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Técnica cirúrgica

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Técnica cirúrgica
Cirurgia: Especialidade médica na qual procedimentos invasivos manuais e/ou instrumentais são realizados nos pacientes de acordo com as recomendações técnicas, podendo ser para fins terapêuticos ou diagnósticos.
Necessidade da terminologia cirúrgica:
Necessidade de comunicação e expressão de forma clara e sucinta
Compreensão entre especialistas
Facilidade de aprendizado e compreensão
Uniformização de novas palavras
Objetivo:
Simplificação da linguagem (termo técnico médico)
Significado preciso das palavras
Internacionalização das palavras
PREFIXO: REVELA O ÓRGÃO/TECIDO NO QUAL HAVERÁ O PROCEDIMENTO
	Ânus
	Boca
	Coração
	Diafragma
	Figado
	Língua
	Proct(o)/An(o)
	Estomat(o)/Ora
	Cardi(o)/cor
	Fren(o)
	Hepat(o)
	Gloss(o)/ling(u)
	
	
	
	
	
	
	Articulação
	Cabeça
	Costela
	Epiplo
	Funículo espermático
	Músculo
	Artr(o)/Articul(i)
	Cefal(o)
	Cost(i)
	Oment(o)
	Funicul(o)
	Mi(o)
	
	
	
	
	
	
	Bexiga
	Cartilagem
	Dedo
	Estômago
	Intestino
	Nariz
	Cist(o)/(Vesic(o)
	Condr(o)
	Dactil(o)/Digit(i)
	Gastr(o)
	Enter(o)
	Rin(o)
	
	
	
	
	
	
	Osso
	Pálpebra
	Pé
	Pele
	Pulmão
	Rim
	Oste(o)/Oss(o)
	Blefar(o)
	Pod(o)/ped(i)
	Derm(o)/cutan
	Penum(o)
	Nefr(o)/ren(i)
	
	
	
	
	
	
	Tec. Adiposo
	Tendão
	Testículo
	Trompa(tuba) uterina
	Tórax
	Umbigo
	Lip(o)
	Ten(o)
	Orquid(o)
	Salping(o)
	Torac(o)
	Onfal(o)
	
	
	
	
	
	
	Útero
	Vesícula biliar
	Vagina
	Vulva
	Veias
	Ovário
	Hister(o)/metr(o)
	Colecist(o)
	Colp(o)
	Episi(o )
	Ven(o)
	Oófaro/ovario
	
	
	
	
	
	
	Glândula
	Nervos
	Olho
	Cólon
	Ouvido
	Traquéia
	Aden(o)
	Neur(o)
	Oftalm(o)
	Col(o)
	Ot(o)
	Traque(o)
	
	
	
	
	
	
	Ducto deferente
	Dente 
	Baço 
	Glande peniana
	Prepúcio
	Angio
	Defere 
	Dens/odonto
	Esplen(o)
	Balan(o) 
	Post(i)
	Vasos 
SUFIXO: REVELA O PROCEDIMENTO REALIZADO
	Punção
	Incisão (abertura)
	Sutura
	Estirpação(retirada)
	Fistulização
	Reconstrução
	Centese
	Tomia 
	Rafia
	Ectomia 
	Stomia 
	Plastia
	
	
	
	
	
	
	Fixação
	Lavagem
	Imobilização
	Dissolução
	Esmagamento
	União
	Pexia 
	Clise 
	Dese 
	Lise 
	Tripsia 
	Síntese
	
	
	
	
	
