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Materno aula 1 Caracterização do Grupo Materni Infantil

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Nutrição Materno Infantil
Caracterização do Grupo Materno Infantil
Profa Patrícia Simões
Nutricionista UFF
Mestre e Doutora em Engenharia Biomédica UFRJ
Título Especialista em Nutrição Clínica ASBRAN
Título Especialista em Saúde Coletiva ASBRAN
Professora ENSP/ FIOCRUZ
Assessora Técnica Secretaria Municipal de Saúde RJ
GRUPO MATERNO INFANTIL
Taxas de mortes maternas (causas 
obstétricas diretas e indiretas);
Mortalidade infantil, especialmente a 
neonatal (até 28 dias de vida);
Epidemiologia:
neonatal (até 28 dias de vida);
Taxa de fecundidade
Expectativa de vida 
ao nascer
Taxas de mortalidade 
Indicadores de saúde que 
refletem as condições de 
GRUPO MATERNO INFANTIL
Epidemiologia:
Taxas de mortalidade 
materna e infantil
refletem as condições de 
saúde e de atenção à saúde 
ofertados à população como 
um todo. 
Constituído por: 
• Mulheres em idade reprodutiva –
entre 10 a 49 anos de idade; 
• Lactentes – crianças 0 a 11 meses e 
29 dias. 
• Pré-escolares – crianças de 12 
meses a 6 anos, 11 meses e 29 dias 
GRUPO MATERNO INFANTIL
• Gestantes;
• Nutrizes ou lactantes – mulheres 
que amamentam.
meses a 6 anos, 11 meses e 29 dias 
• Escolares – crianças de 7 anos a 9 
anos, 11 meses e 29 dias 
• Adolescentes – jovens de 10 anos a 
19 anos, 11 meses e 29 dias 
Terminologia Conceito
Período pré-natal Período compreendido entre a concepção e momento do parto
Período fetal precoce Período compreendido entre a concepção e as 22 primeiras semanas 
completas de gestação
Período fetal tardio Período compreendido a partir das 22 semanas completas até o termo
TERMINOLOGIAS E CONCEITOS
Período fetal tardio Período compreendido a partir das 22 semanas completas até o termo
Período pós-natal Refere-se ao período após o nascimento
Período neonatal Período referente aos 28 primeiros dias após o nascimento
Período neonatal 
precoce
Período referente aos 7 primeiros dias após o nascimento
Período neonatal tardio Período compreendido após o 7º até 28º dia após o nascimento
Período pós-neonatal Período após os 28 primeiros dias e antes de completar 1 ano de vida
Terminologia Conceito
Mortalidade materna Óbito de mulher durante a gestação até 42 dias de puerpério (excluindo 
causas acidentais)
Peso ao nascer Primeiro peso após o nasscimento
RN baixo peso (RNBP) RN com peso ao nascer a 2500g
Macrossomia fetal RN com peso ao nascer > 4000g
Idade gestacional (IG) Duração da gestação a partir do 1º dia do último ciclo menstrual
Retardo de crescimento intra-
uterino (RCIU)
Peso do feto abaixo do P10 do peso esperado para a IG
Gestação pré-termo Gestação com menos de 37 semanas completasGestação pré-termo Gestação com menos de 37 semanas completas
Gestação a termo Gestação compreendida entre 37ª e 41 semanas e 6 dias
Gestação pós-termo Corresponde a 42 semanas completas ou mais
Abortamento Morte ovular antes da 22ª semanas de gestação
Nascido vivo Produto da concepção que após a separação materna, respire ou 
apresente sinais de vida
Óbito fetal Morte do produto da concepção, antes da expulsão completa do corpo da 
mãe, a patir da 22ª SG
Nascido morto (natimorto) Nascimento de feto com peso superior a 500g, sem evidência s de vida ao 
nascer
Nutrição Materno Infantil
Ajustes Fisiológicos da Gestação
Profa Patrícia Simões
 Fecundação ou Fertilização:
Processo que começa com o contato entre
os gametas feminino e masculino e
termina com a fusão dos núcleos
(mistura dos cromossomos).
