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Estudo Propedêutica

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LESÕES FUNDAMENTAIS
DEFINIÇÃO- São alterações que ocorrem na mucosa bucal e assumem características próprias, individualizadas e padronizadas.
Essas lesões são resultantes de processos patológicos básicos: inflamatórios, degenerativos, circulatórios, tumorais, metabólicos e defeitos de formação.
Aparecem na mucosa bucal e na pele, sendo divididas em cinco tipos mais comuns.
1. Lesões enegrecidas : Mancha e Máculas; melanoses fisiológicas.
2. Leões Brancas: Placas; liquen plano.
3 . Lesões elevadas : Pápulas e Nódulos; hiperplasia epitelial focal.
4. Lesões Vesiculobolhosas: Vesículas e Bolhas; herpes.
5 . Perdas teciduais: Erosão e Úlcera; afta.
Aspecto clínico
1) Localização: É a determinação da posição e da região anatômica onde se localiza a lesão. Ex: Dorso da língua; mucosa jugal;
2) Limites: São demarcadas as estruturas anatômicas adjacentes à lesão. Ex: lábio inferior; lesão entre a gengiva queratinizada e a mucosa alveolar...
3) Formas: Representa a forma geométrica com a qual a lesão assemelha-se: Ex: Lentiforme; Cordoniforme; Circular; Oval; Linear; Globos; Discóide.
4) Cor: É descrita a cor predominante da lesão
Ex: amarelada, enegrecida, esbranquiçada, acastanhada, azulada etc...
5) Tamanho: É descrito em milímetros, medindo o eixo de maior
diâmetro ou extensão aproximada da lesão. Ex: 5 mm de diâmetro
6) Base: É descrita séssil ou pediculada
 Séssil: Quando a base da lesão é maior que o equador (lembra a
forma de uma montanha)
 Pediculada: Quando a base da lesão é menor que o equador (lembra
a forma de um cogumelo)
7) Consistência: É descrita a resistência da lesão frente à pressão, podendo ser: • Fibrosa• Borrachóide• Esponjosa• Branda• Pétrea • Elástica etc...
8) Textura: Pode ser:• Brilhante• Opaca• Globosa• Verruciforme ou verrugosa• Lisa• Rugosa• Áspera etc...
9) Número: Refere-se à quantidade de lesões semelhantes presentes; Quando múltiplos anotamos a quantidade, se são simétricas, umas próximas às outras, etc.
Classificação
São frequentemente divididas em dois grupos:
Primárias: São caracterizadas por terem a forma inicial
Secundárias: São caracterizadas pela evolução das primárias
Primárias- 
Manchas ou Máculas
São alterações da coloração normal da mucosa bucal, sem que ocorra elevação ou depressão tecidual. Sem alterar o relevo e textura. Deve se fazer vitropressão para analisar.
Podem ter duas origens:
1) Origem vascular ou sanguínea
a) Hemangiomas: quando ocorrem dentro do vaso sanguíneo
b) Púrpuras: quando ocorrem fora do vaso sanguíneo (hematoma)
Extravasamento sanguíneo por trauma ou discrasias sanguíneas (plaquetopenia inferior a 70.000) ou fragilidade capilar
Não desaparecem sob pressão e evoluem com mudanças de cores (azul, verde, amarelo), que, segundo critérios de dimensão, forma e cor.
As purpuras são classificadas em:
Petéquias- Extravasamento puntiforme e homogêneo, pequenas e múltiplas, de coloração vermelha subepitelial com menos que 1cm de diâmetro.
Equimoses- Mancha hemorrágica idêntica, porém o tamanho é maior (> 1cm).
Víbices- Mancha quando são lineares
Icterícia- Quando amareladas, derivadas da decomposição da hemoglobina
Manchas Hipercrômicas: São todas as citadas acima (hemangioma e púrpura)
Manchas Hipocrômicas: São chamadas de LIVIDEZ e podem ser: Localizadas: Devido à isquemia provocada pela infiltração de anestésicos com Vasoconstrictor ou agenesia vascular.
Generalizadas: Provocada por quadros de anemia ou leucemia.
2)Origem Pigmentar
Manchas Hipocrômicas de Origem Pigmentar:
São causadas pela diminuição ou ausência de pigmentos
Ex.: Vitiligo (perda parcial ou total da pigmentação melânica)
• Hanseníase • Pitiríase • Podendo também ocorrer no albinismo
Manchas Hipercrômicas: São chamadas de lesões pigmentares e podem
ter duas origens:
a) Origem Endógenas: São provocadas pelos pigmentos naturais produzidos pelo próprio organismo e que normalmente circulam nos tecidos, principalmente a melanina.
b) Origem Exógenas: é causada pela deposição de material estranho nos tecidos por contato ou por ingestão de substâncias que se depositam nos tecidos bucais.
Manchas Hipercrômicas de Origem Endógenas Hereditária:
Ligada ao fator racial (pigmentação racial melânica) ou às inúmeras síndromes como doença de Addison e Síndrome de Peutz-jeghers, entre outras.
Manchas Hipercrômicas de Origem Endógenas Não Hereditária:
São adquiridas no transcorrer da vida
Ex.: efélides, mácula melanótica bucal, nevo e melanoma, entre outras
Manchas Hipercrômicas de Origem Exógenas:
O mais comum é o aparecimento de manchas por deposição de amálgama, como em tatuagem por amálgama (pigmentação pouco extensa, negra ou azulada, geralmente no contato com restauração por amálgama), ou em área onde houve introdução acidental de amálgama na mucosa bucal; Outras causas são anilinas de confeitos, molho de soja, cenoura, beterraba, nicotina, café, entre outros.
Lesões Primárias
Placas
Lesão sólida cuja a extensão é maior que o relevo ou altura. Bem delimitada, consistente à palpação. A superfície pode ser rugosa, verrucosa ou lisa.
Espessamento consiste em acúmulo de queratina que produz uma aparência de opacidade geralmente impedindo a visualização do conjuntivo.
Etiologia:
1)Traumática:
a) Mecânica: próteses mal adaptadas, ângulo cortante de
dentes e restaurações, hábitos....
b) Física: Radiação solar...
c) Química:Produtos químicos, tabagismo, etc...
2)Infecciosa: Provocada por Candida albicans, HPV, etc...
3)Hereditária: Leucoedema, Nevo branco esponjoso, etc.
4) Outros: Leucoplasia, líquen plano, etc...
A manobra de semiotécnica indicada é a raspagem.
Quando cede, estamos frente a uma Pseudomembrana cujo diagnóstico mais frequente é acandidose pseudomembranosa aguda.
• MANOBRA:
• SAI: PSEUDOMEMBRANA
• NÃO SAI: PLACA VERDADEIRA
Papulas- Lesão sólida, circunscrita, com relevo e diâmetro igual ou inferior a 1,0cm.
Nodulos- Lesão sólida, elevada, mais de 1cm de diâmetro. Geralmente bem delimitada.
