênico ■ Acúmulo no fígado e tecidos adiposos e tempo de meia vida de 10 anos ■ Agente laranja é uma mistura de 2 herbicidas como desfolhante, e um possuia alto nível de TCDD por purificação inadequada causando malformações congênitas, câncer e síndromes neurológicas em crianças e adultos ○ Ocorrência em alimentos: queijo, óleo de peixe, ovos, leite de vaca ➢ PCBs ○ Bifenilas policloradas ○ Contaminação ■ compostos termoestáveis, não-inflamáveis e não conduzem eletricidade (ideal para aparelhos elétricos como fluidos isolantes em transformadores e capacitores ■ Descarte inadequado desses equipamentos , lipofilicidade e persistência no ambiente ○ Toxicidade ■ Depende do número e posição de átomos de cloro ■ Baixa toxicidade aguda e podem ser excretados no leite por serem lipossolúveis ■ Acúmulo nos tecidos adiposos e metabolismo lento ocorrendo biotransformação em fenóis correspondentes ■ Carcinogenicidade, imunotoxicidade, toxicidade dérmica, efeitos na reprodução e no desenvolvimento e desreguladores endócrinos ■ Caso de Yusho: consumo acidental de óleo contaminado com PCB causando lesões dérmicas e oculares, fadiga e dor de cabeça aumentando a incidência de câncer no fígado e efeito nos descendentes ■ Crise da dioxina: Mistura de PCBs contaminada com dioxinas e foi acidentalmente adicionada à gordura usada na ração de animais para consumo ○ Ocorrência em alimentos: mexilhão, vieira, caranguejos e peixes ➢ Medidas de prevenção/redução ○ Frutas e vegetais devem ser lavados em água corrente e descascados, grãos e cereais devem ser beneficiados e cozidos ○ Controle de emissões atmosféricas e poluição ambiental ○ Identificação de áreas contaminadas e monitoramento de ingredientes de ração ○ CODEX: código de práticas para prevenção e redução de chumbo, arsênio e dioxinas/PCBs ➢ Outros: radionuclídeos e HPAs micotoxinas ➢ Metabólitos secundários de fungos filamentosos e são diferentes de toxinas bacterianas por não serem proteicas, possuírem baixa MM e elevada termorresistência (lipossolúveis ➢ Ocorrência principalmente em cereais ○ Preocupação em humanos e rações animais (preocupação com contaminação e perda de produção de alimentos de origem animal) ➢ Condições de crescimento em UR intergranular alta ➢ Podem ser neurotóxicas, nefrotóxicas e hepatotóxicas e podem causar efeitos crônicos ou agudos ○ Alguns são carcinogênicos, mutagênicos, teratogênicos e estrogênicos ASPERGILLUS ➢ Aflatoxinas ○ Metabólito do Aspergillus flavus ○ Características gerais ■ Vários tipos, mas o principal é B1 (fluorescência azul em luz UV), B2, G1 e G2 ■ M (fluorescência violeta) encontradas no leite ■ B1>M1>G1 ○ Toxicocinética ■ Absorção no intestino delgado por difusão passiva, e depende da composição do alimento. Praticamente completa ■ Biotransformação: sofre efeito da primeira passagem no fígado ● Hidroxilação com formação de epóxidos e dióis ■ Excretada pela bile, pela urina ou pelo leite ■ Dependendo do caminho seguido pode ser carcinogênica ou causar toxicidade aguda ○ Ação tóxica: atividade hepatotóxica aguda sendo um carcinógeno potente e conhecido ○ Produção e ocorrência: associada a condição precária de estocagem, alta temperatura e alta umidade. Aspergillus endofíticos podem gerar quantidade significante aflatoxinas na pré-colheita quando plantas sadias encontram-se em estresse ■ Comumente encontradas em cereais, semente de algodão, cereais e leite ➢ Ocratoxinas ○ A. alutaceus pode ser A ou B ○ Nozes, castanhas, cereais, frutas