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
(mistura dos cromossomos).
• Após a fecundação o óvulo se fixa no
endométrio e passa a se chamar
decídua ou caduca e, em seguida, vai
dar origem à placenta.
 Placenta
É um anexo feto-materno. Única via de
troca entre mãe e feto.
FUNÇÕES:
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
• Metabolismo placentário: sintetiza
glicogênio, colesterol, estrogênio,
progesterona e ácidos graxos
• Transporte placentário de
substâncias: gases; eletrólitos;
nutrientes; anticorpos; hormônios;
agentes infecciosos; produtos de
excreção; drogas
• Qualquer dano à placenta poderá
comprometer o desenvolvimento do
feto (RNBP, morte fetal, etc).
• Os fluxos sanguíneos materno e fetal
são separados pela membrana
placentária, por onde ocorre troca de
materiais.
• Ao final da gestação a termo possui
600 a 650g.
 Transferência de Nutrientes
• Difusão simples – do meio mais [ ]
para o menos [ ]. Ex.: oxigênio, gás
carbônico, vitaminas lipossolúveis,
eletrólitos, ácidos graxos, água;
• Transporte ativo – realizado por um
transportador de membrana contra
gradiente de concentração, com
gasto de energia. Ex.: aminoácidos,
ferro, cálcio, sódio, iodo, fosfato,
vitaminas hidrossolúveis;
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
eletrólitos, ácidos graxos, água;
• Difusão facilitada – mesmo
mecanismo, mas mais rápido pelo uso
de transportadores de membranas
específicos. Ex.: glicídios;
vitaminas hidrossolúveis;
• Pinocitose – processo lento de
invaginação da membrana. Ex.:
grandes moléculas proteicas,
lipoproteínas, imunoglobulinas (IgG);
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
Fase Ovariana – até a 8ª SG –
estímulo para produção de HCG; 
 Papel do hormônios na gestação
Responsáveis pelas modificações 
corporais, parto e lactação, pode 
ser dividido em 2 fases: 
estímulo para produção de HCG; 
Placentária – a partir da 8ª-9ª 
SG – a placenta assume a 
produção de hormônios esteroides 
(progesterona e estrogênio) em 
quantidade crescente.
 Principais hormônios e funções na
gestação:
• Estrogênio
-  a elasticidade da parede uterina e
do canal cervical;
 Progesterona
- relaxamento da musculatura lisa do
útero ( da motilidade intestinal);
- pode ocasionar constipação);
- favorece deposição de gordura;
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
do canal cervical;
-  as proteínas séricas (edema);
- desenvolve tecido glandular mamário;
-  o apetite na 2ª metade da gestação;
- hiperpigmentação cutânea;
- inibe a prolactina inibindo a produção
de leite durante a gestação.
- favorece deposição de gordura;
- estimula o apetite materno;
- efeito natriurético ( excreção de
Na);
- desenvolvimento mamário.
 Principais hormônios e funções na
gestação:
 HCG (gonadotrofina coriônica
humana)
- auxilia na inibição da contratilidade
 HPL (Lactogênio Placentário)
- ação mamotrófica;
-  glicemia por estímulo a
glicogenólise;
- promove lipólise;
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
- auxilia na inibição da contratilidade
espontânea do útero;
- detectado a partir do 8º dia após a
fecundação.
 Tiroxina
- regula a velocidade de oxidação celular
(taxa metabólica basal).
- promove lipólise;
- causa resistência à insulina.
 Insulina
–  glicemia, ao final da gestação torna-
se menos eficiente devido ao aumento da
demanda de glicose pelo feto.
 Diagnóstico de Gravidez
Parâmetros clínico, hormonal e ultrassom.
Clínico: sinais de presunção e de
probabilidade.
• Hormonal: parâmetro mais precoce e
exato: β-HCG = sangue ou urina.
