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PROJETO DE INTERVENÇÃO - ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

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1
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
PROJETO DE INTERVENÇÃO: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Nome Completo do Aluno
Santa Inês – MA
2018
Nome Completo do Aluno
PROJETO DE INTERVENÇÃO:
INCLUSÃO SOCIAL: Conhecendo os direitos das pessoas com deficiência, quebrando tabus e os paradigmas da incapacidade.
Projeto de Intervenção, apresentado ao Curso de Serviço Social da Universidade Estácio de Sá, como requisito obrigatório para cumprimento do Estágio Supervisionado II, desenvolvido na Associação de Pais e Amigos de Excepcionais – APAE
Orientadora: Prof.ª Fatima de Oliveira Souza
Santa Inês – MA
2018
SUMÁRIO
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO	3
2 APRESENTAÇÃO	3
3 DIAGNÓSTICO	4
4 JUSTIFICATIVA	5
5 OBJETIVOS	6
5.1 Objetivo Geral	6
5.2 Objetivos Específicos	6
6 REFERENCIAL TEÓRICO	7
7 METODOLÓGIA	10
8 RECURSOS	11
8.1 Recursos Humanos	11
8.2 Recursos Materiais	11
9 CRONOGRAMA	12
9.1 Cronograma Físico	12
9.2 Cronograma Financeiro	12
REFERÊNCIAS	13
ANEXOS	14
1 – IDENTIFICAÇÃO
NOME DO PROJETO: INCLUSÃO SOCIAL: Conhecendo os direitos das pessoas com deficiência, quebrando tabus e os paradigmas da incapacidade.
ALUNA/ESTAGIÁRIA: Nome Completo do Aluno
MATRÍCULA: 
PROFESSORA: Fatima de Oliveira Souza
SUPERVISORA DE CAMPO: Raimunda Nonata Moreira da Silva
SUPERVISORA ACADEMICA: Gene Ribeiro da Silva
LOCAL DE ESTÁGIO: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE)
ENDEREÇO: Rua Vila Nazaré, nº 25 – Centro – Santa Inês – MA / CEP: 65300-091
CNPJ: 63402275/0001-71
CARGA HORÁRIA TOTAL: 154 horas
PERÍODO DO ESTÁGIO: De 16/04/2018 a 11/06/2018 
2 – APRESENTAÇÃO
O presente projeto de Intervenção tem como o objetivo promover através do estágio supervisionado II, ações que propiciem uma melhor compreensão sobre os direitos das pessoas com necessidades especiais através da inclusão social e quebrar alguns tabus e paradigmas relacionado à deficiência em conjunto com a sociedade, familiares e professores da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Santa Inês – MA. A instituição encontra-se na Rua Vila Nazaré, nº 25 – Centro. Possui como CNPJ: 63402275/0001-71. O estágio foi supervisionado pela assistente social Raimunda Nonata Moreira da Silva, nº do CRESS 3831 – 2ª região.
Visando preencher uma grande lacuna na integração social da pessoa portadora de deficiência, a instituição foi inaugurada em 15 de março de 1992, atualmente com 26 anos de funcionamento e acolhimento tanto dos usuários, como de seus familiares e a comunidade. Possui 29 funcionários, instruídos, capacitados e comprometidos com a causa, divididos entre direção, coordenação, professores, profissionais na área da saúde, serviços gerais, entre outros. Além disso, conta também com salas climatizadas para ensino e atendimentos. Possui boa infraestrutura, equipamentos e materiais para a realização das atividades.
A Associação desempenha um papel não apenas assistencial, mas, sobretudo educacional. É nessa instituição em que o profissional assistente social se revela de extrema importância, pois participa de projetos, na coordenação de atividades, da triagem dos alunos, do encaminhamento para atendimentos médicos e muitas outras atividades voltadas ao atendimento dos seus usuários.
A APAE é uma instituição que executa muitas outras ações com objetivo de tratar, prevenir, promover o bem-estar, o desenvolvimento e a inclusão social de pessoas com deficiência. Promovem e articulam também, ações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência e representam o movimento perante os organismos nacionais e internacionais, para a melhoria da qualidade dos serviços prestados, na perspectiva da inclusão social de seus usuários.
Sua finalidade é atender pessoas com problemas físicos e mentais, promove e articula ações de defesa de direitos, orientação, apoio a família, visando não só o tratamento, mas a reintegração do indivíduo a sociedade.
Foi pensando nisso que nasceu a iniciativa de elaborar este projeto de intervenção, visando a conscientização das pessoas em relação ao conhecimento dos direitos das pessoas portadoras de deficiência e a importância do papel do profissional do Serviço Social, da família e da comunidade nesse processo. 
3 – DIAGNÓSTICO
Depois de começar o estágio na Associação de Pais e amigos de Excepcionais percebeu – se através das triagens sociais, visitas domiciliares e entrevistas, a grande necessidade de conhecimento da população, dos familiares e das pessoas com deficiência sobre quais são os seus direitos garantidos por lei.
Hoje a APAE de Santa Inês atende mais de 190 pessoas com deficiência. Pessoas que carregam consigo suas especificidades. Estas pessoas estão sendo discriminadas em sua própria comunidade, esse processo de exclusão social de pessoas com deficiência é tão antigo quanto a socialização do homem.
A falta de conhecimento muitas vezes faz com que as pessoas ajam de forma preconceituosa, levando automaticamente a discriminação, isso além de afetar as pessoas portadoras de deficiência, acaba afetando também os pais e os responsáveis dos mesmos, que por sua vez, também se tornam pessoas com necessidades especiais, pois eles precisam de orientações, e principalmente do acesso a grupos de apoio. É por meio desses grupos de apoio que acontece o intermédio da integração ou inclusão de seus filhos junto à comunidade. A esses familiares pede-se que aceitem uma realidade que não desejam e que não é prevista, uma realidade em que os meios sociais e a mídia pouco abordam e, quando o fazem, é de maneira superficial, às vezes preconceituosa e sem apresentar os caminhos para a inclusão social.
Deve-se lembrar, sempre, que o princípio fundamental da sociedade inclusiva é o de que todas as pessoas portadoras de deficiência devem ter suas necessidades especiais atendidas. É no atendimento das diversidades que se encontra a democracia.