Origem: epitelial ou conjuntiva. Base: Pediculada ou séssil
Vesícula, Bolha/flictena
São alterações com um conteúdo líquido no seu interior
Vesícula
Lesão eritematosa, pequena, elevada, com secreção serosa no seu interior.
Se aparecem ajuntadas sugere herpes.
Aparece também no eczema, herpeszoster, queimaduras
Lesão de conteúdo líquido com pequena elevação (até 1 cm)
Bolha/flictena
Difere da vesícula pelo tamanho, pois é maior.
Pode apresentar uma depressão central.
Pode ser epidérmica ou subepidérmica.
Ex: queimaduras, pênfigo, farmacodermias, dermatite herpetiforme
Lesão com conteúdo líquido maior que 1 cm de diâmetro.
Conteúdo: saliva, sangue, pus.
HEMOFLICTENA:- Lesão de conteúdo sangüíneo, bolha de sangue
Diagnostico – vitropressão e diascopia 
PÚSTULA: Conteúdo purulento
Rânula ou Mucocele: Conteúdo saliva
Lesões Secundárias
Erosão- A erosão representa perda parcial do epitélio sem exposição do tecido conjuntivo subjacente. Surgem em decorrência de variados processos patológicos, predominantemente de origem sistêmica, que produzem atrofia da mucosa bucal, que se torna fina, plana e de aparência frágil.
Ex: lesões erosivas do líquen plano, glossite migratória ou língua geográfica, etc
Úlcera e Ulcerações- São lesões em que ocorre solução de continuidade do epitélio com exposição do tecido conjuntivo subjacente.
Úlcera são lesões de caráter crônico (persistem por semanas ou meses), decorrentes de tumores malignos, pênfigo vulgar, sífilis secundária, etc.
Ulcerações correspondem a lesões de curta duração, geralmente consequência de doenças autolimitantes, como a afta, herpes recorrente e lesões traumáticas.
DEFEITOS DO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO BUCAL E MAXILOFACIAL
Esses distúrbios de desenvolvimento podem ser de origem pré ou pós-natal, sendo que podem também ser herdados ou adquiridos.
1. Fendas orofaciais (fissura labiopalatal)
São más-formações congênitas, porém podem ter interação com fatores ambientais.
Diferem-se em fenda labial e fenda palatina
Todas elas trazema necessidade de cirurgias.
O tratamento requer uma equipe multidisciplinar composta de profissionais de outras áreas da saúde.
Ainda não se conhecem as causas dessas anomalias, que podem afetar um ou os dois lados da região orofacial, ocorrer isoladamente ou em conjunto, ou ser um dos componentes de uma síndrome genética.
Sabe-se, entretanto, que os seguintes fatores de risco podem estar envolvidos na sua manifestação: deficiências nutricionais e algumas doenças maternas durante a gestação, radiação, certos medicamentos, álcool, fumo e hereditariedade.
Fissura labial, ou lábio leporino, é uma abertura que começa sempre na lateral do lábio superior, dividindo-o em dois segmentos. Essa falha no fechamento das estruturas pode restringir-se ao lábio ou estender-se até o sulco entre os dentes incisivo lateral e canino, atingir a gengiva, o maxilar superior e alcançar o nariz.
Na fenda palatina, a abertura pode atingir todo o céu da boca e a base do nariz, estabelecendo comunicação direta entre um e outro. Pode, ainda, ser responsável pela ocorrência de úvula bífida (a úvula, ou campainha da garganta, aparece dividida).
2- Lábio duplo (arco de cupido)
É uma alteração congênita.
É a dobra linear do tecido hiperplásico excessivo ao longo da superfície mucosa do lábio.
Tendo como maior incidência o lábio superior.
Tratamento cirúrgico.
3- Grânulos de Fordyce
São glândulas sebáceas que se desenvolvem na mucosa oral
Lesões papulares múltiplas, amareladas ou esbranquiçadas, comumente localizadas no lábio superior ou na mucosa jugal. Podem também aparecer na área retromolar e no pilar amigdaliano anterior.
São assintomáticos, embora causem uma leve rugosidade na região da boca.
4- Leucoedema
Não foi estabelecida a causa ou etiologia do leucoedema, que ocorre em cerca de 70% da população negra.
É uma anomalia de desenvolvimento.
É assintomático, de distribuição simétrica e encontrado na mucosa jugal.
Apresenta-se como uma área esbranquiçada ou leitosa. Nos casos mais
acentuados pode-se notar uma alteração de textura da superfície.
Um elemento clínico extremamente importante no diagnóstico do leucoedema é o fato de que ao se distender a mucosa jugal, a lesão desaparece, retornando quando deixamos de exercer a tração.
O leucoedema não tem significado patológico e por isto não requer
tratamento.
5- Microglossia
A microglossia é uma alteração incomum do desenvolvimento, de
etiologia desconhecida, caracterizada por lingua anormalmente
pequena.
6- Macroglossia
Alteração caracterizada por língua anormalmente grande
Etiologia: malformações vasculares, hipertrofia muscular, síndromes.
7- Anquiloglossia
Anquiloglossia, ou língua presa, é uma anomalia rara. Esse termo traduz-se pelo aparecimento de um freio lingual curto ou inserido muito próximo à ponta da língua, de aspecto fibroso. O freio lingual curto pode contribuir para problemas mecânicos na alimentação, fala e amamentação. Limitação dos movimentos linguais. Inserção mucogengival alta do freio lingual pode desencadear problemas
periodontais. 
Tratamento é cirúrgico
8- Língua fissurada
Presença de várias fissuras ou sulcos na superfície dorsal da língua
Também conhecida como língua escrotal, é uma condição benigna
caracterizada por sulcos profundos (fissuras) no dorso da lingua.
A língua fissurada aparece em associação com a Sindrome de
Melkersson-Rosenthal, além de pacientes com Síndrome de Down, e
em associação com Lingua geográfica
Esta condição é inócua e não é necessária a intervenção médica.
9- Língua pilosa
Acúmulo acentuado de ceratina nas papilas filiformes do dorso lingual
Etiologia incerta, muitos pactes. são tabagistas crônicos
Pigmentação torna papilas acastanhadas, amareladas ou enegrecidas
Diagnóstico clínico
Deve-se fazer Diagnóstico diferencial com língua saburrosa
10- Língua saburrosa ou Saburra lingual
A principal causa da Halitose é a saburra lingual, conhecida como língua
branca ou língua saburrosa, sendo uma camada esbranquiçada que se forma no fundo da língua.
Saburra lingual é a massa composta de células descamadas da boca,
bactérias, muco da saliva e restos alimentares que aderem à superfície
da língua, geralmente como sintoma de certas doenças. Ela é responsável
por grande parte dos tipos de halitose (mau hálito),
O controle da saburra lingual pode ser realizado com o limpador de
língua com cerdas, Spray para limpeza da língua e Enxaguatório bucal.