cítricas, café, cacau, amendoim, vinho, cerveja, frutas secas ○ Não removida no cozimento ○ Toxicocinética ■ Comporta-se com ácido fraco sendo absorvido por difusão passiva (forma não-ionizada) e sofre efeito de 1ª passagem de biotransformação ■ Distribuição nos rins e excreção na forma biotransformada na urina ■ Pode ser encontrada no leite ■ Ação tóxica: potência nefrotóxica causando lesões renais e estudos indicam que em animais causa hepatotoxicidade ➢ Esterigmatocistina ○ A. vesicolor ○ Estruturalmente e biologicamente relacionada à aflatoxina, ocorrência em trigo, aveia, café e queijos ○ Ação semelhante à aflatoxina (hepatocarcinogênica) PENICILLIUM ➢ Patulina ○ P. expansun, P. claviforme, P. urtical (produzida por Aspergillus também) causa problema em sucos até pasteurizados ○ Ação antibiótica ○ Produzida principalmente em frutas em deterioração (maçã, banana, pêra, ameixa, damasco, suco de maçã) ○ Estável em condições ácidas e indica más condições das frutas usadas ○ Toxicocinética: eficiência absorção intestinal, biotransformação no fígado e eliminação pelas fezes ○ Ação tóxica: intoxicações agudas causa edema pulmonar, processos hemorrágicos e danos nos capilares hepáticos ■ Resultados contraditórios em relação a mutagenicidade ➢ Citrinina ○ P. citrinum e inicialmente também descoberto como antibiótico mas foi descartado por sua toxicidade ○ Nefrotóxica ○ Encontrada em produtos fermentados orientais e em presuntos crus artesanais, trigo, aveia, centeio FUSARIUM ➢ Tricotecenos ○ Diversos tipos de grãos (trigo, cevada, centeio e milho) ○ Aleucia Tóxica Alimentar (ATA) ■ Semelhante à leucemia resultando na destruição da medula óssea ■ Causa febre, danos nas mucosas de boca, garganta, estômago e inflamação do intestino ■ Exposição continuada: dano à medula óssea, seguido de anemia, diminuição de eritrócitos e plaquetas ➢ Zearalenona ○ Associado a rações a base de milho e outros grãos ○ Associado aos tricotecenos ○ Toxicocinética ■ Absorção rápida e eficiente no TGI sofrendo efeito de 1ª passagem no fígado ○ Toxicodinâmica: age como estrogênio ○ Propriedades estrogênicas: micotoxina estrogênica causa síndrome estrogênica (inchaço da vulva e glândulas mamárias, atrofia dos ovários e infertilidade) ➢ Fumonisinas ○ Diferentes espécies de Fusarium e ocorrência em milhos e rações ○ Edema pulmonar em porcos, hepato carcinogênico, leucoencefalomalácia equina e aumento da incidência de câncer em humanos nos locais com muitos cereais contaminados CLAVICEPS ➢ Ergotismo ○ Princípio alcalóides de ergot ○ Sintomas gangrenosos(diminuição do fluxo sanguíneo nos pés e mãos pode levar à gangrena e necr ose com sensação de queimação ○ Sintomas convulsivos: ação neurotóxica, confusão mental, espasmo, alucinações e estimula atividade dos músculos lisos AGROTÓXICOS ➢ Agrotóxicos, veneno, pesticida, remédio para planta ➢ Substâncias ou mistura de substâncias usadas para prevenir, controlar ou diminuir o dano causado por uma praga durante a produção, estocagem, transporte, distribuição e processamento de alimentos ➢ Revolução verde: aumento da produção agrícola baseada em melhoramento genético, utilização de insumos industriais e mecanização Vantagens Desvantagens Aumento da produção de alimentos Desenvolvimento de tolerância Redução de perdas pós-colheita Contaminação ambiental e saúde do aplicador Qualidade e frescor de alimentos e saúde pública Resíduos em alimentos ➢ Resíduos ○ Qualquer quantidade de agrotóxico ou produto derivado do mesmo presente nos alimentos ou ração