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Direito Processual Civil II Prof. Melvin Bennesby

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TEORIA​ ​GERAL​ ​DOS​ ​RECURSOS 
 
- Introdução 
- Dicotomia​ ​=​ ​rapidez​ ​​versus​ ​​segurança​ ​jurídica 
- Premissas​ ​-​ ​fraudáveis​ ​​versus​​ ​desfavoráveis 
- Art.​ ​5,​ ​LV​ ​da​ ​CRFB 
- Remédios​ ​contra​ ​decisões​ ​judiciais​ ​-​ ​recursos​ ​ou​ ​ações​ ​autônomas​ ​de​ ​impugnação​ ​(ex. 
AR/MS/ET/HC/RC) 
- conceito​ ​de​ ​recurso 
- 994​ ​CPC 
- não​ ​inicia​ ​um​ ​novo​ ​processo 
- voluntário​ ​-​ ​disposição 
- finalidade 
- invalidação 
- reforma 
- esclarecimento 
- natureza​ ​jurídica​ ​do​ ​recurso 
- teoria 
- poder​ ​de​ ​recorrer​ ​=​ ​extensão​ ​do​ ​direito​ ​de​ ​ação 
- atos​ ​sujeitos​ ​a​ ​recursos 
- atos​ ​-​ ​203​ ​CPC 
- despachos,​ ​203,​ ​par.3 
- decisões​ ​interlocutórias,​ ​203,​ ​par.​ ​2 
- sentenças​ ​-​ ​203,​ ​par.1 
- acordãos​ ​-​ ​204 
 
O recurso sempre espelha uma dicotomia sobre o que deve ser o processo. Talvez 
fosse uma antítese ao processo célere e rápido, mas também é a garantia de um processo 
justo. O acesso ao direito de ação é livre. É dever do poder judiciário designar direito e depois 
viabilizar a execução dessa decisão final célere. Por isso, entende-se que o recurso deve 
resguardar a rapidez da viabilização dos resultados processuais. Mas por outro lado, a 
segurança jurídica torna imprescindível para o recurso a análise minuscios, para trazer a 
estabilidade para ambas as partes. Por isso, a legislação não restringe, mas sim amplia o 
direito​ ​ao​ ​recurso.​ ​Dessa​ ​forma,​ ​a​ ​assistência​ ​é​ ​completa. 
 
A teoria recursal abrange o duplo grau de jurisdição. Muitos recursos serão analisados 
por tribunais superiores. Esse é o duplo exame do recurso, espelhado no princípio acima. Só 
depois do reexame que a decisão produzirá efeitos. O recurso também serve para suavizar o 
sentimento​ ​de​ ​derrota​ ​do​ ​recursado. 
 
Os remédios contra decisões judiciais são os recursos e as ações autônomas de 
impugnação. O princípio da taxatividade recursal diz que os recursos devem estar previstos em 
lei federal. Já as ações autônomas de impugnação são as hipóteses em que o prejudicado por 
decisão judicial, que não tem mais recursos, pode-se valer delas para impugnar a execução. 
São os casos de ação rescisória e etc. Como em regra geral, essas ações tem prazo e devem 
ser interpostos anteriormente ao trânsito em julgado. Excepcionalmente, a parte pode se valer 
do mandado de segurança nos casos do trânsito em julgado. Por outras vezes, as ações 
rescisórias também podem ser interpostas mesmo após o trânsito. Lembrando que o MS pode 
ser​ ​interposto​ ​para​ ​se​ ​prevenir​ ​ou​ ​impedir​ ​o​ ​abuso​ ​de​ ​direito. 
 
São elementos caracterizadores do conceito de recurso (994CPC) a não iniciação ao 
um novo processo, a voluntariedade e a finalidade processual. A finalidade do recurso pode ser 
a anulação ou invalidade, reforma ou esclarecimento. O esclarecimento pode se ser necessária 
quando​ ​parece​ ​haver​ ​insuficiência​ ​na​ ​decisão. 
 
Qual​ ​a​ ​natureza​ ​jurídica​ ​do​ ​recurso?​ ​Ler 
 
São atos sujeitos a recursos os despachos, decisões interlocutórias, sentenças e 
acordãos. A sentença (485/487) precisa ter conteúdo espelhado nesses artigos e por fim a fase 
cognitiva do processo. Se for sentença, caberá o recurso de apelação. Decisão interlocutória é 
todo pronunciamento judicial que tenha feição decisória. Já o mero despacho não é passível de 
recurso. E vale lembrar que nenhum dos três itens acima não podem se confundir com os atos 
meramente ordinatórios (juntadas de petição e etc). Como último pronunciamento, os acordãos 
(decisões tomadas por tribunais colegiados), podem admitir recursos (RO, RE embargos de 
declaração) 
 
Teoria​ ​Geral​ ​do​ ​Recurso​ ​(continuação) 
 
a) Princípios​ ​recursais 
i) da​ ​correspondência 
1) cada pronunciamento judicial (sentenças, despachos e decisões 
interlocutórias), se o código colocar, terá um recurso. Por exemplo, 
sabe-se que por regra geral, em decisão interlocutória, cabe agravo de 
instrumento, nas hipóteses elencadas no CPC. Contra sentença de 
execução, caberá apelação. Contra os despachos, não há recurso, pois 
não​ ​há​ ​carga​ ​decisória. 
ii) da​ ​fungibilidade 
1) princípio que permite que o recurso seja recebido e julgado como se 
outro tivesse sido interposto. Isto é, na hipótese de oferta de um recurso 
X, o julgador pode observá-lo como recurso Y. Isso porque muitas vezes 
as partes recorrentes têm dúvidas sobre qual recurso utilizar, e para não 
prejudicar o acesso a jurisdição, o juiz pode julga-lo como outro, quando 
interposto de boa fé. Hoje, não se fala mais em fungibilidade, mas sim 
em​ ​convertibilidade​ ​de​ ​um​ ​recurso​ ​para​ ​outro​ ​(1024,​ ​par.3) 
iii) da​ ​taxatividade 
1) obrigatoriamente, todo recurso está presente em lei federal. Nenhum 
recurso está fora da lei federal. Não é somente o CPC, mas ​toda lei 
federal. 
iv) da​ ​unicidade​ ​ou​ ​singularidade 
1) cada pronunciamento comporta um único recurso. Como regra geral, não 
é possível interpor mais de um recurso no mesmo pronunciamento 
simultâneamente. Sofre exceção do recurso que pode ser interposto no 
STJ​ ​e​ ​STF 
v) da​ ​reserva​ ​do​ ​plenário 
1) Somente os órgãos ou plenários dos tribunais (97CRFB) podem se 
pronunciar​ ​sobre​ ​a​ ​inconstituciona-lidade​ ​de​ ​lei 
vi) da​ ​efetividade​ ​do​ ​direito​ ​material 
1) o direito material terá privilégio de observância na primeira instância. Isto 
é, nos orgãos judiciários superiores, deve-se discutir a questão 
processual. 
vii) da​ ​colegialidade 
1) o orgão colegiado é o competente para julgar os recursos. Entretanto, 
por​ ​vezes​ ​a​ ​lei​ ​veda​ ​recursos,​ ​mesmo​ ​em​ ​decisão​ ​monocrática 
viii) do​ ​duplo​ ​grau​ ​de​ ​jurisdição 
1) princípio que dá a parte com interesse recursal, a possibilidade de rever 
o​ ​pronunciamento​ ​por​ ​um​ ​órgão​ ​superior 
ix) Da ​reformatio in pejus - ​princípio negativo que veda a piora da situação do 
recorrente após sentença. Há autores que acreditam que o princípio não é mais 
utilizado. A parte não pode ser prejudicada só porque recorreu. Isso não significa 
dizer​ ​que​ ​as​ ​custas​ ​processuais​ ​recursais​ ​não​ ​serão​ ​cobradas. 
1) da​ ​voluntariedade 
(a) a parte deve deixar claro seu inconformismo no momento que 
recorre.​ ​Essa​ ​deve​ ​externar​ ​a​ ​indignação​ ​no​ ​ato​ ​recursal. 
2) da​ ​dialeticidade 
(a) necessidade​ ​de​ ​fundamentação​ ​do​ ​inconformismo​ ​da​ ​parte. 
3) da​ ​irrecorribilidade​ ​“temperada”​ ​em​ ​separado​ ​-​ ​1015​ ​CPC 
(a) para se decorrer de uma decisão interlocutória, o recurso de 
agravo de instrumento só será possível se estiver no rol 
destacado​ ​no​ ​art.​ ​1015 
4) da​ ​consumação 
(a) as razões da dialeticidade devem estar presentes no ato recursal, 
para​ ​restar​ ​consumado​ ​o​ ​direito​ ​da​ ​parte. 
5) da​ ​completariedade​ ​(1024,​ ​par.3​ ​e​ ​4) 
(a) em algumas hipóteses, a parte pode indicar fatos supervenientes 
que​ ​complemente​ ​suas​ ​razões 
b) Classificação 
i) total​ ​ou​ ​parcial​ ​(extensão​ ​da​ ​matéria​ ​impugnada) 
1) Quando se rata dessa classificação está partindo de uma premissa que 
versa sobre a extensão da matériaimpugnada, ou seja, qual e' a 
extensão da matéria que esse recurso venha impugnar em relação a 
decisão decorrida. Ex: uma sentença que tenha deliberado sobre o 
pedido do réu de danos morais, danos materiais e uma obrigação de 
fazer e o pedido foi julgado inteiramente procedente. O réu então diante 
dessa sentença tem o interesse recursal, ele com o recurso terá 
interesse de tentar se colocar em uma posição melhor do que ele estava 
e tem também legitimidade recursal porque ele que foi vencido. Tem 
então o réu a opção de recorrer contra a totalidade da sentença, 
querendo que toda a decisão seja alterada, ou então pode apresentar um 
recurso parcial, tratando apenas, por exemplo, dos danos materiais. 
Quando o recurso é' total o réu questiona toda a decisão decorrida. Já 
quando o recurso e' parcial quando trata apenas de parte da matéria. 
Com a manifestação do recurso efeitos recursais deverão ser 
observados, dentre eles o devolutivo. Se o recurso e' parcial o que não 
foi alvo do recurso não será objeto de submissão/ de entrega ao órgão 
recursal. Uma decisão, então, importante quando o réu opta por recorrer 
e' saber qual a extensão do recurso: se ele vai impugnar toda a matéria 
que poderia ser tratada naquele recurso ou somente parte dessa matéria, 
sabendo assim se o recurso é total ou parcial. Obs: nota-se que isso tem 
a ver com o que poderia ser tratado no recurso. Se o juiz no caso do 
exemplo julga improcedente a obrigação de fazer e julga os outros 
procedentes, ele não terá interesse recursal no que diz respeito a 
obrigação de fazer porque ele na foi vencido quando a isso, não podendo 
recorrer a essa parcela da sentença, podendo recorrer apenas quanto ao 
que foi procedente. Por conta disso que a classificação do recurso como 
total​ ​ou​ ​parcial​ ​deve​ ​ser​ ​quanto​ ​a​ ​matéria​ ​julgada 
ii) principal​ ​ou​ ​adesivo​ ​(997,​ ​par.​ ​1​ ​e​ ​2​ ​CPC) 
1) O recurso principal e' aquele manifestado ordinariamente por aquele que 
tem interesse e legitimidade recursais, aquele, portanto, que tem a 
manifestação voluntária sobre o que se sente vencido quando aquela 
decisão. O recurso principal, então, é um recurso ordinariamente 
apresentado. Ele uma vez apresentado, contudo, possibilita a oferta do 
recurso adesivo. O recurso adesivo deve partir da premissa em que o 
autor e o réu foram vencidos, ou seja, autor e réu tiveram cada um uma 
parte favorável, ambos os litigantes foram simultaneamente vencidos e 
vencedores. Ex: o autor entra com o recurso quando a matéria que foi 
vencida e o réu opta por não recorrer dentro do prazo para tal. O réu, 
então, só decide recorrer após o recurso apresentado pelo réu, sendo 
assim, impugnando um recurso adesivo, que será esse subordinado ao 
recurso principal. Se o autor nesse caso desistir do recurso principal, o 
recurso adesivo não vai poder ser examinado por conta da desistência do 
recurso do autor. Ou também se existir alguma falha que impeça o 
conhecimento do recurso do autor isso repercutirá no recurso adesivo 
(art. 997, parágrafo 2o). Essa relação de subordinação do recurso 
principal e do adesivo não pode ser ignorada. Qual seria então a 
vantagem do recurso adesivo? Ma delas pode ser quando a parte perde 
o prazo para recorrer e utiliza o recurso adesivo então já que pode ser 
feito depois. Ou então por uma questão de economia recursal, pois nesse 
caso não terá o gasto imediato com o recurso, podendo entrar com ele 
posteriormente.​ ​Obs:​ ​as​ ​contrarrazões​ ​s 
iii) fundamentação vinculada ou livre é diferente de natureza ordinária ou 
extraordinária 
1) Nessa classificação devemos observar se aquilo que pode ser invocado 
pelo recorrente detém limites impostos pelo legislador ou não - isso vai 
ficar mais claro quando estudarmos individualmente cada recurso. 
Contudo, já devemos observar que os recursos em espécie só podem ter 
sua fundamentação nos limites estritos pela lei. No caso dos recursos 
extraordinários para o STF e os recursos especial para o STJ e' a 
Constituição que impõe esses limites. Exemplo: a hipótese de violação 
da lei infraconstitucional. Quanto ao cabimento dos embargos de 
declaração (quando qualquer decisão ocorrer em obscuridade) ela é 
vinculada a temas certos, não pode tratar de outros. Essa é, portanto, a 
fundamentação vinculada. Quando a fundamentação e' livre o recorrente 
pode utilizar de qualquer argumento para fundamentar o seu recurso 
(desde​ ​que​ ​forma​ ​justificada). 
iv) Recursos​ ​ordinários​ ​e​ ​extraordinários 
1) Essa classificação se daria na premissa de que os recurso de natureza 
ordinária visam a defender os direitos subjetivos, bem como viabilizar os 
exames de fatos e provas, ou seja, e' o direito subjetivo violado daquele 
que recorre e isso seria possível através de múltiplos recursos. Já os 
recursos de natureza extraordinária visam defender os direitos objetivos, 
não sendo admissível discutir fatos e provas. Ex: os recursos que sao 
julgados pelo STF e STJ - o que eles julgam e' o respeito ao 
ordenamento constitucional e infraconstitucional. Os recursos 
extraordinários também podem ser chamados de excepcionais. Obs: aqui 
estamos falando em nível recursal quanto o que pode chegar ao STF ou 
STJ.​ ​Não​ ​se​ ​trata​ ​de​ ​ação​ ​originária 
c) Efeitos 
i) obstativo​ ​(502​ ​CPC) 
1) Uma vez apresentado o recurso dentro do prazo recursal efeitos 
acontecem e decorrem desse ato recursal. O efeito obstativo e' o de 
impedir a ocorrência da preclusão ou a formação da coisa julgada. Se a 
parte recorre dentro do prazo recursal não ocorre o trânsito em julgado e 
não ocorrendo o trânsito em julgado não haverá matéria julgada. Nem a 
preclusão,​ ​que​ ​é​ ​a​ ​perda​ ​do​ ​direito​ ​de​ ​interpor​ ​ato​ ​processual. 
ii) suspensivo​ ​(995​ ​CPC)​ ​-​ ​(eficácia) 
1) via de regra, os recursos interpostos não retiram a eficácia da decisão, 
salvo se houver disposição legal ou se o juízo conceder essa 
possibilidade em decisão. Exemplo é a sentença proferida que destaca a 
possibilidade de interromper a eficácia da própria, se for interposto 
recurso. 
2) A decisão dependendo do caso já não produzia efeitos dentro do prazo 
recursal. A apresentação do recurso apenas comprovaria essa ineficácia, 
a​ ​ausência​ ​desses​ ​efeitos. 
(a) Regra geral (art. 995): os recursos não impedem a eficácia da 
decisão. Essa suspensividade que impede a eficácia que diz no 
artigo pode decorrer da lei,de decisão judicial. Todavia, para 
apelação​ ​art.​ ​1012​ ​e​ ​parágrafo​ ​1. 
(b) ​ ​Ope​ ​legis​ ​x​ ​ope​ ​iudicis​ ​(parágrafo​ ​único​ ​do​ ​art.​ ​995) 
iii) devolutivo 
1) se proferida sentença e contra esta for apresentada recurso de apelação, 
o tribunal, ao julgar a apelação, tratará dos temas que foram objeto de 
recurso 
2) Se caracteriza pela entrega da matéria impugnada ao órgão julgador 
recursal. É a entrega ao órgão recursal da matéria objeto do recurso. O 
efeito devolutivo permite a transferência para o órgão recursaldo 
conhecimento​ ​da​ ​matéria​ ​recursal. 
iv) Extensivo 
1) O recurso apresentado por um recorrente beneficia um dos litisconsortes 
que eventualmente não recorreu. Por esse efeito extensivo A decisão 
beneficiara​ ​quem​ ​não​ ​recorreu​ ​por​ ​força​ ​do​ ​efeito​ ​extensivo. 
 
