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2018 ECT EICE ADM not (2)

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Profa. Fabíola Cristina Ribeiro de Oliveira 1º sem/ 2018
 Disciplina: Economia Internacional e Comércio Exterior
EXERCÍCIOS PARA REFLEXÃO – TODOS OS TÓPICOS 
1. Leia a seguinte notícia, publicada no site G1 no dia 22/08/2013, e depois responda o que se pede:
O Banco Central anunciou leilões diários de venda da moeda americana até o final do ano para frear a valorização do dólar. Nesta quinta-feira (22), a cotação do dólar deu uma trégua e fechou valendo R$ 2,43. A artilharia é pesada contra a alta do dólar. Depois do fechamento dos mercados, o Banco Central anunciou que fará leilões diários de venda de dólares no mercado futuro até o final de 2014. “A atuação do Banco Central é basicamente tranquilizar o mercado local, falar que tem dólares e ele vai atuar. As pessoas não precisam ficar preocupadas e ao fazer isso a própria cotação do dólar se estabiliza. Contribui para atenuar as incertezas”, diz Roberto Padovani, economista-chefe da corretora Votorantim. Desde janeiro, o Banco Central injetou US$ 45 bilhões no mercado. Com a nova medida, serão mais US$ 55 bilhões. No total, são US$ 100 bilhões no ano e nenhum único dólar das reservas internacionais de US$ 373 bilhões. O investidor, preocupado com a tendência de alta, tem interesse em comprar dólares. O Banco Central oferece um contrato de venda, mas não entrega a moeda americana. Se o dólar sobe no período do contrato, ele paga ao investidor a diferença em reais. É assim que a autoridade monetária acalma a procura por dólares sem mexer nas reservas internacionais. “Nós estamos totalmente seguros. Não usamos um tostão dessas reservas até agora, portanto nós temos todas as armas pra manter essa situação”, diz Guido Mantega, ministro da Fazenda...
A taxa de câmbio no Brasil é, desde janeiro de 1999, determinada pelo mercado cambial. Entretanto, o Banco Central costuma intervir na compra ou na venda de moeda estrangeira quando julga necessário. Por que razão intervenções como a relatada no jornal são realizadas?
R= As razões são estabilizar os fluxos reais de saída e entrada de dinheiro no país. Logo, quando o Banco Central deseja baixar o valor do dólar ele vende a moeda a fim de criar oferta e para aumentar ou estabilizar a queda do valor do dólar compra moeda para gerar demanda. 
Apesar de haver uma tendência do mercado cambial, no longo prazo, de uma auto-correção dos desequilíbrios entre oferta e demanda de divisas (moeda estrangeira), o Banco Central interfere no mercado cambial visando suavizar oscilações de curto prazo que julga bruscas ou excessivas. Assim, ele confere uma maior previsibilidade ao mercado e um maior grau de confiança aos agentes econômicos envolvidos. 
2. Veja as afirmações abaixo e diga se são Verdadeiras (V) ou Falsas (F). Justifique.
a) Quando a taxa de câmbio é alta há uma tendência de estímulo às importações e desestímulo às exportações. F (pois se o valor do dólar está alto, as pessoas não irão importar)
b) Em regime de câmbio fixo, o mercado define o valor da taxa de câmbio, e a autoridade monetária determina o nível das reservas internacionais do país. V
c) Em regime de câmbio fixo, um aumento dos gastos dos turistas estrangeiros no Brasil levará a uma redução do estoque de moeda estrangeira no Banco Central. F
Falso. Num regime de câmbio fixo o Banco Central vende divisas (reduz suas reservas) quando há excesso de demanda, e compra (aumenta suas reservas) quando há excesso de oferta. Um aumento nos gastos dos turistas estrangeiros, tudo o mais constante, provoca um aumento na oferta de divisas e, portanto, contribui para um aumento das reservas, tudo o mais constante. 
d) Se há desemprego em uma economia com câmbio fixo, o Banco Central pode depreciar a taxa de câmbio e assim melhorar a balança comercial e elevar a demanda agregada. V
Verdadeiro. Considere a definição de produto pela ótica da despesa (Y = C + I + G + X – M). Desvalorizar a moeda nacional aumenta as exportações e diminui as importações, fazendo, portanto, aumentar a demanda agregada, o que reduz o desemprego. 
