Vigilância Epidemiológica

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Faculdade de Medicina – MFC III
DESTAQUES EM VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
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Faculdade de Medicina - MFC III
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
 
Conceito:
Sistema de coleta, análise e disseminação de informações relevantes para a prevenção e o controle de um problema de saúde pública.
 
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
 Objetivos: 
Seu objetivo geral é gerar as informações e promover o seu uso com o propósito de tomar medidas para melhorar a saúde pública. 
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
	Dentre os principais objetivos da vigilância epidemiológica, temos: 
  Informar sobre a magnitude e a distribuição dos agravos à saúde na população;
· Recomendar ou iniciar ações para evitar a expansão do problema. Ex. medidas para evitar a disseminação da dengue, febre amarela, etc.
· Avaliar medidas de saúde pública. Ex. impacto de campanhas de vacinação.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
 Principais atividades da vigilância epidemiológica:
*Coleta, análise e interpretação de dados, verificando se houve melhora ou piora dos indicadores de “saúde” avaliados;
*Investigação epidemiológica, buscando identificar o nexo causal, quer seja relacionado com o homem ou o meio ambiente;
 
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
 * Recomendação ou aplicação de medidas de controle, quer estas sejam de médio ou longo prazo, procurando resultados mais duradouros (Ex. campanhas de vacinação);
 * Divulgação de informações, tanto para os profissionais de saúde quanto para a população em geral.
 * Centro de Controle de Zoonoses.
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Vigilância Epidemiológica
Requisitos mínimos:
- Conhecer o fluxo das informações no Sistema de Vigilância Epidemiológica (SVE);
- Conhecer o papel e a responsabilidade dos diversos níveis no SVE;
- Notificar e realizar investigação epidemiológica de um caso suspeito.
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Vigilância Epidemiológica
Amparo Legal: O SNVE foi incorporado ao SUS pela (Lei 8.080/90), definindo como:
 "conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos". 
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Vigilância Epidemiológica
Funções:
Coletar, processar, analisar e interpretar dados;
Recomendação das medidas de controle ;
Promoção das ações de controle indicadas;
Avaliação da eficácia das medidas adotadas;
Divulgação de informações pertinentes .
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Principais fontes de dados:
1.      Notificação compulsória de casos:
 Trata-se de uma comunicação oficial às autoridades sanitárias da ocorrência de um agravo à saúde. Qualquer pessoa pode notificar: dos profissionais de saúde, até um leigo.
2.      Prontuários médicos:
 Os diagnósticos de internações e consultas, auxiliam para acrescentar informações ou detectar casos novos, não notificados.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
3.      Atestados de óbito
 São utilizados em vigilância epidemiológica (VE) para complementar as notificações, estes servem de alerta para detecção de epidemias.
 