• Ultrassonografia: com 4 semanas de
amenorreia, percepção do saco vitelino
e batimentos cardíacos. Com 12 SG
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
Presunção e probabilidade:
 Amenorreia;
 Náuseas (comum no 1º trim pela
manhã);
 Vômitos e anorexia;
 Congestão das mamas;
 Aumento do volume uterino;
 Compressão da bexiga.
e batimentos cardíacos. Com 12 SG
identifica-se a placenta
 Cálculo da idade gestacional (IG)
Calculada a partir do 1º dia do último
período menstrual (DUM) normal –
expressa em semanas ou dias
completos.
DUM desconhecida – estimar a idade
gestacional segundo altura uterina e/ou
ultrassonografia obstétrica.
Data provável do parto – em média280
dias ou 40 semanas a partir da DUM.
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
completos.
Data provável do parto – final 40ª semana
contada a partir da data do 1º dia da
DUM.
dias ou 40 semanas a partir da DUM.
Regra de Naegele: soma-se 7 dias ao 1º dia
da última menstruação e adicionar 9
meses.
Ex.: Gestante informa que a DUM foi
12/4/16. Data provável do parto:
19/1/17.
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
 No final do 1º trim, já se formaram todos
os principais sistemas.
 No final do 2º trim, o feto já pode
sobreviver caso nasça
prematuramente.
 Período gestacional e
desenvolvimento fetal:
Dividido em três trimestres:
1º trim: até a 14ª SG
2º trim: 14ª a 28ª SG
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
prematuramente.
 No 2º e 3º trim o meio externo exerce
influência direta na condição
nutricional do feto.
 O feto amadurece durante o 3º trim e
atinge um importante desenvolvimento
com 35 SG, com 2500 g.
2º trim: 14ª a 28ª SG
3º trim: 28ª SG em diante
 O 1º trim tem-se intensa divisão celular
e a saúde do embrião depende da
saúde materna pré-gestacional
(reservas energéticas e de
micronutrientes).
 Determinantes para o crescimento
e desenvolvimento normais do feto:
- Ganho de peso materno adequado;
- Ingestão de energia e nutrientes
- Fator emocional e estilo de vida.
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
- Fator emocional e estilo de vida.
A curva de ganho de peso fetal permite
avaliar se o crescimento está adequado
(entre o P10 e 90), se <P10 está ocorrendo
RCIU e se >P90 pode ser macrossomia
fetal.
 Alterações no organismo materno:
• Modificações do organismo materno no
sentido de nutrir de forma eficiente o
feto, que tem demanda nutricional
crescente, sendo priorizado pelo
• Alterações anatômicas, fisiológicas e
psicológicas;
• Entendimento desses ajuste é
fundamental para a assistência
nutricional pré-natal.
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
crescente, sendo priorizado pelo
metabolismo materno.
• Maior exigência muitas vezes atinge os
limites da capacidade funcional de
alguns órgãos maternos.
nutricional pré-natal.
• Ajustes fisiológicos ocorrem no
organismo materno e a nutrição
adequada tem um importante papel.
• Sinais e sintomas específicos.
 Alterações no organismo materno:
• 8 SG: modificação da consistência 
uterina – ação do estrogênio. 
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
• 16 SG: aumento do volume abdominal. 
• 18 SG: percepção e a palpação dos 
movimentos fetais. 
 MetabolismoMetabolismo LipídicoLipídico::
 Para conservação de glicose para o
consumo fetal e SNC materno,
hormônios hiperglicemiantes
(glucagon, adrenalina, HPL) vão  a
mobilização de gordura corporal para
 MetabolismoMetabolismo ProtéicoProtéico::
 AA  fonte de energia e síntese
tecidual.
 Insulina facilitador do transporte de
AA nas células síntese protéica
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
mobilização de gordura corporal para
servir como fonte de energia  
níveis plasmáticos de AG, TGL,
colesterol e fosfolipídios.
 Vão servir como reserva energética no
jejum e minimizar o catabolismo
protéico, preservando AA e GLI para o
feto.
