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PLANO DE AULA 5 CIVIL 4

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PLANO DE AULA UNESA V CIVIL IV 28/03/2018 
DDIREITO CIVIL IV 
 
 
 PROFESSORA: BIANCA PESSANHA 
ALUNA: PAULA FONTOURA 
MATRICULA: 201502162016 
CASO CONCRETO: 
 RESPOSTA: A) O atual proprietário dobe é Jonas, 
pois sua escritura foi devidamente registrada em 
cartório. Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a 
propriedade mediante o registro do título 
translativo no Registro de Imóveis. 
B) Sim, pois o direito de reaver a coisa é uma das 
principais características do direito de propriedade. 
C) Não, pois se trata de propriedade ao invés de 
posse. 
D) É um conceito intrínseco à própria propriedade 
privada. Não basta a titularidade, o proprietário 
deve estar sensibilizado para com o dever social 
imposto pela própria Constituição Função Social 
seria uma obrigação de quem realmente se 
considera cidadão. 
Art. 186 da CF/88 – A f unção social é cumprida 
quando a propriedade rural atende 
simultaneamente, segundo critérios e graus de 
exigência estabelecidos em lei, aos seguintes 
requisitos: 
I - Aproveitamento racional e adequado; 
II - Utilização adequada dos recursos naturais 
disponíveis e preservação do meio ambiente; 
III - Observância das disposições que regulam as 
relações de trabalho; 
IV - Exploração que favoreça o bem-estar dos 
proprietários e dos trabalhadores. 
 Outros: (Art. 1.228, CC e Art. 5, XXII da CF). 
 
 
Questão objetiva 1: 
C) Caso o invasor de solo alheio esteja de boa-fé e 
a área invadida exceda a vigésima parte do solo 
invadido, o invasor poderá adquirir a 
propriedade da parte invadida, mas deverá 
responde por perdas e danos, abrangendo os 
limites dos danos t anto o valor que a invasão 
acrescer à construção quanto o da área perdida 
e o da desvalorização da área remanescente. 
 
 
 
Fundamento Legal 
Propriedade 
 O direito real que dá a uma pessoa (denominada então 
"proprietário") a posse de uma coisa, em todas as suas 
relações. É também o direito/faculdade de usar e dispor 
da coisa, além do direito de reavê-la de quem 
injustamente a possua ou detenha. Orlando Gomes 
descreve que é ainda um direito complexo, absoluto, 
perpétuo e exclusivo. 
De acordo com Leon Duguit, a propriedade deixou de 
ser o direito subjetivo do indivíduo e tende a se 
tornar função social do detentor de uma riqueza a 
obrigação de empregá-la para o crescimento da riqueza 
social e para a interdependência social. Só o 
proprietário pode executar certa tarefa social. Só ele 
pode aumentar a riqueza geral utilizando a sua própria; 
a propriedade não é, de modo algum, um direito 
intangível e sagrado, mas um direito em contínua 
mudança que se deve modelar sobre as necessidades 
sociais às quais deve responder. 
Função Social da Propriedade 
Essa função social é defendida pela Constituição 
Federal de 1988, em seu artigo 5°, XXIII - a propriedade 
atenderá a sua função social, constituindo um dos 
princípios que são diretamente responsáveis por 
diversas consequências da ordem econômica no Brasil. 
A função da propriedade no Brasil, como princípio 
do utilitarismo, ao contrário do jusnaturalismo (direito 
natural), tornou-se social quando o ordenamento 
jurídico reconheceu que o exercício dos poderes do 
proprietário não deveria ser resguardado tão-somente 
para satisfação do seu interesse. Tal função social 
contraria as idéias de Orlando Gomes que descreve a 
propriedade como um direito complexo, absoluto, 
perpétuo e exclusivo, bem como contraria os 
ensinamentos fundamentais de economia da Escola 
Austríaca, que considera a propriedade como tendo 
função social uma das características derivadas dos 
ideais marxistas. Uma das crítica mais incisivas sobre a 
função social da propriedade é que tal conceito (função 
social) é meramente subjetivo, pois pode ser usado a 
favor de parte de uma população em detrimento[3] de 
outra, pode ser usado como fim político, ou seja, para 
interesse particular de determinado grupo no poder, 
além do que o termo "função social" é um conceito que 
também é bastante amplo sujeito a interpretações 
variadas, que na forma da lei tem obrigatoriedade de 
cumprir exigências fundamentais exigidas em um plano 
diretor, o que torna o Estado um coproprietário caso 
tais obrigações não sejam atendidas, destituindo o 
direito do proprietário original em favor de terceiros. 
 
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