4.      Resultados laboratoriais
 Como em grande parte os laboratórios confirmam os diagnósticos, são, portanto, muito importantes para detectar doenças que devem ser notificadas.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
5.      Bancos de sangue
 São fonte de informação sobre a morbidade. Quando o indivíduo doa sangue são realizados vários exames, como por exemplo hepatite e HIV, com isso podemos ter uma “pequena” amostra da população.
6.      Investigação de casos e epidemias
 Pesquisa-se principalmente doenças de maior gravidade e de baixa incidência (programas de erradicação e controle).
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
7.      Inquéritos comunitários
 São utilizados para verificar a situação da doença de uma comunidade, tornado claro o seu desenvolvimento e esclarecendo dúvidas sobre as atuações dos serviços de saúde.
8.      Distribuição de vetores e reservatórios
 O conhecimento da distribuição de vetores e seus reservatórios é importante para o controle das doenças, além de identificar os vetores resistentes a ação de inseticidas. Ex. febre amarela, dengue e o mal de Chagas.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
9.      Uso de produtos biológicos
 Dados sobre a aquisição, distribuição e uso pela população de medicamentos, vacinas, soros e inseticidas, permitem verificar o grau de morbidade na região. 
10.      Notícias de jornais e de outros meios de comunicação
 Os diversos meios de comunicação servem para alertar a vigilância epidemiológica sobre o início de epidemias. No meio rural os comentários de habitantes locais são importante fonte de informação.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
 Ficha Individual de Notificação (FIN) 
 é preenchida a partir da suspeita clínica da ocorrência de algum agravo notificável, atendido num serviço de saúde e encaminhada aos serviços responsáveis pela Vigilância Epidemiológica, no nível municipal.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
 O segundo documento é a Ficha Individual de Investigação (FII) que, na maioria das vezes, é o roteiro de Investigação para cada um dos agravos, sendo utilizado, de preferência, pelos serviços municipais de vigilância.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
 Ficha de Notificação Negativa (FNN) que é utilizada para informar que num determinado serviço não ocorreu nenhum caso de doença de notificação obrigatória durante a semana. 
 OBS: Importante meio para monitorar setores que não estão prestando informações SEMANAIS.
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO SES/MG
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
* Vacina contra catapora passou a ser obrigatória no SUS desde o dia 3/09/13
Esta foi incluída junto com tetra viral que vai substituir a segunda dose da tríplice viral. Objetivo de reduzir em 80% as internações pela doença.
* Vacina contra HPV para adolescentes a partir de 2014
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Legenda:
* BCG ID = TUBERCULOSE INTRADÉRMICA
* HEP.B = HEPATITE B
* VOP = ORAL CONTRA A POLIOMIELITE
* TETRAVALENTE = SUBSTITUI A DTP + HiB (contra Haemophilus)
* TRIVIRAL = TRÍPLICE VIRAL – SARAMPO, RUBÉOLA E CAXUMBA
* DTP = COQUELUCHE, DIFTERIA E TÉTANO
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VE: Principal Instrumento
O principal instrumento da VE é a Notificação Compulsória;
Notificação é: “ A comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes.
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Notificação Compulsória X Obrigatória
Atualmente, é obrigatória a notificação de doenças, agravos e eventos de saúde pública constantes da Portaria nº 104, de 25 de janeiro de 2011, do Ministério da Saúde. 
De acordo com a Portaria nº 104, o Anexo II trata da Lista de Notificação Compulsória Imediata – LNCI, cujos eventos devem ser informados às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde (SES e SMS) em, no máximo, 24 (vinte e quatro) horas a
partir da suspeita inicial. 
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Notificação Compulsória X Obrigatória
Art. 7º A notificação compulsória é obrigatória a todos os profissionais de saúde médicos, enfermeiros, odontólogos, médicos veterinários, biólogos, biomédicos, farmacêuticos e outros no exercício da profissão, bem como os responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde e de ensino, em conformidade com os arts. 7º e 8º, da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975. 
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Notificação Compulsória NC
Os dados da NC são colhidos por meio do Sistema Nacional de Agravos Notificáveis (SINAN);
Características da NC:
- A simples suspeita da doença deve ser considerada;
- A notificação tem de ser sigilosa;
- A notificação deverá ser feita mesmo na ausência
de casos (Notificação Negativa).
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Parâmetros para NC
Magnitude da doença;
Severidade da doença;
Potencial de disseminação;
Vulnerabilidade;
Relevância Econômica;
Relevância Social;
Acordos Internacionais firmados;
Situações de Epidemia (emergência e temporário).
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Lista Nacional de NC
 I. Botulismo II. Carbúnculo ou Antraz III. Cólera IV. Coqueluche V. Dengue VI. Difteria VII. Doença de Creutzfeldt - Jacob VIII. Doenças de Chagas (casos agudos) IX. Doença Meningocócica e outras Meningites X. Esquistossomose (em área não endêmica) 
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Lista Nacional de NC
 XI. Eventos Adversos Pós-Vacinação XII.Febre Amarela XIII. Febre do Nilo Ocidental XIV. Febre Maculosa XV. Febre Tifóide XVI. Hanseníase XVII. Hantavirose XVIII. Hepatites Virais XIX. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana - HIV em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical XX. Influenza humana por novo subtipo (pandêmico) 
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Lista Nacional de NC
 XXI. Leishmaniose Tegumentar Americana XXII. Leishmaniose Visceral XXIII.Leptospirose XXIV. Malária XXV. Meningite por Haemophilus influenzae XXVI. Peste XXVII.Poliomielite XXVIII.Paralisia Flácida Aguda XXIX.Raiva Humana XXX.Rubéola
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Lista Nacional de NC
 XXXI.Síndrome da Rubéola Congênita XXXII. Sarampo XXXIII. Sífilis Congênita XXXIV. Sífilis em gestante XXXV. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS XXXVI. Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda XXXVII. Síndrome Respiratória Aguda Grave XXXVIII. Tétano XXXIX. Tularemia XL. Tuberculose XLI. Varíola 
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Adicional para a lista de MG
Resolução nº 580 (SES/MG), 24/01/01:
-Caxumba (notificação);
-Febre Maculosa(notificação e investigação);
-Hepatite A: surtos (notificação e investigação);
-LTA – Le.Teg. Americana (notificação e investigação);
-Varicela (notificação).
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Sistema Sentinela
Trata-se de um tipo especial de vigilância , usada em hospitais e clínicas onde é comum o atendimento de pacientes (ou grupos populacionais) com determinados diagnósticos. 
Ex: Vigilância sentinela para a infecção HIV, sífilis congênita, etc.
Padrão de referência internacional: INCa.
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Sistema Sentinela
Trata-se de um tipo especial de vigilância , usada em hospitais e clínicas onde é comum o atendimento de pacientes (ou grupos populacionais) com determinados diagnósticos. 
Ex: Vigilância sentinela para a infecção HIV, sífilis congênita, etc.
Padrão de referência internacional: INCa.
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ÓTIMA SEMANA A TODOS
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