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Bacia Obstétrica

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Pelve óssea
HABILIDADES MÉDICAS
G.O.
18/O5/2018
	A pelve é constituída por quatro ossos que possuem uma forma anelar e através dos quais o peso do corpo é transmitido para os membros inferiores: o sacro, localizado na região posterior; o cóccix, que juntamente ao sacro forma a parte inferior da coluna vertebral; e os dois ossos ilíacos, lateralmente. Esses ossos articulam-se por meio de três articulações (sínfise púbica, articulação sacroilíaca e articulação sacro- coccígea).
	A pelve é dividida em pelve maior e menor (bacia obstétrica). Essas duas são separadas pela linha inominada, uma margem óssea encurvada que vai do promontório sacral (articulação da vértebra L5 com a S1) até a margem superior da sínfise púbica. Assim, a linha terminal delimita a abertura superior da pelve menor.
Diâmetros da bacia
No estudo dos diâmetros da bacia, a pelve é considerada dividida em bacia maior e menor (obstétrica). Do ponto de vista obstétrico, para a avaliação da via de parto é necessário apenas o conhecimento das dimensões da bacia menor.
BACIA MAIOR
	A bacia maior é limitada lateralmente pelas fossas ilíacas internas e posteriormente pela coluna vertebral. O limite anterior se faz com os músculos da parede anterior do abdome. No estudo da bacia maior, consideram-se os diâ- metros transverso e anteroposterior:
• Diâmetros transversos: o diâmetro biespinhal estende-se da espinha ilíaca anterossuperior de um lado à do lado oposto; o diâmetro bicrista vai do ponto mais alto da crista ilíaca de um lado até o lado oposto, medindo 28 cm (Figura 15).
• Diâmetro anteroposterior: o diâmetro sacropúbico externo, ou conjugata externa (diâmetro de Baudelocque), estende-se da fosseta situada abaixo do processo espinhoso da última vértebra lombar (L5) até a borda superior da sínfise púbica.
BACIA MENOR
	A bacia menor é dividida nos estreitos superior, médio e inferior. Esses estreitos são denominados no sentido da progressão do produto conceptual e a divisão tem importância na diferenciação dos tipos de distocias ósseas, que são causadas por alterações na bacia obstétrica.
Primeiro Oblíquo: aquele que parte da eminência ileopectínea esquerda.
Segundo Oblíquo: aquele que parte da eminência ileopectínea direita.
Estreito superior
	É delimitado, no sentido posteroanterior, pelo promontório sacral, pela borda anterior da asa do sacro, pela articulação sacroilíaca, pela linha inominada, pela eminência ileopectínea e pela borda superior da sínfise púbica. Apresenta dois diâmetros anteroposteriores, dois diâmetros transversos e dois oblíquos.
 