AA nas células síntese protéica
tecidual e estruturas maternas vai
ocasionar uma níveis séricos de AA
 hemodiluição das proteínas
plasmáticas (albumina) edemaedema..
 MetabolismoMetabolismo GlicídicoGlicídico::
 O feto constitui um “parasitismo
verdadeiro”  mesmo em jejum
materno, ele requer as mesmas
quantidades de glicose e AA que nas
situações de alimentação normal,
 Consumo fetal contínuo fisiológica
da glicemia materna  mecanismos
de adaptação  menor utilização
periférica da glicose:
  Estrogênio e Progesterona 
Hiperplasia das cels. β pancreáticas
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
situações de alimentação normal,
sendo seu nível glicêmico apenas
20mg/dL menor que o materno.
Hiperplasia das cels. β pancreáticas
 insulina eficiência
redução da sensibilidade tecidual e
ação dos hormônios contra-
insulínicos (HPL, estrogênio,
progesterona, prolactina,
glucagon...),
 Logo há  da utilização periférica
de glicose resultando em uma
resistência à insulina fisiológica
(hiperglicemia e hiperinsulinemia)
 TMBTMB::
 TMB devido:
 Necessidades fetais;
 Consumo energético materno pelo
custo da gestação;
 SistemaSistema UrinárioUrinário::
 Taxa de filtração glomerular em 50%
 depuração de creatinina, ureia e
ácido úrico.
 Dilatação das veias ovarianas 
obstrução mecânica dos ureteres 
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
 Consumo energético materno pelo
custo da gestação;
 Aumento da função renal e cardíaca;
 Aumento de 15 a 20% a partir do 3º
mês
obstrução mecânica dos ureteres 
predisposição às infecções urinárias
  taxa de filtração glomerular  
filtração de glicose e capacidade de
absorção normal  glicosúria
fisiológica infecções urinárias
  frequência urinária pela pressão do
útero sobre a bexiga, já no final da
gestação, a cabeça do feto penetra na
pelve, elevando a pressão no local, 
mais ainda a frequência urinária.
 SistemaSistema CirculatórioCirculatório ee EquilíbrioEquilíbrio
HidroeletrolíticoHidroeletrolítico::
 Frequência e Débito cardíaco
 Pressão arterial:  sistólica (3 a 4
mmHg) e diastólica (10 a 15 mmHg).
Normalização após o 3o trimestre.
 Fluxo sanguíneo:  50% taxa de
filtração glomerular no 1o trim,
reduzindo na 40asemana
 Água corporal: acréscimo de 7,5l, sem
edema (corresponde a 70% do ganho
do peso)  logo, o sódio será um
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
Normalização após o 3o trimestre.
 Volume sanguíneo:  50% após a 6
semana até a 34a
 Volume globular:  25% após o 6o
mês   HCT (em 15%) e
hemoglobina (em 20%)  anemia
fisiológica por hemodiluição*
* Obs.: necessidade de diagnóstico diferencial
do peso)  logo, o sódio será um
nutriente essencial para manter o
equilíbrio hidroeletrolítico  estímulo
à ativação do sistema renina-
angiotensina-aldosterona 
reabsorção tubular de Na.
 Sódio: progesterona  efeito
natriurético   50% da filtração
glomerular e ativação do sistema
renina-angiotensina-aldosterona
 SistemaSistema RespiratórioRespiratório::
  20% na necessidade de O2 que é
suprido pela hiperventilação promovida
pela Progesterona e estrogênio que
a sensibilidade e a vascularização dos
centros respiratórios  pode
causar desconforto.
 O crescimento do útero empurra o
diafragma para cima, tornando a
respiração mais difícil, a gestante
sente dispneia, mas o corpo compensa
com alterações anatômicas,
melhorando as trocas gasosas nos
pulmões e movimentando mais o
diafragma e o tórax, a expiração é mais
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
causar desconforto.
