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Fraturas Pelve

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Fraturas de Pelve
Geralmente, as fraturas do quadril ocorrem em pessoas com mais de 65 anos, o risco aumenta muito rapidamente depois dos 80 anos.
Os idosos são mais predispostos porque o osso torna-se mais frágil com a idade.
Este enfraquecimento dos ossos é chamado de osteoporose.
Muitos medicamentos, os problemas de vista e de equilíbrio aumentam a probabilidade de queda nas pessoas mais velhas, esta é uma das causas mais comuns de fratura de quadril.
A incidência é muito maior em mulheres do que em homens, as mulheres são duas vezes mais afetadas do que os homens.
A fratura do fêmur pode ser muito grave para as sérias complicações que podem ocorrer, incluindo a necrose da cabeça do fêmur (morte das células ósseas).
Fatores de risco
	•	Entre os fatores predisponentes existe a herança, na verdade, os filhos de pessoas que sofrem esta lesão são mais propensos a quebrar o quadril.
	
 •	As pessoas magras são mais predispostas porque geralmente têm uma baixa concentração de cálcio nos ossos (osteopenia ou osteoporose).
	•	O fumo e alcoolismo são outros fatores de risco.
	•	Os pacientes com transtornos mentais, neurológicos e visuais são mais propensos a cair e podem ter uma fratura do fêmur.
	•	As lesões femorais constituem um alto custo social e econômico para a gestão do paciente idoso.
	•	As fraturas do fêmur são muito perigosas, sem cirurgia a mortalidade pode exceder os 30% dos casos.
	•	A lesão pode ocorrer no quadril direito ou esquerdo, é rara uma fratura bilateral.
	•	A fratura de quadril com luxação é um evento muito raro e ocorre principalmente em caso de acidente.
 
Quais são as causas da fratura de quadril
O fêmur é particularmente exposto aos ferimentos devido a sua forma e localização na articulação do quadril e porque ele suporta o peso do corpo.
A osteoporose (diminuição da concentração de cálcio nos osso) deixa o fêmur menos resistente a lesões, principalmente em idosos.
Um leve derrame pode ser suficiente para causar sérios danos ao osso e estruturas adjacentes.
A causa mais provável é a queda durante a caminhada devido ao calçado inadequado, chão escorregadio ou irregular ou uma falha repentina do joelho.
Em alguns casos, a queda pode ser a conseqüência de uma fratura espontânea do colo do fêmur.
Quando as mulheres envelhecem, perdem de 30 a 50% da sua densidade óssea.
A perda óssea acelera após a menopausa porque as mulheres produzem menos estrogênio. O estrogênio ajuda a manter a densidade óssea e a força.
A fratura patológica ocorre devido a uma doença que enfraquece o osso, como um câncer ósseo ou metástases.
Neste caso a gestão é diferente, o médico pode recomendar a cirurgia somente se o paciente é operável (não existem contra-indicações para a cirurgia).
 
	1.	Avulsão EIAS 
	2.	Avulsão EIAI 
	3.	Avulsão da apófise isquiática 
	4.	Fratura do ílio 
	5.	Fratura de ramos púbicos 
	6.	Fratura do sacro 
	7.	Fratura do cóccix 
 
A. Estável
B. Parcialmente estável 
C. Instável 
 
 
 
 
Mecanismos de trauma
Compressão lateral: - atropelamento, pelve com volume diminuído - (não comprimir) 
 Compressão ântero-posterior (open book): - vítima prensada, pelve com volume aumentado 
Cisalhamento vertical: - queda de altura primeiro sobre uma perna, maior mortalidade 
Emergência
 Parada do sangramento;
 Minimizar sequelas sépticas;
 Estabilização da fratura – mobilização precoce do paciente; 
 Fixar as fraturas externamente imediatamente. 
Complicações
 Risco de hemorragia (choque hipovolêmico “livro-aberto”) 
		 Ruptura de bexiga; 
		 Ruptura da uretra; 
		 Lesão de intestino; 
		 Lesão de nervosa; 
		 Hematoma escrotal; 
		 Lesão do diafragma. 
Fraturas de fêmur
		 Fratura do colo do fêmur. 
		 Fratura intertrocantérica do fêmur. 
		 Fratura subtrocantérica do fêmur. 
 