 O diâmetro anterior, é traçado do promontório até a borda superior da sínfise púbica, cujo nome é diâmetro promontossuprapúbico (conjugata vera anatômica). Entretanto, como diâmetro anterior e de maior interesse obstétrico, medindo de 10,5 a 11 cm, deve ser conhecido o diâmetro promontopúbico mínimo (conjugata vera obstétrica ou diâmetro útil de Pinard), traçado do promontório à face posterior da sínfise púbica. Observa-se, então, que a conjugata vera obstétrica é mais curta que a anatômica e pode impedir a passagem da apresentação ainda que passe o diâmetro promontossuprapúbico e, por isso, constitui o verdadeiro diâmetro útil.
 Os diâmetros transversos são denominados máximo, do ponto mais afastado da linha inominada de um lado à linha do lado oposto; e médio, que se estende na mediana da conjugata vera anatômica. 
 Os diâmetros oblíquos, também chamados de diâmetros de insinuação, vão de uma eminência ileopectínea de um lado à articulação sacroilíaca contralateral; 
Determinação da Vera Obstétrica
Estreito médio
	É delimitado no sentido posteroanterior pela concavidade do osso sacro, passa pelo processo transverso da vértebra S5, pela borda inferior dos ligamentos sacroisquiáticos e pelas espinhas isquiáticas, e segue anteriormente até a margem inferior da sínfise púbica. Dois diâmetros devem ser citados: o sacromediopúbico (anteroposterior), que vai do meio da concavidade do osso sacro (S4/S5) até o meio da face posterior da sínfise púbica; e o biisquiático (transverso), que se estende de uma espinha isquiática à outra, mede 10,5 cm e é o ponto mais estreito do canal de parto.
Estreito inferior
É delimitado, no sentido posteroanterior, pela ponta do cóccix, estende-se pela borda inferior do grande ligamento sacroisquiático, pela face interna da tuberosidade isquiática e pela borda inferior do ramo isquiopúbico, até atingir a borda inferior da sínfise púbica. Esse estreito é representado por dois triângulos, tendo como base uma linha que passa pelas tuberosidades isquiáticas. O anterior tem seu ápice no meio da borda inferior da sínfise púbica, e o posterior o tem na ponta do cóccix. O diâmetro cóccix-subpúbico (9,5cm), que se estende da ponta do cóccix à borda inferior da sínfise púbica, é de interesse obstétrico, e na fase final da expulsão fetal após a retropulsão do cóccix, amplia-se em 2 a 3 cm, recebendo o nome de conjugata exitus. Já́ o diâmetro transverso se situa entre as duas faces internas da tuberosidade isquiática, e é chamado de bituberoso (11cm).
Tipos de Bacia
	De maneira didática e segundo classificação tradicional estabelecida por Caldwell e Moloy em 1933, há quatro tipos de bacia, classificados com base na forma do estreito superior: ginecoide, antropoide, androide e platipeloide.
Exame Clínico da Bacia Obstétrica
	A avaliação da pelve feminina é essencial para a elaboração de um real prognóstico do parto. Basicamente, o exame da bacia se resume à avaliação dos diâmetros (pelvimetria) e da morfologia pélvica (pelvigrafia). A avaliação clínica da bacia por meio de toque ginecológico deve ser efetuada de preferência no final do pré-natal, já próximo do termo, para que se obtenha melhor avaliação incluindo a totalidade das modificações gravídicas, até mesmo a das partes moles maternas.
Pelvimetria
	A pelvimetria pode ser externa ou interna conforme a mensuração dos diâmetros pélvicos externos e internos, podendo ser realizada com pelvímetros, cujo uso está praticamente abandonado, ou por meio do toque mensurador. 
• Pelvimetria externa: medida do diâmetro bituberoso do estreito inferior. A paciente deve estar em posição ginecológica, com as coxas hiperfletidas sobre a bacia. Assim, as margens internas das tuberosidades isquiáticas são localizadas bilateralmente e mede-se a distância entre elas com fita métrica.
• Pelvimetria interna: neste caso, o estreito superior é aferido indiretamente por meio da conjugata diagonalis, de cujo valor se subtrai 1,5 cm (relação de Smellie) para obter a conjugata vera obstétrica. Na prática clínica, a avaliação é feita por meio do toque ginecológico mensurador. Introduzindo o dedo indicador, aplica-se seu extremo sobre a saliência do promontório, que na maioria das vezes é inatingível. Se for inatingível, deduz-se que a conjugata diagonalis é maior que 12 cm e que a conjugata vera obstétrica é maior que 10,5 cm e, portanto, não se espera distocia de estreito superior. Uma vez atingido o promontório, marca-se, com o dedo da outra mão, o ponto de encontro entre a face anterior do púbis e a mão que já o tocava. Retirada a mão que realiza o toque de dentro da vagina, mede-se com o pelvímetro a conjugata diagonalis. Uma maneira de se adquirir informações sobre o estreito inferior é, na retirada da mão ao fim do toque vaginal, obter-se a medida do ângulo subpúbico que indiretamente dá ideia do diâmetro bituberoso. Se o ângulo for estima do em maior que 90°, estima-se que o bituberoso terá mais de 11 cm e estará, portanto, normal.
Pelvigrafia
 Pelvigrafia
É interessante conhecer a forma e a configuração de certas regiões pélvicas, visto que essas informações orientam o prognóstico do parto.
 Pelvigrafiaexterna
A pelvigrafia externa avalia o ângulo subpúbico, também denominado arcada púbica ou arco subpúbico. 
Com a paciente em posição ginecológica, aplica-se a face palmar dos polegares, em abdução, sobre o ramo isquiopúbico, tocando os extremos dos dedos embaixo do ligamento arqueado. Assim, o examinador pode conceber uma representação da forma, do tamanho e das pro- porções do ângulo subpúbico 
 Pelvigrafia interna
A pelvigrafia interna tem por objetivo avaliar a configuração interna da pelve. Nela, analisa-se o estreito superior por meio do arco anterior, e o estreito médio por meio da caracterização da espinha isquiática.

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