animal, resultante de ■ Uso intencional na produção (aplicação direta na plantação ou na praga) ■ Contaminação ambiental (agrotóxicos presentes no solo e na água por serem persistentes) ➢ Regulamentação ○ Precisam da obtenção de um registro onde são avaliados quanto aos aspectos de impactos ao meio ambiente, saúde humana e eficácia agronômica ○ Competências da ANVISA: reavaliar e classificar toxicologicamente os agrotóxicos, monitorar os resíduos de agrotóxicos e afins, estabelecer LMR com base no IDA, estabelecer intervalo de segurança de cada ingrediente ativo, campanhas de boas práticas e normatizar e elaborar regulamentos técnicos e monografias ➢ Classificação ○ Origem, estrutura química, persistência no ambiente e modo de ação, modo de ação e toxicidade INSETICIDAS ➢ Organoclorados ○ Pioneiro dos agrotóxicos sintéticos protege contra malária, piolhos e outras enfermidades transmitidas ao homem por insetos, bem como para o controle de espécies prejudiciais à saúde ○ DDT: excelentes propriedades inseticidas, baixo custo, facilidade de síntese ○ Persistente no ambiente e altamente lipofílicos ○ Uso proibido ou severamente restringido em diversos países ○ A maioria dos organoclorados destinados ao uso na agricultura teve comercialização, uso e distribuição proibidos no Brasil ○ Resíduos encontrados em alimentos ○ Toxicidade ■ Via de absorção oral, respiratória e dérmica ■ Neurotóxicos com toxicidade aguda baixa para mamíferos ■ Sintomas de náusea, vertigem, transpiração fria, dor de cabeça, perda de apetite, perda de peso, convulsões e insetos apresentam tremores, hiperexcitação e perda de mobilidade ■ Desreguladores endócrinos, fatalidades reportadas com ciclodienos ■ Vias de excreção: fezes, urina e leite ➢ Organofosforados ○ Substituto de organoclorados e alto poder inseticida com largo espectro de ação ○ Baixa ação residual e curta persistência no solo (classe mais utilizada) ○ Alto risco de intoxicação aguda e ocupacional e responsável por grande número de intoxicação e mortes de aplicadores ○ Toxicidade ■ Variada, metabolismo rápido e não cumulativo ■ Neurotóxicos: inibição de acetilco linesterase ■ Sintomas: aumento de salivação, lacrimejamento, sudorese, vômito, diarreia, pulsação lenta, hipotensão e convulsões ■ Exposição crônica: câncer, efeitos teratogênicos, esterilidade, aborto espontâneo e deficiência cognitiva ➢ Carbamatos ○ Primeiros compostos foram sintetizados na década de 1950 para insetos resistentes aos organofosforados ○ Alto poder inseticida, mas pequeno espectro de ação e baixa ação residual e curta persistência no solo ○ Neurotóxicos: inibição de acetilcolinesterase e sintomas similares aos organofosforados ➢ Piretróides ○ Comumente empregados em campanhas de saúde pública na erradicação de mosquitos no armazenamento de grãos, uso doméstico e dedetização ○ Alta eficiência, baixa ação residual e curta persistência no solo, efeito sinergístico e alto custo ○ Geralmente seguros para mamíferos ○ Neurotóxicos interferem na transmissão de impulsos nervosos e provocam rápida e imediata paralisia muscular ○ Podem possuir efeito repelente e poucas evidências sugerem toxicidade crônica ○ Crise de asma e bronquite HERBICIDAS ➢ Erva daninha = toda planta que difere cultura específica em crescimento causa 9-10% de perdas agrícolas ➢ Mecanismo de ação: inibição de fotossíntese, da respiração e de síntese de proteínas entre outros ➢ Podem ser seletivos ou não e sintéticos e orgânicos ➢ Glifosato ○ Agrotóxico mais utilizado