4 – JUSTIFICATIVA
Após muitos anos de lutas, os portadores de necessidades especiais vivem atualmente momentos de conquistas, sobre o campo de ter acesso a direitos e que esses direitos sejam respeitados e executados com o apoio da família e da sociedade para que tenham uma vida de qualidade. As pessoas são singulares, e ao mesmo tempo, compartilham características. Somos todos semelhantes e diferentes uns dos outros ao mesmo tempo. As necessidades são comuns a todas as pessoas, mas cada pessoa tem uma situação específica em termos de necessidade. (MAXIMIANO; 2004. P. 273) 
Conforme a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência Organização das Nações Unidas – ONU:
“As pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual (mental), ou sensorial (visão e audição) os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas” (ONU, 2006).
As pessoas deficientes não devem ser consideradas doentes, mas vivendo em situações especiais, e a sociedade e os governos têm a obrigação de igualar as oportunidades. 
Esse projeto foi pensado devido à grande necessidade de conhecimento da população, familiares e das próprias pessoas com deficiência sobre quais são os seus direitos garantidos por lei e conhecimento sobre a própria deficiência e suas especificidades, pois até hoje para alguns ainda é tratado como tabu. O projeto pretende atender os usuários da APAE e seus familiares e a comunidade local.
Um dos focos desse projeto de intervenção é promover a igualdade e conscientizar a sociedade em geral que os usuários da APAE são como qualquer outra pessoa que por eles são consideradas normais. O fato de ser portador de alguma deficiência intelectual ou múltipla não o faz pior ou melhor do que ninguém.
É preciso que o deficiente conheça seus direitos como cidadão, que não sejam descriminados, explorados e que nenhum de seus direitos sejam violados,que eles saibam e sintam que também são capazes. É preciso que tenham a oportunidade de se ocupar, que possam ter acesso ao mercado de trabalho, acesso a saúde e a educação e etc.
5 – OBJETIVOS
Objetivo Geral:
 – Estimular os familiares a conhecerem os direitos e o potencial das pessoas com deficiência, quebrando tabus e paradigmas relacionado a deficiência junto à comunidade de Santa Inês – MA
Objetivos Específicos:
– Conhecer os tipos de deficiência e suas especificidades junto à comunidade;
– Debater sobre as leis voltadas aos portadores de deficiência;
– Articular e Planejar ações que possam conscientizar as famílias no que tange a importância de seu papel nesse processo;
 – Resgatar o amor próprio e auto estima dos usuários da instituição APAE e de seus familiares.
6 – REFERENCIAL TEORICO
Para um melhor entendimento da pesquisa, o referencial teórico traz primeiramente o tema da deficiência e seus tipos, depois aborda sobre as principais leis relacionadas à inclusão de Pessoas com Deficiência – PCD, da acessibilidade e seus diversos tipos e, por último, a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
Atualmente existe uma vasta referência às pessoas que possuem deficiência na legislação brasileira, com leis e normas que visam garantir a inclusão delas nos mais diversos meios da sociedade, como escola, trabalho, entre outros. Mesmo que o objetivo da inclusão seja olhar primeiro para a pessoa e não para a deficiência, torna-se necessário conceituar a deficiência e seus tipos para ser possível analisar que se trata de uma pessoa com deficiência ou não. 
Para o efetivo cumprimento da legislação, faz-se necessário delimitar mais concretamente essas restrições físicas, mentais ou sensoriais. O documento que estabeleceu esses critérios e definiu parâmetros foi o Decreto Federal nº 3.298, em 1999, que em seu artigo 3º conceitua:
I – Deficiência – toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o cumprimento de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano; 
II – Deficiência permanente – aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos;
III – Incapacidade – uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar e ao desempenho de função ou atividade a ser exercida.
No Brasil a inclusão de pessoas com deficiência está prevista por meio de várias Convenções e Leis, tanto internacionais como nacionais. A seguir, serão apresentadas algumas delas.
O artigo 3º da Declaração dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência assegura que:
As pessoas com deficiência assistem o direito inerente a todo e qualquer ser humano respeitado, sejam quais forem seus antecedentes, natureza e severidade de sua deficiência. Elas têm os mesmos direitos que os outros indivíduos da mesma idade, fato que implica desfrutar de vida decente, tão normal quanto possível (BRASIL, 
1975).
Dessa forma, o artigo citado acima prevê que as pessoas com deficiência sejam tratadas de maneira igualitária em relação às oportunidades, que possam ter uma vida digna como todo ser humano, independente da deficiência que possui.
No Brasil também existe um Estatuto da Pessoa com Deficiência que está previsto na Lei 7853/89, em seu artigo 2: Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive os direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, previdência social, ao amparo à infância e a maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico (BRASIL, 1989).
O artigo acima dá ao poder público e seus órgãos competentes a responsabilidade de assegurar que a pessoa com deficiência tenha condições para viver com acesso aos seus direitos básicos previstos na Constituição. 
Ainda no artigo 2, parágrafo único, III-d, no que diz respeito à área do trabalho e da formação profissional:
A adoção de legislação específica que discipline a reserva de mercado de trabalho, em favor das pessoas portadoras de deficiência, nas entidades da Administração Pública e do setor privado, e que regulamente a organização de oficinas e congêneres integradas ao mercado de trabalho, e a situação, nelas, das pessoas portadoras de deficiência (BRASIL, 1989).