Pegar​ ​aula​ ​passada 
 
- Juízos​ ​de​ ​admissibilidade​ ​e​ ​de​ ​mérito 
- Introdução​ ​-​ ​todo​ ​os​ ​recursos​ ​devem​ ​ser​ ​examinados​ ​por​ ​esses​ ​2​ ​ângulos 
- preenchimento​ ​das​ ​condições​ ​para​ ​o​ ​exame​ ​da​ ​postulação​ ​recursal 
- o recurso deve ter condições mínimas para análise. Primeiro deve 
ser verificadas as condições, de maneira em que o órgão venha 
examinar. Se as condições estiverem presentes, passa-se para a 
análise​ ​do​ ​juízo​ ​de​ ​mérito. 
- fundamentos​ ​da​ ​postulação​ ​recursal 
- análise​ ​de​ ​juridicidade​ ​do​ ​recurso. 
- Juízo de Admissibilidade - declaração presença dos requisitos necessários ao 
julgamento 
- esse juízo faz o órgão declarar a presença ou ausência dos requisitos 
necessários para o julgamento de mérito. Esse juízo declara existência 
ou ausência. A declaração de caráter positivo faz prosseguir para um 
juízo de mérito. Mas se os requisitos não estiverem presentes, obrigando 
o órgão a declaração negativa, falar-se-á em inadmissibilidade recursal. 
Fala-se​ ​em​ ​recurso​ ​​conhecido​ ​​ou​ ​​não​ ​conhecido. 
- Juízo​ ​de​ ​Mérito​​ ​-​ ​decide​ ​sobre​ ​os​ ​​ ​fundamentos​ ​do​ ​recurso 
- a análise do juízo de mérito pressupõe admissibilidade. Ao falarmos em 
juízo de mérito, a análise do órgão passará para os fundamentos do 
recurso. Em outras palavras, “será examinado se o recorrente tem razão 
ou​ ​não”.​ ​Fala-se​ ​em​ ​recurso​ ​​provido​​ ​ou​ ​​improvido. 
- Requisitos​ ​de​ ​admissibilidade​ ​dos​ ​recursos 
- intrínsecos​ ​​-​ ​existência​ ​de​ ​poder​ ​de​ ​recorrer. 
- cabimento 
- tem a ver com a possibilidade do tipo recursal caber 
dentro da decisão. Exemplo - o 1015CPC diz que as 
decisões interlocutórias elencadas no dispositivo que 
podem ser objetos de agravo de instrumento. Logo, 
interpor uma apelação, um embargo de terceiros contra 
uma​ ​decisão​ ​interlocutória​ ​tem​ ​falha​ ​de​ ​cabimento. 
- legitimação​ ​para​ ​recorrer 
- legitimindade para recorrer. Tem a ver com o prejuízo 
sofrido pela parte ou até mesmo pelo terceiro. O 996CPC 
retrata isso. A vitória integral obsta o vencedor da 
ligitimidade para recorrer, e só a parte derrotada teria. 
Entretanto, se a vitória é parcial, há interesse da ambas as 
partes,​ ​e,​ ​por​ ​conseguinte,​ ​legitimidade. 
- terceiros tem legitimidade para recorrer quando afetados 
por sentença. MP também pode recorrer, pois exerce 
função​ ​de​ ​​custus​ ​legis 
- interesse​ ​recursal 
- o recurso deve ser necessário para viabilizar aquilo que se 
quer; e deve ser útil para, com o sucesso do recurso, uma 
situação melhor do que a que se tem. Ou seja, o recurso 
deve ser o único meio para atenuar um prejuízo pela 
decisão. 
- ligado ao requisito de necessidade e utilidade (binômio). O 
recurso é útil quando seu conhecimento e provimento 
atenua a condição anterior do recorrido, causada pela 
sentença. 
- inexistência de fato impeditivo (desistência) e/ou extintivo 
(renúncia​ ​ou​ ​aceitação) 
- os fatos impeditivos ou extintivos do recurso. Pode a parte, 
depois de ofertar recurso, desistir. A desistência obsta o 
reconhecimento daquele pelo juízo. Essa desistência faz 
desaparecer o efeito obstativo - e assim, far-se-á o trânsito 
em​ ​julgado. 
- A renúncia não se confunde com a desistência. A renúncia 
é a abdicação do direito de recorrer, antes do recurso. Já 
a desistência é feita quando o recurso já foi interposto, 
mas perdeu-se a vontade. Diferente da petição inicial, que 
depende da anuência do réu para desistência pós citação, 
o recurso não depende disso. A renúncia é um fato 
extintivo, assim como a aquiescência. Se alguma das 
partes acatar com a sentença, ou até mesmo a parte 
perdedora aceitar, não haverá possibilidade de recorrer 
(998,​ ​999​ ​e​ ​1000CPC). 
- 998, par.un - casos de desistência do recurso especial ou 
extraordinário​ ​repetitivos 
- os tribunais superiores entedem que o que está em 
jogo não são mais os recursos, mas sim uma 
questão jurídica. Nesses casos, a desistência não 
obsta​ ​o​ ​julgamento 
- extrínsecos​​ ​-​ ​modo​ ​de​ ​exercer​ ​o​ ​poder​ ​de​ ​recorrer 
- tempestividade​ ​e​ ​preparo​ ​regular​ ​ao​ ​formal​ ​(1007CPC) 
- recurso tem que estar dentro do tempo e nas formas 
necessárias, quando exigidas em lei, sob pena do recurso 
ficar ​deserto. ​Ao ser considerado assim, o juízo de 
admissibilidade​ ​é​ ​negativo. 
- o recurso interposto ​antes do prazo temporal é 
considerado como tempestivo​, diferentemente do antigo 
código 
- recurso​ ​deve​ ​ser​ ​mostrado​ ​sempre​ ​de​ ​forma​ ​escrita. 
- Competência​ ​e​ ​a​ ​forma​ ​do​ ​Juízo​ ​de​ ​Admissibilidade 
- regra geral do CPC 73 (duplo exame) não é igual a do CPC novo - 
apelação​ ​1010,​ ​par.3​. 
- como​ ​regra​ ​geral, 
- Juízo​ ​de​ ​Mérito 
- objeto​ ​-​ ​é​ ​o​ ​próprio​ ​conteúdo​ ​da​ ​decisão​ ​recorrida 
- efeitos do juízo de mérito - negar ou dar provimento ao recurso para … a 
decisão​ ​recorrida. 
- invalidar​ ​-​ ​erro​ ​de​ ​procedimento 
- reformar​ ​-​ ​erro​ ​de​ ​julgamento 
- Prazos​ ​recursais 
- contagem​ ​(1003​ ​e​ ​224) 
- são 15 dias úteis. Entende-se por dia útil aquele em que há 
normal​ ​funcionamento​ ​do​ ​poder​ ​judiciário. 
- início​ ​e​ ​término 
- o prazo começa a se contar a partir da intimação - pode ser 
pessoal, postal ou por diário oficial. Logo, se a intimação é 
entregue​ ​hoje,​ ​o​ ​primeiro​ ​dia​ ​de​ ​contagem​ ​do​ ​prazo​ ​será​ ​amanhã. 
- suspensão​ ​X​ ​interrupção​ ​(1026) 
- suspensão ocorre quando o prazo é paralizado. Na interrupção, o 
prazo passa a contar do zero na data interrompida. Exemplo - no 
quarto dia de contagem do prazo, interrompe-se. O prazo passa a 
se contar do zero a partir da volta. O prazo volta ao reinício 
integral. 
- 15​ ​dias,​ ​exceto​ ​para​ ​embargos​ ​de​ ​declaração​ ​(1003,​ ​par.5) 
- embargos de declaração tem prazo de 5 dias; todos os outros 
recursos tem prazos de 15 dias, inclusive as contrarrazões 
recursais. 
- Dias​ ​úteis​ ​(212​ ​e​ ​ss​ ​e​ ​219) 
- prazo​ ​em​ ​dobro 
- MP​ ​(180) 
- advocacia​ ​​ ​pública​ ​(183) 
- DP​ ​(186) 
- litisconsortes​ ​com​ ​patronos​ ​+/-​ ​(220,​ ​par.2) 
- não​ ​autos​ ​eletrônicos 
- direito​ ​intertemporal 
- recorribilidade​ ​na​ ​data​ ​em​ ​que​ ​publicada​ ​a​ ​decisão 
- norma processual nova respeita os atos processuais já praticados 
e​ ​os​ ​efeitos​ ​já​ ​produzidos​ ​antes 
- o ato processual praticado na vigência do antigo código, 
ainda que na vigência do novo, terá os efeitos do antigo, 
visto​ ​se​ ​for​ ​perfeito. 
- não​ ​há​ ​retroatividade 
- se o prazo do recurso for interposto na vigência no antigo 
e, durante o prazo passar para o novo; se o novo código 
admitir recurso novo; o STJ entendeu, por enunciados, 
que essencialmente devem ser observadas as regras do 
novo CPC, se a decisão tiver sido publicada quando já 
estivervigente novo código. Por isso, não há 
retroatividade. 
 