	
	Visualização 
	Perfuração
	Fistulização entre dois órgãos
	Parada, detenção
	Fratura
	Arrancamento (retirada)
	Scopia 
	Punctura 
	Anastomose 
	Stasia 
	Clasia 
	Rexe
Exemplos:
	Toracocentese:
	 Punção de cavidade torácica
	Esplenectomia:
	Retirada (total/parcial do baço)
	Rinoplastia:
	Reconstrução de cavidade nasal
	Dermorrafia:
	Sutura na derme
	Craniotomia:
	Abertura do crânio
	Artrodese:
	Imobilização de articulação
	Venopunctura:
	Punção (perfuração) de veias
	Colostomia:
	Abertura de cólon
	Enterogastroanastomose:
	Fistulização entre intestino e estômago
	Uretrocistoanastomose:
	Fistulização entre uretra e bexiga
	Osteoclasia:
	Fratura óssea
	Artroescopia:
	Visualização de articulação
	Laringoscopia:
	Visualização da laringe
	Neurorrexe:
	Retirada de nervo
	Rumenostomia:
	Fistulização de rúmen
	Omentopexia:
	Fixação do omento
	Homeostasia:
	Parada do sangramento
	Pleurolise:
	Dissolução da pleura
	Gastropexia:
	Fixação do estômago
	Colostomia:
	Fistulização do cólon
	Enterorrafia:
	Sutura intestinal
	Pericardiocentese:
	Punção do pericárdio
	Nefroctomia:
	Abertura do rim
	Orquiectomia:
	Retirada dos testículos
	Oófarotomia:
	Retirada dos ovários
	Enteroclise:
	Lavagem intestinal
	Osteossíntese:
	União óssea
	Bronquioscopia:
	Visualização dos brônquios
	Angiotripsia:
	Esmagamento de vasos
	Aortorrafia:
	Sutura de aorta
	Hepatectomia:
	Retirada (total ou parcial) do fígado
	Perineoplastia:
	Reconstrução do períneo
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS
Campo de ação
Perda de sangue
Finalidade
Técnica empregada
Resultado final
Prognóstico
Especialidades
Atividade
Presença de microorganismos
CAMPO DE AÇÃO:
	Geral:
	Especial:
	Mais freqüentes
Não requerem material e/ou instrumentos especiais para sua realização.
OH, orquiectomia, laparotomia, esplenectomia
	Exigem maiores cuidados
Precisa de técnicas, materiais e/ou instrumentos específicos.
Cirurgia ortopédica, neurológica, olftálmica 
PERDA DE SANGUE:
	Cruenta:
	Não cruenta (incrueneta ou seca):
	Há perda sanguínea intensa (ativa)
Os tecidos incididos são,em geral, muito vascularizados
Mastectomia, amputação de membros, descornas
	Pouco ou quase nenhum sangramento
Criocirurgia, flap de terceira pálpebra
RESULTADO FINAL:
	Paliativa:
	Radical:
	Não há cura total
Retirada de tumor com metástase para outros órgão. 
	Há cura total
Orquiectomia em casos de sertolinoma
Obs.: Em casos de síndrome paraneoplásicas, o que seria a cirurgia radical, torna-se paliativa devido às alterações endócrinas.
TÉCNICA EMPREGADA:
	Conservadora:
	Mutiladora:
	Reparadora:
	Conserva o órgão ou tecido afetado.
Gastrotomia para retirada de corpos estranhos.
	Extirpação de órgão ou membro (total ou parcial)
Amputação de membro, esplectomia
	Reparação de tecido ou órgão
Dermorrafia, dermoplastia
FINALIDADE:
	Curativa:
	Conveniência:
	Experimental:
	Emergência ou extrema urgência:
O cirurgião intervém diretamente para salvar a vida do paciente.
Traqueostomia em obstruções de vias respiratórias.
Urgência relativa: 
Pode preparar o paciente para melhorar o seu estado geral.
Piometra, OH 
Pacientes com graves alterações funcionais:
Deve-se realizar dois tratamentos iminentes, a cirurgia e restabelecimento do paciente.
Torção em eqüinos, onde há cirurgia, mas necessita tratar o desequilíbrio hidoeletrolítico.
	Pacientes hígidos
Intervenções estéticas ou com finalidade econômica ou zootécnica.
OH, orquiectomia, caudectomia, conchectomia
	Realizar estudos
Testar novas técnicas e/ou padrão de suturas
Rumenostomia, ileostomia
PROGNÓSTICO:
	Leve:
	Moderado:
	Grave:
	Não há risco de morte*..
Drenagem de abscessos, retirada de papilomas cutâneos
	Exige mais cuidado do que a cirurgia de risco leve.
Cistotomia para retirar urólitos
	Há risco de morte.
Peritonite devido a rompimentos de piometra. 
 *qualquer procedimento cirúrgico tem risco de morte devido à anestesia.
ESPECIALIDADE:
	Varia de acordo com o sistema:
	Cardiovascular;
Ortopédica;
Respiratória;
ATIVIDADE:
	Reparação de feridas:
	Reconstituição:
	Fisiológica:
	Extirpação:
	É fundamental em qualquer cirurgia.
Dermorrafia, miorrafia.
	Reconstrói órgão ou tecidos lesionados
Osteossíntesse 
	Modifica a fisiologia do animal.
OH, orquiectomia.
	Remoção de órgãos ou tecidos doente;
esplenectomia
 