em soja e não seletivo ○ Toxicidade oral aguda relativamente baixa e incidência de linfoma e danos no DNA ○ Reavaliação pela Anvisa em 2019 permite o uso ➢ Paraquate ○ Toxicidade aguda causa fibrose pulmonar e morte em até 48 horas após ingestão ○ Toxicidade crônica: relação com a doença de Parkinson em aplicadores FUNGICIDAS ➢ Perdas agrícolas por doenças resultantes do ataque de fungos têm sido estimadas em 12% e muito utilizados em países de clima tropical ➢ Podem ser inorgânicos ou orgânicos; sintéticos são mais eficientes ➢ Ditiocarbamatos ○ Toxicologicamente seguros para exposições agudas, já para exposição crônica alguns efeitos tem sido observados ○ São degradados/biotransformados em etilenotiouréia, composto teratogênico, mutagênico e carcinogênico ➢ Benzimidazóis ○ Largamente utilizado e amplo espectro de ação ○ Aumento do risco de hepatocarcinomas e efeitos tóxicos na reprodução (câncer no ovário e infertilidade) Recomendações: para reduzir a ingestão de agrotóxicos deve-se lavar os alimentos em água corrente e retirar a casca; Alimentos orgânicos e de safra devem ser certificados ADITIVOS ALIMENTARES DEFINIÇÃO ➢ Benefícios tecnológicos e avanço polêmico alcançado pela indústria de alimentos gera preocupação do público quanto aos riscos toxicológicos ➢ Quantidades seguras para o consumo humano devem ➢ Definição: qualquer substância empregada na fabricação ou preparação de um alimento e que permanece no produto final, ainda que de forma modificada. Não tem o propósito de nutrir ○ Função tecnológica: modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais ➢ Naturais: substâncias isoladas de plantas comestíveis ou materiais vivos como gomas e polissacarídeos ➢ Sintéticos ○ idênticos ao natural: são substâncias existentes na natureza, mas para as quais o processo de síntese é mais viável para sua obtenção. Ex: ácido ascórbico, b-caroteno ○ Artificiais: não existe na natureza obtidas apenas sinteticamente. Ex: sacarina, BHA ➢ INS - aditivos têm a letra E e são separados em corantes, conservantes, antioxidantes e estabilizantes ➢ Coadjuvante de tecnologia: toda substância utilizada na elaboração e/ou conservação de um produto que não se consome por si só como ingrediente alimentar para obter uma finalidade tecnológica durante o tratamento. NÃO PERMANECE NO PRODUTO FINAL. Ex: enzimas, fermento químico PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE USO ➢ Segurança ○ A autorização de uso de um aditivo em alimentos pressupõe a realização de uma avaliação toxicológica adequada (IDA) ○ Avaliação toxicológica: JECFA ■ IDA não alocada = aditivo não considerado seguro para ser usado ■ IDA não especificada ou não limitada = ainda não foram encontrados resultados de estudos que mostram alta toxicidade nas condições em que é utilizado ■ IDA de grupo = substâncias similares avaliadas juntas com o mesmo tipo de metabolismo, assumindo a mesma IDA ■ IDA temporária = numérica estabelecida, mas que para ser “fixa” precisam de mais estudos ○ Casos particulares: ■ BPF: IDA não especificada ou não limitada e devem ser utilizados de acordo com as boas práticas de fabricação ● quantum satis (sem limite estabelecido) ■ Aromatizantes: não possuem IDA ➢ Necessidade Tecnológica ○ O uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnológica e não quando estas possam ser alcançadas por operações de fabricação mais adequadas ou por maiores precauções de ordem higiênica ou operacional ○ Conservação, sensorial ou tecnologia de fabricação➢ Boas