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EVP aula 10 Riscos e sensibilidade v2

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ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE PROJETOS
Prof. Claudio Minerbo
Unidade 9: Riscos e sensibilidade
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Prof. Claudio Minerbo
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Prof. Claudio Minerbo
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Gitman cap 3 e 10
Objetivos de aprendizagem
Entender o significado e fundamentos da gestão de riscos em projetos e em investimentos
Descrever diferentes abordagens para a gestão de riscos
Ajuste dos fluxos de caixa
Taxa de desconto ajustada ao risco (TDAR)
Análise de sensibilidade
Nota: Baseado no livro Projetos, Samsão Woiler, e Gitman
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Prof. Claudio Minerbo
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Tópicos para hoje
Conceitos de risco
Abordagem 1: Ajuste dos fluxos de caixa
Abordagem 2: Ajuste da taxa de desconto (TDAR)
Abordagem 3: Análise de sensibilidade
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Prof. Claudio Minerbo
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Gomes pg 34 cap 2
O risco do projeto é um evento
ou condição de incerteza que, 
se ocorrer, 
terá um efeito
positivo ou negativo
sobre pelo menos um objetivo do projeto, como tempo, custo, escopo ou qualidade. 
Fonte: PMBOK, 2004, p. 11.
Risco em Projeto
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Prof. Claudio Minerbo
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Risco em finanças
Risco é a chance de perda financeira. Ativos que apresentam maior chance de perda são considerados mais arriscados do que aqueles que têm uma chance menor.
Usado de forma intercambiável com incerteza em relação à variabilidade dos retornos
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Prof. Claudio Minerbo
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Situação que ESTÁ ocorrendo e impactando o projeto 
Solucionável, requer ação imediata
Descoberto durante o projeto (normalmente de forma reativa)
Exemplos:
Indisponibilidade de infra-estrutura de HW
Falta de recursos necessário para início de certa atividade
Atrasos no cronograma
Situação que PODE vir a ocorrer e causar impacto no projeto
Gerenciável, pode e ser identificado previamente
Pode se transformar em problema
Exemplos:
Alta do dólar (em contratos vinculados ao dólar)
Mudança na legislação
Inviabilidade tecnológica
Diferença entre Problema e Risco
Problema
Risco
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Prof. Claudio Minerbo
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Fontes de risco em projetos de investimento
Empresa
Acionista
Ambos
Operacional
Financeiro
Juros
Liquidez
Mercado
Evento
Câmbio
Poder aquisitivo
Tributário
Estrutura de receita e custos
Previsibilidade do fluxo de caixa , obrigações financeiras e custos fixos
Mudanças nas taxas de juros
Possibilidade de liquidar investimento
Fatores externos (políticos, econômicos,...)
Eventos raros e imprevistos
Flutuações nas taxas de câmbio
Acompanhamento dos preços com inflação
Mudanças na legislação
Tipo
Fonte
Descrição
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Probabilidade
Moderado
muito baixo
mod
baixa
baixa
baixa
baixa
alta
Mod
mod
baixa
baixa
alta
Mod
mod
mod
baixa
alta
alta
Mod
Mod
baixa
alta
alta
alta
alta
Mod
Muito alta
Moderada
Muito baixa
muito alto
Impacto
Matriz de riscos: Probabilidade x Impacto
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Prof. Claudio Minerbo
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Preferências em relação ao risco
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Prof. Claudio Minerbo
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Risco de ativos individuais
Desvio padrão (σ): Dispersão em torno da média (µ)
Coeficiente de variação: dispersão relativa (σ/ µ)
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Prof. Claudio Minerbo
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Risco de ativos individuais
Desvio padrão C menor que o de D
Coeficiente de variação D menor que o de C
C é o projeto menos arriscado
(µ)
(σ)
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Prof. Claudio Minerbo
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Risco de uma carteira
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Prof. Claudio Minerbo
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Coeficiente Beta
Medida relativa do risco não diversificável
Variabilidade de um ativo em relação ao mercado
Obtido por modelos estatísticos (regressão)
Quanto maior o Beta, maior o retorno exigido
Beta da carteira
Βp = Σ Wi x Bi
i=1
n
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Coeficiente Beta
Mercado: Inclinação = 1,0
Ativo S: Inclinação = 1,3
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Prof. Claudio Minerbo
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Ajustes na taxa de retorno para o risco
Projeto Sem Endividamento
R = Rf + β x (Rm – Rf)
R= retorno esperado
Rf = Taxa livre de risco
Β = Coeficiente de risco
Rm = Retorno adicional a Rf (risco de mercado)
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Prof. Claudio Minerbo
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Exemplo
Rf = 7%
Rm = 11%
Beta = 1,5
Prêmio de mercado pelo risco = 4% (11% - 7%)
Prêmio de risco para a Benjamin = 6 % (1,5 x 4,0%)
Retorno exigido = 13% (7% + 6%)
R = Rf + β x (Rm – Rf)
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Prof. Claudio Minerbo
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Exemplo – aumento do risco
Calcule o retorno esperado
Cenário base:
RF = 7% (juro real 2% + inflação 5%)
Rm = 11%
B = 1,5
Cenário 1: inflação + 3pp
Cenário 2: Rm + 3%
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Prof. Claudio Minerbo
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Beta de uma carteira
Βp = Σ Wi x Bi
i=1
n
W = proporção do ativo na carteira
1,2
0,9
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Prof. Claudio Minerbo
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Ajustes no WACC para o risco
Projeto Com Endividamento
WACC = (Cp / C) x R + (Cc / C) x i (1 - IR)
Cp = Capital próprio aplicado
Cc = Empréstimos de terceiros
C = Investimento total (Cp + Cc)
R = Custo do capital próprio
I = taxa de juros
IR = imposto de renda
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Prof. Claudio Minerbo
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Tópicos para hoje
Conceitos de risco
Abordagem 1: Ajuste dos fluxos de caixa
Abordagem 2: Ajuste da taxa de desconto (TDAR)
Abordagem 3: Análise de sensibilidade
‹nº›
Prof. Claudio Minerbo
‹nº›
Gomes pg 34 cap 2
Planejamento
do Risco
Identificação
dos Riscos
Análise
Qualitativa
dos Riscos
Análise
Quantitativa
dos Riscos
Como será o
Plano ?