Além de prever a reserva de vagas no mercado de trabalho, tanto na Administração pública como no setor privado, a legislação também prevê a criação de meios para a viabilização da formação profissional da pessoa com deficiência, por meio de oficinas.
Sobre a acessibilidade, é um termo bastante amplo, mas em geral, significa promover condições para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, das edificações, dos serviços de transporte, dos sistemas e meios de comunicação e informação pela pessoa com deficiência.
Sassaki (2010), afirma que existem seis dimensões que contemplam a acessibilidade plena:
“Sem barreiras ambientais físicas; sem barreiras na comunicação interpessoal; sem barreiras nos métodos e técnicas do dia a dia; sem barreiras nos instrumentos e utensílios; sem barreiras invisíveis embutidas em políticas e sem preconceitos, estigmas e discriminações. ”
Ao contratar uma pessoa com deficiência a empresa deverá estar ciente de que para promover a inclusão precisa dispor de recursos que facilitem a rotina de trabalho do seu colaborador, realizando adaptações não só nas instalações físicas e ambientais, mas também nas rotinas e operações de trabalho.
Historicamente, a pessoa com deficiência que antes era vista como um sujeito passivo, que precisava de cuidados e proteção, atualmente está sendo vista como alguém que sim, é ativo e pode fazer parte do contexto e ter participação na sociedade, inclusive no mercado de trabalho.
De acordo com Sassaki (2010), o nome “pessoa” vem em primeiro lugar porque destaca a condição primeira de um sujeito (pessoa) de direitos, como qualquer outra pessoa, para depois ser complementada com o nome “deficiência”, que vem acompanhada da preposição “com” para não esconder a sua condição de ter uma deficiência, e ao mesmo tempo, valorizar as diferenças, as necessidades decorrentes da deficiência, mostrando com dignidade a realidade da deficiência. 
A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho faz parte de um contexto de inclusão social, constituindo-se em um processo desafiador em que todos são responsáveis. A contratação dessas pessoas é o início de um processo de inclusão, mas não significa a real concretização da inclusão. É necessário refletir se estão sendo asseguradas as condições para que as pessoas com deficiência possam desempenhar satisfatoriamente suas tarefas, manter sua empregabilidade e ter possibilidades de crescimento profissional. 
A Convenção 159 da Organização Internacional do Trabalho OIT recomenda aos seus países membros que considerem o “objetivo da readaptação profissional, que é permitir que pessoas com deficiência consigam e mantenham um emprego conveniente e progridam profissionalmente, e facilitar sua inserção ou sua reinserção na sociedade” (BRASIL, 1983).
De acordo com a pesquisa realizada por Pinheiro e Dellatorre (2015), “as organizações ainda têm receio em contratar e aceitar pessoas com deficiência para fazer parte de seu quadro de funcionários”. Os motivos que contribuem para esse receio são principalmente a falta de conhecimento do potencial das pessoas com deficiência, que acaba impedindo ou dificultando essas contratações, aliado também às necessidades de adaptações arquitetônicas e funcionais.
7 – METODOLOGIA
A metodologia do presente projeto será pautada no desenvolvimentode ações de caráter informativo e sócio – educativo, voltado aos dos usuários da APAE, seus familiares e a comunidade local. O projeto de intervenção será desenvolvido na APAE de Santa Inês – MA, supervisionado pela assistente social da instituição, onde será realizado encontros de forma que os usuários da APAE, seus familiares e a comunidade sintam – se a vontade e empolgados para participar.
No primeiro momento será desenvolvida uma pesquisa de campo com os gestores utilizando – se de rodas de conversas direcionadas as pessoas com deficiência, visando reunir informações acerca das dúvidas quanto ao projeto de intervenção.
Dentro do contexto, optou – se por trabalhar a pesquisa-ação que consiste na produção de conhecimento guiada pela pratica, com a modificação de uma dada realidade ocorrendo como parte do processo de pesquisa, onde segundo Gil (1991) a mesma é realizada de forma articulada a uma ação em face de um problema no processo de pesquisa. A elaboração deste projeto deve – se ao fato de uma metodologia que visa a transformação da realidade, ou seja, objetiva confrontar uma pesquisa num campo concreto com um problema de ação que constitui a contribuição essencial do pesquisador na sua relação com os outros dentro do contexto social.
As atividades serão realizadas no auditório da APAE de Santa Inês – MA, com divulgação previa, por meio de folders com informações sobre o Projeto de Intervenção, onde serão discutidos os temas pertinentes as temáticas, através de palestras sobre, os direitos da pessoa com deficiência, seu potencial, os tabus relacionado a deficiência e rodas de conversas para uma melhor interação sobre a temática abordada, além de exibição de vídeos 
A observação estará presente em todas as etapas do projeto, pois se fez necessário enquanto forma de apreender e compreender essa realidade.
8 – RECURSOS
8.1 Recursos Humanos
Ao que se refere aos recursos humanos, busca – se a contribuição de profissionais da instituição e do núcleo regional de ensino, bem como de toda a comunidade escolar.
O profissional de assistência social será o executor do projeto, juntamente com os demais profissionais:
Estagiária de Serviço Social;
Psicóloga
Professor de Artes;
Fonoaudióloga;
Pedagogos
8.2 Recursos Materiais
Quanto aos recursos físicos, serão utilizadas as dependências físicas e estruturais da instituição de ensino, lócus do projeto
Folha de papel oficio;
Eva;
Cola;
Tesoura;
Som;
Notebook;
Data Show;
Pinceis;
Mesas e Cadeiras
9 – CRONOGRAMA
9.1 Cronograma Físico
	ATIVIDADES/PERIODOS
	 ABR/18
	 MAI/18
	 JUN/18
	Conhecendo a Instituição APAE
	X
	