PRESENÇA DE MICROORGANISMOS:
Limpa: Não há contaminação e não há quebra da técnica asséptica.
Ex.: Tireodectomia, retirada de papiloma/cistos sebáceos não ulcerados.
Limpa - contaminada: Procedimento em órgão que contém grau significante de contaminação. Tem ou pode haver um desvio mínimo da técnica asséptica (perfuração de luvas, alguém tocou em alguém) ou re-operação de feridas limpas (o animal se coçou/contaminou a ferida) em tempo de no máximo 7 horas ou abriu cavidade abdominal.
Ex.: OH, cirurgias do trato gastro-intestinal.
Contaminada: Presença de ferida com extensa contaminação; há grande desvio da técnica asséptica ou é uma ferida traumática tratada com menos de 4 até 6 horas
.Ex.: Perda de conteúdo gastroentérico durante o procedimento.
Suja (ou infectada/ asséptica): Presença de secreções purulentas ou feridas traumáticas com mais de 6 horas
Ex.: Piometra rompida, peritonites, perfurações de cólon e ID antes da cirurgia.
CENTRO CIRÚRGICO
No hospital, podem-se destacar três tipos de zona: 
Zona contaminada ou área sem restrição: É onde pode-se usar roupas comuns. São: área de recepção do paciente, sala de pré operatório e vestiários.
Zona mista ou áreasemi-restrita: São os corredores entre as salas do centro cirúrgico, áreas de processamento de instrumentos, centro cirúrgico (já é necessário uso de pijama cirúrgico);
Zona limpa ou área restrita: Sala de paramentação, salas de materiais esterelizados, sala cirúrgica (evstimento completo: pijama+gorro/touca+máscara+propé+luva).
Instalações: Vestiários, sala de pré operatório, anestesia, de suprimentos estéreis, farmácia, sala de paramentação, sala de cirurgia, sala de pós-operatório, sala de cirurgia para pequenos procedimentos, central de gases.
	Vestiário 
	Acesso restrito; deve ter funcionalidade, armários e caixas de descarte
	Sala de pré-operatório
	Tricotomia, acessos venosos;
Deve ter máquina de tosquia, lâminas de barbear e aspirador. Deve ter mesas, balcões, pias, macas, superfícies, lixo. Deve ter boa iluminação, e os equipamentos devem ser de aço inoxidável. 
	Sala de anestesia
	Realizar a MPA, APA (para definir o protocolo anestésico). Equipamentos: 
Fluidos, cateteres, agulhas, sondas, laringoscópio, desfibrilador, gases, medicamentos e lixo.
	Sala de suprimentos estéreis
	É onde há os instrumentos e materiais esterilizados e embalados:
Aventais, toalhas, panos de campo, panos fenestrados, panos de mesa, compressas (gaze, fralda), kits cirúrgicos. 
	Farmácia
	Contem medicamentos e materiais cirúrgicos (fios, atadura, lâminas de bisturi, sondas). É onde realiza o controle de medicamentos (retorno de ampolas vazias, responsabilização dos profissionais envolvidos)
	Sala de paramentação
	Possui pias com ativadores, limpadores de unha e escovas esterilizadas.
	Sala de cirurgia
	Espaço físico, possui mobiliário e equipamentos específicos. Deve ter iluminação adequada (focos cirúrgicos: lâmpadas LED de preferência)
	Sala de pós-operatório
	Para o monitoramento do paciente, deve haver gaiolas individuais, providas de fonte de O² e com possibilidade de aquecimento.
	Sala de cirurgia para pequenos procedimentos
	Sala para procedimentos contaminados e simples (retirada de drenos e suturas, biópsia, procedimentos dentários). Deve ser equipada com equipamentos similares e possuir as mesmas características físicas da sala de cirurgia.
	Central de gases
	A instalação é importante para facilitar a recarga e evitar explosões.
Verde: O²
Amarelo: ar
Azul: óxido nitroso
 
