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H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Introdução Característica principal: Superfície livre na qual reina a pressão atmosférica. Aqueduto Romano no Mediterrâneo, do sec III d.c. Canal de adução do sistema produtor Alto Tietê – Sabesp – São Paulo, 1999. Canal de adução à casa de bombas do sistema de irrigação do Baixo Nilo – Egito, 1999. Calha do Córrego Pirajussara, São Paulo. Canalização assoreada do Córrego Uberaba, sob a Avenida dos Bandeirantes, São Paulo, 1996 H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Rio Tietê São Paulo, 1998 Canal Pereira Barreto, unindo os reservatórios de Ilha Solteira e Três Irmãos, no Complexo Urubupunga, São Paulo, 1995 Galeria de água pluvial Maceió- Praia de Ponta Verde, 2015 forçado livre H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Naturais x Artificiais Prismáticos x Não Prismáticos Escoamentos livres -Há uma superfície de contato com a atmosfera -As condições de contornos não são tão bem definidas como nos condutos forçados variáveis no tempo e no espaço -A maioria dos escoamentos livres ocorrem em grandes dimensões físicas grandes Re raramente laminares -Deformabilidade extrema remansos, ressaltos https://www.youtube.com/watch?v=-5D-hWzMDUI -Variabilidade de rugosidade Canais naturais Canais artificiais Tubulações de esgoto e drenagem pluvial H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Classificação do escoamento de fluidos em condutos livres quanto ao seu comportamento: Tempo: Permanentes x Não Permanentes Espaço: H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Classificação do escoamento de fluidos em condutos livres quanto ao regime de escoamento: Laminar x Turbulento H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Representação da LE H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Parâmetros geométricos e hidráulicos Seção ou área molhada (A): seção transversal perpendicular à direção de escoamento que é ocupada pelo líquido. Perímetro molhado (P): comprimento da linha de contorno relativo ao contato do líquido com o conduto. Largura superficial (B): Largura da superfície líquida em contato com a atmosfera. Profundidade (y): É a distância do ponto mais profundo da seção do canal e a linha da superfície livre. Raio Hidráulico (Rh): É a razão entre a área molhada e o perímetro molhado. Profundidade hidráulica (yh): Razão entre a área molhada (A) e a largura superficial (B). H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Parâmetros característicos de algumas seções regulares usuais H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Parâmetros característicos de algumas seções regulares usuais OBS: Ângulo em radianos H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Parâmetros característicos de algumas seções regulares usuais H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Parâmetros característicos de seções irregulares Supor um conjunto de trapézios, triângulos ou retângulos pequenos o suficiente H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Exemplo H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Variação de velocidade Em canais a distribuição de velocidade não é uniforme CANAIS NATURAIS ISÓTACAS •Linhas de igual velocidade H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre As velocidades aumentam da margem para o centro e do fundo para a superfície. Vmáx ocorre entre 5% e 25% da profundidade Vmed é aproximadamente a média entre V20% e V80% Ou aproximadamente V60% H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre AU Av AU dAV α 3 n 1 i 3 i 3 A 3 a é o fator de correção de energia (Coriolis) Para levar em conta as irregularidades na distribuição de V AU Av AU dAV 2 n 1 i 2 i 2 A 2 β é o fator de correção de Quantidade de Movimento (Boussinesq) H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre VARIAÇÃO DA PRESSÃO NA SEÇÃO TRANSVERSAL • Diferentemente dos condutos forçados, em que a pressão é considerada constante na seção transversal do conduto, no caso de escoamentos livres há grande variação da pressão com a variação de profundidade. • Considera-se que a distribuição de pressão na seção obedece a Lei de Stevin (isto é: pressão hidrostática). Escoamentos Paralelos: I = Declividade do canal = = TANGENTE DE ϴ H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Escoamentos Curvilíneos VARIAÇÃO DA PRESSÃO NA SEÇÃO TRANSVERSAL a)Escoamento Côncavo Observa-se uma pressão adicional (ΔP) b) Escoamento Convexo Observa-se uma subpressão (ΔP) ou redução da pressão em relação a pressão estática P’ = P + ΔP P’ = P - ΔP H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre ESCOAMENTO PERMANENTE E UNIFORME Condições de ocorrência do regime uniforme: 1) São constantes ao longo do conduto: Profundidade (y) Área molhada (A) Velocidade (U) 2) São paralelas: A linha de carga A superfície livre O fundo do canal Nestas condições: H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Considerando a perda de energia no escoamento ΔH 2g V z γ p 2g V z γ p 22 2 2 2 1 1 1 Partindo-se de uma equação científica para a perda de energia, Fórmula Universal: IL 2g V D L fΔH 2 h4RD g V 8R L fΔH 2 h IR f 8g V h f 8g C Coeficiente de Chézy IRCV hEquação de Chézy Onde: C=fator de resistência Rh = raio hidráulico (m) I = declividade (m/m) H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Manning propôs a fórmula: IR n 1 V h 3 2 Onde: Rh = raio hidráulico (m) I = declividade (m/m) n = coeficiente de Manning. Relação entre C e n no SI: 6 1 hRn 1 C A dificuldade primária no uso das equações é a determinação de C