 
 Epidemiologia:
 Ocorrem com maior frequência em pessoas idosas 
(incidência dobra após os 50 anos); 
		 Acomete mais o sexo feminino; 
		 Queda ao solo principalmente dentro de casa; 
		 20 a 30% morrem no 1° ano após a fratura; 
		 50% tornam-se completamente dependentes; 
		 20% não recuperam deambulação funcional; 
Etiologia
 Traumas diretos;
 Traumas indiretos;
 Fraturas espontâneas;
 Força rotacional numa queda ou tropeço. 
Quadro clínico
 Dor no quadril após trauma;
 Encurtamento discreto com rotação externa e abdução (nem 
sempre); 
Incapacidade funcional (atenção para fraturas impactadas ou “ocultas”) - pacientes com pouca dor e que deambulam; 
 Não consegue levantar sem ajuda; 
 Não consegue apoiar no membro; 
Diagnóstico 
 Radiografia
 Ressonância magnética
 Tomografia computadorizada 
 Cintilografia 
Classificação de Gardem para fraturas e fêmur
 Grau 1: fraturas incompletas ou impactadas em ligeiro valgo.  Grau 2: fraturas completas não-desviadas.
 Grau 3: a fratura está parcialmente desviada.
 Grau 4: desvio completo. 
 
Complicações 
 Infecção
 Trombose / Tromboembolismo 
 Úlceras de pressão
 Fracasso de consolidação (1-2%) 
 Necrose avascular
 Formação excessiva de calo
 Dor crônica
 Pneumonia (acamados)
Luxação de quadril
 A luxação coxofemoral isolada não é tão frequente, podendo estar associada a fraturas da cabeça femoral e do acetábulo. É mais comum a luxação posterior (85 a 90% dos casos), produzida por forte impacto indireto sobre o quadril fletido em acidentes automobilísticos, apresentando-se o paciente com o membro encurtado, em posição aduzida e em rotação medial. 
Manobras para luxação 
 Manobra de Allis: É realizada com o paciente posicionado em decúbito dorsal. O assistente estabiliza a pelve. O cirurgião flete o quadril e o joelho e aplica tração longitudinal constante, com o membro em rotação interna e adução. 
A luxação coxofemoral deve ser considerada urgência ortopédica, indicando-se a redução incruenta imediata sob anestesia. Obtida a redução, deve ser feita uma avaliação cuidadosa das radiografias de controle, a fim de pesquisar a eventual presença de fragmentos osteocartilaginosos interpostos. Em caso de dúvida deve-se recorrer a tomografia computadorizada. A presença dos fragmentos provoca dor e limitação articular, com tendência a evolução para artrose. 
Fraturas de joelho
Extra articular 
 