11- Língua bífida
• Pode ser duas origens:
• Artificial: feito para finalidade estética com o
objetivo de modificação ou “arte corporal”
• Natural: Anomalia ou malformação congênita da língua resultando
na separação, total ou parcial, da mesma em duas metades simétricas
sendo uma direita e outra esquerda,
12- Varicosidades
São anomalias de desenvolvimento dos vasos sanguíneos de etiologia
desconhecida.
Fazem parte deste grupo as malformações vasculares, os hemangiomas, os linfangiomas e as varicosidades.
Normalmente são assintomáticos, porém, o crescimento progressivo da lesão pode facilitar injúrias traumáticas locais, causando dor, ulcerações e sangramentos inesperados.
Constituem uma condição comum em indivíduos com mais de 60 anos de idade
O tipo mais comum é a variz sublingual localizada no assoalho bucal e ventre lingual. Não há necessidade de tratamento.
13- Hiperplasia coronoide
Hiperplasia do processo coronóide mandibular é definida como distúrbios congênitos ou de desenvolvimento da mandíbula caracterizada pelo aumento volumétrico do processo coronóide onde, por obstáculo mecânico, causa grandes transtornos ao paciente, como limitação de abertura bucal e dor.
Esta condição é rara, indolor, geralmente bilateral e progressiva, afetando
principalmente homens.
Pode também ser unilateral.
Seu tratamento, é exclusivamente cirúrgico, realizado por um procedimento denominado coronoidectomia.
14- Hiperplasia condilar
A hiperplasia do côndilo é uma anomalia de desenvolvimento de ocorrência unilateral
Sua etiopatogenia ainda é desconhecida.
A hipótese mais aceita sobre o crescimento condilar desordenado está relacionada à hiperatividade de células pré-cartilaginosas na zona de crescimento do côndilo.
É diagnosticado quando o paciente continua apresentando crescimento mandibular após cessar o crescimento ósseo por volta dos 20 anos de idade.
Clinicamente resulta em deformidade vertical do esqueleto facial, mordida aberta posterior unilateral, inclinação da borda inferior da mandíbula, diferença entre as linhas médias dental e facial.
Tratamento é cirúrgico: condilectomia
15- Hipoplasia condilar
Pode ser de origem congênita, entretanto mais comumente é decorrente de trauma,infecção ou irradiação durante o período pós-natal do crescimento.
Essa anomalia leva à deformidadade facial caracterizada por diminuição do corpo da mandíbula, desvio do queixo para o lado afetado.
Do lado contralateral temos um alongamento da mandíbula e a face é
achatada.
O diagnóstico é feito a partir da história e exame físico e sinais radiológicos de deformidade.
É instituído tratamento cirúrgico com aumento do lado hipoplásico ou
diminuição do lado normal no adulto, seguido de tratamento ortodôntico, para estabelecer uma oclusão dentária normal.
15- Côndilo bífido
O côndilo bífido é uma anomalia de desenvolvimento relativamente rara.
De modo geral, afeta uma das cabeças da mandíbula, mas pode ser bilateral
Achado acidental em exames imaginológicos de rotina.
É assintomático. Não há necessidade de tratamento.
16- Exostoses (Tórus)
Crescimentos localizados na superfície cortical óssea, os quais podem ser constituídos de osso lamelar denso ou demonstrar uma cortical com espessura normal sobrejacente ao osso esponjoso.
Tratamento cirúrgico em casos estéticos ou devido a necessidades protéticas.
Pode ser maxilar ou mandibular, pode ser uni ou multilocular, uni ou bilateral.
Radiopacidadesuperposta ás raízes dos dentes inferiores.
CISTOS DE DESENVOLVIMENTO
Cisto- é uma Cavidade patológica com conteúdo fluido ou semifluido, a qual não é formada pelo acúmulo de pus, sendo frequentemente revestido por epitélio e suportado por tecido conjuntivo fibroso.
Ocorrem em todas as idades, sendo mais frequentes nos adultos, não havendo diferença quanto a gênero e raça.
A cápsula cística funciona como uma membrana semipermeável, trazendo
líquido dos espaços teciduais para dentro da lesão, até se estabelecer o
equilíbrio hidrostático.
O surgimento dos cistos provavelmente está ligado aos resíduos epiteliais que permanecem na região durante o processo da formação dentária e ao longo das linhas de fusão dos ossos maxilares na embriogênese, podendo estar associado ou não a processos patológicos inflamatórios.
Os remanescentes epiteliais, por estímulos desconhecidos, proliferam formando ilhotas celulares que, por terem nutrição insuficiente, causada pela distância do tecido conjuntivo adjacente, favorecem a degeneração das celulas centrais, que por ação enzimática se liquefazem.
Neste líquido, encontramos alta concentração protéica, como também cristais de colesterol, o que gera alta pressão osmótica.
A lesão cística apresenta um crescimento lento e contínuo, passando por quatro fases evolutivas bem marcadas, a saber:
SILENCIOSA : Sem manifestação clínica, encontrada geralmente em exame radiográfico de rotina, o que torna imperativa a solicitação de radiografia panorâmica a todo cliente de primeira consulta.
DEFORMAÇÃO : Abaulamento das corticais ósseas decorrente do crescimento da lesão. É mais facilmente perceptível na maxila que na mandíbula, devido à menor espessura das corticais maxilares, oferecendo menos resistência à expansão. EXTERIORIZAÇÃO : Aumento da deformação, com adelgaçamento das corticais ósseas, podendo ocorrer sua ruptura no ponto mais proeminente, o que possibilita à pressão digital a sensação de compressão de uma bola de “PING-PONG”.
INFECÇÃO : Por comunicação com a cavidade bucal, através do periodonto ou eventualmente por via hematogênica, o cisto sofre um processo infeccioso agudo de grande repercussão e evolução rápida, que exige intervenção imediata com medicação antibiótica e drenagem.
Características clínicas dos cistos
Assintomáticos (a menos que infectados)
Mucosa que recobre o cisto de aparência normal
Crescimento lento
Mobilidade dentária
Tumefação
Crepitação apergaminhada
Flutuação e assimetria
Características radiográficas dos cistos- geralmente é um achado radiográfico.
Lesão radiolúcida
unilocular, multilocular
Halo radiopaco
Reabsorção radicular
Deslocamento dentário
Diagnóstico
1. Anamnese
2. Exame clínico
1. Palpação
2. Sintomatologia associada
3. Testes de vitalidade e percussão nos dentes envolvidos
3. Exames por imagem (exames complementares)
Rx periapical
Rx oclusal
Rx panorâmico
Tomografia computadorizada
4. Biópsia
Tratamentos
1.Marsupialização: A marsupialização consiste em estabelecer cirurgicamente uma comunicação entre a cavidade patológica e o meio bucal, eliminando a pressão hidrostática no interior do cisto, o que invariavelmente leva à redução progressiva da lesão. Coloca-se um dreno.