3. Considerando que a taxa de câmbio é uma variável fundamental em uma economia aberta, e que sua determinação pode-se dar de formas distintas, explique a determinação da taxa de câmbio em regimes de câmbio fixos e flutuantes.
R: Taxa de câmbio é preço de uma moeda estrangeira medida em unidades de moeda nacional. Em regime de cambio fixo quando o Banco Central fixa a taxa de cambio, o mercado espera que a variação da taxa de cambio seja igual a zero e o mercado de ativos deve estar sempre em equilíbrio à taxa de cambio fixada pelo Banco Central e este deve intervir no mercado cambial para garantir que a taxa de cambio permaneça constante. Já em regimes de cambio flutuante a taxa de cambio não possui nenhuma regulamentação especial que a estabeleça, sendo que esta oscila de acordo com o comportamento do mercado. Porém, tal oscilação, às vezes, é forçada de modo excessivo por este mesmo mercado, movimentando o cambio para cima e para baixo, o que provoca a intervenção das autoridades monetárias para que estas restaurem a normalidade do mercado. 
No regime de taxas de câmbio fixas, o preço, em moeda local, da moeda estrangeira não se altera. Esse sistema prevaleceu para grande número de países durante o século XIX, quando em geral as moedas nacionais tinham seu valor fixado em gramas de ouro, tendo portanto uma relação fixa entre si (o chamado regime do “padrão-ouro”). Nesse caso, havia um mecanismo automático que tendia a eliminar desequilíbrios: ocorrendo, por exemplo, um déficit no balanço de pagamentos, isso acarretava remessas de ouro para o exterior e, portanto redução dos meios de pagamento internos; a baixa de preços consequente estimularia as exportações e desestimularia importações. No período seguinte ao fim da Segunda Guerra Mundial, e até 1971, prevaleceu também um sistema de taxas de câmbio fixas: as moedas tinham um valor fixo em relação ao dólar. Nesse caso, não sendo os sistemas monetários baseados em ouro ou dólares, não havia um sistema automático de reequilíbrio. O Fundo Monetário Internacional (FMI) foi criado, em 1943, com o propósito de facilitar o restabelecimento do equilíbrio no balanço de pagamentos, sem que a taxa de câmbio variasse. Um exemplo recente de economia com câmbio fixo é o da Argentina, até 2001: era um sistema equivalente ao padrão-ouro, pois a oferta interna de moeda dependia do estoque de dólares no Banco Central. Há também economias inteiramente dolarizadas, como a do Equador: não há moeda nacional, o dólar circula internamente. No Brasil, entre 1994 e janeiro de 1999, adotou-se um regime em que a taxa cambial não era fixa, mas tinha variação limitada, tendo em vista o objetivo de conter pressões inflacionárias. No regime de taxas de câmbio flutuantes ou flexíveis, o preço da moeda estrangeira é estabelecido no mercado de câmbio (mercado de compra e venda de divisas). A maioria dos países, hoje, adota este tipo de regime, inclusive o Brasil, desde janeiro de 1999. Todavia, mesmo nesses países, não é raro que a autoridade governamental intervenha, comprando ou vendendo divisas, para evitar oscilações julgadas excessivas. Em alguns casos, estabelecem-se formalmente limites de variação permissível (o chamado regime de bandas cambiais): quando esse limite é atingido, o Banco Central intervém. No regime de câmbio fixo, as reservas internacionais são utilizadas por parte do BC para comprar moeda no mercado de câmbio quando ela enfrenta pressões de desvalorização. No regime de câmbio flutuante, as reservas internacionais não são alteradas. 
4. O Balanço de Pagamentos do Brasil apresentou saldo positivo em 2010, enquanto o déficit em Transações Correntes (TC) foi bastante elevado. Veja as afirmações abaixo e diga se são Verdadeiras (V) ou Falsas (F) e justifique:
a) O déficit na Conta Capital e Financeira foi inferior ao déficit em conta corrente.
b) O Brasil obteve umsuperávit na Balança de Serviços e Rendas, em 2010.
c) O país registrou déficit na Balança Comercial.