Recursos​ ​em​ ​espécie 
- 1)​ ​Apelação​ ​(1009​ ​a​ ​1014) 
- Origem​ ​histórica​ ​-​ ​direito​ ​romano 
- apelatio era uma manifestação recusal de um pedido de quem se 
sentiu​ ​prejudicado 
- Fundamento​ ​​ ​-​ ​exercício​ ​duplo​ ​do​ ​grau​ ​de​ ​jurisdição 
- Cabimento​ ​-​ ​​sentença​ ​(1009,​ ​caput) 
- questões resolvidas em fase de conhecimento (par.1), se a 
decisão (1015) ​a seu respeito não comportar agravo de 
instrumento,​ ​não​ ​cobertas​ ​pela​ ​preclusão 
- apelação é cabível nas decisões interlocutórias quando 
não forem possíveis interpelar nessas o agravo de 
instrumento (1015 diz quais são as decisões 
interlocutórias que comportam agravos de instrumento). 
Se as decisões interlocutórias não estiverem no rol do art. 
1015, é possível apelação. Essa decisão interlocutória só 
poderá ser apelada após sentença, e aquela precisa 
prejudicar a parte. A decisão interlocutória não pode ter 
precluído. 
- em tese, qualquer sentença (resolutiva ou não - 485/487), 
caberá​ ​apelação. 
- as decisões passarão a estar alcançadas pela preclusão 
quando não for interposta apelação após a sentença. 
Haverá preclusão de decisão, se após sentença, não tiver 
apelação. Isto é, após o proferimento de senteça, se tiver 
decisão que não comporte agravo de instrumento em que 
se deseja recorrer, o recorrente deve imediatamente 
recorrer. Denuncia que a decisão não é de recurso 
imediato, mas condicionada a sentença (1009, par.1). A 
preclusão não é imediata, mas começa a correr a partir da 
sentença. 
- total​ ​ou​ ​parcial​ ​(1002) 
- será total se o apelante ou recorrente tiver se insurgido 
contra a totalidade dos temas e decisões que lhe foi 
contrário. Mas se o apelante se limitar a tratar 
parcialmente​ ​esses​ ​temas,​ ​será​ ​parcial. 
- Finalidades​ ​-​ ​anular​ ​ou​ ​reformar​ ​decisão​ ​recorrida​ ​(1008) 
- anular​ ​-​ ​erro​ ​​in​ ​procedendo​ ​​-​ ​erro​ ​de​ ​procedimento​ ​processual 
- é um erro mais grave, visto que viola os termos 
processuais 
- reformar - erro ​in julgamento - erro de julgamento, pedido de 
diversidade​ ​de​ ​entendimento​ ​da​ ​coisa​ ​em​ ​discussão 
- Logo,​ ​o​ ​apelante​ ​deve​ ​deixar​ ​claro​ ​no​ ​recurso​ ​qual 
- Requisitos​ ​(1010) 
- interposição​ ​-​ ​juízo​ ​​aquo​​ ​(1003,​ ​par.6) 
- prazo​ ​-​ ​15​ ​dias​ ​(1003,​ ​par.5) 
- procedimento​ ​recursal 
- possível​ ​retração 
- 331 
- 332 
- 485,​ ​par.​ ​7 
- sem​ ​juízo​ ​de​ ​admissibilidade​ ​no​ ​juízo​ ​​aquo​ ​(1010,​ ​par.3) 
- apelação​ ​adesiva​ ​(1010,​ ​par.2) 
- efeitos 
- obstativo 
- suspensivo (1012) - regra geral, todavia ver parágrafos 1, 
2​ ​e​ ​3 
- devolutivo​ ​(1013,​ ​par.​ ​1​ ​e​ ​2) 
- contra​ ​razões 
- (1010,​ ​par.1) 
- em decisões interlocutórias não cobertas pela 
preclusão, pode o apelado alegá-las nas 
contrarrazões do recurso. Doutrina entende que 
esse comportamento, de esperar o recurso do 
apelante para ofertar questionamento sobre 
decisão interlocutória não preclusa é uma 
modalidade​ ​de​ ​recurso 
- remessa​ ​ao​ ​tribunal​ ​-​ ​1010,​ ​par.3 
- Efeitos 
- Obstativo 
- não há trânsito em julgado. O recurso de apelação 
interposto não deixa converter em definitiva a 
decisão. 
- Suspensivo - 1012 - regra geral - ​"efeito que relata a 
suspensão da eficácia ou produ-ção de efeitos executivos 
da sentença​”. Exemplo o juiz que condena a parte ao 
pagamento de sentença pecuniária. Uma vez não 
interposto​ ​recurso,​ ​abre-se​ ​possibilidade​ ​de​ ​execução. 
- par.​ ​1​ ​-​ ​exceções 
- determinadas sentenças indicadas nos 
incisos deste parágrafo não tem efeitos 
suspensos, ainda que por via de apelação. 
São sentenças de eficácia imediata. São 
exemplos as sentenças de pagamentos 
alimentícios, demarcação de terras, 
interditos​ ​possessórios. 
- par.​ ​2​ ​-​ ​cumprimento​ ​provisório​ ​da​ ​sentença 
- nos casos do parágrafo primeiro, de 
sentença com eficácia imediata, o apelado 
poderá propor o pedido de cumprimento 
provisório depois de sentença prolatada. O 
cumprimento é provisório porque ainda há 
grau de instabilidade em decorrencia da 
pendência​ ​de​ ​julgamento​ ​recursal. 
- par.​ ​3​ ​e​ ​4​ ​-​ ​concessão​ ​pelo​ ​relator​ ​revisor 
- nas hipóteses de exceção do parágrafo 1, o 
desembargador poderá ficar encarregado 
de julgar o mérito da apelação. Ainda, pode 
o desembargador, antes de julgar o mérito 
da apelação, suspender a eficácia da 
sentença, mas para isso, deverá provar a 
probabilidade de provimento do recurso ou 
urgência. 
- Devolutivo 
- extensão - o que se submete a julgamento 
(recorrente) - “​o recorrente deve interpor o que ele 
gostaria de interpor no tribunal. O recurso é 
facultativo e o apelante deve indicar o objeto do 
recurso.​” 
- 1013, par. 3, I, II, III e IV - brocardo ​tantum 
devolutum​ ​quantum​ ​apellatum 
- 1002​ ​-​ ​total​ ​ou​ ​parcial 
- questões de ​fato não propostas antes - 938, 
par.1 
- 1014 - as questões de fato não 
propostas no juízo aquo poderão ser 
expostas na apelação se não pode 
fazer​ ​por​ ​força​ ​maior. 
- teoria da causa madura - 1013, par. 3, I, II, 
III​ ​e​ ​IV 
- a teoria que defende a possibilidade 
do tribunal, ao se deparar com 
hipótese de falta de necessidade de 
produção de provas ​(“se o processo 
estiver em condições de 
julgamento”), ​poderá julgar o mérito 
nos casos elencados nos incisos. A 
causa precisa estar madura para 
julgar​ ​o​ ​mérito. 
- o parágrafo terceiro pertime a 
aceleração do julgamento de mérito 
sem que seja necessário a subida 
para outra instância. Isso se justifica 
porque o juízo não julgou o mérito. 
Se ele tivesse julgado mérito, assim 
seria necessário a ir para outra 
instãncia 
- profundidade - com que material o órgão julgador 
irá trabalhar (lei) - “​a lei deve indicar o material 
para​ ​o​ ​julgamento​ ​do​ ​recurso​” 
- matérias de ordem pública, examináveis de 
ofício​ ​(485,​ ​par.3​ ​e​ ​337,​ ​par.5) 
- sentenças sem resolução do mérito, 
condições da ação, pressupostos 
processuais, legitimidade e 
interesse de agir e etc (485, par.3) 
ou 
- hipóteses de mais de um fundamento de 
ataque​ ​ou​ ​defesa​ ​(1013,​ ​par.2) 
- situações em que o tribunal se 
pronuncia não apenas pelo referido 
no​ ​recurso​ ​sobre​ ​a​ ​sentença. 
- questões não apreciadas em primeira 
instância​ ​(1013,​ ​par.1) 
- “suscitadas e discutidas” - se o 
tribunal entender que a sentença 
deve ser anulada, este anula e 
avança para uma nova sentença 
mais ampla, abrangindo mais que a 
anulada. 
- segundo o parágrafo 4 do mesmo 
artigo, nos casos de sentença com 
prescrição e decadẽncia, quando a 
parte apela em contrário e o juízo 
conhece e defere o recurso, o 
tribunal avança em nova sentença 
mais ampla e não devolve o 
processo​ ​ao​ ​primeiro​ ​grau. 
- 2)​ ​Agravo​ ​de​ ​Instrumento 
- 994,​ ​II/1015​ ​a​ ​1020 
- todas as decisões que não comportarem agravo de instrumento 
são passíveis de apelação. Logo, as decisões interlocutórias que 
não​ ​comportem​ ​apelação,​ ​comportam​ ​agravo​ ​de​ ​instrumento. 
- decisões​ ​interlocutórias​ ​(1015) 
- indicadas​​-​ ​rol​ ​taxativo? 
- divergência doutrinária. Alguns autores dizem que o rol do 
1015​ ​é​ ​taxativo,​ ​e​ ​outros​ ​dizem​ ​que​ ​é​ ​exemplificativo. 
- ataque as decisões que ​versarem sobre os temas dos art. 1015, incisos I 
a​ ​XIII,​ ​parágrafo​ ​único 
- as decisões interlocutórias podem ser positivas ou negativas. 
Para ambos os casos, em alguns incisos, cabe-se agravo de 
instrumento. 
- I - decisões que concedem ou negam tutela provisória 
podem​ ​ser​ ​alvo​ ​de​ ​agravo 
- II - conjugado com 485/487 CPC. Exemplo do pedido 
inicial​ ​aceito​ ​parcialmente. 
- III - quando é rejeitada eleição de juízo arbitral 
competente. Se a decisão for de rejeitar o pedido de 
arbitragem 
- IV​ ​-​ ​pedido​ ​de​ ​desconsideração​ ​de​ ​personalidade​ ​jurídica. 
- V - quem tem pedido de gratuidade de justiça negado 
pode entrar com recurso. Ao que pediu o benefício de 
gratuidade de justiça e não teve, também cabe (art. 101). 
Se​ ​não​ ​está​ ​neste​ ​dispositivo,​ ​cabe​ ​apelação 
- X - embargos de execução são uma ação de natureza 
desconstitutiva​ ​que​ ​busca​ ​obstar​ ​a​ ​execução. 
- XI - na distribuição de ônus da prova quando possível pelo 
juiz (373, par.1), contra a decisão de redistribuição do 
ônus,​ ​cabe​ ​agravo​ ​de​ ​instrumento. 
- apresentação​ ​diretamente​ ​ao​ ​tribunal​ ​-​ ​órgão​ ​​ad​ ​quem​​ ​(1016) 
- a apelação é prolatada contra o órgão que fez sentença (​ad 
aquo​). Já com agravo de instrumento, é diferente, e é interposto 
diretamente no tribunal (órgão ​ad quem​) hierarquicamente 
superior 
- requisitos​ ​-​ ​​ ​incisos​ ​I,​ ​II,​ ​III​ ​e​ ​IV​ ​do​ ​art.​ ​1016 
- instrução​ ​de​ ​peças​ ​(1017) 
- obrigatórias (I) - ​se não tiver essas peças, o recurso será 
desconhecido 
- autos​ ​eletrônicos​ ​(1017,​ ​par.5) 
- a petição de recurso deve indicar o tribunal 
recorrente. Deve indicar o recorrente, e o recorrido. 
O agravante deve apresentar a sintese dos fatos e 
do direito, esclarecendo o porquê do recurso, qual 
a decisão agravada, quem proferiu a decisão, qual 
o objeto do processo. Deve-se expor toda a 
situação processual, visto que o novo órgão 
julgador​ ​não​ ​o​ ​conhece. 
- o 1017, par 5 diz que se os autos forem 
eletrônicos, não haverá necessidade das peças 
dispostas​ ​no​ ​I​ ​e​ ​II 
- inexistência/declaração​ ​advogado​ ​(II) 
- 932,​ ​par.​ ​un 
- 1017,​ ​par.​ ​un 
- facultativas​ ​​ ​(III) 
- comprovante de pagamento das custas e porte de remessa/retorno - 
(1015,​ ​par.​ ​único) 
- juntada de cópia do recurso no órgão ​aquo (1018 e par.2) - agravo de 
instrumento​ ​fica​ ​prejudicado 
- possível​ ​retratação​ ​do​ ​juízo​ ​aqui​ ​(1018,​ ​par.1) 
- se os autos forem físicos, o agravante deve cumprir o 
1018.​ ​Mas​ ​se​ ​forem​ ​eletrônicos,​ ​não​ ​seráum​ ​dever​ ​(par.2). 
- risco/penalidade​ ​de​ ​não​ ​reconhecimento​ ​do​ ​A.I​ ​(1018,​ ​par.​ ​3) 
- distribuição​ ​e​ ​atos​ ​do​ ​relator​ ​(1019) 
- aplicar​ ​932,​ ​III​ ​ou​ ​IV​ ​(1019,​ ​caput) 
- atribuir​ ​efeitos​ ​suspensivo​ ​(I,​ ​1019) 
- a apelação tem efeito suspensivo como regra 
geral, salvo hipóteses do art. 1012. Já no agravo 
de instrumento, a suspensão deve ser requerida no 
recurso, visto que não tem efeito suspensivo 
originário 
- com base no 1019, I; o agravante pode inserir no 
seu recurso um pedido de antecipação da tutela 
recursal ou de suspensão de efeitos. Nas decisões 
de tutela antecipada, pode o relator, 
monocraticamente e sem ouvir o recorrido, 
conceder tutela antecipada, quando perceber que é 
necessário 
- intimação​ ​agravado​ ​para​ ​responder​ ​(II,​ ​1019) 
- intimação​ ​MP​ ​para​ ​manifestação,​ ​se​ ​for​ ​o​ ​caso​ ​(III,​ ​1019) 
- procedimento​ ​após​ ​a​ ​interposição​ ​do​ ​AI 
- 1017,​ ​par.2​ ​-​ ​interposição 
- mais frequente é interpor o recurso direto no tribunal 
recursal. Se o recurso for inteposto por correio, não 
importa o tempo que irá demorar para chegar no tribunal. 
Será​ ​conhecido​ ​como​ ​tempestivo. 
- 1019 
- recebimento​ ​e​ ​distribuição 
- hipóteses 932, III ou IV (não conhecer ou negar 
provimento) 
- III - hipóteses de recusa de juízo de 
admissibilidade, para desconhecimento recursal. 
Hipóteses de intempestividade, recurso deserto e 
etc.. 
- IV - negar provimento nas hipóteses quando a 
decisão recorrida for contrária a súmula de STJ ou 
o próprio tribunal. Para ambos os casos, em que o 
recurso deseja “bater de frente” com a sintonia dos 
tribunais, há desprovimento do recurso 
monocraticamente. 
- relator 
- efeito suspensivo/antecipação tutela recursal, 
comunicação​ ​ao​ ​​juízo​ ​aquo​(I) 
- se o relator atribuir efeito suspensivo ou 
antecipar tutela recursal, tem que avisar ao 
juízo​ ​que​ ​proferiu​ ​decisão​ ​recorrida 
- intimação​ ​agravado​ ​para​ ​resposta​ ​(II) 
- agravado tem 15 dias para responder aos 
termos​ ​do​ ​recurso 
- intimação​ ​MP​ ​(III),​ ​se​ ​cabível 
- se houver razão, o MP pode ser intimado a 
se​ ​pronunciar​ ​pelo​ ​relator 
- 1020​ ​-​ ​solicitação​ ​de​ ​dia​ ​para​ ​julgamento​ ​pelo​ ​órgão​ ​colegiado 
 