2.Enucleação: É a remoção cirúrgica do cisto.
3.Enucleação + curetagem: É a remoção cirúrgica + raspagem dos tecidos com cureta.
4. Enucleação + curetagem + Solução de Carnoy: É a remoção cirúrgica + raspagem dos tecidos com cureta + solução de carnoy (fixador de tecido contendo 6 ml de álcool absoluto, 3 ml de clorofórmio e 1 g de ácido férrico)
A solução de Carnoy é usada como tratamento complementar após a exérese. Sua aplicação na loja cirúrgica, por três minutos após a enucleação, pode reduzir a chance de recidiva. Promove uma necrose química superficial e espera-se uma redução das taxas de recorrência.
5. Enucleação + curetagem + Crioterapia: É a remoção cirúrgica + raspagem dos tecidos com cureta + congelamento.
A crioterapia ou criocirurgia A substância criogênica mais comum é o nitrogenio líquido, por apresentar o mais baixo ponto de ebulição (-196°C), permitindo o congelamento das lesões a serem tratadas. Congelamento da água dentro e fora das células levando a formação de cristais de gelo, quebra da membrana celular.
6. Ressecção segmentar: Remove-se a lesão e parte do tecido saudável como prevenção.
1- CISTO NASOLABIAL (NASO ALVEOLAR)
ORIGEM: Remanescente epiteliais retido ao longo da linha de fusão dos processos naso lateral, naso mediano e maxilar. (Remanescentes que formam do ducto nasolacrimal).
Deposição de epitélio do ducto nasolacrimal devido à sual ocalização e histologia semelhante.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS: Tumefação do lábio superior, lateralmente à linha média, causando elevação da asa do nariz.
Pode apagar o sulco mucolabial, interferir na dentadura e causar obstrução nasal.
Assintomático
Não há imagem radiográfica – meio de contraste
Cisto de tecido mole em oposição ao cisto globulomaxilar
Adultos, 4 e 5 década
Tratamento – excisão (intimamente relacionada à mucosa nasal)
2- CISTO GLOBULOMAXILAR
Epitélio retido na fusão do processo globular do processo nasal mediano com o processo maxilar
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS
Canino e o incisivo lateral superior (+)
Incisivo central e incisivo lateral (-)
Lesão radiolúcida unilocular bem circunscrita entre o ápices dos dentes.
Aspecto de “PERA INVERTIDA”
De caráter expansivo, podendo afastar raízes e recobrir as estruturas radiculares.
Tratamento – exérese cirúrgica com baixo índice de recidiva dependendo do tipo histológico.
Diagnóstico diferencial – cisto periodontal lateral, cisto inflamatório.
3- CISTO DO DUCTO NASOPALATINO (CISTO DO CANAL INCISIVO /PAPILA INCISIVA)
ORIGEM:
Desenvolve do epitélio de Jacobson (muito improvável)
Trauma ou infecção do ducto e retenção de muco de glândulas salivares
menores
Degeneração cística espontânea de remanescente do ducto nasopalatino.
CARACTERÍSTICA CLÍNICAS E RADIOGRAFICAS
4° e 6° década, homem
Tumefação da região anterior do palato.
Radiograficamente: radioluscência bem circunscrita por um halo esclerótico, de formato ovalado (“coração” ou “pêra invertida”) entre os incisivos centrais superiores que se mostram com vitalidade.
Lesões pequenas são assintomático, de crescimento lento e limitado.
Lesões extensas – sintomatologia dolorosa
Lesão redonda ou oval com borda esclerosada, bem definida.
PAPILA INCISIVA: raro, desenvolve nos tecidos moles da papila incisiva, sem envolvimento ósseo.
Tratamento: exérese cirúrgica. Invariavelmente, remove-se nervos e vasos nasopalatinos.
Diagnóstico diferencial – cisto palatal mediano, periapical.
4- CISTO PALATINO MEDIANO
ORIGEM
Epitélio retido ao longo de alinha de fusão embrionária dos processo palatinos laterais da maxila.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS:
Adultos jovens
Assintomático podendo mostrar uma tumefação na linha média do palato duro posterior ao forame nasopalatino
Radiograficamente: radioluscência circunscrita por um halo esclerótico na linha média do palato duro, posterior ao forame nasopalatino Tratamento: exérese cirúrgica. Não há recorrências
Diagnóstico diferencial – cisto nasopalatino
5- CISTO MANDIBULAR MEDIANO
ORIGEM
Originam-se de restos epiteliais retidos na linha média durante o
fechamento dos arcos branquiais mandibulares na vida embrionária.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS:
Assintomático
Expansão da cortical
Radiograficamente: radioluscência na linha média apicalmente ou entre as raízes dos incisivos centrais inferiores, podendo apresentar expansão óssea.
Tratamento: exérese cirúrgica.
Diagnóstico diferencial: cistos odontogênicos
6- CISTO DERMÓIDE
Má-formação cística de ocorrência rara, classificada como teratoma cístico benigno.
Apresentam-se como tumefação, de consistência branda por conter restos de ceratina e secreções sebáceas em seu interior .
Apresenta coloração róseo-amarelada,decrescimento lento e indolor.
Acometendo mais adultos jovens sem predileção por sexo, na linha mediana do assoalho bucal
Acima do m. genioiódeo – tumefação sublingual (deslocamento posterior da língua) – disfagia, dislalia e dispnéia
Abaixo do m. genioióideo – tumefação submentual – queixo duplo
Podem variar de tamanho de poucos mm a 12 cm de diâmetro
Mais frequentes em crianças e adultos jovens
15% são de origem congênita
Normalmente assintomáticos
Massa borrachoide ou pastosa (retem pressão digital)
Pode ocorrer infecção secundária, com drenagem para a boca ou pele
Diagnóstico diferencial – rânula, cisto do ducto tireoglosso, higroma cístico, infecção ou celulite do assoalho de boca e região submandibular, cisto linfoepitelial.
Tratamento – Exérese cirúrgica.
Quando localizados acima do músculo gêniohioide podem ser removidos pela boca
Quando localizado abaixo desse músculo pode necessitar acesso extrabucal.
7- CISTO EPIDERMÓIDE
 Pode resultar da implantação traumática de células epiteliais para dentro do epitélio e o cisto dermóide, de restos epiteliais persistentes na linha média após a fusão dos arcos branquiais, do osso hióide ou mandibular
 “os cistos dermóides são revestidos por epitélio da epiderme, apresentando anexos cutâneos em sua parede fibrosa. 
Os epidermóides, por sua vez, são revestidos pelo epitélio da epiderme, contudo não possuem anexoscutâneos em sua parede, sendo portanto duas entidades distintas”
 Apresentam – se como lesões subcutâneas nodulares flutuantes que podem ou não estar associadas com inflamação.