5. Discuta os seguintes conceitos teóricos da Economia Internacional:
a) Qual é o conceito de riqueza adotado pelos mercantilistas? De acordo com esta visão, quais eram os meios que os países poderiam utilizar para ficarem cada vez mais ricos? 
 R= De acordo com os mercantilistas a riqueza de um país era medida pelo seu estoque de metais preciosos. E para ampliar suas riquezas os países teriam que aumentar a produção interna, construir novas minas em novos países (expansão territorial) e realizar operações de saques e pirataria. 
b) Explique o mecanismo pelo qual os países chegariam a um equilíbrio automático da Balança Comercial, seguindo as ideias de David Hume. 
R= Segundo David Hume a Teoria do Equilíbrio Automático da Balança Comercial defende que o excesso de moeda, significa excesso de liquidez, consequentemente há a inflação e a falta de moeda significa falta de liquidez ocorrendo à deflação. Com o aumento dos preços domésticos a exportação diminuiu e a importação aumenta e com a queda dos preços domésticos a exportação aumenta e a importação diminui e a Balança comercial se equilibra automaticamente dadas às variações de exportação e importação. 
c) Qual foi a mudança conceitual de identificação da riqueza pelos países proposta por Adam Smith? Qual é o fator necessário para o aumento de riqueza dos países, segundo este autor? 
R= Segundo Adam Smith quanto maior a renda, mais rico é o país e a divisão do trabalho é a grande causa do aumento da riqueza nacional e o acesso ao mercado externo também ajuda o país a criar riquezas. A divisão depende da amplitude, mas consequentemente esta mesma divisão aumenta a amplitude. Segundo Smith o mercado atingirá maior amplitude quando o mundo não tiver mais fronteiras, logo, é importante que o país se especializa naquilo que tenha maior vantagem comparativa. A vantagem comparativa é a produção de certa mercadoria com um custo em trabalho menor do que do concorrente no comércio mundial.
6. Considerando o caso simplificado de Ricardo, em que existam só dois países e dois bens produzidos, mostre em que sentido é vantajoso que cada país se especialize no bem em que tem vantagem comparativa (e importe o outro).
Suposição de Ricardo:
1 homem-hora produz: 15 unidades de vinho na Inglaterra e 10 unidades de vinho em Portugal;
24 unidades de tecido na Inglaterra e 12 unidades de tecido em Portugal.
R= A Inglaterra possui vantagem absoluta na produção dos dois produtos vinho e tecido, no entanto a Inglaterra possui uma vantagem absoluta menor na produção de vinho de 15 a 10 apresentam uma variação de 150%, já na produção de tecido a vantagem absoluta é maior de 24 para 12 apresentam uma variação de 200%. Logo, de acordo com a teoria de Ricardo a Inglaterra deve vender seu excedente de tecido para Portugal enquanto que este irá vender seu excedente de vinho para a Inglaterra. A razão desta teoria é o custo oportunidade, ou seja, determinar qual é o produto que apresenta menor custo oportunidade e assim abrir mão de sua produção ou produzir menos para assim importar tal produto e assim realizar o comércio internacional. 
O princípio de David Ricardo diz que os países têm que se especializar naquilo em que possuem vantagem comparativa. Possui vantagem comparativa na produção de um bem aquele país que tiver menor custo de oportunidade, que é medido pela quantidade de um bem que se deve abrir mão para produzir outro bem. No exemplo, o custo de oportunidade da produção de 10 unidades de vinho em Portugal é de 12 unidades de tecido (por conseguinte, o custo de oportunidade da produção de uma unidade de vinho é de 1,2 unidade de tecido). Já o custo de oportunidade da produção de 15 unidades de vinho na Inglaterra é de 24 unidades de tecido (consequentemente, o custo de produção de uma unidade de vinho é de 1,6 unidade de tecido). Deste modo, podemos medir os custos de oportunidade na produção de vinho: C.O. vinho ING => 1,6 tecido CO. tecido ING => 0,625 vinho POR => 1,2 tecido POR => 0,83 vinho Vemos que Portugal tem menor custo de oportunidade na produção de vinho e que a Inglaterra tem menor custo de oportunidade na produção de tecido. Ou seja, a Inglaterra deveria se especializar em tecido e Portugal em vinho. O benefício do comércio, para Ricardo, reside no fato de que os países especializarão naquilo que produzem melhor, aumentando a eficiência na alocação de recursos e o número de bens e serviços produzidos na economia.