Técnica​ ​de​ ​julgamento​ ​não​ ​unânime​ ​-​ ​incidente​ ​(942) 
 
- natureza​ ​-​ ​incidente​ ​recursal​ ​(não​ ​é​ ​recurso),​ ​técnica​ ​de​ ​julgamento 
- apelação/agravo​ ​de​ ​instrumento/ação​ ​rescisória​ ​(par.3) 
- 942,​ ​​caput​​ ​-​ ​prosseguimento​ ​em​ ​sessão​ ​a​ ​ser​ ​designada​ ​com​ ​outros​ ​julgadores 
- resultado não unânime - prosseguimento sem proclamação - 2 à 1 - 3 
julgadores 
- quando não houver julgamento unânime, deve-se convocar mais 
jugadores​ ​a​ ​fim​ ​de​ ​inverter​ ​o​ ​resultado 
- prosseguimento em sessão a ser designda com a presença de outros 
julgadores para garantir em tese a possibilidade de inversão do resultado 
-​ ​3​ ​à​ ​2 
- direito​ ​de​ ​sustentação​ ​oral​ ​para​ ​novos​ ​resultados 
- par.1 - possibilidade de prosseguimento na mesma sessão, sendo 
colhidos​ ​os​ ​votos​ ​dos​ ​outros​ ​julgadores​ ​do​ ​colegiado 
- par.2​ ​-​ ​possibilidade​ ​de​ ​revisão​ ​dos​ ​votos​ ​antes​ ​dados 
- par.3​ ​-​ ​apelação​ ​da​ ​técnica​ ​em​ ​julgamento​ ​não​ ​unânime​ ​em 
- I​ ​-​ ​ação​ ​rescisória​ ​(rescisão​ ​da​ ​sentença) 
- II - agravo de instrumento (reforma da decisão que julgar 
parcialmente​ ​o​ ​mérito) 
- par.4​ ​-​ ​não​ ​se​ ​aplica​ ​ao​ ​julgamento: 
- IAC​ ​e​ ​IRDR 
- remessa​ ​necessária 
- não​ ​unânime​ ​do​ ​plenário​ ​ou​ ​corte​ ​especial​ ​nos​ ​tribunais 
 