 De coloração branca ou amarela, quando superficiais
 Tratamento: exérese cirúrgica
8- CISTO DO DUCTO TIREOGLOSSO
Durante o desenvolvimento da glândula tireóide, o epitélio do ducto tireoglosso sofre atrofia e é obliterado. Porém, remanescentes deste epitélio podem persistir e dar origem a cistos.
A inflamação é o estímulo mais frequentemente relacionado
Prevalência: 50% antes dos 20 anos, sem predileção por sexo
Tumefação móvel, flutuante e indolor, com menos de 3 cm que desenvolve-se na linha média desde o forame cego até a região supra-esternal.
60 a 80% abaixo do osso hióide.
localização: Região da cartilagem tiroióide, muitas vezes, desviam lateralmente da linha média.
O diagnóstico é baseado na história clínica e no exame locorregional, onde se encontra uma lesão nodular subcutânea localizada na linha média do pescoço, face anterior, região supra e infra-hióidea, móvel com a deglutição, associada ou não a sinais flogísticos locais, podendo apresentar um orifício fistuloso.
A ultrasonografia é o método utilizado para o diagnóstico, com cerca de 90% de acurácia. Em casos de dúvidas,pode-se utilizar a punção aspirativa para o diagnóstico diferencial.
O diagnóstico diferencial: tecido tireoidiano ectópico, hiperplasia ganglionar do triângulo submentoniano, cistos dermóides, lipomas, higromas, cisto branquial.
Tratamento: cirúrgico através da técnica de Sistrunk.
9-CISTO LINFOEPITELIAL CERVICAL ou CISTO DA FENDA BRANQUIAL
Etiologia incerta
Crianças e adultos jovens
Região lateral do pescoço anterior ao m. esternocleidomastoideo
Massa mole, flutuante.
Pode apresentar canais ou fístulas para a pele – drenar muco
2/3 do lado esquerdo e 1/3 do lado direito
Origem: Restos epiteliais aprisionados durante o desenvolvimento dos tec. Linfoides
Tratamento: Cirúrgico
Obs.: está indicada biópsia por agulha fina para exclusão de malignidades.
10-CISTO LINFOEPITELIAL BUCAL
Aspecto Clínico - Massa submucosa pequena, geralmente menor que 1 cm, firme ou mole a palpação, mucosa de revestimento macia e não úlcerada, cor branca ou amarelada, muitas vezes contem em seu interior ceratina de aspecto caseosa ou cremosa, assintomático
Tratamento – remoção cirúrgica conservadora, sendo raras as recidivas
Pós-operatório - Proservação
• Mediato
• Resultado histopatológico
• Acompanhamento clínico
• Acompanhamento radiográfico
- 1 mês
- 2 meses
- 6 meses - 1 ano - anual (até a completa cicatrização óssea)
GUN – GENGIVITE ULCERATIVA NECROSANTE
É definida como uma condição inflamatória destrutiva dos tecidos gengivais, sendo caracterizada por uma infecção bacteriana nas gengivas interdentais (em forma de cratera) com ulceração, necrose e destruição das papilas interdentais e que pode estender-se até a gengiva marginal.
Sua etiologia primária é a invasão bacteriana nos tecidos por microbiota oportunista
* Ambas tem como fatores predisponentes: má higiene oral, estresse emocional; desnutrição; tabagismo; uso de drogas, ingestão de bebidas alcoólicas; gengivite preexistente.
As características clinicas da GUN:
• Ulceração e necrose da papilas interdentais e /ou na gengiva marginal;
• Sangramento gengival (espontâneo ou provocado);
• Placa branco-amarelada sobre a úlcera;
• Presença de eritema linear;
• Linfoadenopatia; 
• Febre;
• Halitose.
Microbiologia: • Treponema sp.; • Selenomonas sp.; • Fusobacterium sp.; • Prevotella intermedia.;
Tratamento:
Remoção dos fatores retentivos do biofilme supragengival pelo profissional e controle caseiro (IHO), pelo paciente.
Controle químico (digluconato de clorexedina a 0,12%) de 12-12 hs por 7-10 dias.
Medicações de uso sistêmico para infecção:
- Metronidazol (400mg) a cada 8 horas por 7-10 dias.
Medicações de uso sistêmico para dor:
-Paracetamol (750mg) ou dipirona sódica (500mg)
PUN – PERIODONTITE ULCERATIVA NECROSANTE
De acordo com a American Academy of Periodontology, a PUN é definida como uma
infecção caracterizada pela necrose das gengivas, do ligamento periodontal e do osso alveolar.
Apresenta fatores predisponentes como por exemplo: história de Gun recorrente; infecção por HIV; imunossupressão.
As características clinicas da PUN:
• Por ser uma doença de evolução rápida e progressiva não apresenta
bolsas periodontais;
• Dor e prostração;
• Linfoadenopatia;
• Febre;
• Halitose
Tratamento:
• Remoção dos fatores retentivos do biofilme supragengival e
sugengival pelo profissional (RAP) com remoção do sequestro ósseo e
controle caseiro (IHO), pelo paciente.
• Controle químico (digluconato de clorexedina a 0,12%) de 12-12 hs
por 7-10 dias.
• Medicações de uso sistêmico para infecção:
- Metronidazol (400mg) a cada 8 horas por 7-10 dias.
• Medicações de uso sistêmico para dor:
-Paracetamol (750mg) ou dipirona sódica (500mg).
DOENÇAS BACTERIANAS- NOMA
Noma também conhecido por "cancrum oris" ou cancro oral
É uma necrose dos tecidos orais e faciais em consequência da invasão de bactérias anaeróbias que atinge mais frequentemente pacientes debilitados e gravemente
desnutridos, em particular crianças.
Características clínicas:
• Afeta tipicamente crianças (> África, América do Sul e Ásia)
• A lesão inicial é geralmente uma ulceração dolorosa, geralmente em gengiva e mucosa jugal, que se dissemina rapidamente e torna-se necrótica eventualmente.
• Pode ocorrer a exposição do osso envolvido, resultante em necrose.
• Pode ocorrer a penetração dos microorganismos na bochecha, lábios ou palato, resultando em lesões necrótica fétidas.
Seu tratamento é feito com doses elevadas de antibióticos (Clindamicina, Piperaciclina, Gentamicina) e terapia de suporte (reposição de fluídos eletrolíticos e nutrição)
Sífilis
A Sífilis é uma doença infectocontagiosa, sexualmente transmissível (DST), sua evolução é crônica, sujeita a surtos de agudização e períodos de latência.
Etiologia: bactéria Treponema pallidum é um espiroqueta de transmissão essencialmente sexual ou materno-fetal, podendo produzir, respectivamente, a forma adquirida ou congênita da doença.
O período de incubação, em média, é de 21 dias, mas pode variar de 10 a 90 dias.
O treponema é também capaz de atravessar a pele que tem lesões, sendo esta outra forma de adquirir sífilis.
• O contato com as lesões contagiantes pelos órgãos genitais é responsável por 95% dos casos de sífilis.
A sífilis não tratada é uma doença crônica.