EQUIPE CIRÚRGICA
Composta por: Cirurgião chefe, cirurgião auxiliar, instrumentador, anestesista, enfermeiro.
Obs.: o tamanho da equipe varia de acordo com o tipo e da complexidade do procedimento.
O cirurgião deve estar do lado respectivo à funcionalidade da mão (destros: lado direito; canhotos: lado esquerdo), o anestesista fica na região da cabeça, monitorando os parâmetros vitais; o instrumentador, deve ficar no lado oposto ou próximo do cirurgião chefe.
	Instrumentador (primeiro a se paramentar)
	Deve ser o primeiro a se paramentar, ele organiza a mesa e instrumentos cirúrgicos e, durante a cirurgia ele passa os instrumentos para o cirurgião.
	Cirurgião auxiliar (segundo a se paramentar)
	Cuidados pré e pós operatórios gerais (esvaziamento da bexiga, curativos, prescrição pós operatória), auxilia o cirurgião (afastamento de órgãos, promovendo hemostasia), deve ser apto para substituir o cirurgião chefe se necessário. 
	Cirurgião chefe (último a se paramentar)
	Realiza o ato operatório em si, deve conduzir a cirurgia desde a diérese até a síntese, deve respeitar as indicações do anestesista.
	Anestesista 
	É o responsável pela avaliação PO (pré e pós operatória), administração de fármacos, monitoração e autoriza o início da cirurgia.
	Enfermeiros
	Quando há dois: 
Um fica fixo na sala e deve atender prontamente as solicitações durante a intervenção cirúrgica.
O outro é responsável em estabelecer relação com o exterior.
Obs.: Os membros da equipe que estão paramentados devem permanecer sempre de frente para o campo estéril e de frente entre si. Quando se cruzarem devem virar de costas um para o outro, pois as costas não são consideradas estéreis. Não deve cruzar as mãos na região axilar, as axilas não são consideradas estéreis. Deve falar baixo e apenas o necessário. Nunca deve deixar o paciente só na sala de operações. 
PARAMENTAÇÃO
Vestuário cirúrgico: todos os indivíduos que entrarem no conjunto da sala de cirurgia devem estar apropriadamente vestidos, independente se irão participar da cirurgia ou não. Deve estar equipado com: gorro, máscara, luvas, pijama cirúrgico, propé.
Gorro: deve cobrir toda o cabelo, ideal que sejam descartáveis. É usado para evitar o contato dos cabelos com a ferida cirúrgica.
Máscara: Protege a equipe de respingos de sangue e outros fluidos corporais, além de filtrar e conter gotículas expelidas pela boca e nasofaringe durante conversações, espirros e tosse.
Pijama cirúrgico: Composto de camisa (de manga curta) e calça. Não devem ser usados em troca de curativos ou exame dos pacientes.
Lavagem e escovação das mãos: Apresenta como finalidade a remoção da sujeira e gordura, eliminando a flora bacteriana transitória e parte da flora residente. Antes que se inicie a escovação das mãos, devem ser removidos jóias e após a lavagem, não deve haver contato com nada que não seja estéril, caso ocorra, deve ser reiniciado a lavagem.
20 repetições na primeira lavagem, se houver duas cirurgias a segunda pode fazer 10-15.
PROFILAXIA DA INFECÇÃO
Conjunto de medidas que visam impedir o aparecimento de infecções no paciente cirúrgico durante o decorrer da cirurgia (pré, trans e pós operatório).
A infecção cirúrgica é tida como uma complicação importante presente desde os primórdios da cirurgia.
Assepsia: Ausência de MOS patogênicos no tecido vivo (considera-se redução até o nível que não cause infecção).
É o conjunto de técnicas e procedimentos empregados para prevenir a infecção dos tecidos durante a intervenção cirúrgica. Inclui manobras de antissepsia e esterilização.
Antissepsia: Destruição de MOS patogênicos dos tecidos vivos (pele ou membranas mucosas), porém não há esterilização completa, deixando uma flora residente remanescente. É usado em pele do animal, mucosas, mãos e braços do cirurgião.
Esterilização: Destrói todas as formas de vida MOS (vírus, bactérias, esporos) sobre objetos inanimados. É usado em aventais, compressas, instrumental e panos de campo cirúrgico. 
Desinfecção: Destruição de grande parte dos MOS patogênicos presentes nos objetos inanimados localizados no ambiente cirúrgico como mesa cirúrgica e equipamentos. É usado em bancos, janelas, pisos, macas, paredes.