- 3)​ ​Embargos​ ​de​ ​declaração 
- 1022​ ​a​ ​1026 
- cabimento​ ​-​ ​qualquer​ ​decisão​ ​judicial 
- (1022) 
- I​ ​-​ ​obscuridade​ ​ou​ ​contradição 
- decisões judiciais nebulosas. Se a decisão não é 
suficientemente clara, como saber se a mesma poderá ser 
cumprida adequadamente? Podem ser premissas 
antagônicas na mesma decisão. Recurso precisa 
fundamentar o porquê da sentença ser 
obscura/contraditória/omissa​ ​e​ ​etc. 
- II​ ​-​ ​omissão​ ​ou​ ​falta​ ​de​ ​pronunciamento 
- omissa é a quando a decisão não aprecia as questões 
apontadas pelas partes ou quando não são apreciadas 
questões orinariamente de ofício. A versão pode versar 
também sobre a falta de requerimento, de um pedido. As 
decisões do juiz devem interdialogar integralmente com os 
pedidos das partes. Isto é, na falta de resposta ao pedidodas​ ​partes,​ ​caberá​ ​embargos. 
- 1022,​ ​parágrafo​ ​único 
- identificação​ ​do​ ​que​ ​é​ ​decisão​ ​omissa. 
- III​ ​-​ ​erro​ ​material 
- é aquele erro de digitação, de cálculo de sentença 
pecuniária. Exemplo da sentença que condena o réu a 
pagar 5000 reais de dano material e 1000 reais de dano 
moral, somando 10000 reais (?!). Há entendimento 
doutrinário que compreende que erro pode ser reparado 
ex​ ​officio​. 
- prazo​ ​-​ ​5​ ​dias 
- toda vez que o ED for interposto tempestivamente, haverá 
interrupção (contagem zerada) para oferta de outros recursos 
(1026, par.1). Prazo recursal não interrompe se o ED for 
intempestivo. 
- efeitos 
- devolutivo? 
- divergência doutrinária. Devolução é o retorno do recurso 
ao órgão que sentenciou pelo tribunal. Teoricamente isso 
não se aplica ao ED, visto que o recurso é interposto e 
analisado pelo próprio juízo que prolatou a sentença. 
Entretanto, a doutrina entende que há efeito devolutivo, 
uma vez que o ​“recurso é devolvido ao poder judiciário” 
(1024, par. 2)​. ​Em suma, o efeito devolutivo existe, e o 
órgão que julga o recurso (tribunal ou juízo monocrático) 
será​ ​o​ ​mesmo​ ​que​ ​prolatou​ ​sentença. 
- suspensivo​ ​(1026,​ ​par.1) 
- uma vez interpostos, não ocasionam suspensão imediata, 
salvo se houver perigo de dano grave ou de difícil 
reparação ou se quem embargar demostrar ao julgadores 
a grande probabilidade de acolhimento do recurso. 
Diferentemente da apelação, a regra geral é de que não 
haverá​ ​efeito​ ​suspensivo 
- modificativo​ ​(infringentes)​ ​e​ ​contraditórios​ ​(1023,​ ​par.2) 
- ED pode resultar na alteração da decisão embargada. Nesse 
caso,​ ​o​ ​juiz​ ​deverá​ ​provocar​ ​o​ ​embargado​ ​para​ ​que​ ​se​ ​pronuncie. 
- interrupção​ ​prazo​ ​recursal​ ​(1026) 
- multa​ ​de​ ​2%​ ​a​ ​10%​ ​→​ ​protelatórios​ ​(1026,​ ​par.​ ​2​ ​e​ ​3) 
- aos embargados que interporem ED com objetivo apenas de 
atrapalhar a marcha processual, o magistrado poderá multá-lo em 
percentual de 2% relativo ao valor da causa. Evidentemente que 
se a parte se afastar das causas de ED (1022), haverá ED 
protelatório. 
- A natureza do ED é de integrar a decisão embargada, 
complementando-a. Assim, o recurso que não for fundamentado 
ainda pode ser considerado como protelatório. Se interpor ED 
protelatório​ ​novamente,​ ​a​ ​multa​ ​eleva-se. 
- limitação​ ​de​ ​novos​ ​embargos​ ​de​ ​declaração​ ​(1026,​ ​par.4) 
- No código revogado, para se evitar o trânsito em julgado ou 
prorrogar ao máximo a marcha processual, será interposto ED 
seguidamente. O novo CPC evitou que isso acontecesse, 
impossibilitando​ ​que​ ​sejam​ ​feitos​ ​EDs​ ​seguidos 
- sem​ ​preparo 
- 4)​ ​Agravo​ ​Interno 
- 994,​ ​III​ ​e​ ​1021 
- agravo interno é o recurso cabível diante decisão monocrática proferida 
por relator que integra o tribunal. Quando essa decisão individual 
proferida por membro de um colegiado prejudicar, é necessário agravo 
interno. 
- o 994, VIII não se confunde com o agravo interno. Aquele é indeferimento 
de​ ​recurso​ ​especial. 
- cabimento​ ​e​ ​objetivo​ ​→​ ​decisão​ ​individual​ ​do​ ​relator 
- a decisão deve ser individual do relator. Isso porque há outras decisões 
individuais​ ​que​ ​são​ ​passíveis​ ​de​ ​outros​ ​recursos. 
- objetivo → retração pelo relator ou (1021, par.2): reforma/invalidação pelo órgão 
colegiado 
- Toda vez que o relator vier a dar decisão exclusiva dele, caso a decisão 
cause prejuízo ou sucumbência, o prejudicado poderá recorrer da 
decisão. 
- O relator é o responsável por relatar o caso. Uma vez que o recurso 
esteja no tribunal, tem que ser distribuído imediatamente (EC45 definiu 
que nenhum recurso ficará repressado). Quando o recurso chega, é 
recebido por um órgão interno do tribunal, que tem seus julgadores. Um 
desses julgadores será designado como relator, que terá funções 
atribuídas. Uma dessas é proferir decisões, que podem ser objeto de 
agravo interno. O relator, pode por decisão exclusiva dele, não 
reconhecer​ ​o​ ​recurso. 
- o objetivo do agravante é alcançar a retratação da decisão monocrática. 
Isto​ ​é,​ ​a​ ​vontade​ ​é​ ​de​ ​mostrar​ ​ao​ ​relator​ ​o​ ​equivoco. 
- O relator pode mudar sua decisão ou manter, após analisar o pedido. Se 
manter,​ ​deve​ ​submeter​ ​o​ ​pedido​ ​do​ ​agravante​ ​ao​ ​colegiado. 
- regras​ ​do​ ​regimento​ ​interno​ ​do​ ​tribunal​ ​→​ ​processamento​ ​(1021) 
- somente as leis federais criam recursos. O regimento interno do tribunal 
apenas​ ​trata​ ​do​ ​processamento​ ​e​ ​procedimento. 
- ônus da impugnação específica pelo agravante quando aos fundamentos da 
decisão​ ​agravada​ ​(1021,​ ​par.1) 
- não basta dizer genericamente que não se concorda com a decisão 
democrática.​ ​Tem​ ​que​ ​impugnar​ ​especificamente 
- prazo​ ​oferta​ ​e​ ​resposta​ ​(1070,​ ​1003,​ ​par.​ ​5​ ​e​ ​1021,​ ​par.2) 
- quando houver julgamento do recurso, deve ter pauta, com data e horário 
para​ ​o​ ​julgamento​ ​do​ ​recurso. 
- vedação - relator não pode ​apenas reproduzir fundamentos da decisão agravada 
para​ ​julgar​ ​improcedente​ ​o​ ​agravo​ ​interno​ ​(1021,​ ​par.3) 
- o relator também não pode se limitar a reproduzir argumentos genéricos 
para​ ​impugnar​ ​o​ ​recurso 
- multa de 1% a 5% do valor da causa ao agravante - agravo interno 
manifestamente inadmissível ou improcedente (1021, par.4) → decisão 
colegiada 
- se o colegiado entender que o agravo é manifestamente inadmissível ou 
improcedente, o agravante poderá sofrer multa. Se essa multa não for 
paga,​ ​o​ ​agravante​ ​fica​ ​obstado​ ​de​ ​interpor​ ​novos​ ​recursos 
- depósito judicial da mulda o art. 1021, par.4 como requisito para oferda de 
qualquer​​ ​novo​ ​recurso,​ ​exceto​ ​para​ ​fazenda​ ​pública​ ​e​ ​BGJ​ ​(1021,​ ​par.5) 
- há​ ​casos​ ​em​ ​que​ ​não​ ​é​ ​necessariamente​ ​preciso​ ​pagar​ ​a​ ​multa. 
- fungibilidade​ ​recursal​ ​(1024,​ ​par.3) 
- se há uma decisão monocrática para impugnar o recurso, e essa decisão 
for obscura, contraditória, deveria comportar embargo de declaração. 
Mas não faria sentido interpor EDs, visto que o que se deseja é retratar a 
decisão,​ ​e​ ​não​ ​esclarecer. 
- Se interpor ED, tem que ter prazo pra adaptar o recurso, se ficar 
entendido que o objetivo era retratara decisão monocrática (se o ED tiver 
objetivo de agravo interno). Os recursos tem naturezas diferentes. Quem 
vai​ ​julgar​ ​e​ ​reconhecer​ ​o​ ​ED​ ​como​ ​agravo​ ​interno​ ​é​ ​o​ ​órgão. 
- 4)​ ​Recurso​ ​Ordinário 
- 102,​ ​II,​ ​“a”​ ​da​ ​CRFB​ ​e​ ​105,​ ​II​ ​“a”​ ​e​ ​“b”,​ ​CRFB 
- recurso de natureza ordinária discute matérias de fato e direito. Esses 
recursos seriam aqueles julgados pelos tribunais de segundo grau 
(instâncias ordinárias). Os recursos ordinários (apelação, agravos e etc) 
são julgados por juizo ad quem. Os recursos extraordinários, quando 
julgados, permitem a análise não de direito subjetivo, mas de direito 
constitucional ou infraconstitucional. São recursos de natureza 
exepcional, e por isso somente permite a análise de direito, e não de 
fatos. 
- Não se deve confundir os recursos em espécie denominados 
acima com o próprio ​recurso ordinário. O recursode natureza 
ordinária​ ​não​ ​se​ ​confunde​ ​com​ ​o​ ​recurso​ ​ordinário 
- O recurso ordinário, extraordinário e especial tem matriz 
constitucional. Os códigos regulamentam os procedimentos 
desses​ ​códigos 
- O RO se assemelha a apelação, pois o procedimento é parecido. 
A hipótese de RO justifica o duplo grau de jurisdição - pois, a 
decisão originária pode ser oposta. Entretanto, a diferença é que 
a competência é outra - o processo nasce em segunda instância. 
Tome o exemplo do MS impetrado contra ato de ministro de 
Estado, que tem competência originária do STJ. Se a decisão do 
MS for desfavorável ao impetrante, poderá recorrer da decisão. 
Relembrando que Ms é ação constitucional que busca defender 
direito líquido e certo (documental e pré constituida) contra um ato 
de autoridade pública, e dependendo da autoridade, há fixação da 
competência. Exemplo do ministro de estado, que tem 
competência​ ​do​ ​STJ 
- 1027/1028​ ​CCB 
- 994,​ ​V​ ​CPC 
- nomeclatura 
- processos​ ​originários​ ​nos​ ​tribunais 
- o processo não pode nascer nas varas comuns, no primeiro grau. Tem 
que nascer num tribunal. Exemplo do MS proveniente de ato abusivo de 
Ministro de Estado que nasce no STJ, e que desfavorável sentença 
enseja​ ​RO,​ ​a​ ​ser​ ​julgado​ ​no​ ​STF. 
- o RO pedir o julgamento se a sentença for terminativa com ou 
sem​ ​resolução​ ​de​ ​mérito 
- recursos​ ​ordinário​ ​para​ ​o​ ​STF 
- 102,​ ​II,​ ​‘a’​ ​da​ ​CF​ ​e​ ​1027,​ ​I​ ​​ ​CPC 
- HC/MS/HD/MI​ ​-​ ​decididos​ ​em​ ​​única​ ​instância​​ ​pelos​ ​​tribunais​ ​superiores 
- recursos​ ​ordinário​ ​para​ ​o​ ​STJ 
- 105,​ ​II,​ ​‘b’​ ​e​ ​‘c’​ ​CF​ ​e​ ​1027,​ ​II​ ​CPC 
- alínea​ ​‘b’ 
- mandado​ ​de​ ​segurança 
- MS​ ​começa​ ​no​ ​tribunal​ ​de​ ​segundo​ ​grau 
- competẽncia originária → tribunais (TRT’s e TJ’s) 
- competência​ ​recursal,​ ​STJ 
- decisão​ ​denegatória​ ​-​ ​com​ ​ou​ ​sem​ ​julgamento​ ​de​ ​mérito 
- se a decisão fosse concessiva, ao invés de denegatória, o 
seu adversário poderia recorrer, mas o tipo recursal não 
seria​ ​o​ ​RO,​ ​mas,​ ​dependendo​ ​da​ ​hipótese,​ ​RE​ ​ou​ ​REsp. 
- Se a decisão for denegatória, com ou sem resolução de 
mérito, o recurso cabível é o RO. Não há aplicação do 
princípio​ ​da​ ​fungibilidade 
- alínea​ ​‘c’ 
- causas/estado estrangeiro ou órgão internacional ​versus 
município​ ​ou​ ​pessoa​ ​residente​ ​ou​ ​domiciliada​ ​no​ ​Brasil 
- devem tramitar na justiça federal, em primeiro grau, em 
uma das varas federais, Proferida sentença, teoricamente, 
o recurso seria apelação, mas como processo tem 
competência originária na justiça federal, o recurso cabível 
é​ ​o​ ​RO​ ​direto​ ​para​ ​o​ ​STJ 
- competência​ ​originária​ ​-​ ​primeiro​ ​grau​ ​-​ ​109,​ ​II​ ​CRFB 
- competẽncia recursal - STJ 
- sentença​ ​→​ ​recurso​ ​ordinário​ ​e​ ​não​ ​apelação 
- das decisões interlocutórias (parágrafo 1, 1027 e 1015) - agravo 
de​ ​instrumento​ ​para​ ​STJ 
- aplicação da regra da ​causa madura (parágrafo 2, 1027 e 
parágrafo​ ​3,​ ​1013) 
- STJ pode não só dar provimento ao recurso RO como 
julgá-lo. Não precisa reformar o acórdão e enviar 
novamente para o primeiro grau julgar novamente, mas 
pode​ ​julgar​ ​o​ ​mérito,​ ​desde​ ​que​ ​a​ ​causa​ ​esteja​ ​madura 
- efeito suspensivo pode ser requerido (parágrafo 2, 1027 e 
parágrafo​ ​5,​ ​1029) 
- o​ ​RO​ ​tem​ ​efeito​ ​suspensivo​ ​originariamente? 
- a regra geral é que não em efeito suspensivo, 
salvo quando ​op legis ou op uires​. Se a parte 
quiser suspender efeitos, tem que pedir. RO não 
tem efeito suspensivo por via de lei. Apelação tem 
efeito​ ​suspensivo​ ​originariamente;​ ​RO​ ​não​ ​tem. 
- Recurso​ ​Especial 
- Cabe recurso especial será de competência do STJ. Causas decididas em ultima 
ou ÚNICA instancia, normalmente versam sobre as causas/feitos/as lides que 
tenham sido decididas por um tribunal em ultima instancia. O que significa que 
na instancia ordinária, ou seja, 2o grau, não seria mais possível a oferta de 
nenhum outro recurso, porque todos os recursos cabíveis já teriam sido 
apresentadas. No segundo grau/na instancia ORDINARIA NÃO cabe mais 
nenhum​ ​recurso!! 
- Ex: sai uma sentença em que apresenta uma apelação. Essa apelação será 
prolatada um acórdão, e a parte recorre com embargos de declaração. Após o 
julgamento dos embargos de declaração seria possível aqui a oferta de algum 
outro​ ​recurso​ ​naquela​ ​instancia​ ​ordinária? 
- Decisão de ultima instancia as ações/demandas sejam ORIGINARIAS de um 
tribunal,​ ​já​ ​se​ ​origina​ ​do​ ​segundo​ ​grau​ ​+ 
- Decisão​ ​de​ ​ultima​ ​instancia​ ​NÃO​ ​cabe​ ​mais​ ​recurso. 
- Ex: mandado de segurança contra governador do estado do rj, QUEM JULGA é 
o​ ​órgão​ ​especial​ ​do​ ​estado​ ​do​ ​RJ. 
- 
- Se A DECISAO FOR DENEGATORIA o mandado foi negado então, qual 
será​ ​o​ ​recurso​ ​cabível?​ ​RECURSO​ ​ORDINARIO. 
- Se trata de decisão DENEGATORIA -> recurso cabível é o 
recurso​ ​ordinário 
- Se a decisão foi CONCESSIVA -> recurso cabível é recurso 
especial. 
- Recurso especial NÃO é uma apelação. Não visam rediscutir fatos e provas, e 
não é uma 3a instancia. São instancias de natureza excepcional, que visam 
resguardar o ordenamento. Não quer dizer que a parte foi vencida em 2o grau 
que ela apresentar recurso especial. A maior parte dos recursos endereçadas ao 
STJ,​ ​não​ ​é​ ​admitida. 
- Sem​ ​efeito​ ​suspensivo​ ​ope​ ​legis 
- Isso significa que a decisão produz efeitos IMEDIATAMENTE/detêm 
eficácia executiva. Poderá ser objeto de execução provisória. E caso o 
recorrente queira impedir os efeitos executivos, devera ela formular um 
requerimento de suspensão de efeitos em sede de recurso especial, 
trata-se de suspensividade ope iudicis, ou seja, suspensão apenas por 
decisão​ ​judicial. 
- ·​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​Possível​ ​ope​ ​iudicis​ ​(art.​ ​1029,​ ​par.​ ​5o,​ ​I,​ ​II​ ​e​ ​III) 
- ·​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​Prejudicialidade​ ​do​ ​REsp​ ​em​ ​relação​ ​ao​ ​RE​ ​(art.​ ​1031,​ ​par.​ ​1o,​ ​2o​ ​e​ ​3o) 
- O recurso especial pode ser ofertado conjuntamente com o recurso 
extraordinário. Ou seja, a parte que se sentir vencida, poderá ofertar dois 
recursos simultaneamente. Haveria algum principio que possa ser violado com 
essa possibilidade? O principio da UNIRECORRIBILIDADE, pois contra uma 
decisão​ ​proferida​ ​possa​ ​ser​ ​ofertado​ ​dois​ ​recursos​ ​simultaneamente. 
- Terá todavia que apresentar que todos os requisitos de admissibilidade estão 
presente para ofertar esses dois recursos simultaneamente. Os requisitos 
ESPECIFICOS​ ​do​ ​REsp​ ​e​ ​do​ ​RE​ ​se​ ​diferem. 
- Se os dois recursos forem admitidos pela a instancia a quo, qual o recurso deve 
ser​ ​julgado​ ​primeiro? 
- Em primeiro lugar o REsp é remetido ao STJ, e o RE fica SUSPENSO. Depois 
de julgado o REsp os autos do processo são remetidos ao Supremo para que la 
seja​ ​julgado​ ​o​ ​RE.​ ​Primeiro​ ​julga​ ​o​ ​REsp​ ​e​ ​depois​ ​o​ ​RE. 
 