Articular parcial
 
Articular completa
 
Mecanismos de lesão 
		 A maioria são de alta energia, exceto para os idosos. 
		 Pode ocorrer por uma força em varo, valgo ou em caso de uma rotação forçada do joelho. 
		 A maioria das fraturas ocorrem em acidentes de tráfego e também associado quedas de altura. 
Lesões associadas
Pesquisar fraturas do acetábulo, colo do fêmur e diáfise femoral 
 Em varo ou valgo provoca lesões nos ligamentos do joelho 
 Pode encontrar lesões no platô tibial
 Lesões nervosas periféricas
Complicações do tto cirúrgico 
 Artrose precoce.
 Osteoartrite.
 Rigidez.
 Pseudo-artrose.
 Consolidação viciosa com deformidade em valgo ou varo. 
Fratura proximal de tíbia e fíbula
		 As fraturas da tíbia estão entre as mais frequentes das dos ossos longos. 
		 Acidentes de trânsito - motocicletas. 
		 Jovens do sexo masculino - mais atingidos. 
		 Tratamento cirúrgico - grande parte dos casos. 
		 Na maioria dos casos a fratura da tíbia está associada da fíbula. 
tto
 Fraturas com menos de 4mm - redução fechada mantida com gesso ou tração 
 Fraturas com mais de 5mm - fixação percutânea, com parafusos, fios ou fixador externo. 
Complicações 
		 Artrose precoce; 
		 Rigidez; 
		 Pseudo-artrose; 
		 Lesões associadas articulares cartilaginosas e ligamentares; 
		 Deve-se inspecionar as artérias poplítea. (Síndrome compartimental); 
		 Nervo fibular pode ser pinçado lateralmente. 
Fraturas da patela
		 A patela reduz a fricção suportados pelo aparelho extensor; 
		 Unifica as forças de tração do quadríceps; Aumenta a eficiência do aparelho extensor. 
 Ocorre em todas as faixas etárias, especialmente entre 20 e 50 anos. 
Sua localização subcutânea torna muito vulnerável ao trauma direto. 
		 Há 2 mecanismos frequentes de lesão na patela. O primeiro é o trauma direto, muitas vezes com lesão de pele associada. O segundo é o trauma indireto por tração violenta (flexão violenta do joelho). 
		 Lesões bilaterais são incomuns. 
Classificação 
 
Quadro clínico
O paciente tem dificuldade em realizar extensão ativa do joelho; 
Joelho doloroso se apresenta com aumento de volume (presença de hemartrose e edema); 
Na palpação pode sentir uma lacuna na continuidade da patela. 
tto
 O tratamento conservador está indicado para fraturas que não apresentam desvio significativo (2 mm). Na presença de hemartrose (derrame articular) ou de hematoma significativos, deve-se realizar punção. Imobilização em extensão de joelho por 4 a 6 semanas. 
Nos demais casos a indicação vai ser de tratamento cirúrgico, sendo realizado osteossíntese e as patelectomias parcial e total. 
Patelectomia parcial
As indicações são a presença de um fragmento grande aproveitável fragmentos triturados polares menor com o qual é impossível reconstituir a superfície articular ou obter uma fixação estável 
Patelectomia parcial 
nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn Patelectomia total
 