e n Tabelado Tabela publicada por Ven Te Chow em 1959. Possui uma relação extensa de valores, função do tipo de canal e das condições deste Versões resumidas em todos os livros de hidráulica H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Tabela de valores de n Natureza das Paredes Condições Muito boas Boas Regulares Más Tubos de ferro fundido sem revestimento 0,012 0,013 0,014 0,015 Idem, com revestimento de alcatrão 0,011 0,012* 0,013* - Tubos de ferro galvanizado 0,013 0,014 0,015 0,017 Tubos de bronze ou de vidro 0,009 0,010 0,011 0,013 Condutos de barro vitrificado, de esgotos 0,011 0,013* 0,015 0,017 Condutos de barro, de drenagem 0,011 0,012* 0,014* 0,017 Alvenaria de tijolos com argamassa de cimento; condutos de esgotos, de tijolos 0,012 0,013 0,015* 0,017 Superfícies de cimento alisado 0,010 0,011 0,012 0,013 Superfícies de argamassa de cimento 0,011 0,012 0,013* 0,015 Tubos de concreto 0,012 0,013 0,015 0,016 Valores de n para Condutos Livres Fechados * Valores aconselhados para projetos Estimativa do coeficiente de resistência H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Valores de n para Condutos Livres Artificiais Aberto Natureza das Paredes Condições Muito boas Boas Regulares Más Condutos de aduelas de madeira 0,010 0,011 0,012 0,013 Calhas de pranchas de madeira aplainada 0,010 0,012* 0,013 0,014 Idem, não aplainada 0,011 0,013* 0,014 0,015 Idem, com pranchões 0,012 0,015* 0,016 - Canais com revestimento de concreto 0,012 0,014* 0,016 0,018 Alvenaria de pedra argamassada 0,017 0,020 0,025 0,030 Alvenaria de pedra seca 0,025 0,033 0,033 0,035 Alvenaria de pedra aparelhada 0,013 0,014 0,015 0,017 Calhas metálicas lisas (semicirculares) 0,011 0,012 0,013 0,015 Idem corrugadas 0,0225 0,025 0,0275 0,030 Canais de terra, retilíneos e uniformes 0,017 0,020 0,0225* 0,025 * Valores aconselhados para projetos H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Valores de n para Condutos Livres Artificiais Aberto (continuação) Natureza das Paredes Condições Muito boas Boas Regulares Más Canais abertos em rocha, uniformes 0,025 0,030 0,033* 0,035 Idem, irregulares; ou de paredes de pedras 0,035 0,040 0,045 - Canais dragados 0,025 0,0275* 0,030 0,033 Canais curvilíneos e lamosos 0,0225 0,025* 0,0275 0,030 Canais com leito pedregoso e vegetação nos taludes 0,025 0,030 0,035* 0,040 Canais com fundo de terra e taludes empedrados 0,028 0,030 0,033 0,035 * Valores aconselhados para projetos H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Valores de n para Condutos Livres Naturais Abertos (Arroios e Rios) Arroios e Rios Condições Muito boas Boas Regulares Más (a) Limpos, retilíneos e uniformes 0,025 0,0275 0,030 0,033 (b) Idem a (a), porém com vegetação e pedras 0,030 0,033 0,035 0,040 (c) Com meandros, bancos e poços pouco profundos, limpos 0,035 0,040 0,045 0,050 (d) Idem a (c), águas baixas, declividades fracas 0,040 0,045 0,050 0,055 (e) Idem a (c), com vegetação e pedras 0,033 0,035 0,040 0,045 (f) Idem a (d), com pedras 0,045 0,050 0,055 0,060 (g) Com margens espraiadas, pouca vegetação 0,050 0,060 0,070 0,080 (h) Com margens espraiadas, muita vegetação 0,075 0,100 0,125 0,150 H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Os valores precisos de n são sempre difíceis de obter exceto para canais artificiais novos mas, normalmente, a estrutura da superfície dos canais é complexa e variável Procura-se um coeficiente constante que leve em conta os fatores que o influenciam •Rugosidade da superfície •Vegetação •Irregularidade do canal •Obstrução •Alinhamento do canal •Erosão e sedimentação •Cota e descarga H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre O valor básico é tabelado e serve para um canal reto, uniforme e liso depois são feitas correções no valor básico, considerando os fatores mencionados Também chamado Método de Cowan n = (n0 + n1 + n2 + n3 + n4) n5 básico Irregularidades: erosões, assoreamentos, depressões,... Variações de seção transversal Obstruções: matacões, raízes, troncos,... Vegetação: densidade, altura,... Grau de meandrização Um meandro é uma curva acentuada de um rio que corre em sua planície aluvial e que muda de forma e posição com as variações de maior ou menor energia e carga fluviais durante as várias estações do ano. H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Canais de rugosidade composta Algumas vezes temos que estimar o valor de n equivalente ou representativo de uma seção, cuja rugosidade varia ao longo do perímetro O que se faz então é dividir o perímetro em N partes, cada uma das quais com seu valor de n Depois, calcula-se o n equivalente ne Horton (1933) mais utilizada Einstein e Banks (1950) U1 = U2 = ... = UM Ponderação pelo perímetro molhado 3 2 N 1i 3/2 ii e P nP n H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Outros métodos para determinação de n Fotográfico comparar nosso trecho de rio com seções catalogadas (US Geological Survey) Medição de velocidades a partir da distribuição de velocidades para o escoamento turbulento, fazendo-se duas medições: a 0,8D e a 0,2D onde D é a profundidade do fluxo Empírico relaciona-se n com algum diâmetro do elemento de rugosidade, vindo da curva de distribuição granulométrica Ver artigo: Grison et all. 2013, AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS DE ESTIMATIVA DO COEFICIENTE DE MANNING EM UM CANAL FLUVIAL – ABRH 2013, H ID R Á U LIC A U F R N D .Sc. A d a Scu d elari Escoamentos com Superfície Livre Equações de Chézy e Manning em função da vazão IR n 1 V h 3 2 IRCV h IRCAQ h 3 2 hAR I nQ
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