- Pode ocorrer conforme fala o art. 1031 que haja uma relação de prejudicialidade, em 
primeiro lugar vai ser julgado RE, e não o REsp. Pode ocorrer também que o próprio 
relator do STJ entender que o RE deve serjulgado antes do REsp, configurando a 
relação de prejudicialidade, que é a relação que tem uma repercussão do julgamento do 
recurso​ ​por​ ​forca​ ​de​ ​um​ ​recurso​ ​sobre​ ​o​ ​outro. 
- 
- Ex: REsp a parte alega fala que certa lei federal foi violada, e no RE a parte alega que 
este mesmo artigo viola a CF. O julgador primeiro tem que saber se este artigo viola a 
CF, pra saber se sendo constitucional se viola algum outro artigo de lei federal. Se isso 
ocorre o STJ envia os autos ao STF, para que o STF julgue primeiro o RE, para depois 
de​ ​julgado​ ​esse​ ​devolva​ ​os​ ​autos​ ​ao​ ​STJ​ ​para​ ​este​ ​julgar​ ​o​ ​REsp. 
 
- Pode ocorrer que o STF não ache que tenha que julgar antes o RE, devolvendo os 
autos ao STJ para que esse comece o julgamento do REsp -> a inversão (julgar RE 
antes​ ​de​ ​RESP)​ ​é​ ​a​ ​EXCECAO!! 
- 
- ·​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​Fungibilidade/conversibilidade​ ​do​ ​REsp​ ​em​ ​RE​ ​(art.​ ​1032) 
- 
- A parte invocou um tema constitucional dentro de um REsp que na verdade é de tema 
do RE. O relator ao observar isso pode remeter esse REsp que na verdade é um RE 
para o STF. Todavia, tem que comprovar que o tema constitucional invocado tem 
REPERCUSSAO GERAL. Como a parte quando invocou o REsp não tinha essa 
intenção de mostrar que era tema de repercussão geral, terá que o relator deverá 
intimar a parte sobre essa fungibilidade para esta falar da repercussão geral para ser 
remetido​ ​ao​ ​STF. 
- ·​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​Devolutividade​ ​->​ ​mais​ ​de​ ​um​ ​fundamento​ ​(par.​ ​Único,​ ​art.​ ​1034) 
- A parte ofertou REsp com dois pedidos. O tribunal ao analisar o juízo de admissibilidade 
só aceita um dos pedidos. Com essa admissibilidade os autos são remetidos ao STJ. 
Logo A ADMISSIBILIDADE FOI PARCIAL, pois não foi demonstrado como um todo a 
violação de lei infraconstitucional. A devolutividade neste caso, é INTERGRAL, por mais 
que​ ​tenha​ ​admitido​ ​em​ ​parte​ ​o​ ​recurso. 
- No STJ haverá um novo juízo de admissibilidade do recurso, o relator sendo LIVRE 
para concordar ou discordar do tribunal a quo, o STJ NÃO fica vinculado ao juízo de 
admissibilidade do STJ. Sem o juízo de admissibilidade POSITIVO, “a porta” estará 
FECHADA para ir ao STJ. A devolutividade só existe na hipótese de admissibilidade 
positiva, so é devolvida a matéria ao STJ se a decisão do tribunal em relação ao juízo 
de admissibilidade for minimamente PARCIAL. Se não houver essa devolutividade, juízo 
de admissibilidade positivo a “porta para o STJ” é fechada. Porém se o recurso for 
admitido pelo tribunal, o STJ, devera examinar TODOS OS REQUISITOS, e deverá 
aplicar​ ​o​ ​direito. 
- 
- ·​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​Julgamento​ ​e​ ​admissibilidade​ ​->​ ​aplicação​ ​direito​ ​a​ ​espécie 
- 
- Recurso​ ​especial​ ​(continuação) 
- sem efeito suspensivo ope legis, possível ope iudicis (1029, par.5, I, II e 
III) 
- RE tem recurso de natureza especial. Busca-se o exame de 
soberania do ordenamento positivo. Daí não se permite o 
reexame de fatos e provas nesses julgamentos. Parte-se que os 
julgamentos anteriores tenham violado o ordenamento 
infraconstitucional (105, III, alínea ​a​) ou da presuposição de que 
um tribunal deu interpretação diversa a que outro tenha dado, 
sobre matéria de direito. Por isso, cabe ao STJ selecionar a 
melhor​ ​interpretação 
- No RE, a ação não se inicia na vara civel, mas direto no tribunal 
federal. Exemplo do MS contra o governador do estado do RJ. 
Competência do TJRJ. Se a decisão for denegatória, o recurso 
cabível é o RO para o STJ. Mas se a decisão for concessiva? O 
vencido poderá recorrer para o tribunal superior e a decisão é de 
última instância daquele tribunal. Por isso, cabe o RE nesse caso. 
Mas​ ​também​ ​cabe​ ​RExt. 
- REsp não é apelação. Tem limitações explícitas, não rediscutem 
fatos e provas e não é uma terceira instãncia, pois são instâncias 
que resguardam o cumprimento do ordenamento. Não tem efeito 
suspensivo (objeto de ataque do recurso tem eficácia imediata), e 
o​ ​recurso​ ​deve​ ​pedir​ ​a​ ​suspensão. 
- prejudicialidade​ ​do​ ​Resp​ ​em​ ​relação​ ​ao​ ​RE​ ​(1013,​ ​par.​ ​1,​ ​2​ ​e​ ​3) 
- Fungibilidade​ ​e​ ​conversibilidade​ ​do​ ​Resp​ ​em​ ​RE​ ​(1032) 
- RE e REsp podem ser ofertados simultaneamente. A parte 
prejudicada pode ofertar dois recursos contra uma decisão só. 
Terá​ ​que​ ​demostrar​ ​os​ ​requsitos​ ​de​ ​admissibilidade​ ​preenchidos. 
- Os requesitos específicos do RE e REsp são diferentes e todos 
devem​ ​ser​ ​preenchidos. 
- Devolutibilidade​ ​→​ ​mais​ ​de​ ​um​ ​fundamento​ ​(par.​ ​unico​ ​do​ ​1034) 
- só​ ​é​ ​devolvida​ ​a​ ​matéria​ ​ao​ ​STJ​ ​se​ ​a​ ​admissibilidade​ ​for​ ​parcial. 
- Julgamento​ ​​ ​e​ ​admissibilidade​ ​→​ ​​ ​aplicação​ ​do​ ​direito​ ​à​ ​espécie 
- 
- 6)​ ​Recurso​ ​Extraordinário 
- 102,​ ​III​ ​da​ ​CRFB​ ​e​ ​1029​ ​a​ ​1041​ ​CPC 
- RExt também tem natureza excepcional, e visa proteger a 
integralidade do ordenamento jurídico. Não admite reexame de 
fatos​ ​e​ ​provas 
- requisitos​ ​genéricos 
- mesmo requesitos genéricos para qualquer outro recurso - 
tempestividade,​ ​de​ ​forma​ ​escrita,​ ​interesse​ ​recursal​ ​e​ ​etc. 
- requesito específico - ​repercussão geral (102, par. 3 da CRFB e 1035 
CPC) 
- a parte deve comprovar que o tema discutido no RExt detém 
repercussão geral. Isto é, o tema tem que repercutir no 
ordenamento várias vezes. Quando houver atingimento a muitos 
sujeitos e que seja de interesse de toda sociedade. É uma causa 
que vá atingir e repercutir grande tecido social. São exemplos as 
questões tributárias e previdenciais que atingiriam grande número 
de​ ​pessoas.​ ​Quem​ ​diz​ ​o​ ​que​ ​terá​ ​repercussão​ ​geral​ ​é​ ​o​ ​STF. 
- Obs importante → decisão que cabe RExt não 
necessariamente precisa ser de tribunal. São os casos de 
juízados especiais civeis, em que são a primeira e única 
instância. Nesses casos, é possível oferta de RExt, mas 
não​ ​de​ ​REsp 
- cabimento 
- causas​ ​decididas​ ​em​ ​​única​ ​ou​ ​última​ ​​instância,​ ​quando​ ​a​ ​decisão 
- contrariar​ ​dispositivo​ ​constitucional 
- declarar​ ​a​ ​inconstitucionalidade​ ​de​ ​lei​ ​ou​ ​tratado 
- julgar válida lei ou local contestato em face da CRFB ou 
em​ ​face​ ​da​ ​lei​ ​federal 
- Questões​ ​de​ ​direito 
- fungibilidade​ ​e​ ​conversibilidade​ ​(1032)​ ​do​ ​REsp​ ​em​ ​RExt 
- com frequencia acontece de o relator entender que o REsp tem 
intensão de debater matéria constitucional. Por isso, o próprio 
relator pode entender que é RExt e não REsp e convertê-lo, 
dando​ ​prazo​ ​ao​ ​recorrente​ ​para​ ​prova​ ​sua​ ​repercussão​ ​geral. 
- procedimento​ ​(1030) 
- inadmissibilidade​ ​no​ ​juízo​ ​​a​ ​quo 
- 1030,​ ​par.1​ ​→​ ​agravo​ ​para​ ​o​ ​STF 
- 1030,​ ​par.2​ ​→​ ​agravo​ ​interno,​ ​1021 
- prejudicialidade​ ​(1031) 
- O CPC diz que primeiro é jugado o REsp e depois o RExt. Pode 
acontecer que a parte peça pra julgar primeiro o RExt ou o relator 
pode entender que assim deve ser. A prejudicialidade é a 
possibilidade de repercussão do julgamento do recurso no 
julgamento do outro. Exemplo do recurso X em quea parte alega 
que houve descumprimento de lei federal, e em outro recurso diz 
que o dispositivo questionado no primeiro recurso é 
inconstitucional 
- prequestionamento​ ​(1025​ ​e​ ​941,​ ​par.3) 
- quando a parte recorre, ela questiona certos temas jurídicos. O 
tribunal, ao julgar os questionamentos, deve enfrentá-los. Há 
correntes que defendem que o prequestionamento é o 
questionamento das partes. Outras defendem que é o 
enfrentamento dos tribunais. E ainda há uma terceira corrente que 
acredita são ambos (invocação do tema jurídico pelo litigante e 
pronunciamento​ ​pelos​ ​tribunais​ ​via​ ​acórdão). 