Sala de cirurgias: deve haver salas de cirurgia específica para cirurgias limpas e uma sala para cirurgias contaminadas de modo a evitar a probabilidade de contaminação.
Deve haver a limpeza mecânica e desinfecção (entre as cirurgias e ao fim do dia);
Remoção dos tecidos orgânicos (sangue, urina, fezes, pus) e limpeza superficial dos instrumentos após cada cirurgia.
Principais desinfetantes:
	Álcool etílico (50%) e isopropílico (50-70%)
	Desnaturação de proteínas, lise celular, interrupção metabólica
	Compostos clorados/hipocloritos*
	Ruptura das paredes celulares microbianas
	Compostos iodados iodóforos a 75% 
	Oxidação e substituição de certos conteúdos microbianos pelo iodo livre.
	Glutaraldeído a 2%*
	Alcilação de proteínas e ácidos nucléicos
Mais usados pela sua relação custo-benefício.
Principais bactérias: Staphylococcus, E. coli, Streptococcus.
Materiais, instrumantos e equipamentos cirúrgicos: Há 3 categorias de materiais a depender da sua finalidade e grau de desinfecção e esterilização:
Crítico (requerem extremo cuidado): Materiais que penetram em tecido corporal, possuindo assim alto nível de infecção hospitalar. São instrumentos cirúrgicos, fios, luvas, lâmina de bisturi.
Semi-crítico (nível de desinfecção alto): Estão em contato com mucosa íntegra ou pele não íntegra. São equipamentos de anestesia, endoscópios, espéculos vaginais.
Não crítico: Usados em pele íntegra, requerem níveis de desinfecçãomenor. São os estetoscópios, moveis do centro cirúrgico
Limpeza dos instrumentos: Remoção física de contaminantes de superfície.
Manual: Escova de mão com cerdas rígidas e detergentes.
Lavadores automáticos: Banho com detergente agitado.
Ultrasom: Produzem ondas vibratórias que levam à formação de bolhas, que quando estouram produzem vácuo levando à limpeza do material. É o método mais eficaz.
A secagem dos instrumentos é realizada por meio de uma toalha, esta deve ser limpa e não pode ser felpuda (não deixar fiapos). 
Embalagem: Pode ser embalagens de plástico ou de papel.
Esterilização física (mais confiável, uso de calor seco ou úmido ou radiação) ou química (ocorre a esterilização por contato com substâncias quimicas).
Químico: O produto quimico pode estar na forma gasosa ou líquida, é usado em equipamentos sensíveis ao calor ou radiação (tubos de borrachas, endoscópios).
Gasosa: Usado óxido de etileno (mais usado) ou formaldeído. 
A frio: materiais submersos em solução líquida, porém não elimina esporos e vírus. Não recomendado para materiais críticos. Tipos de soluções: Aldeído, álcool em diferentes concentrações, clorexidina, iodos, fenóis e compostos de amônia quaternária.
Aldeído: Glutaraldeído 2%: Possui amplo espectro e não são corrosivos. Usados em equipamentos que não podem ser submetidos ao vapor, como os instrumentos ópticos. 
Formalina: irritante para mucosas e pele, por isso tem entrado em desuso.
Álcool: É efetivo apenas para bactérias (não recomendado para esterilização), a depender da concentração pode ser usado.
Clorexidina: É eficaz contra MOS gram positivos e negativos, não irritante e deixa um grande efeito residual (cerca de 6 horas).
Iodo: Eficaz contra diversos MOS, porém é corrosivo para os instrumentos e pode causar alergias (principalmente em gatos). Vem entrando em desuso.
Fenóis: Usados principalmente para superfícies.
Físico: Uso de calor úmido (autoclave) e seco (estufa). Obs.: na autoclave, a presença de água acelera o processo de desnaturação protéica. Em materiais de aço inox é recomendado realizar a autoclave seguida de estufa.
Radiação ionizante: Usado em fios cirúrgicos e outros materiais descartáveis (fios, seringas, luvas) e instrumentos duplamente embalados (pré-embalados). É altamente dispendioso, restrito ao uso comercial.
Profilaxia das infecções quanto à equipe cirúrgica:
Deve estar com a vestimenta cirúrgica adequada (luva, máscara, propé, touca e pijama cirurgico), deve haver a lavagem correta e escovação das mãos, evitar conversação e movimentação no centro cirúrgico.
Profilaxia das infecções quanto ao paciente cirúrgico:
Remoção dos pêlos (tricotomia) que deve ser ampla, criando uma margem cirúrgica.
Limpeza e anti-sepsia prévia de toda área tricotomizada.
Transporte e posicionamento do paciente.
Realização da anti-sepsia definitiva
Colocação dos panos de campo (pelo cirurgião auxiliar). 