A evolução da sífilis pode ser dividida em quatro períodos distintos, a
sífilis primária,a sífilis secundária, a sífilis latente e a sífilis terciária ou
tardia.
A sífilis congênita, transmitida da mãe para o feto via transplacentária, pode ser diagnosticada ao nascer ou apenas alguns anos mais tarde. Os sintomas mais característicos são alterações dos dentes incisivos, cegueira, surdez e lesões ósseas com deformação característica das tíbias (tíbias em sabre) e do dorso do nariz (nariz em sela).
Sífilis primária:
 Caracteriza-se pelo cancro duro e lesões que evoluem de pápulas para ulceração (endurecidas e indolores)
 Aparecem nos lábios, língua, palato, gengiva e amígdalas como ulcerações de base clara e indolor ou semelhante a um granuloma piogênico
Genitálias, orofaringe e dedos Lifadenopatia cervical que pode ser bilateral - frequente
Altamente infectante
Desaparece espontaneamente em 4 a 5 semanas sem deixar cicatrizes
Sífilis secundária:
 Caracteriza-se pela infecção sistêmica da bacteria TP - 2 a 10 semanas após o cancro primário lesões ulceradas na cavidade bucal – presentes em 30% dos pacientes
 Apresenta placas mucosas elevadas, branco-acinzentadas, encontradas na língua, lábios, mucosa jugal e palato
 Erupções cutânea não pruriginosa, mácula papular, acometendo tronco, palmas da mãos e plantas dos pés.
 Altamente infectantes (contagiosas)
 Lesões papilares conhecidas como condiloma lata / plano
Sífilis terciária:
Lesões pouco freqüentes – aparecimento entre 3 a 30 anos
lesão nodular, endurecida ou como uma úlcera, conhecida como goma (lesão
destrutiva – lesões indolores que sofrem necrose no centro)
 As lesões intrabucais afetam o palato (perfuração) ou a língua (glossite luética)
A doença pode ficar estacionada por meses ou anos, até o momento em que
surgem complicações graves como o comprometimento do sistema nervoso central, do sistema cardiovascular com inflamação da aorta, lesões na pele e nos ossos.
Diagnóstico
Os Anticorpos contra a sífilis começam a aparecer no sangue entre 4 – 6 semamas após a infecção e são detectados pelos seguintes exames:
VDRL : Venereal Disease Research Laboratories
FTA-ABS: Fluorescent Treponemal
O tratamento da sífilis é fácil e eficaz. O medicamento utilizado é a penicilina sob a forma injetável dose única.
Nos doentes alérgicos à penicilina, estão indicados antibióticos alternativos, mas não são tão eficazes.
Sífilis primária/secundária (Alérgicos à penicilina)
tetraciclina oral, 500mg x 4 tomas/dia, durante 15 dias;
doxiciclina oral, 100mg x 2 tomas/dia, durante 15 dias
*Candidíase
SINONÍMIA: candidose, monilíase
AGENTE ETIOLÓGICO: Candida albicans, Candida tropicalis e outras espécies de Candida.
EPIDEMIOLOGIA:
• Componente normal da microflora bucal (30-50%)
• Infecção mais comum no homem
• Diversas manifestações clínicas dependerão do estado imune do hospedeiro.
Fatores: - Sistêmicos: emocionais, queimaduras, tumores, distúrbios endócrinos, imunodepressão
- Medicamentos: corticosteróides, antibióticos seletivos, drogas imunossupressoras.
Próteses antigas, mal higienizadas.
Complicaçõesões -Esofagite, endocardite ou infecção sistêmica (imunodeprimidos)
1) CANDIDÍASE PSEUDOMEMBRANOSA:
•Sapinho
•Características Clínicas: Placas brancas aderentes, irregulares brilhante ou opaca, forma de manto, leite coalhado puntiformes, mucosa adjacente normal ou eritematosa
•Etiologia: antibioticoterapia aguda imunossupressão crônica
•Sintomas: sensação de queimação gosto desagradável
•Localização: Superfície dorsal da língua; Mucosa jugal; Palato
2) CANDIDÍASE CRÔNICA HIPERPLÁSICA
• Características Clínicas: Placas brancas difusas, não podem ser removidas com raspagem, é a forma mais rara, considerada uma “leucoplasia por candida”
• Localizações: Mais na região anterior da mucosa jugal
• Diagnóstico: resolução clínica após uso antifúngicos
3) CANDIDÍASE ERITOMATOSA OU ATRÓFICA
3.1) Candidose Atrófica Aguda:
Ocorrência: Após uso de antibiótico de largo espectro, xerostomia e imunossupressão
Sintomatologia: Queimação
Clínicamente: Atrofia difusa de papilas filiformes, palato posterior, mucosa jugal.
3.2) Atrofia Papilar Central da Língua;
Conhecida também como Glossite Romboidal Mediana
Sintomatologia: Assintomática
Característica Clínica: Zona eritomatosa na linha média posterior ao dorso da
língua, ocorre a perda de papilas filiformes
3.3) Candidose Atrófica Crônica / Mucosite por Prótese / Estomatite Protética;
Ocorrência: Eritemas e petéquias sob próteses totais e removíveis, principalmente próteses totais superiores e mal higienizadas
Sintomatologia: Assintomática
3.4) Queilite Angular;
Ocorrência: Pacientes com dimensão vertical reduzida.
Aspecto clínico: Eritema, fissuras e crostas na região da comissura labial, geralmente com acúmulo de saliva.
4) CANDIDÍASE MUCOCUTÂNEA
• Defeito imunológico grave
• Muito raro
• Herança autossômica recessiva
• Localizações: Cavidade oral; Unhas; Pele; Superfícies mucosas genitais
Chamada de: SÍNDROME CANDIDOSE ENDÓCRINA
•Aspecto clínico: Nódulos e placa cutâneas, grotescas, ásperas, odor fétido.
• Portadores de Alterações endócrinas: hipoparatireoidismo, hipotireoidismo, hipoadrenocorticismo (Addison) , diabete.
• Anemia ferropriva
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Sinais clínicos + Citologia esfoliativa1236
• Identificação definitiva: raspagem da lesão com swab de algodão estéril:
Meio de cultura Ágar de Sabouraud
Integrante da flora bucal normal achados microscópicos e as culturas positivas não são absolutamente patológicos.
Aparecimento maciço de hífens no esfregaço ou um número excessivo de colônias presente na cultura indicativos de uma candidíase manifesta.
• Terapia com Antifúngicos
*TRATAMENTO COMPLEMENTAR
Devemos solicitar que o paciente, em conjunto com o tratamento convencional, mantenha a higienização da prótese total que faz uso, da seguinte forma:
- As dentaduras devem ser higienizadas mecanicamente com escovas apropriadas, dentifrício ou sabão e água fria, sempre após as refeições.