- entende-se que prequestionamento, pelo novo CPC, é 
quando a parte, eventualmente alegar a matéria, e após 
embargar de declaração, persistir omissão do tribunal. 
Também existe préquestionamento quando, na técnica de 
julgamento não unânime, apenas os voto vencidos 
tratarem​ ​da​ ​matéria​ ​questionada 
- o REsp ou RExt precisam acarretar em acórdão que se posicione 
sobre o tema abordado. Há controvérsia sobre o fato de 
prequestionamento ser ou não prerequisito para RExt. 
Geralmente o prequestionamento ocorre quando há omissão em 
acórdão, e após se interpor ED, ainda continuava assim. Esse 
caso é um bom exemplo - a interposição de ED faz prequestionar 
o tema antes do RExt. Isso acontece porque a parte não pode 
invocar novos temas em RExt, não pode inovar, pois o STF e STJ 
são​ ​instâncias​ ​excepcionais 
- repercussão​ ​geral​ ​(1035,​ ​par.​ ​1,​ ​2​ ​e​ ​3) 
- para se chegar ao STJ ou STF, tem que ter repercussão geral. 
Isto é, a matéria tem que ter relevância para vários casos. Por 
isso, se diz que a repercussão geral ultrapassa os limites 
subjetivos no qual a causa foi adotada. Quem diz se tem ou não 
repercussão geral é o STF. São os casos elencados nos artigos 
acima. 
- os Supremos só se preocupam em dizer se há o direito. Só se 
preocupam com a existência deste. A aplicação do mesmo é de 
competência​ ​das​ ​instâncias​ ​ordinárias. 
- é requisito específico de admissibilidade do RExt. ​Se não tiver 
repercussão geral: não será admitido a origem ou será 
desconhecido​ ​no​ ​supremo 
- conversão​ ​em​ ​REsp​ ​-​ ​1032​ ​e​ ​1033 
- se o recurso tive natureza constitucional, poderá o relator 
converter​ ​o​ ​REsp​ ​em​ ​RExt​ ​e​ ​encaminhar​ ​ao​ ​STJ 
- juízo​ ​de​ ​admissibilidade​ ​tribunal​ ​aquo​ ​-​ ​1030 
- o juizo de admissibilidade aquo não vincula o ad quem. Logo, a 
admissibilidade do RExt na instância ordinária não impõe ao 
tribunal​ ​superior​ ​​ ​reconhecê-lo 
- sem efeito suspensivo ​ope legis - possível concessão ​ope iudicis (1034, 
par.​ ​un) 
- devolutividade​ ​mais​ ​de​ ​um​ ​fundamento​ ​(1034,​ ​par.único) 
- se o juízo de admissibilidade for aceito por um fundamento, 
devolve-se ao tribunal superior o conhecimento dos fundamentos, 
examinando​ ​a​ ​causa​ ​na​ ​íntegra. 
- julgamento​ ​-​ ​aplicação​ ​do​ ​direito​ ​à​ ​espécie​ ​(1034) 
- quando for admitido nos supremos, o tribunal aplicará o direito 
aquela espécie. Uma vez ultrapassado o juízo de admissibilidade, 
pode o STJ/STF examinar fatos e provas? Até que ponto podem 
os​ ​tribunais​ ​aplicar​ ​o​ ​direito​ ​material? 
- REsp​ ​e​ ​RExt​ ​repetitivos​ ​(1036​ ​a​ ​1041) 
- multiplicidade de REsp/RE → fundamento idêntico - questão de 
direito​ ​-​ ​afetação​ ​para​ ​julgamento​ ​pelo​ ​STJ​ ​e​ ​STF​ ​(1036) 
- imposição aos supremos tribunais para elaborar uma tese 
para determinado tema jurídico que está sendo objeto de 
muitos REsp ou RExt. A partir desse acontecimento, o o 
STJ (quando for REsp) ou STF (quando for RExt) vai 
requerer aos TJs ou TRFs para que sejam selecionados 
dois ou mais recursos para análise dos supremos. São os 
recursos​ ​representativos​ ​da​ ​controvérsia. 
- seleção pelo TJ’s ou TRF’s de 2 ou mais recursos representativos 
e envio para o STJ ou STF com suspensão de todos os 
processos​ ​pendentes​ ​(par.1​ ​do​ ​1036) 
- relator no STJ ou STF também pode selecionar 2 ou mais 
recursos​ ​representativos​ ​da​ ​controvérsia​ ​(par.5​ ​do​ ​1036) 
- escolha TJ’s/TRF’s não vincula STJ/STF (par.4, 1036) outros 
recursos​ ​poderão​ ​ser​ ​selecionados 
- relator no STJ/STF poderá selecionar dois ou mais recursos 
(1036,​ ​par.5) 
- soemnte recursos admissíveis e com abrangente 
fundamentação/discussão​ ​(par.6) 
- devem ser selecionados os recursos bem feitos, bem 
fundamentados​ ​e​ ​reconhecidos. 
- após a seleção, o relator proferirá decisão de afetação (I, II e III 
do​ ​1037) 
- sem afetação → o relator, no STJ/STF, avisará os demais 
tribunais​ ​(par.1​ ​do​ ​1037) 
- prazo para julgamento dos recursos afetados → 1 ano (1037, 
par.4) 
- poderes​ ​do​ ​relator​ ​(1038,​ ​I,​ ​II​ ​e​ ​III) 
- acórdão​ ​abrangerá​ ​os​ ​fundamentos​ ​da​ ​tese​ ​jurídica​ ​(1038,​ ​par.3) 
- 7)​ ​Agravo​ ​em​ ​REsp​ ​e​ ​RE 
- 944,​ ​VIII​ ​e​ ​1042,​ ​par.2 
- cabimento​ ​→​ ​decisão​ ​de​ ​inadmissibilidade​ ​de​ ​REsp​ ​ou​ ​RE 
- 1030,​ ​V,​ ​par.1​ ​e​ ​1042,​ ​par.2 
- cabe contra decisões denegatórias da admissibilidade do REsp ou RE. É 
endereçado ao presidente do tribunal. A regra geral é que não admitido 
pelo presidente, cabe recurso, e esse é o agravo. Não será cabível 
AREsp ou ARExt, se a decisão contra a qual se quer agravar tem 
fundamento em repercussão geral ou em julgamentos de recursos 
repetitivos​ ​(1042) 
- 1042, V e alíneas → são casos em que se deverá enviar o REsp e RExt 
ao supremos e permitem AREsp ou ARExt, quando tiver fundamento 
nesse inciso e alíneas. Se não enviar (der juízo de inadmissibilidade), 
caberá AREsp/AExt. O juízo positivo de admissibilidade ocorrerá desde 
que sejam preenchidos os requisitos das alíneas do inciso V. Se o juizo 
entender​ ​que​ ​falta​ ​um​ ​desses,​ ​caberá​ ​o​ ​agravo​ ​(par.​ ​1​ ​do​ ​1030). 
- hipóteses​ ​de​ ​agravo​ ​interno​ ​(1021​ ​-​ ​1030,​ ​I​ ​e​ ​III,​ ​par.2)​ ​-​ ​diferença 
- cabimento de agravo interno nos casos do inciso I e III → aplicação do 
1021​ ​e​ ​não​ ​do​ ​agravo​ ​em​ ​REsp​ ​ou​ ​RExt 
- procedimento 
- petição endereçada ao presidente ou ao vice presidente do tribunal de 
origem,​ ​sem​ ​custas/depesas​ ​postais​ ​(par.2,​ ​1042) 
- após as contrarrazões do agravado (prazo de 15 dias), sem retratação, 
remessa​ ​para​ ​o​ ​tribunal​ ​superior​ ​(par.​ ​3​ ​e​ ​4​ ​do​ ​1042) 
- possibilidade de julgamento conjunto com REsp e RExt, com sustentação 
oral​ ​(1042,​ ​par.5) 
- um agravo para o REsp e outro para o RE, caso a interposição seja 
conjunta​ ​(1042,​ ​par.6) 
- remessa​ ​para​ ​o​ ​STJ​ ​em​ ​primeiro​ ​lugar​ ​(1042,par.7) 
- após​ ​o​ ​julgamento​ ​do​ ​agravo​ ​pelo​ ​STJ,​ ​remessa​ ​parao​ ​STF​ ​(1042,​ ​par.8) 
- 8)​ ​Embargos​ ​de​ ​divergência 
- 994,​ ​IX​ ​e​ ​1043/1044 
- objetivo​ ​-​ ​uniformizar​ ​a​ ​jurisprudência​ ​interna​ ​do​ ​STJ/STF 
- exemplo do jugamento feito pela primeira turma do STJ, em que o 
recorrido (eu) perco, e o recorrente ganha. Se eu descobrir que tinha um 
acórdão com disposição em contrário, emitido pelo STJ, mas de outra 
turma, posso embargar de divergência. Divergência não pode ser 
admitida, já que os supremos tem quedizer o direito. Terá união das 
turmas​ ​divergentes​ ​e​ ​deliberação​ ​de​ ​qual​ ​entendimento​ ​deve​ ​prevalecer. 
- cabimento - acórdão de órgão fracionário STJ/STF em REsp/RExt, que divergir 
do​ ​julgamento​ ​de​ ​outro​ ​órgão​ ​do​ ​​mesmo​ ​ ​tribunal,​ ​quanto​ ​ao​ ​mérito​ ​(1043,​ ​I) 
- divergência entre acórdão de mérito e outro que, apesar de não ser de mérito, 
tenha se pronunciado sobre a controvérsia (II, 1043) → ​inciso II do 1043 foi 
revogado 
- contronto​ ​​entre​ ​as​ ​teses​ ​jurídicas​ ​​(1043,​ ​par.1) 
- ações​ ​originárias​ ​X​ ​recursos 
- envolve sempre questões jurídicas, e não fáticas. Pode ser 
decorrente de uma ação origiária ou de um recurso, mas sempre 
sobre​ ​questões​ ​jurídicas,​ ​e​ ​não​ ​fatos. 
- divergência​ ​na​ ​aplicação​ ​do​ ​direito​ ​material​ ​ou​ ​processual​ ​(1043,​ ​par.2) 
- mesmo órgão julgador com composição diversa de mais da metade dos 
membros​ ​(1043,​ ​par.3) 
- prova da divergência pelo recorrente (1043, par. 4) → tem que ter o acórdão da 
turma, com dialeticidade com o acórdão embargado. Tem que ter semelhança 
com​ ​o​ ​caso​ ​enfrentado 
- procedimento​ ​-​ ​RISTJ/RISTF​ ​(1044) 
- procedimento é decorrente do regimento interno de cada tribunal. Se o 
juízo​ ​de​ ​admissibilidade​ ​for​ ​negativo,​ ​AI. 
- efeito​ ​interruptivo​ ​(1044,​ ​par.1) 
- interrompe o prazo recursal para outros recursos. Uma vez ofertado EbD, 
interrompe​ ​prazo​ ​para​ ​outros​ ​recursos 
- desnecessária a ratificação do RExt anteriormente interposto aos embargos de 
divergência​ ​(1044,​ ​par.2) 
 