Tricotomia: Deve ser precedido de banho no animal para redução da carga microbiana e ectoparasitos. Melhora a visão do local cirúrgico, evita contaminação. Pode ser realizada com lâminas de barbear, ou máquina de tosa, pode ser realizado também por epilação (arrancagem de pêlos: gatos, em casos de orquiectomia);
Limpeza e anti-sepsia prévia: Limpeza geral da região tricotomizada. O paciente pode estar anestesiado ou não. A limpeza geral é realizada com solução anti-séptica (clorexidina [em solução alcoólica ou detergente] principalmente ou PVPI). 
Deve haver o esvaziamento da bexiga (uso de sondas, por meio desta verifica-se o débito urinário e diminui aas chances de infecção do ambiente) e a oclusão anal , em casos de cirurgia perianal.
Anti-sepsia definitiva: Deve-se usar gaze estéril e pinça de anti-sepsia (de Cheron ou de Forester). Deve ser realizada de forma centrífuga e nunca o contrário. Quem vai realizar esse procedimento deve estar adequadamente paramentado. Pode ser de três formas: Paralela, em espinha de peixe e método circular. 
Obs: Não deve-se usar o mesmo lado da gaze e após a utilização de todos os lados, esta deve ser descartada. A anti-sepsia deve ser realizada três vezes pode ser realizado com PVPI, clorexidina ou álcool. 
Após a utilização, a pinça de anti-sepsia deve ser pendurada no pano de campo que está forrando a mesa de instrumentos.
Panos de campo:
Deve ser realizado com panos estéreis (descartáveis ou reutilizáveis) usados como barreira entre a área contaminada e o local cirúrgico estéril em torno do local cirúrgico. Deve ser realizada por profissional adequadamente paramentado (cirurgião auxiliar). Após a sua colocação, estes não devem ser retirados. Durante a colocação, as luvas devem ser escondidas, impedindo a sua contaminação. Em seguida, fixa-se os panos com pinças de Bachaus em cada angulação de 90º do quadrante, podendo aplicar pequenos pontos simples com fio de náilon. 
Panos primários (principais): Em contato direto com a área do paciente (cobre todo o paciente e as faces superior e laterais da mesa cirúrgica). Em casos de cirurgia limpa são os únicos a serem usados, se for suja ou contaminada usam-se os panos secundários.
Panos secundários (acessórios): Vai isolar temporariamente a ferida cirúrgica em relação à pele. Usado em cirurgias contaminadas, em que vai usar os secundários para receber maior parte da sujeira.
Fenestrados: Usadas para cirurgias pequenas e bem delimitadas (OH, retirada de cistos e nódulos na derme).
Pode ser em sentido anti-horário (Cabeça, lateral esquerdo, caudal, lateral direito) ou cranial, caudal, laterais (primeiro do lado do cirurgião).
Curativos:
Diminuem o risco de infecção, protege contra traumas mecânicos, absorve secreções e ajuda a prevenir seromas e hematomas.
Profilaxia antimicrobiana
Usada para prevenir infecções pós-operatórias, a ATB (antibióticoterapia) deve ser aplicada no início da cirurgia (para que alcance o local cirúrgico antes do período de contaminação potencial, evitando assim o crescimento de MOS e reduzindo a incidência de infecções pós-operatórias), e é indicada para cirurgias prolongadas (com mais de 90’), com alto risco de infecção (ferimentos infectados), cirurgias GI, urogenital e respiratórias. 
Medicamento a ser usado: Depende do tipo de cirurgia, usa-se cefalosporinas contra Staphylococcus e E.coli pois são os MOS mais comuns no local cirúrgico.
Obs.: Usa-se metronidazol para cirurgias GI.
Deve-se fazer o repique a cada 2hs.
INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
	Especiais: Cada um tem função própria e específica.
	Síntese: Realizam a união dos tecidos, são os portas agulha de Mathieu ou de Mayo-Hegar e as agulhas.
	Auxiliar: Tem como função preensão e exposição, são as pinças anatômicas e afastadores.
	Campo: Tem como função assepsia ou fixação, são as pinças de Cheron, Forest e Bachaus.
	Hemostasia: Realizam os pinçamento dos vasos, são as pinças homeostáticas de Kocher, Crile, Kelly e Halsted.
	Diérese: Tem como função corte e divulsão, são os bisturis e tesouras.
*Mais detalhes, vide resumo de instrumental cirúrgico.
DIÉRESE
Define-se como a divisão/secção de tecidos ou planos anatômicos, a fim de se obter via de acesso para o procedimento cirúrgico. É o tempo inicial da cirurgia.