7. Sobre os conceitos utilizados na Teoria das Vantagens Comparativas responda:
a) Qual o conceito de vantagens comparativas absolutas de produção dos países? 
R= De acordo com Teoria das Vantagens Comparativas Absolutas de Adam Smith cada país deve se especializar naquilo que é bom e com isso realizar trocas de produtos entre os países de acordo com o excedente de produção de cada um. Dessa forma, ambos os países sairiam ganhando. 
b) Quais os benefícios trazidos pela utilização prática dos conceitos de vantagens absolutas de produção pelos países? 
R= O acesso aos mercados externos ajuda a criar riquezas para o país e a importação permite que o país obtenha produtos que ela não pode produzir ou produza a altos custos.
 
c) Qual a diferença entre os conceitos de vantagens comparativas absolutas proposta do Adam Smith e vantagens comparativas relativas proposta por David Ricardo?
R= Ambas as teorias dizem que o país deve se especializar na produção daquilo que já é bom, no entanto, a diferença entre eles é que para Adam Smith quando um país possui vantagem absoluta de produção em um produto e outro não, ele deve especializar na produção daquele produto que possui a vantagem absoluta e realizar trocas de produtos com outros países para poder obter mercadorias as quais ele não é especialista. Já para David Ricardo um país que possui vantagem na produção de dois produtos deve analisar qual é o produto que apresenta menor custo oportunidade e assim abrir mão de sua produção ou produzi-lo em menor quantidade e assim importar tal produto de outros países. Dessa forma ocorre o estímulo a troca de produtos entre países realizando as operações entre mercados internacionais. 
8. O país A é intensivo no fator trabalho, enquanto B é intensivo em capital, e ambos podem investir na produção de alimentos, intensiva em trabalho, ou na produção de máquinas, intensiva em capital. De acordo com a teoria da dotação de fatores (Heckscher-Ohlin), em qual atividade cada um dos países deveria se especializar para que o comércio internacional fosse o mais benéfico possível para ambos?
R= De acordo com a teoria de Heckscher-Ohlin cada país se especializa e exporta o bem que requer utilização mais intensiva de seu fator de produção mais abundante. Logo, o país A deve se especializar a produção de alimentos, pois requer utilização intensiva do fator trabalho que é um fator abundante do país A. Já o país B deve se especializar na produção de máquina, pois requer utilização intensiva do fator capital que é um fator abundante do país B. 
De acordo com a teoria da dotação de fatores, a explicação para o comércio internacional é que os países com abundância relativa de mão de obra tenderiam a exportar produtos que usam intensivamente este fator na sua produção, enquanto os países com relativa abundância de capital tenderiam a exportar produtos que na sua fabricação utilizam intensivamente o fator capital. Para o País A, o custo de oportunidade de máquinas em termos de alimentos é elevado e para o País B, exatamente o oposto, custo de oportunidade de alimentos em termos de máquinas elevado. Assim, A se especializaria na produção agrícola e B, na industrial. Há, portanto, oportunidades de comércio, com ganhos para os dois lados. 
9. Após passar vários anos relativamente fechado ao comércio internacional, o Brasil iniciou um processo de liberalização comercial ao fim da década de1980. Esse processo, que se acentuou na primeira metade da década de 1990, gerou grandes mudanças na economia, bem como resultou em um grande debate sobre ganhadores e perdedores. Com base na Teoria de Heckscher-Ohlin, suponha que existam apenas dois fatores de produção (capital e trabalho), e que o Brasil seja intensivo em trabalho quando comparado à média de seus maiores parceiros comerciais. Assim sendo, de acordo com o Modelo de Heckscher-Ohlin, quais seriam os agentes econômicos prejudicados pela abertura comercial? Justifique.
R= Com a abertura comercial os beneficiados seriam os trabalhadores e os prejudicados os capitalistas.