Primazia​ ​do​ ​julgamento​ ​do​ ​mérito​ ​recursal 
 
- características 
- primeira das características - prevalência da análise de mérito do recurso em 
detrimento da forma. O NCPC optou por dar prevalência ao mérito - deve-se 
privilegiar para tentar resolver o mérito do recurso. Regras abaixo espelham 
opção​ ​do​ ​legislador​ ​para​ ​sanar​ ​vícios​ ​e​ ​buscar​ ​o​ ​julgamento​ ​de​ ​mérito​ ​recursal. 
- art.​ ​4 
- direito das partes ao julgamento de mérito em tempo razoável. A parte tem um 
direito​ ​de​ ​julgamento​ ​de​ ​mérito 
- art.​ ​932,​ ​par.un 
- antes de proferir um juízo de admissibilidade negativo, relator dará prazo de 5 
dias para sanar vício ao recorrente. Dever do relator de dar chace ao recorrente 
de​ ​sanar​ ​vício. 
- não​ ​é​ ​mera​ ​faculdade​ ​de​ ​intimar​ ​o​ ​recorrente.​ ​É​ ​dever.​ ​Se​ ​não​ ​fizer,​ ​cabe​ ​AI 
- art.​ ​1029,​ ​par.3​ ​→​ ​76,​ ​par.2 
- possibilidade de desconsideração de vício formal não grave. O vício não grave é 
o possível de solucionar, com prazo. O par. 2 do 76 diz que se essa 
determinação (que pode ocorrer em qualquer instância - primeiro grau, tribunais 
e tribunais superiores) não for feita, e o recorrente não sanar, daí sim será 
recurso​ ​desconhecido​ ​e​ ​denegado 
- art.​ ​218,​ ​par.4 
- possibilidade de ser tempestivo o recurso interposto antes da formal intimação 
da​ ​parte.​ ​Superação​ ​do​ ​antigo​ ​CPC.​ ​Atempestividade​ ​faz​ ​reconhecer​ ​recurso. 
- art.​ ​1017,​ ​par.3 
- possibilidade​ ​de​ ​sanar​ ​vícios​ ​relativos​ ​a​ ​falta​ ​de​ ​juntada​ ​de​ ​cópias. 
- art.​ ​1007 
- se a parte deixar de comprovar o preparo, terá oportunidade com sanção de 
pagar​ ​em​ ​dobro 
 
A​ ​ordem​ ​dos​ ​processos​ ​nos​ ​tribunais 
 
- art.​ ​​ ​929​ ​a​ ​946 
- dispositivos​ ​estabelecem​ ​como​ ​os​ ​processos​ ​nos​ ​tribunais​ ​devem​ ​tramitar 
- imediata​ ​distribuição​ ​e​ ​conclusão​ ​-​ ​931 
- poderes​ ​e​ ​deveres​ ​do​ ​relator​ ​-​ ​932 
- relator deve elaborar relatório, síntese dos recursos e contrarrazões. Ele deve 
devolver os altos ao processo e designar data para julgamento, que deve estar 
em pauta. A pauta tem que ser publicada e as partes devem ser avisadas em até 
5 dias antes do julgamento. As partes tem o direito de saber e estar presente em 
julgamento,​ ​para,​ ​se​ ​cabível,​ ​fazer​ ​sustentação​ ​oral 
- inciso​ ​II​ ​→​ ​não​ ​conhecer,​ ​hipóteses 
- inciso​ ​III​ ​→​ ​negar​ ​provimento,​ ​hipóteses 
- inciso IV → negação de orientação jurisprudencial do recurso; hipóteses de 
conduta do relator quando a sentença observa orientação jurisprudencial e o 
recorrente​ ​ainda​ ​quer​ ​recorrer​ ​da​ ​sentença​ ​“perfeita” 
- inciso V → hipóteses em que a decisão recorrida que desconsidera a orientação 
jurisprudencial 
- inciso​ ​VI​ ​→​ ​desconsideração​ ​de​ ​PJ 
- contraditório​ ​pleno​ ​e​ ​vedação​ ​“decisões​ ​surpresa”​ ​-​ ​933 
- recorrido e recorrente não podem ter decisão do recurso sem que não o ouça 
antes. Por isso, o CPC optou por tentar dar fim aos julgamentos em mesa (sem 
pauta​ ​incluída​ ​previamente). 
- art.​ ​10​ ​e​ ​927 
- inclusão​ ​em​ ​pauta​ ​de​ ​julgamento​ ​com​ ​intimação​ ​das​ ​partes​ ​-​ ​prazo​ ​de​ ​5​ ​dias 
- 934​ ​e​ ​935​ ​(nova​ ​pauta) 
- sustentação​ ​oral​ ​-​ ​937 
- possibilidade​ ​de​ ​oralmente​ ​sintetizar​ ​o​ ​recurso 
- pedido​ ​de​ ​vista​ ​-​ ​940 
- pode acontecer do vogal (julgador posterior ao relator, juiz) pedir vista do 
processo​ ​para,​ ​com​ ​prazo,​ ​estudar​ ​mais​ ​o​ ​processo 
- proclamação​ ​do​ ​resultado​ ​-​ ​941 
- resultado​ ​não​ ​pode​ ​ser​ ​mais​ ​alterado​ ​depois​ ​de​ ​sua​ ​promulgação 
 
Incidente​ ​de​ ​assunção​ ​de​ ​competência 
 
- 947,​ ​par.​ ​1​ ​a​ ​4 
- 926 - dever dos tribunais acabarem com as divergências de orientação. 
Necessidade​ ​de​ ​uniformização​ ​e​ ​criar/manter​ ​estabilidade 
- 928 - legislador estabeleceu limites e amplitudes para o sistema de precedentes 
ao​ ​regulamentar​ ​esses​ ​dois​ ​precedentes 
- exemplos são os incisos do IV e V do art. 934 → se o recurso contrariar 
entendimento já consolidado, proveniente dos incidentes, pode o relator 
em juizo monocrático negar o provimento; ou ainda se o recurso estiver 
em​ ​concordância​ ​com​ ​o​ ​entendimento,​ ​ele​ ​deve​ ​dar​ ​provimento 
- julgamento de recurso/remessa necessária/proceso de competência originária/relevante 
questão​ ​de​ ​direito/repercussão​ ​social​​ ​sem​​ ​repetição​ ​em​ ​múltiplos​ ​processos 
- possibilidade de invocação de competência para outro órgão quando este se 
achar em competência. Não pode constar em vários processos. Tem que ter 
relevante​ ​interesse​ ​e​ ​só​ ​pode​ ​ser​ ​instaurado​ ​em​ ​um​ ​tribunal 
- incidentes​ ​ensejam​ ​uma​ ​resolução​ ​mais​ ​clara​ ​dos​ ​entendimentos​ ​de​ ​tribunais 
- necessidade de fundamentar o porque da aplicação ou não aplicação de um 
entendimento​ ​do​ ​tribunal​ ​sobre​ ​determinada​ ​matéria.​ ​Sistema​ ​de​ ​precedentes 
- julgamento​ ​pelo​ ​órgão​ ​colegiado​ ​(regimento)​ ​-​ ​par.​ ​1 
- interesse​ ​público​ ​na​ ​asunção​ ​de​ ​competência​ ​-​ ​par.​ ​2 
- efeito​ ​vinculante​ ​-​ ​par.3 
- tanto o efeito vinculante vale para os órgãos fracionários quanto a possibilidade 
da​ ​tese​ ​fixada​ ​pode​ ​ser​ ​revista​ ​pelo​ ​próprio​ ​tribunal​ ​posteriormente 
- relevante​ ​questão​ ​de​ ​direito​ ​-​ ​prevenção/composição​ ​de​ ​divergência​ ​-​ ​par.​ ​4 
- previnir​ ​divergência​ ​entre​ ​orgãos​ ​do​ ​mesmo​ ​tribunal 
 
Incidente​ ​de​ ​resolução​ ​de​ ​demandas​ ​repetitivas 
 
- 976​ ​a​ ​987 
- cabimento​ ​-​ ​requisitos​ ​simultâneos​ ​-​ ​976,​ ​I​ ​e​ ​II 
- intervenção​ ​obrigatória​ ​do​ ​MP​ ​(976,​ ​par.2) 
- pedido​ ​de​ ​instauração​ ​dirigido​ ​ao​ ​presidente​

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