 
Complicações 
 Infecções pós-operatórias; 
 Fracasso na fixação;
 Pseudoartrose;
 Instabilidade patelar; 
 Diminuição da ADM do joelho;
 Trombose venosa profunda (TVP) 
Fraturas de tornozelo
As fraturas de tornozelo estão entre as mais comuns nos membros inferiores. É geralmente causada por um trauma de baixa velocidade, como lesões por torção, quedas, acidentes automobilísticos e lesões relacionadas a atividades esportivas.
A incidência deste tipo de fratura é estimada em 100 fraturas para cada 100.000 pessoas por ano. Este número que vem aumentado constantemente, tanto em jovens ativos como em idosos no decorrer das últimas décadas
O tratamento ortopédico pode ser conservador ou envolver fixação cirúrgica, redução e imobilização, dependendo da gravidade da fratura apresentada.
O fisioterapeuta iniciará o tratamento já no período de imobilização, utilizando diversas técnicas com o propósito de reabilitar o paciente. De tal modo que o paciente possa retornar com segurança às suas atividades, inclusive de lazer e trabalho, melhorando cada vez mais a sua qualidade de vida.
As fraturas do tornozelo podem ser causadas por diversos mecanismos de ação, sendo que a forças que podem contribuir para que ocorra a lesão são a rotação externa, a compressão vertical, a abdução e a adução. 
A causa mais comum desse tipo de fratura é o passo em falso associado com uma torção. Também existem outras possibilidades como em esportes de contato, acidentes automobilísticos, quedas, pancadas fortes entre outras situações.
Neste tipo de fratura observa-se, geralmente, que o tornozelo poderá ter os ossos quebrados no maléolo medial da tíbia, na margem posterior da tíbia (maléolo posterior) e no maléolo lateral com a extremidade inferior da fíbula.
Muitas vezes, junto com a fratura ocorre a laceração dos ligamentos medial, colateral lateral e tibiofibular inferior, podendo apresentar cinco graus de gravidade da lesão:
	◦	lesão ligamentar de forma isolada;
	◦	lesão do ligamento com fratura de um maléolo;
	◦	lesão do ligamento com fratura de dois maléolos;
	◦	lesão de ligamento com fratura de três maléolos;
	◦	lesão ligamentar mais a diástase da articulação tibiofibular inferior mais a fratura.
Como identificar uma fratura
O tornozelo fraturado é identificado através da percepção da impotência funcional. Também pode ser identificado através dos seguintes eventos:
	◦	Presença de edema;
	◦	Equimose no local;
	◦	Dor aguda após o trauma;
	◦	As condições das partes moles;
	◦	Deformidade e mobilidade anormal com dor;
	◦	Histórico sobre o mecanismo de lesão e energia envolvida;
	◦	Pode-se ouvir um estalo na hora da lesão;
	◦	Perda da função com dor ao movimentar o tornozelo;
	◦	Imagens radiográficas em vários ângulos para identificar com precisão o local da fratura.
Tratamento da fratura em tornozelo
Poderá ser cirúrgico ou conservador, com o objetivo de manutenção do pé reduzido e inversão do movimento que causou a lesão. Procurando manter o pé bem alinhado, já que em certas ocasiões uma boa posição somente é atingida através de manipulação.
Já no tratamento cirúrgico a fixação interna vai promover a reconstrução óssea e a reparação ligamentar. Tendo como objetivos principais criar uma articulação que fique estável e reconstituir a cartilagem articular. Nota-se que alcançando os objetivos o movimento precoce poderá ser iniciado e não necessitará imobilização, caso contrário, será engessado.
Ao realizar o tratamento conservador o paciente é monitorado frequentemente através de exames radiológicos para ter certeza da estabilidade. É importante que o paciente seja mantido com o aparelho gessado pelo menos por oito semanas. No caso de apresentar estabilidade a sustentação com peso é permitida em pelo menos quatro semanas.
Fraturas maleolares
 São fraturas muito frequentes e podem ocorrer no maléolo lateral, medial ou bimaleolar. 
 Quase sempre provocada por uma entorse do tornozelo.  Estão frequentemente associadas à lesão ligamentares. 
 
 
 
Classificação de weber
 Infrasindesmal – provocada por inversão é uma fratura por avulsão dos ligamentos laterais (pode estar associada à fratura do maléolo tibial). 
Transindesmal – provocada por eversão (pode estar associada à lesão da sindesmose, subluxação do tálus e fratura do maléolo tibial). 
Suprasindesmal – provocada por eversão (pode estar associada à lesão do lig. deltóide, subluxação do tálus e fratura do maléolo tibial. A sindesmose está sempre lesada). 
 
tto
Tratamento conservador: Imobilização suropodálica por 6 semanas aproximadamente. 
 Tratamento cirúrgico
 Placa e parafuso.
 Fio de Kirschner (maléolo medial)  Parafuso (maléolo medial). 
Complicações 
 Pseudoartrose.
 Rigidez.
 Artrose precoce. 
 Edema residual. 
Fratura de tálus
 