- Pode-se completar essa higiene com uma limpeza química com produtos efervescentes ou deixar imersa em solução caseira por 30 min. 1/3 de água sanitária e 2/3 de água natural, enxaguar bem em água corrente antes do uso
Herpes simples
• Têm a propriedade de infectar alguns tipos de células de forma destrutiva e outras de forma hibernante.
• Os HSV1 e HSV2 destroem as células epiteliais os fibroblastos, e são hibernantes nos neurônios, donde são reativados em alturas de fragilidade do indivíduo, como stress, febre, irradiação solar excessiva....
Herpes simples Tipo I e Tipo II
“Essa doença é bastante contagiosa e a transmissão ocorre quando as pequenas bolhas, que se formam durante a manifestação dos sintomas, se rompem, ocasionando uma ferida e eliminando o líquido do seu interior.
Esse líquido, ao entrar em contato com mucosas da boca ou da região ano-genital do parceiro, pode transmitir o vírus”
Hospedeiro:
 O homem
Incubação:
• 1 a 26 dias, em média 8 dias após o contato
Transmissibilidade:
• 4 a 12 dias após o aparecimento dos primeiros sintomas. É possível que o vírus seja transmitido mesmo quando não há sintomas ou feridas visíveis.
• Por contato íntimo com indivíduo transmissor do vírus, a partir de superfície mucosa ou lesão infectante.
• O vírus ganha acesso através de escoriações na pele ou contato direto com a cérvix uterina, uretra, orofaringe ou conjuntiva.
Herpes simples – Tipo I (labial)
• Responsável por infecções da face e tronco, causa lesões no interior da boca, como aftas, ou infecção do olho (principalmente na conjuntiva e na córnea)
• É transmitido através de contato com a saliva infectada
• O contato com algum objeto infectado com o vírus, como copo, talheres, toalhas da pessoa infectada também é altamente contagioso na fase em que a ferida está cheia de bolhas com líquido
O tratamento para herpes é feito com o uso de uma pomada ou comprimido antiviral como por exemplo Zovirax ou Aciclovir, que deve ser usado quando a ferida aparecer, usado por aproximadamente 7-10 dias.
Herpes Zóster – Varicela (Catapora)A varicela (catapora) é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, causada por um vírus chamado Varicela-Zoster.
• Esse vírus pode causar vários tipos de infecções: primária (quadro clínico de catapora bem estabelecido), latente (sem manifestação clínica) e reativação.
• Esse vírus permanece em nosso corpo a vida toda, estando como que adormecido; sua reativação determina doença localizada na área correspondente a um ou mais nervos sensitivos e chama-se então Herpes-Zoster, conhecida também como cobreiro, este é unilateral, pois segue o trajeto das redes nervosas
Sintomas:
Os sintomas são leves, os sinais aparecem nas mucosas da boca, do nariz, dos olhos.
Apresenta coceira intensa. O contagiado pode apresentar febre baixa, dor de cabeça e moleza.
Contágio:
Causada pelo vírus Herpesvirus varicellae, é transmitida através do contato direto pelas gotículas de saliva ou secreção das feridas.
É muito comum em época de chuva e frio, quando as pessoas se juntam em locais fechados com maior freqüência.
A transmissão se dá pelo ar.
Se uma criança ou um adulto que nunca teve catapora entrar em contato com alguém contagiado, a contaminação é quase certa
Tratamento
• direcionado para medidas de suporte e sintomáticas
• medicações contra o prurido (Água de Melissa)
• antibióticos – se houver infecções secundárias
Mononucleose Infecciosa - Epstein-Barr
• O vírus responsável pela doença é o Epstein-Barr (HBV ou HHV-4), da
família Herpesviridae, transmitido pela saliva contaminada num contato íntimo entre as pessoas, daí o nome doença do beijo.
• É uma síndrome infecciosa viral que acomete principalmente adolescente e adultos jovens.
• Confere imunidade permanente.
Disseminação:
- crianças – saliva em objetos, dedos...
- adultos – através da transferência direta de saliva (beijo)
Características clínicas:
- Nas crianças – assintomática
- Adultos – febre, linfadenopatia, faringite, hepatoesplenomegalia, renite, tosse
- regressão em 4 a 6 semanas
Manifestações bucais:
- petéquias no palato duro ou mole (25% dos pac) que desaparecem após 24 a 48 horas
- pode aparecer GUNA
Sarampo
Doença causada por vírus, febril que causa inflamação do sistema respiratório e manchas.
Contágio
• Secreções dos olhos, nariz e garganta;
• Espirro e tosse;
• Contato anterior ao aparecimento das erupções;
Sintomas e sinais
• Após 11 dias aparecem os sintomas, como: coriza, febre, dores;
• Manchas na boca e posteriormente no corpo;
Complicações
• Não é grave, porém podem aparecer complicações; 
Tratamento e Profilaxia
Sintomático;
Vacinas;
Acometem tanto crianças como adultos;
• O contágio é direto por via respiratória ou sangue materno;
Sintomas
• Incubação de 14 a 21 dias;
• Dor de cabeça, mal estar, febre e etc.
• Após esses sintomas surgem as manchas;
Tratamento
• Geralmente não é grave;
• Grave: contágio congênito com mal formações;
• Tratamento com repouso (ação do sistema imune);
Caxumba
Características Gerais:
- infecção por paramixovírus
- afeta principalmente glândulas salivares (parótida)
- transmitido através da saliva, urina e gotículas respiratórias
- incubação – 16/18 dias ou 12/25 dias
- o doente é contagioso no 1º dia antes do aparecimento clínico da infecção e até 14 dias após a resolução clínica
Características clínicas:
- 30% subclínica
- nos casos sintomáticos – prodrômicos (febre, mal-estar, anorexia, mialgia)
- tumefação – de 2 a 3 dias; qunto maior, mais dolorosa
- Duração de 7/10 dias
- tratamento – paliativo (analgésicos e antipiréticos)
Hepatite
• Inflamação no fígado;
• Pode ser viral ou tóxica;
Características
• Geralmente assintomático;
• Variação de 2 a 6 semanas;
• Alguns sintomas: Mal estar, fadiga, febre,
dor no fígado, urina escura, pele e olhos amarelados;
• Aumento do volume do fígado
Hepatites virais – Contágio
• Hepatite A- Contaminação água e alimentos, menos grave;
• Hepatite B-Contaminação sangue, via sexual e de mãe para filho, mais grave;
• Hepatite C- Transfusões de sangue, uso de drogas injetáveis, cruzada; Grave;
• Hepatite D- Aparece somente junto com a B, na Amazônia;
• Hepatite E- Endêmica da Ásia;
Prevenção
• Lava as mão após usar o banheiro;
• Cuidado com seringas;
• Evitar contato sexual com contaminados;
• Vacinação contra a hepatite B-grupo de risco;
Hepatite por vírus A:
Esse vírus é eliminado nas fezes e seu modo de transmissão é chamado fecaloral, ou seja, ingestão de água e/ou alimentos contaminados.