	
	Elaboração do Projeto
	X
	
	
	Escolha do tema do Projeto
	X
	
	
	Apresentação do projeto para a equipe gestora
	X
	
	
	Confecção de materiais
	X
	
	
	Programação das atividades
	
	X
	
	Divulgação do projeto 
	
	X
	
	Palestras
	
	X
	
	Interação da família
	
	 X
	
	Rodas de conversas
	
	
	X
	Exibição de Vídeos
	
	
	X
	Avaliação do Projeto
	
	
	X
	Finalização do Projeto
	
	
	X
9.2 Cronograma Financeiro
	MATERIAIS
	QUANTIDADE
	R$
	Papel oficio
	500 Folhas
	R$ 36,45
	E.v.a
	10 Folhas
	R$ 25,00
	Cola
	5 Unidades
	R$ 30,00
	Pincéis
	2 Unidades
	R$ 87,13
	Som, Notebook, Data Show, Mesas, Cadeiras, Tesouras
	INSTITUIÇÃO
	TOTAL
	R$ 178,58
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARTALOTTI, Celina Carmo. Inclusão social das pessoas com deficiência: Utopia ou Possibilidade? São Paulo, 2006.
BRASIL, Presidência da República. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Brasília, setembro de 2007.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto Nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Nº 10.048, de 08 de novembro de 2000. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Secretaria de Educação Especial - MEC/SEESP, 2001.
MANTOAN, Maria Teresa Englér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? 2ª ed.- São Paulo: Moderna, 2006.
SILVA, Meiriangela Moreirada. Responsabilidade e inclusão social. Projeto de 
Pesquisa de monografia de conclusão de curso. CNEC. 2008. 
TELFORD, W. Charles; SAWER, M. James. O indivíduo excepcional. Rio de Janeiro/RJ. Zahar Editores. 1978.
ANEXOS

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