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Bacillus spp ASPECTOS GERAIS Família Bacillaceae Ampla distribuição na natureza São esporulados Solos, plantas, água, ar Intoxicação alimentar Zoonose Aspecto mucoso Capsula polipeptídica 7 Bacillus x Clostridium Bacillus anthracis MORFOLOGIA E COLORAÇÃO Bastonetes gram + Imóveis Cápsula 9 FATORES DE VIRULÊCIA Codificado por plasmídios Cápsula Toxina proteica com três componentes: fatores protetor, letal e de edema. Bacillus anthracis Manifestação clínica Carbúnculo hemático, conhecido também como antraz, anthrax, febre esplênica Bovinos, ovinos e equinos Zoonose Pústula maligna Bovinos, ovinos e equinos O carbúnculo hemático, é causado por uma bactéria anaeróbica e gram-positiva, classificado como zoonose que ataca principalmente bovinos, ovinos e eqüinos causando uma septicemia rapidamente mortal, não sendo em alguns casos possível o tratamento, por um de seus primeiros sintomas ser a morte do animal. No homem produz uma lesão cutânea, conhecida pelo nome de pústula maligna, e a bactéria pode passar para o sangue e determinar uma septicemia grave. É de difícil controle, pois os esporos formados pelos bacilos do carbúnculo na presença de oxigênio, são muito resistentes. O controle da moléstia baseia-se na vacinação dos animais sensíveis a doença. 11 Produz exotoxinas, das quais se destacam um “fator edema” e um “fator letal” A forma vegetativa é pouco resistente, sendo destruídas por pasteurização, agentes químicos e também pela ação da putrefação dos cadáveres em que se encontra. Já os esporos são muito resistentes, resistindo à dessecação por muitos anos, agentes químicos e calor. Resistem ao calor seco por uma hora a 120o C, e a fervura por 10 minutos (VERONISI & FOCACCIA, 2000) CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO Anaeróbio facultativo Cresce em meios comuns com temperatura entre 15°C e 40°C Colônias alcançam diâmetro de 2 mm ou mais Esporulação ESPORULAÇÃO RESISTÊNCIA As células vegetativas em carcaças íntegras podem sobreviver por mais de 1 a 2 semanas Esporos: décadas em ambientes estáveis e secos Destruição de esporos: autoclave 121°C por 15 min. E calor 150°C por 60min. Aquecimento por 100°C com menos de 10 minutos não é eficaz. Não são sensíveis a desinfetantes à base de fenóis, álcoois e amônio quaternário. RESERVATÓRIO O solo é a fonte de infecção do antraz para herbívoros Humanos: ficam expostos por meio de animais infectados e seus produtos O reservatório do B. antracis é a terra, onde permanece sob a forma de esporos, que podem passar à forma vegetativa em condições adequadas de calor e umidade na presença de húmus, voltando a esporular em presença de oxigênio. Esse ciclo de esporo à forma vegetativa e a esporo novamente, é que mantém a contaminação presente por muitos anos nas áreas enzoóticas (VERONISI & FOCACCIA, 2000; JONES et al, 2000) Comentar tópico epidemiológia 16 Os sintomas que os animais apresentam são variáveis, e podem passar despercebidos em casos curtos, onde a morte é a primeira indicação da moléstia. Nos casos que foram observados sintomas, o carbúnculo hemático é conhecido como moléstia febril, com manifestações de depressão, debilidade, corrimentos hemorrágicos de orifícios corporais, e ocasiona tumefações subcutâneas edematosas. Nos suínos e cães a infecção se localiza na faringe, com o crescimento dos linfonodos cervicais, ou surge na forma de uma gastrenterite hemorrágica ou aguda. A moléstia da faringe ou entérica é também o quadro habitual em eqüinos (JONES et al, 2000). TRANSMISSÃO Ingestão de alimentos ou água contaminados Feridas contaminadas e picada de artrópodes Humanos: Feridas cutâneas, inalação, ingestão. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Precauções no momento da colheita Sangue, material do baço Não pegar nada do livro 19 EXAME DIRETO O sangue e os esfregaços de órgãos são corados pela técnica de gram ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO Cresce em todos os meios de cultura comuns Bacillus anthracis CONTROLE Notificação aos órgãos de defesa animal Quarentena Incineração ou depósito em cova profunda dos animais mortos, dejetos e fômites; Desinfecção de estábulos e equipamentos usados no manejo; Isolamento dos animais doentes e remoção dos animais sadios; Uso de repelentes ou de inseticidas; Controle dos abutres que se alimentam de animais mortos; Pessoas que estão em contato com animais doentes devem tomar cuidados sanitários, para sua própria segurança e para prevenir a disseminação da doença. A moléstia do carbúnculo hemático é de fácil transmissão e possui difícil detecção. A profilaxia da moléstia, que consiste em imunizar os animais sensíveis, utilizando a vacina para carbúnculo, continua sendo a melhor opção. Formas de antraz 27 Bacillus cereus Patógeno comum em alimentos B. cereus é capaz de produzir toxinas causadoras de intoxicação alimentar. B. cereus é capaz de produzir toxinas causadoras de intoxicação alimentar. 28 PATOGENIA
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