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Bacillus spp

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Bacillus spp
ASPECTOS GERAIS 
Família Bacillaceae 
Ampla distribuição na natureza 
 São esporulados  Solos, plantas, água, ar 
Intoxicação alimentar 
Zoonose
Aspecto mucoso  Capsula polipeptídica 
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Bacillus x Clostridium 
Bacillus anthracis 
MORFOLOGIA E COLORAÇÃO
Bastonetes gram +
Imóveis
Cápsula 
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FATORES DE VIRULÊCIA 
Codificado por plasmídios
Cápsula 
Toxina proteica com três componentes: fatores protetor, letal e de edema. 
Bacillus anthracis 
Manifestação clínica 
Carbúnculo hemático, conhecido também como antraz, anthrax, febre esplênica
Bovinos, ovinos e equinos
Zoonose  Pústula maligna 
Bovinos, ovinos e equinos
O carbúnculo hemático, é causado por uma bactéria anaeróbica e gram-positiva, classificado como zoonose que ataca principalmente bovinos, ovinos e eqüinos causando uma septicemia rapidamente mortal, não sendo em alguns casos possível o tratamento, por um de seus primeiros sintomas ser a morte do animal. No homem produz uma lesão cutânea, conhecida pelo nome de pústula maligna, e a bactéria pode passar para o sangue e determinar uma septicemia grave. É de difícil controle, pois os esporos formados pelos bacilos do carbúnculo na presença de oxigênio, são muito resistentes. O controle da moléstia baseia-se na vacinação dos animais sensíveis a doença. 
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Produz exotoxinas, das quais se destacam um “fator edema” e um “fator letal” 
A forma vegetativa é pouco resistente, sendo destruídas por pasteurização, agentes químicos e também pela ação da putrefação dos cadáveres em que se encontra.
 Já os esporos são muito resistentes, resistindo à dessecação por muitos anos, agentes químicos e calor.
 Resistem ao calor seco por uma hora a 120o C, e a fervura por 10 minutos (VERONISI & FOCACCIA, 2000)
CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO 
Anaeróbio facultativo
Cresce em meios comuns com temperatura entre 15°C e 40°C
Colônias alcançam diâmetro de 2 mm ou mais 
Esporulação 
ESPORULAÇÃO
RESISTÊNCIA 
As células vegetativas em carcaças íntegras podem sobreviver por mais de 1 a 2 semanas
Esporos: décadas em ambientes estáveis e secos
Destruição de esporos: autoclave 121°C por 15 min. E calor 150°C por 60min. Aquecimento por 100°C com menos de 10 minutos não é eficaz. 
Não são sensíveis a desinfetantes à base de fenóis, álcoois e amônio quaternário. 
RESERVATÓRIO 
O solo é a fonte de infecção do antraz para herbívoros 
Humanos: ficam expostos por meio de animais infectados e seus produtos
O reservatório do B. antracis é a terra, onde permanece sob a forma de esporos, que podem passar à forma vegetativa em condições adequadas de calor e umidade na presença de húmus, voltando a esporular em presença de oxigênio. Esse ciclo de esporo à forma vegetativa e a esporo novamente, é que mantém a contaminação presente por muitos anos nas áreas enzoóticas (VERONISI & FOCACCIA, 2000; JONES et al, 2000) 
Comentar tópico epidemiológia 
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Os sintomas que os animais apresentam são variáveis, e podem passar despercebidos em casos curtos, onde a morte é a primeira indicação da moléstia. Nos casos que foram observados sintomas, o carbúnculo hemático é conhecido como moléstia febril, com manifestações de depressão, debilidade, corrimentos hemorrágicos de orifícios corporais, e ocasiona tumefações subcutâneas edematosas. Nos suínos e cães a infecção se localiza na faringe, com o crescimento dos linfonodos cervicais, ou surge na forma de uma gastrenterite hemorrágica ou aguda. A moléstia da faringe ou entérica é também o quadro habitual em eqüinos (JONES et al, 2000).
TRANSMISSÃO 
Ingestão de alimentos ou água contaminados 
Feridas contaminadas e picada de artrópodes 
Humanos: Feridas cutâneas, inalação, ingestão.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
Precauções no momento da colheita 
Sangue, material do baço
Não pegar nada do livro 
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EXAME DIRETO
O sangue e os esfregaços de órgãos são corados pela técnica de gram 
ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
Cresce em todos os meios de cultura comuns 
Bacillus anthracis 
CONTROLE
Notificação aos órgãos de defesa animal
Quarentena
Incineração ou depósito em cova profunda dos animais mortos, dejetos e fômites;
Desinfecção de estábulos e equipamentos usados no manejo;
Isolamento dos animais doentes e remoção dos animais sadios; 
Uso de repelentes ou de inseticidas; 
Controle dos abutres que se alimentam de animais mortos;
Pessoas que estão em contato com animais doentes devem tomar cuidados sanitários, para sua própria segurança e para prevenir a disseminação da doença.
A moléstia do carbúnculo hemático é de fácil transmissão e possui difícil detecção. A profilaxia da moléstia, que consiste em imunizar os animais sensíveis, utilizando a vacina para carbúnculo, continua sendo a melhor opção. 
Formas de antraz 
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Bacillus cereus 
Patógeno comum em alimentos 
 B. cereus é capaz de produzir toxinas causadoras de intoxicação alimentar.
B. cereus é capaz de produzir toxinas causadoras de intoxicação alimentar.
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PATOGENIA

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