São fraturas raras e potencialmente graves pelo risco de necrose e artrose. 
 Mais de 60% superfície do tálus é coberta por cartilagem isso explica o alto risco de necrose e artrose. 
 Trauma indireto - o tálus é comprimido entre o calcâneo e a tíbia. 
 A fratura do tálus pode ocorrer nos seguintes níveis:  Cabeça.
 Colo (+ comum)
 Corpo 
 É comum a associação com outras fraturas como:  Maléolo medial (comum).
 Calcâneo
 Metatarso 
Tipo 1 – Fratura sem deslocamento. 
Tipo 2 – Fratura deslocada com desvio subtalar. 
Tipo 3 – Fratura deslocada com luxação do tornozelo. 
Tipo 4 – Fratura deslocada com desvio subtalar ou do tornozelo com luxação talo- navicular (cabeça do tálus). 
 
tto
Tratamento conservador (fraturas sem desvio):
 Imobilização suropodálica por aproximadamente 8 
semanas. (sem carga) 
 Tratamento cirúrgico: 
 Parafuso (sem carga por 6 semanas) 
Artrodese subtalar nos casos de fraturas cominutivas em idosos (sem carga por no mínimo 8 semanas) 
Imobilização Suropodálica
Complicações 
 Necrose Avascular do tálus (Osteonecrose)  Artrose precoce
 Rigidez
 Consolidação viciosa 
 Osteomielite do tálus 
Fratura do calcâneo
 O calcâneo é o maior e mais volumoso osso do pé. Ele forma o calcanhar e suporta grande parte de todo o peso do corpo, principalmente na primeira fase da marcha quando, a cada passo, tocamos primeiramente o chão com a parte detrás do pé. Ele articula-se na face superior com o tálus e na face frontal com o cubóide. 
Vários tendões e ligamentos prendem-se ao calcâneo, principalmente o tendão de Aquiles (ou tendão calcâneo) e a fáscia plantar, estruturas fortes e resistentes que transferem a força da perna para o pé e nos impulsionam parafrente e para cima quando caminhamos, corremos ou pulamos. 
Mecanismo de trauma
Estão relacionadas aos traumas de grande impacto e de intensa energia cinética: quedas de altura e acidentes veiculares são as causas mais comuns e 90% acontecem em homens jovens em idade de trabalho, normalmente trabalhadores industriais ou da construção civil. 
A articulação subtalar é responsável por parte dos movimentos de inversão e eversão. Por isso, esse tipo de fratura leva à diminuição ou perda completa desse movimento. O movimento de dorsiflexão e plantiflexão geralmente não é afetado pelas fraturas do calcâneo. 
Diagnóstico 
O diagnóstico radiológico das fraturas do calcâneo é feito através do raio X de ambos os pés (comparativo) e da tomografia computadorizada, que revela em detalhes os fragmentos e a extensão da fratura, além de possibilitar ao médico classificar a gravidade e planejar o tratamento. 
Complicações 
		 Dor subtalar e rigidez na articulação subtalar (dificuldade para realizar inversão e eversão) 
		 Alargamento do calcanhar e dificuldade com uso de calçados (calcâneo deformado) 
		 Dor na parte externa do calcanhar e na parte externa do tornozelo (compressão dos tendões fibulares) 
		 Dor e ardência plantar e na parte interna do pé (irritação do nervo tibial - síndrome do túnel do tarso). 
Fratura-Luxação de lisfranc
A articulação de Lisfranc subdivide o pé em mediopé e antepé. É formada pelas articulações entre os três cuneiformes e os três primeiros metatarsos (1o, 2o e 3o) e entre o cubóide e os dois metatarsos laterais (4o e 5o). 
 É a fratura da base do segundo metatarso (95% das vezes) + luxação da articulação tarso-metatarso . 
 É uma lesão rara. 
Mecanismo de trauma
Ela ocorre por traumas de alta energia cinética e cisalhamento, que leva a uma fratura complexa e com deslocamento articular grave do mediopé. 
Atualmente é ocasionada por traumas em acidentes de trânsito, quedas de altura e em esportes de contato. Representam 0,2 % de todas as fraturas e homens com idade média de 30 anos são os mais suscetíveis a esse tipo de trauma. 