O que pode 
dar errado?
Como são os Riscos ?
Qual é o
 tamanho ?
Abordagem de gestão de riscos em projetos
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Prof. Claudio Minerbo
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Ajuste de fluxo de caixa
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Prof. Claudio Minerbo
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Resultado do modelo de gestão de risco
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Prof. Claudio Minerbo
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Amplitude do ajuste do fluxo de caixa: Ex.Treadwell
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Prof. Claudio Minerbo
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Amplitude do ajuste do fluxo de caixa: Ex.Treadwell
Amplitude caixa: $ 3.000
VPL provável: $ 5.200
Amplitude VPL: $ ~23.000
A é menos arriscado
VPL positivo em todos cenários
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Prof. Claudio Minerbo
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Tópicos para hoje
Conceitos de risco
Abordagem 1: Ajuste dos fluxos de caixa
Abordagem 2: Ajuste da taxa de desconto (TDAR)
Abordagem 3: Análise de sensibilidade
‹nº›
Prof. Claudio Minerbo
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Gomes pg 34 cap 2
Taxa de desconto ajustada ao risco (TDAR)
TDAR é a taxa de retorno que um determinado projeto precisa proporcionar para remunerar adequadamente os acionistas da empresa
Quanto maior o risco, maior a TDAR, e portanto menor o VPL
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Prof. Claudio Minerbo
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Classes de riscos - exemplo
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Prof. Claudio Minerbo
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Exercício Talor Namtig 
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Prof. Claudio Minerbo
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Gitman pg 400
Exercício Talor Namtig
Ação
VPL
Ano
A
B
A
B
0
- 1.000
- 1.000
- 1.000
- 1.000
1
80
80
72
70
2
80
80
65
62
3
80
80
58
54
4
80
80
53
47
5
80
80
47
42
5
1.200
1.500
712
779
VPL
7,8
53,7
Risco
Médio
Alto
TDAR
11%
14%
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Prof. Claudio Minerbo
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Tópicos para hoje
Conceitos de risco
Abordagem 1: Ajuste dos fluxos de caixa
Abordagem 2: Ajuste da taxa de desconto (TDAR)
Abordagem 3: Análise de sensibilidade
‹nº›
Prof. Claudio Minerbo
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Gomes pg 34 cap 2
Diagrama de “tornado”
Impacto no VPL - variação % nas variáveis relevantes
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Prof. Claudio Minerbo
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Samsão e Woiler cap 9 pg 257
Exercício: Exemplo manufatura contínua
Demanda: +- 10%
Preço de venda: +- 10%
Custos diretos: +- 10%
Investimento: +- 10%
Taxa de desconto: +- 10%
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Prof. Claudio Minerbo
‹nº›
Exemplo: manufatura contínua
Variável
VPL Base
Variação
(amelhor)
VPL
Impacto
Investimento
- 62.322
10%
- 61.045
1.277
Custos diretos
- 62.322
10%
- 58.375
3.947
Taxa de desconto
- 62.322
10%
- 53.609
8.713
Demanda
- 62.322
10%
- 45.172
17.150
Preço de venda
- 62.322
10%
- 41.225
21.097
‹nº›
Prof. Claudio Minerbo
‹nº›
Exemplo: Manufatura contínua
‹nº›
Prof. Claudio Minerbo
‹nº›
Exercícios de revisão – Livro Gitman
Capítulo 5: amplitude do fluxo de caixa e Beta
A5-3, A5-5, A5-7
P5-19,
P5-20, P5-22, P5-23, P5-24
Capítulo 10: Ajuste da TDAR
A10-1
A10-2
A10-3
P10-4
P10-5
P10-12-
‹nº›
Prof. Claudio Minerbo
‹nº›

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