 Assim, ocorrerá da PCO2 tornando
mais fácil a eliminação fetal através da
placenta e  da PO2 no sangue
materno levando a um melhor
suprimento de O2 para o feto.
diafragma e o tórax, a expiração é mais
completa.
 Há modificação da respiração torácica
pela abdominal, a gestante costuma
ficar ofegante.
 Maior capacidade olfativa será uma das
responsáveis por hiperêmese, náusea e
vômitos.
 SistemaSistema DigestivoDigestivo::
 Aumento da capacidade de sentir sabor
amargo (proteção para possíveis
envenenamentos)
 Aumento da preferência por certos
 BocaBoca::
Anorexia versus Apetite
  Estrogênio  enjôo, náusea,
vômitos matinais
 HCG, Progesterona, Estrogênio 
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
 Aumento da preferência por certos
alimentos
 Desejos e aversões
 HCG, Progesterona, Estrogênio 
gengiva hiperêmica, sangramentos
  pH salivar  proliferação de
bactérias cárie
 Ptialismo ou Sialorréia 
recomendação de deglutira saliva!
 GastrointestinalGastrointestinal::
 Progesterona hipotonia do estomago
e da cárdia   tempo de
esvaziamento gástrico, náusea, pirose,
refluxo, constipação, hérnia de hiato
 Hipotonia do intestino delgado 
 Hipotonia da vesícula biliar (VB) pela ação
da progesterona menor liberação da
bile (estase biliar) e intolerância à
alimentos gordurosos.
 O volume da VB dobra, mas sua
capacidade de esvaziamento reduz 
“lama” biliar cálculo biliar.
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
 Hipotonia do intestino delgado 
constipação   tempo contato 
 absorção de nutrientes e água
 Constipação pode ser precipitada pela
pressão do útero sobre o intestino,
exercícios físicos reduzidos,
suplementação de Ferro e 
reabsorção de água pela progesterona
 HCl menor incidência de úlceras
e melhora das pré-existentes.
“lama” biliar cálculo biliar.
 Doença celíaca na gestação pode  o
risco de aborto espontâneo, BPN, pois
induz à má absorção e deficiência de
fatores essenciais para a organogênese.
 Alguns desses fatores podem ter reflexos
no peso e na vigência de perda de peso
 o risco de infecções
 PosturaPostura::
 O centro de gravidade se altera e
desloca o ventre para frente tendendo
à lordose da coluna lombar.
 As pernas ficam ligeiramente abertas e
 PsicológicoPsicológico::
 Progesterona: efeito depressivo sobre o
SNC, comportamento introspectivo e
regressivo.
 Corticosteróides: efeito de depressão,
euforia, paranóia e problemas de
cognição.
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
 As pernas ficam ligeiramente abertas e
o corpo inclina-se para as laterais ao
se locomover, caracterizando a
marcha anserina (“andar de pata”)
euforia, paranóia e problemas de
cognição.
 Fatores socioculturais de natureza
complexa (status de mulher X mãe;
conflitos internos, etc).
 Questões psicológicas podem exacerbar
nesta fase, podendo explicar a êmese,
hiperêmese, bulimia, ganho de peso
excessivo ou insuficiente, ansiedade
 Conflitos com o companheiro também
podem estar envolvidos.
 ACCIOLY, E., SAUNDERS, C. e LACERDA,
E.M.A. Nutrição em Obstetrícia e
Pediatria. 2ª Edição, Rio de Janeiro, Ed.
Guanabara Koogan, 2009.
 VITOLO, M.R. Nutrição - Da Gestação ao
 MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S.
Krause: Alimentos, Nutrição e
Dietoterapia. 13ª Edição, São Paulo:
Roca, 2013.
 CHEMIN, S.M. & MURA, J.P. Tratado de
Bibliografia
 VITOLO, M.R. Nutrição - Da Gestação ao
Envelhecimento. 1ª Edição, Ed. Rubio,
2008
 CHEMIN, S.M. & MURA, J.P. Tratado de
Alimentação, Nutrição e Dietoterapia.
São Paulo: Roca, 2007.

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