Complicações 
 Necrose de pele, dor e deformidade residual,  Artrose degenerativa (desgaste articular)
 Não consolidação dos fragmentos ósseos
 Síndrome compartimental 
Tipo de Fraturas do pé
Fratura do Quinto Metatarso
Esse tipo de fratura ocorre no processo estilóide do quinto metatarso pela avulsão resultante de traumas com torção no antepé.
O indivíduo após a lesão apresenta dor à palpação e dor espontânea bem localizada.
Para tratar é utilizado um aparelho gessado para alívio da dor ou apenas uma bandagem firme de crepe.
Fratura por stress
É um tipo de fratura ocasionado por tensão excessiva de forma repetitiva. O tipo de fratura por estresse mais comum é a do segundo metatarsiano. Geralmente ocorre em adultos jovens que caminham em longas distâncias causando grande impacto nesta região.
Observam-se os seguintes sinais e sintomas na fratura por estresse dos metatarsos:
– Dor localizada,
– Tumefação sobre o metatarso,
– Notam-se que os sinais e sintomas aumentam com a atividade e diminuem com o repouso.
Sequelas da fratura
Algumas complicações podem ocorrer em decorrência da fratura pois o tornozelo assume todo o peso corporal por ser a base. Assim, por mais discreta que seja a alteração na articulação poderá resultar em problemas de degeneração como:
– Necrose avascular, pela escassa vascularização do osso,
– Transtornos de estática, ocorrendo, pois, o tornozelo é uma articulação de carga. Portanto é difícil a compensação dos desvios e incongruências decorrentes de uma consolidação com alterações no alinhamento.
– Instabilidade residual, devido a existência de lesões ligamentares acompanhantes de fraturas do tornozelo,
– Osteartrose secundária,
– Falta de consolidação,
– Rigidez e perda de flexibilidade no tornozelo,
– Atrofia de Sudeck, que é uma anomalia do nervo gerando dor contínua, sensação de queimação e gradual perda de força.
Reabilitação pós fratura em mmii
Plano de too
Reabilitação pós-operatória 
 Comprometimentos estruturais e funcionais: 
•	Dor pós-operatória devida à perturbação dos tecidos moles 
•	Edema pós-operatório 
•	Complicações pulmonares e circulatórias potenciais 
•	Rigidez articular ou limitação da mobilidade decorrente da lesão dos tecidos 
moles e da imobilização pós-operatória necessária 
•	Atrofia muscular devida à imobilização 
•	Perda de força para atividades funcionais 
•	Apoio de peso limitado 
•	Perda potencial de força e de mobilidade nas articulações não operadas 
	 Fase de proteção máxima: Plano de tratamento e intervenção 
	•	Orientar o paciente no preparo para o autocuidado: Instrução sobre posicionamento e movimentos seguros dos membros e precauções ou 
contraindicações pós-operatórias especiais. 
	•	Diminuir a dor pós-operatória, a defesa muscular ou o espasmo: Exercícios de 
relaxamento. Uso de modalidades fisioterapêuticas como estimulação nervosa transcutânea (TENS), frio ou calor. Mobilização passiva contínua (MPC) durante o período pós-operatório inicial. 
	•	Prevenir infecção da ferida: Instrução ou revisão do tratamento apropriado da ferida (limpeza e troca do curativo da incisão). 
	•	Minimizar o edema pós-operatório: Elevação do membro operado. Exercícios ativos de bombeamento das articulações distais. Uso de faixas compressivas. Massagem suave de distal para proximal. 
	•	Prevenir complicações circulatórias e pulmonares, como trombose venosa profunda, embolia pulmonar ou pneumonia: Exercícios ativos para musculatura distal. Exercícios de respiração profunda e tosse. 
	•	Prevenir rigidez articular residual desnecessária ou contraturas de tecidos moles: Exercícios de MPC ou ADM passiva ou ativo assistida iniciados no período pós- operatório imediato. 