Práticas de Fabricação ○ O uso de aditivos deve ser restrito/limitado a alimentos específicos, em condições específicas e ao menor nível para alcançar o efeito desejado ○ Respeitar o que pode ser usado, especificar qual a função e os limites máximos ➢ Especificação de Identidade e Pureza ○ Os aditivos devem atender às exigências de pureza estabelecidas pelo JECFA ou pelo Food Chemical Codex ○ Proibição ■ Evidências ou suspeita de que o aditivo não é seguro para consumo pelo homem e interfere desfavoravelmente no valor nutritivo ■ Uso para encobrir falhas no processamento e/ou técnicas de manipulação ou encobrir adulteração do produto já elaborado ■ Induzir o consumidor a erro ou enganação ASPECTOS TOXICOLÓGICOS ➢ Corantes ○ Inorgânicos: dióxido de titânio, óxido de ferro, ouro, prata ○ Naturais/Sintéticos idêntico ao natural: urucum, antocianinas, betalaninas, caramelo ○ Artificiais: azo, xantenos, índigo ○ Amarelo manteiga: são convertidos a aminaz heterocíclicas no organismo passando a ter um potencial carcinogênico e genotóxico ○ Tartrazina: toxicidade muito baixa, não mutagênico nem carcinogênico mas tem sido associado a reações alérgicas e asma ○ Eritrosina: corante róseo com baixa toxicidade aguda e baixa absorção ■ Altera funcionamento da tireóide possui carcinogenicidade de tireoide em ratos machos ■ Efeito secundário ○ Caramelo: obtido pelo aquecimento de açúcares na presença ou não de ácidos, bases e sais sem efeitos adversos observados ■ Caramelo III e IV podem produzir 4-metilmidazol associado com câncer de pulmão e tem um limite nesses corantes ➢ Edulcorantes ○ Aumento de peso e diabetes ○ Sacarina e ciclamato: sacarina tem poder adoçante e produz gosto residual metálico e ciclamato adoça 30x mais que a sacarose e não produz gosto metálico ■ Utilizados em combinação para potencialização do gosto doce e redução do gosto metálico residual ■ Sacarina não é metabolizada pelo organismo e pode causar câncer de bexiga em ratos, considerado segura para homem nos níveis utilizados ■ Ciclamato é metabolizado a cicloexilamina e inibe espermatogênese podendo causar câncer de bexiga em altas doses. Promotor de câncer não genotóxico ○ Aspartame: poder adoçante muito alto e muito usado em bebidas, relação com tumor cerebral ➢ Antioxidantes ○ Naturais/sintéticos: idênticos ao natural (ácido ascórbico, tocoferol) ○ Artificiais: palmitato de ascorbila, BHA, BHT e TBHQ ■ BHA: demonstrou ser indutor de câncer no estômago posterior e ratos (promotor de tumor, mas o mecanismo não é relevante para o homem) ■ BHT: potencial hepatotóxico e hemorrágico (estudos falhos) ■ Galato de Propila (PG): altas doses causa atraso no crescimento, anemia e nefrotoxicidade e podem ter efeito tóxico na reprodução ➢ Realçador de Sabor ○ Glutamato (MSG) ■ Ácido glutâmico presente naturalmente em alimentos e confere o gosto umami ■ Toxicidade aguda muito baixa em roedores e ensaios de toxicidade sub-crônica e crônica sem efeitos adversos ■ Síndrome de restaurante Chinês ➢ Aromatizantes ○ Diacetil: formado durante a fermentação e utilizado para conferir aroma de manteiga. JECFA e EFSA nas quantidades utilizadas como aromatizante não representa uma preocupação ■ Exposição crônica ao vapor (indústrias): relação com doenças pulmonares e doença de Alzheimer ○ Safrol: aroma adocicado e condimentado utilizado por mais de 60 anos. Indutor de tumores hepáticos em ratos ➢ Melhoradores de Farinhas ○ Bromato: tumores em células renais, peritônio e tireoide em rato (não autorizado