Cruenta: Divisão dos tecidos nos quais há considerável a moderada perda de sangue.
Incruenta: Menos comum, ocorre quando os tecidos divididos sofrem pouca ou nenhuma perda de sangue.
Tipos de diérese: Diérese propriamente dita, Divulsão, Punção, Curetagem, Dilatação.
Diérese propriamente dita: 
Magistral: Ocorre incisão direta sobre a região, a profundidade depende da pressão feita na pele e musculatura (quanto maior for a pressão aplicada na incisão, maior será a profundidade do corte).
Sobre sonda: Uso de tentacânula (evita atingir estruturas abaixo)
Divulsão: Separação de tecidos sem seccioná-los, uso de tesouras (metzenbaum), pinça homeostática ou dedos indicadores.
Romba: Mais traumática; é realizada com tesouras de ponta romba ou dedos. Auxilia a homeostasia, pois ao esticar os tecidos, os vasos colabam.
Pontiaguda: Apresentammaior risco de lesão, realizada com tesouras de ponta fina.
Punção: Tem como objetivo remover material cumulado em órgãos ocos ou cavidades.
Diagnóstica: Análise de líquidos (cistocentese, paracentese abdominal).
Evacuatória: Retirada de líquido (drenagem de ascites)
Terapêutica:Colocação de medicamentos (uso de anestésicos para diminuir dor ou melhorar o pós-operatório)
Curetagem: Ocorre uma diérese por raspagem. É usada para eliminar tecidos neoformados ou indesejáveis (p.ex.: remoção de restos placentários aderidos ao endométrio).
Dilatação: Ocorre o afastamento dos tecidos sem seccioná-los a fim de melhorar a visão do campo operatório. É realizada com afastadores, principalmente os auto-estáticos (finochietto e gosset). 
Cuidados na manipulação de tecidos: 
Preparação da área cirúrgica: deve haver banho prévio, remoção de pêlos (tricotomia com margem), antissepsia e a colocação dos panos de campo. Deve haver a escolha adequada dos instrumentos para a diérese.
Manuseio do bisturi:
Empunhadura em lápis;
Empunhadura com a ponta dos dedos (forma mais delicada de fazer a incisão)
Empunhadura palmar (forma em que aplica mais pressão).
Formas de incisão:
Por pressão;
Incisão por pressão com o dedo como “parachoque” (impede perfuração demasiada)
Incisão por pressão com lâmina invertida (usada em cavidades: evita perfurações de órgãos);
Incisão por deslizamento (mais comum).
Incisões na pele e subcútis:
Incisão corretamente executada (indicado)
Incisão denteada (ocorre quando há diérese imperfeita: dificulta a coaptação das bordas)
Incisão em bisel.
Equipamentos para a diérese:
Bisturi elétrico: Passagem de corrente elétrica de alta frequência. Apresenta como vantagem a redução do tempo de cirurgia pois ao mesmo tempo em que corta, cauteriza (produzindo homeostasia) os vasos da região e reduz a quantidade de material estranho na ferida cirúrgica (fios), é ideal para pacientes com coagulopatias ou tecidos muito vascularizados; porém gera calor e inflamação com retardo da cicatrização, maior dor pós-operatória e maior suscetibilidade à infecção da ferida. Há também o risco de explosão.
	Bipolar:
	Monopolar:
	Dois terminais no mesmo instrumental
	Eletrodo ativo (minimiza o contato)+ eletrodo passivo (placa metálica com máximo contato)
Laser: Usado em cirurgias oftálmicas, principalmente medicina humana. O seu corte é preciso e produz o mínimo de sangramento.
Criocirurgia: Aplicação de baixa temperatura no tecido (- 40ºC) levando à necrose destes pelo congelamento da água nas células (forma microcristais que levam ao rompimento da membrana célular).Usa-se principalmente o nitrogênio líquido, óxido nitroso e CO².
Diérese em tecidos específicos:
	Pele:
	Bisturi 
	Tecido subcutâneo:
	Divulsão 
	Fáscia:
	Incisão magistral e sobre sonda (tetracânula)
	Musculatura:
	Divisão no sentido das fibras
	Osso:
	Instrumental ortopédico
Músculos: Deve haver a divulsão do septo intermuscular (entre as fibras musculares)
Incisão longitudinal: mesmo sentido da fibra;
Incisão transversal: sentido diferente ao da fibra (p.ex.: tenotomia, osteotomia).
Elevação subperiosteal (elevação do periósteo).
Instrumentos: Afastadores de farebeuf, weitlander, finochietto, volkman, Gosset.
Tecido ósseo: 
	Dissecação óssea e descolamento do periósteo
	Bisturi, raspador
	Secção óssea
	Serras manuais ou de Gigli, elétricas, ou pneumáticas, osteótomo 
	Ressecção óssea parcial
	Goivas