	•	Minimizar a atrofia muscular nas articulações imobilizadas: Exercícios isométricos intermitentes leves. 
	•	Manter a mobilidade e a força nas áreas acima e abaixo do local operado: Exercícios de ADM ativa e resistida para áreas não operadas. 
	•	Manter a mobilidade funcional, protegendo ao mesmo tempo o local operado: Equipamentos adaptativos e dispositivos auxiliares. 
 Fase de proteção moderada e mobilidade controlada: Plano de tratamento e intervenções 
	•	Orientar o paciente: Ensinar o paciente a monitorar os efeitos do programa de exercícios e fazer ajustes caso o edema ou a dor aumentem. 
	•	Restaurar gradualmente a mobilidade dos tecidos moles e das articulações: Exercícios de ADM ativo assistida ou ativa dentro dos limites da dor. Procedimentos de mobilização articular. 
	•	Estabelecer uma cicatriz móvel: Massagem suave na e ao redor da cicatriz em maturação. 
	•	Fortalecer os músculos envolvidos e melhorar a estabilidade articular: Exercícios isométricos em múltiplos ângulos contra a resistência crescente. Exercícios isométricos alternantes e procedimentos de estabilização rítmica. Exercícios dinâmicos contra a resistência leve em posições de cadeia aberta e fechada. Atividades funcionais leves com o membro operado. 
Fase de proteção mínima retorno à função: Plano de tratamento e intervenções 
	•	Continuar a orientação do paciente: Enfatizar a incorporação gradual, porém progressiva, do desempenho muscular, da mobilidade e do equilíbrio melhorados nas atividades funcionais. 
	•	Prevenir nova lesão ou complicações pós-operatórias: Reforçar o automonitoramento e examinar os sinais e os sintomas de uso excessivo; identificar atividades que não sejam seguras. 
	•	Restaurar a mobilidade completa das articulações e dos tecidos moles, se possível: técnicas de alongamento articular (mobilização) e autoalongamento. 
	•	Maximizar o desempenho muscular, a estabilidade dinâmica e o controle neuromuscular: Exercícios de fortalecimento progressivo com uso de cargas e velocidades maiores e padrões de movimento combinados. Integrar movimentos e posições em exercícios que simulem atividades funcionais.•	Restaurar o equilíbrio e o movimento coordenado: Treinamento progressivo de equilíbrio e de coordenação. 
	•	Adquirir ou reaprender habilidades motoras específicas: Aplicar os princípios de aprendizado motor (prática apropriada e feedback durante o treinamento específico para cada tarefa). 
Plano de tto
Fase de proteção mínima retorno à função: Plano de tratamento e intervenções 
	•	Continuar a orientação do paciente: Enfatizar a incorporação gradual, porém progressiva, do desempenho muscular, da mobilidade e do equilíbrio melhorados nas atividades funcionais. 
	•	Prevenir nova lesão ou complicações pós-operatórias: Reforçar o automonitoramento e examinar os sinais e os sintomas de uso excessivo; identificar atividades que não sejam seguras. 
	•	Restaurar a mobilidade completa das articulações e dos tecidos moles, se possível: técnicas de alongamento articular (mobilização) e autoalongamento. 
	•	Maximizar o desempenho muscular, a estabilidade dinâmica e o controle neuromuscular: Exercícios de fortalecimento progressivo com uso de cargas e velocidades maiores e padrões de movimento combinados. Integrar movimentos e posições em exercícios que simulem atividades funcionais. 
	•	Restaurar o equilíbrio e o movimento coordenado: Treinamento progressivo de equilíbrio e de coordenação. 
	•	Adquirir ou reaprender habilidades motoras específicas: Aplicar os princípios de aprendizado motor (prática apropriada e feedback durante o treinamento específico para cada tarefa).

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