10. Veja as afirmações abaixo e diga se são verdadeiras ou falsas. Justifique.
a) Se a Argentina produz camisas em termos de sapatos com um ‘sacrifício’ menor do que o Brasil, então, a Argentina deve importar camisas do Brasil. F - Se a Argentina produz mais facilmente camisas, ela irá exportar tal produto para o Brasil e não importar. 
b) Na França, cada unidade de mão de obra pode produzir 3 garrafas de vinho ou 2 camisas. Em Portugal, cada unidade de mão de obra pode produzir 2 garrafas de vinho ou 1 camisa. Então, a França tem vantagem comparativa relativa apenas na produção de camisas 
c) Se o país A produz café utilizando menos recursos do que o país B:
o país A tem vantagem comparativa relativa na produção de café. V- O país A produz mais facilmente o café com isso tem maior vantagem comparativa relativa de produção e pode exportar tal produto.
d) Com o comércio, o conjunto de oportunidades de consumo de um país fica fora da fronteira de possibilidades de produção. F ?? 
11. Suponha dois países (A e B) que produzem dois produtos (X e Y), usando apenas um fator de produção (trabalho). As produtividades médias do trabalho (constantes na produção de ambos os bens e em ambos os países) são apresentadas na tabela abaixo.
	Produtos
	Países
	
	A
	B
	X
	2
	1
	Y
	3
	2
Nesse contexto, é correto afirmar que o país A deverá
a) exportar o bem X e importar o bem Y.
b) exportar o bem Y e importar o bem X.
c) exportar tanto o bem X como o bem Y.
d) importar tanto o bem X como o bem Y.
e) não comerciar com o país B.
R= Alternativa A, pois de acordo com a Teoria da Vantagens Comparativas Relativas de David Ricardo mesmo que o país seja eficiente na produção de todos os bens é necessários que ele se especialize e exporte o produto que possui maior vantagem comparativa. Com isso, o produto X possui maior vantagem comparativa, logo o país A irá exportá-lo e o produto Y menor vantagem comparativa, logo o país A irá importá-lo. 
Letra “A”. De acordo com a teoria clássica do comércio internacional as relações de troca entre os países são estabelecidas com base no princípio da vantagem comparativa. Ao contrário do conceito de vantagem absoluta, na qual um país terá vantagem quando possuir maior produtividade, a vantagem relativa ou comparativa existirá para aquela nação que detiver o menor custo de oportunidade para a produção. Observamos que, para o caso acima, o país A tem custo de oportunidade de 3/2 Y para produzir um X e de 2/3 X para um Y; o país B, por outro lado, tem custo de oportunidade de 2 Y para produzir um X e de 1/2 X para um Y. Portanto, se A tem vantagem comparativa na produção de X e B na de Y, O país A deverá exportar o bem X e importar o bem Y. 
12. A teoria das vantagens comparativas relativas afirma que um país deve se especializar na produção de bens que apresentem o menor custo de oportunidade. Baseando-se nessa teoria, construa uma argumentação para mostrar que a maioria dos consumidores da Europa e dos Estados Unidos ganharia com o fim das barreiras ao comércio de bens agrícolas.
R= Como a Europa e os EUA possuem vantagem comparativa absoluta maior na produção de produtos tecnológicos com relação a produtos agrícolas, se houvesse o fim das barreiras do comércio agrícola os Europa e os EUA poderiam se especializar na produção de produtos tecnológicos e importar produtos agrícolas, assim, teria como consequência o maior estímulo do comércio internacional. 
13. A partir da Curva de Possibilidade de Produção (CPP) pode-se, na comparação entre dois produtores distintos, observar as vantagens que um possui em relação ao outro no processo produtivo de um bem. Discorra sobre a natureza dessa curva e quais os tipos de vantagem que podem ser verificados na sua comparação.
R= A Curva de Possibilidade de Produção é uma representação gráfica do custo de oportunidade de um agente obtida a partir da quantidade produzida de dois bens a partir do pleno emprego da sua capacidade produtiva. Caso essa curva seja retilínea, o custo de oportunidade para esse produtor mantém-se constante, ou seja, ele sempre deixará de produzir x quantidade de um bem A para cada unidade y de um bem B que ele produza. Caso contrário, o custo de oportunidade variará de acordo com a quantidade produzida e a inclinação da CPP também.Ao comparar as CPPs entre dois produtores, podemos identificar em qual produto cada um deles possui vantagem comparativa – menor custo de oportunidade – e, dessa forma, maximizarão seus ganhos ao se especializarem e tal bem.

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