para a produção de alimentos no Brasil) ➢ Conservadores ○ Naturais: nisina, natamicina e lisozima ○ Sintéticos: propionatos, sorbatos, benzoatos, sulfitos, nitratos e nitritos ○ Benzoatos ■ Usado desde 1890 em alimentos e bebida com baixo pH ■ Reações de hipersensibilidade ocasionais e baixa toxicidade ■ 90% excretado na forma de água hipúrico pela urina ■ Benzeno: efeito carcinogênico na medula óssea, sangue e tecidos relacionados e não há dose segura para ingestão ○ Sulfitos ■ Bolores, leveduras e bactérias em vinhos, frutas desidratadas, batata frita congelada por inibirem a reação de Maillard ■ Oxidação a sulfato no fígado é eliminado na urina ■ Pode causar asma em indivíduos sensíveis ○ Nitratos e nitritos ■ Usado em produtos cárneos para conferir proteção contra oxidação (retarda) e bactérias (impede crescimento) e conferir cor e aroma ■ Nitrato⇔ nitrito passam por muitas transformações nos alimentos ■ Em tratamento térmico o ácido nítrico pode formar nitroso-hemocromo, em baixo pH ocorre a formação de ácido nitroso e quando o ácido nítrico reage com grupo SH forma compostos contendo S e N ou reagir com grupos NH formando grupos N-nitrosos ■ Compostos N-nitrosos: resultado entre os óxidos de nitrogênio e grupo amina ■ Conservadores são na forma de sais de nitrato e nitrito (nitrato em maior quantidade ■ Nitratos: cárneos e relativamente não tóxicos e não carcinogênicos ● São rapidamente absorvidos no estômago e secretados no plasma ● 5-7% do nitrato é absorvido e reduzido a nitrito ■ Nitritos: mais tóxicos que nitratos e não carcinogênicos ● Metahemoglobinemia: Mhb produzida normalmente em níveis baixos de indivíduos normais é a oxidação da hemoglobina ○ Crianças menores de 3 anos são mais susceptíveis à mhb pela deficiência na produção da enzima que converte para hemoglobina (papinhas que contêm vegetais com altos níveis de NO3 ● Formação de nitrosaminas: pode ser pré-formada no alimento usada como aditivo ou no estômago proveniente do nitrito residual do alimento e o da redução de nitrato na cavidade bucal (pode ser menor) ○ Nitrosaminas ■ Encontrada em rações produzidas com farinha de peixe ■ Podem estar na forma de radicais arila ou alquila ■ Nitrosaminas voláteis tem baixo PM, baixas concentrações e são mais tóxicas. EX: NDEA (dietilamina), NTHZ, NPIP e NPYR ■ Não voláteis tem alto PM, altas concentrações e menos tóxicas (NPRO e NTCA) ■ Toxicidade ● 90% das nitrosaminas conhecidas já demonstraram potencial carcinogênico em animais, além de propriedades mutagênicas e teratogênicas ● Carcinógenos genotóxicos secundários e induzem a formação de tumores em órgãos específicos ● Não há dose de ingestão ■ Metabolismo ● Absorvidas pelo TGI libera hidroxilas e forma nitrosamina primária + aldeído ou cetona ■ Estudos epidemiológicos ● Alguns estudos indicam relação positiva entre a ingestão de nitrosaminas e o risco de desenvolvimento de diversos tipos de câncer ● Consumo excessivo de alguns alimentos específicos pode causar câncer em órgãos específicos ● Em grávidas o consumo de carne curada causa tumor cerebral infantil ■ Ocorrência em bacon, carnes curados, linguiça defumada, presunto e salsicha ■ Fatores importantes para reação ● Formação de nitrosaminas é maior em pH 2 a 4 (ótimo 3-3,5) e a taxa de formação é proporcional ao quadrado da concentração de nitrito e pode formar ácido nitroso ou anidrido nitroso ● Temperatura: ocorre lentamente em temperatura ambiente duplica a cada aumento de 10ºC ● Inibidores: ácido ascórbico ● Reformulação de produtos cárneos: diminuição dos níveis de nitrito e o aumento dos níveis de ascorbato provocaram uma redução de 75% na ingestão de nitrosaminas COMPOSTOS TÓXICOS FORMADOS NO PROCESSAMENTO ➢ Não tem ocorrência no alimento, mas que estão presentes em alimentos e bebidas como resultado do seu processamento/preparação TRATAMENTO TÉRMICO ➢ AMINAS AROMÁTICAS HETEROCÍCLICAS (AAhs) ○ Forte atividade mutagênica que tem carcinogenicidade no fígado, pulmão, cólon, mama e próstata ○ Peixes, carnes e frango grelhado ○ Toxicidade ■ Forte atividade mutagênica e carcinogenicidade no fígado, pulmão, cólon, mama e próstata ■ Elevado consumo de carnes bem-passadas ○ O método de cozimento pode aumentar a incidência de formação (fundo da frigideira tem muito) desses compostos, inibidos por antioxidantes. Marinadas também aumentam a incidência ➢ CLOROPROPANÓIS ○ Descobertos por pesquisadores tchecos encontrado na forma livre em proteína vegetal hidrolisadaou esterificada em óleos refinados ○ Forma livre: derivado de glicerol ○ Formas esterificadas: ligadas a ácidos graxos ○ Toxicidade ■ Largamente absorvido e distribuído pelo organismo e parcialmente oxidado a ácido clorolático e posteriormente a ácido oxálico; ésteres são hidrolisados por lipases e liberam a forma livre ■ Carcinógeno e genotóxico ○ MCPD em alimentos (forma livre) ■ Proteína vegetal hidrolisada (PVH): depende do tipo de hidrólise (ácida x enzimática), ácido, tempo e temperatura e molho de soja ○ MCPD em alimentos (forma esterificada) ■ óleos vegetais refinados ( de coco, oliva, palma) ■ Nutella ➢ ACRILAMIDA ○ Descoberta em alimentos fritos, torrados e assadas ○ Pães, biscoitos, café, cacau e batata ○ ○ Pirólise de aminoácidos e reação de Maillard ○ Toxicidade ■ Carcinogênico, genotóxico, neurotóxico e tóxico na reprodução ■ Ingerida, aspirada ou na pele ela vai para o fígado ou para sangue formando glicidamida que forma conjugados de ácido mercaptúrico ○ Batata frita ■ na refrigeração da um adoçamento (enzimas ativadas que provocam hidrólise do amido) que libera açúcares redutores ■ Depende da % de açúcares redutores, temperatura de estocagem e pré-tratamento ○ Produtos à base de cereais ■ % de asparagina e uso de fertilizantes ■ Formulação (bicarbonato de amônio e asparaginase), tempo de fermentação e de forneamento ➢ FURANO ○ éter cíclico altamente volátil ○ Encontrado em compostos voláteis no café, papinhas, enlatados e cereais ○ FDA reportou a presença de furano e alimentos térmicamente processados ○ Formada por degradação térmica de açúcares, aminoácidos, ácido ascórbico e PUFAs ○ Toxicidade ■ Absorção rápida por sua lipofilicidade é distribuído para o fígado e forma citocromo, depois é excretado ■ Hepatotóxico, citotóxico e carcinogênico/possível genotóxico ➢ HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS (HPAs) ○ Contaminantes ambientais por combustão incompleta de matéria orgânica ○ Alimentos defumados, grelhados e óleos vegetais ○ Matéria orgânica sofre pirólise, depois pirossíntese formando o composto cíclico ○ Toxicidade ■ Alta absorção por ser lipossolúvel e tem ativação metabólica ■ 13 deles são considerados carcinogênicos e genotóxicos ■ Benzopireno é o mais tóxico de todos ○ Churrasco, defumação e secagem ○ Fatores importantes: quantidade de gordura, tempo e temperatura de processo, distância entre o alimento e a fonte de calor, tipo de churrasqueira, defumação/secagem ou tipo de madeira a ser queimado
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