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A INCLUSÃO DE UM ALUNO AUTISTA 
HARDER, Jessica. 
POLO EDUSOL UBERABA
UNINTER
Resumo
O presente trabalho falará sobre a inclusão de um aluno autista numa escola particular de Curitiba. Tendo como objetivo de mostrar a lei de inclusão, relatando a importância do processo inclusivo na vida desse aluno e será citado a definição de autismo e suas características e o ultimo objetivo é de citar as necessidades de um aluno autista e suas potencialidades. Ao final do texto será descrito como seria uma escola inclusiva dos sonhos e qual o papel de professores e família nesse processo. O método de pesquisa utilizada na elaboração desse artigo foi através da pesquisa bibliográfica por meio dessa pesquisa foi possível alcançar os objetivos proposto. 
Palavras-chave: Normas de publicação. Anais de eventos. Publicação.
A lei da inclusão veio com o objetivo de inserir portadores de necessidades especiais nas escolas com sistema regular de ensino podendo lhes oferecer uma nova perspectiva de aprendizagem para essas crianças. 
	Pois de acordo com a lei do direito da educação capítulo IV art 27 (Brasil, 2015):
 A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
Sendo assim todas as escolas devem oferecer uma educação de qualidade para todas as crianças.
“Um aluno tem necessidades educacionais especiais quando apresenta dificuldades maiores que o restante dos alunos da sua idade para aprender o que está sendo previsto no currículo, precisando, assim, de caminhos alternativos para alcançar este aprendizado (BORGES, 2005, p. 3, apud BORTOLOZZO 2007, p.15)”.
Esse presente artigo foi realizado tendo como base a observação de um aluno autista de 5 anos em processo de inclusão numa escola particular de Curitiba.
É de suma importância se levar um aluno com autista para um ambiente escolar regular pois ajuda no desenvolvimento social dessas crianças. 
O ingresso de uma criança autista em escola regular é um direito garantido por lei, como aponta o capítulo V da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que trata sobre a Educação Especial. A redação diz que ela deve visar a efetiva integração do estudante à vida em sociedade. Além da LDB, a Constituição Federal, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, Estatuto da Criança e do Adolescente e o Plano Viver sem Limites (Decreto 7.612/11) também asseguram o acesso à escola regular.
O autismo é compreendido hoje não sendo quadro único, mas pode ser definido como:
[...] um distúrbio de desenvolvimento complexo, definido de um
ponto de vista comportamental, com etiologias múltiplas e graus
variados de severidade (GADIA; TUCHMAN; ROTTA, 2004).
A teoria de Blancher e Christense (2011) mostra que o autismo não é determinado por uma causa única, depende muito do ambiente e do organismo ainda considera que o, mas possivelmente está relacionada a um complexo mecanismo de interação entre ambas onde cada qual cumpre se papel para a etiologia da síndrome.
O Transtorno do Espectro Autista manifesta-se nos primeiros anos de vida, proveniente de causas ainda desconhecidas, mas com grande contribuição de fatores genéticos. Trata-se de uma síndrome tão complexa que pode haver diagnósticos médicos abarcando quadros comportamentais diferentes. Tem em seus sintomas incertezas que dificultam, muitas vezes, um diagnóstico precoce (CUNHA, 2014, p.19).
A definição formal e internacionalmente consensual proposta pelo DSM-IV-TR (APA, 2002) é de que a categoria dos Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGDs) caracteriza-se por uma tríade em dimensões do desenvolvimento, sejam elas: habilidades de interação social recíproca; habilidades de comunicação; e presença de comportamentos, interesses e atividades estereotipadas.
Os sintomas variam amplamente, o que explica por que hoje referimo-nos ao Autismo como espectro de transtornos, essencialmente pela sua diversidade e complexidade de manifestações, desde o seu estado de isolamento total, ou um isolamento particular definido como um estar só no meio de muita gente, não interagindo, não estabelecendo relações sociais, demonstrando pensamento abstrato, ou capacidade de entender o que querem dizer, além do que as palavras evocadas possam realmente significar (CAVACO, 2014, p. 40).
O aluno observado apresentava diferentes problemas comportamentais e cognitivo, não conseguia se consertar nem ficar em sala por muito tempo, pois a sala era muito barulhenta. 
Fonseca (2014, p.30) relata que:
Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sérios problemas no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a rígidos e restritos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação do autismo também são designados de espectro autista, indicando uma gama de possibilidades dos sintomas que apresenta níveis e graus variados dos sintomas autísticos.
No decorrer o tempo o aluno criou um vínculo afetivo com a professor e pedagoga, tornando- se uma criança carinhosa participando da rotina da escola juntamente com os colegas conseguindo assim realizar algumas atividades pedagógicas ao final do ano pode-se se dizer que o processo de inclusão aconteceu para esse aluno.
Creio que uma escola inclusiva dos sonhos seja aquela que atenta todas as necessidades especiais dos alunos, tendo professores capacitados, realizando trabalhos interdisciplinar que ensine sobre as diferenças realizando rotina parecida em todas as disciplinas para esses alunos e a família tem que cumprir com seu papel cabe a escola ensinar a mesma rotina que acontece na escola para a família. 
Ensinar rotinas e regras na família contribui para orientar a inclusão em distintos espaços sociais. Isto porque cada espaço social possui regras e normas próprias. Todavia, as rotinas precisam ser quebradas quando fomentam atitudes prejudiciais. Ao mesmo tempo em que é importante mantê-las, é importante também mudá-las, pois as mudanças fazem parte da vida cotidiana. (CUNHA, 2013, p.29)
Sendo assim Carvalho (1999, p. 37) afima que em nossas escolas, o ideal da integração de todos, ou da não exclusão de alguns, torne-se realidade, é preciso trabalhar todo contexto em que o processo deve ocorrer. 
Referências
Texto disponível no site https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/4510/1/O%20processo%20de%20inclus%C3%A3o%20do%20aluno%20autista%20_Monografia_Costa.pdf. Acesso em 25 de abril de 2018
http://educacaointegral.org.br/reportagens/autismo-escola-os-desafios-necessidade-da-inclusao/. Acesso em 26 de abril de 2018
http://w3.ufsm.br/edea/images/ARTIGOS/GT15-1786_int.pdf . Acesso em 14 de junho de 2018.
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/autismo-na-escola-pontos-contrapontos-na-escola-inclusiva.htm#capitulo_10. Acesso em 14 de junho de 2018.

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