	Fixação e manipulação óssea
	Pinças de preensão, alavancas
	Perfuração óssea
	Tréopanos, brocas e fresas
Requisitos básicos para a realização de uma boa diérese (10 mandamentos da diérese):
Realizar a incisão em um único movimento;
A extensão da diérese deve ser suficiente para permitir fácil acesso e boa visualização do campo cirúrgico;
Produzir bordas sem irregularidade(cicatrização de feridas);
Respeitar a anatomia da região e fazer incisão plano por plano;
Seccionar sem mudar a direção do corte (evitar cortes inúteis);
Evitar formação de espaço morto (espaço formado entre o divulsionamento dos tecidos);
Evitar o comprometimento de vasos e nervos importantes;
Sempre que possível acompanhar as linhas de tensão da pele;
Hidratar o tecidos expostos até a sua síntese (evita o ressecamento);
Manipular delicadamente todos os tecidos (redução do trauma tecidual).
HEMOSTASIA
Objetivos:
Prevenir ou deter uma hemorragia;
Impedir circulação em uma determinada área;
Importância:
Visualização do campo cirúrgico
Reduzir a contaminação e infecção (sangue é um ótimo meio de cultura)
Permitir a coaptação das bordas (evitar formação de coágulos)
Evitar choque, hipoxemia e morte
A hemostasia pode ser classificada em temporária (que pode ser substituída pela definitiva. P.ex.: nefrotomia em que o fluxo sanguíneo é suspeito temporariamente; ou preventiva, que prevenirá o sangramento p.ex.: garrote) ou definitiva (cessará o sangramento de uma vez só).
A hemostasia primária (temporária) pode ser por: 
Compressão lateral: promove a compressão do vaso sobre superfície lisa;
Compressão circular ou em massa: Garrotes, toniquetes e faixa de Esmarch.
Obs: deve-se haver cuidado com o tempo. O máximo é de 2 horas, devendo haver liberação a cada 15-20 minutos. Tempo excessivo de compressão pode promover isquemia e necrose de coaulação, além de causar lesão local.
Hemostasia definitiva: pode ser por meios cirúrgicos ou meios médicos.
Meios cirúrgicos:
Pinçamento simples-pinçamento e torção: Usado em vênulas e arteríolas (vasos pequenos) onde o vaso é pinçado e puxado, de modo que colabe. Não necessita de sutura.
Ligaduras: Ocorre a passagem de um fio ao redor do vaso.
Imediata: onde é pinçado apenas o vaso (em casos de orquiectomia).
Mediata ou em massa: há maior quantidade de tecido ao redor do vaso (em casos de OH)
Podem ainda ser simples (em que não há perfuração do vaso) ou transfixação (onde o tecido é perfurado pela agulha).
Ligadura simples: passa o fio por trás do vaso, apenas amarrando-o.
Trasnfixação (Halsted): Perfura o vaso, não o amarra, havendo apenas o nó duplo no lado inverso.
Transfixação modificada: perfura o vaso, nó duplo na frente e nó duplo por trás. 
Ligadura de tecidos: há uma ligadura entre um ou mais vasos e os tecidos adjacentes.
Método dos pedículos vasculares:
	Métodos das 3 pinças:
	Usa-se uma pinça próximo ao órgão que ficará, uma pinça próximo ao órgão(tecido) que será retirado e uma pinça intermediária. Há a secção entre a pinça intermediária e a pinça do órgão a ser retirado. Realiza-se a síntese sob a pinça intermediária (retira-se a pinça próximo ao órgão que ficará).
	Nó de Miller modificado:
	Há duas passadas ao redor do pedículo, após a segunda passagem há a passagem por dentro e realiza-se o nó.
	Método dividir e conquistar:
	Usado em tecidos com muitos vasos. Divide a quantidade de vasos, realizando as ligaduras individuais e por fim, uma ligadura ao redor das outras.
 Pode haver interação entre os métodos.
Compressão: Usado em pequenos vasos, ocorrem em casos em que não consegue individualizar os vasos. Uso de gazes/compesas.
Eletrocoagulação (bisturi elétrico): Reduz a quantidade de material estranho na ferida cirúrgica (fios). Pode ser obliterativa: onde o bisturi elétrico encosta diretamente no vaso; ou coaptativa, quando o bisturi encosta na pinça que encosta no vaso.
Laser: Promove a homeostasia durante a diérese. 
Esmagamento do vaso: Uso de emasculador em grandes animais.
Suturas vasculares: Ponto de Sultan (ou X); Wolf; Cushing/Lembert.
Meios médicos:
Locais: esponjas de fibrina que favorecem a coagulação; cera óssea. Adrenalina (aplica na gaze e comprime o local)
Sistêmicos: Uso de vitamina K e transfusão sanguínea.

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