É bastante comum em países menos desenvolvidos e em locais com precárias condições de higiene e saneamento básico.
Acomete principalmente crianças, na faixa etária entre dois e seis anos, mas qualquer indivíduo pode ter a doença, caso ainda não tenha tido.
Devemos ressaltar que quando os sintomas aparecem, o vírus já está começando a desaparecer das fezes, isto é, a fase de maior transmissibilidade já está terminando.
Mesmo assim, recomenda-se um período de isolamento (não ir à escola, creche, etc) de mais ou menos sete dias, a partir do início dos sintomas.
Em raros casos pode evoluir de forma grave, com hepatite fulminante. Por isso, pode apresentar-se em surtos, epidemias. Esse tipo de hepatite não se cronifica
Hepatite por vírus B:
O modo de transmissão desse vírus é através do uso compartilhado de seringas e agulhas (entre usuários de drogas), transfusão de sangue, relação sexual sem preservativo, acidentes pérfuro-cortantes (como durante cirurgias e atendimentos odontológicos) e durante o parto, quando a mãe pode transmitir o vírus para o recém-nascido. Na forma aguda, pode evoluir mais frequentemente para uma hepatite fulminante, podendo levar à morte
Hepatite por vírus C:
O modo de transmissão é semelhante ao do vírus B, porém a transmissão durante o parto é bem menor.
Antigamente era considerada a principal causa de hepatite transmitida por transfusão de sangue, mas atualmente existem exames bastante eficazes na realização de triagem das amostras em bancos de sangue, o que diminuiu a transmissão.
Apresenta também grande potencial para desenvolvimento de formas crônicas
Hepatite por vírus D:
 O modo de transmissão é o mesmo do vírus B, e esse tipo de hepatite só ocorre em indivíduos infectados pelo vírus B, pois o vírus D precisa dele para poder multiplicar-se
Hepatite por vírus E:
O modo de transmissão é o mesmo do vírus A. Ocorre em países menos desenvolvidos, em formas de epidemias. Em grávidas, pode levar mais comumente a formas graves.
VÍRUS - HIV
A AIDS é uma síndrome caracterizada por um conjunto de infecções oportunistas, surgidas devido a queda da imunidade. Essa queda é devido a redução do linfócito T (auxiliador). Este auxilia e estimula a combater vários vírus e, sua falta, pode agravar várias doenças.
No momento chamado de incubação o vírus encontra-se multiplicando dentro de células sem cometer lise (quebra) delas.
TEMPO DE ENCUBAÇÃO:
CERCA DE 10 ANOS
Ter o Vírus HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS.
Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação
Contaminação
• O vírus é mais frequentemente transmitido pelo contacto sexual (característica que faz da AIDS uma doença ou infecção sexualmente transmissível), pelo sangue (inclusive em transfusões e uso de drogas injetáveis), durante o parto (mãe para o filho), durante a gravidez ou no aleitamento.
• Algumas pessoas consideram a possibilidade de transmissão pelo beijo, porém é altamente improvável, pois o vírus é danificado por 10 substâncias diferentes presentes na saliva... Caso não haja lesão oral.
Sinais & Sintomas
• Os sinais e sintomas do Vírus HIV podem levar anos ou nunca se manifestar no portador, entretanto uma vez contaminado pelo HIV e desenvolvendo a AIDS (SIDA) o individuo passa por 4 estágios como veremos a seguir:
ESTÁGIO 1 - Tempo aproximado: de semanas a 6 meses.Você parece sadio. O teste da AIDS pode dar negativo.
Mas mesmo parecendo sadio e com o teste negativo você já pode transmitir o vírus a outras pessoas.
ESTÁGIO 2 - Geralmente pode levar de 1 ano a 5 anos (ou mais). Você mantém a aparência saudável mas o teste da AIDS já dá positivo. Você é um portador do HIV.
• ESTÁGIO 3 - Não tem tempo determinado: pode aparecer em meses ou anos. Neste estágio alguns sinais e sintomas podem sugerir a contaminação pelo HIV:
• Cansaço e fraqueza anormais para desenvolver as atividades
habituais;
• Emagrecimento sem causa aparente;
• Febre contínua, suores noturnos;
• Ínguas que duram mais de três meses;
• Tosse seca, prolongada, sem ter bronquite ou ser fumante;
• Sapinho na boca;
• Diarreia prolongada
ESTÁGIO 4 - Pode ocorrer no período de meses ou anos.
Por ter queda nas defesas do corpo, a pessoa contaminada com o vírus do HIV facilmente pega outras doenças graves, que poderão levá-lo à morte. As mais comuns são pneumonia, câncer, diversos tipos de infecções e problemas no cérebro. Nesta fase é que se diz geralmente que a pessoa já está com AIDS.
Prevenção
Se até o momento não existe cura para a AIDS, várias maneiras de se evitar o
contágio são conhecidas:
• Sexual: Os preservativos masculinos e femininos são a única barreira comprovadamente efetiva contra o HIV .
• Sangue ou Derivados: Usar apenas sangue testado nas transfusões, Utensílios perfuro-cortantes (ex: material de manicures e tatuadores) quando não descartáveis, devem passar por processos de esterilização.
• Transmissão Vertical:Optar pelo parto cesariano para evitar que a contaminação se dê pelo contato 
Diagnóstico e Tratamento
• O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de testes, realizados a partir da coleta de uma amostra de sangue. Esses testes podem ser realizados nos laboratórios de saúde pública, e em laboratórios particulares. O indivíduo portador do HIV pode ter um teste negativo caso esteja dentro da chamada “janela imunológica”.
• Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT ( zidovudina ). A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial.
• Outros medicamentos usados no tratamento da Aids são : DDI (didanosina ),
DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T (estavudina ).
Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos paciente o com o sangue na passagem do bebê pelas vias naturais. Usar leite de outra origem que não a mãe.
Biópsia Incisional
Parte da lesão é removida para estudo. Indicada em lesões extensas
Biópsia Excisional
Toda a lesão é removida, por serem lesões de pequena dimensão.
Como enviar o material para o patologista?!
Cuidados com a peça
1. Fixar o material imediatamente após a remoção para evitar que a peça possa ressecar 
2. Cuidar para não esmagar ou distorcer o tecido. 
3. O espécime deve estar totalmente imerso em formol 10% e o volume
deve ser 10 vezes maior que o volume do próprio espécime
4.Frasco com abertura ampla, maior que a peça
5. O frasco deverá ser lacrado e etiquetado
6. Informar ao patologista quando da presença de tecido duro
DESCRIÇÃO DAS LESÕES
• Forma 
• Localização 
• Superfície 
• Cor 
• Tamanho 
• Base 
• Consistência 
• Contorno 
Citologia esfoliativa	
• A citologia esfoliativa consiste no exame microscópico do material raspado da superfície da lesão da mucosa bucal
A principal finalidade da citologia esfoliativa é a detecção de tumores malignos.

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