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AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL (fase intra-parto) 
 
● Pode ser feita por: 
-​Ecografia:​ (usg vaginal e abdominal com ou sem doppler), para que os pais possam 
monitorar junto a vitalidade fetal 
-​Ausculta fetal intermitente 
-​Mobilograma:​ controle dos movimentos que o bebê fez pela mãe 
-​Cardiotocografia​ - CTG 
-​Perfil biofísico fetal​ - CTG+USG 
-​pH de escalpe cefálico (abaixo de 7 é danoso) e oximetria fetal intra-útero ​ (gestação de 
alto-risco, porém não é feito no brasil) 
 
A avaliação faz-se principalmente pela ausculta dos batimentos cardíacos fetais 
(bcf), permitindo confirmar a vitalidade e o grau de bem estar fetal, assegurando que o feto 
está vivo. 
A avaliação do BCF, antes, durante e depois das contrações, permitindo ter certeza 
do estado de saúde fetal. 
 
● Verifica-se a presença, ritmo (lembrar da bateria sem ritmo, algo anormal), a 
frequência e a normalidade dos BCFs. 
 
A frequência cardíaca fetal é entre 110 e 160 bpm​. 
Está FCF normalmente altera-se após uma contração uterina, movimento fetal, e ou 
estímulo mecânico e sonoro sobre o útero. Se não houver alteração, serve como alteração, 
serve como sinal de alerta, o que pode requerer novos exames de avaliação da vitalidade e 
eventualmente encaminhar para referência 
 
Em condições normais o feto tolera adequadamente a diminuição da pressão parcial 
de oxigênio provocadas pelas contrações uterinas. 
Existem algumas condições de risco que afetam a reserva feto-placentária, 
provocando a diminuição da pressão parcial de oxigênio (PO2) abaixo do nível crítico. Sua 
manifestação clínica é a taquicardia, bradicardia transitória pós-contração ou bradi 
sustentada. BRADI isolada e mantida pode ser sinal de sofrimento fetal. 
 
AUSCULTA INTERMITENTE 
 
BAIXO RISCO​ ( ‘=minutos ) 
- a cada 30’ período de dilatação (fase ativa); 
- a cada 15’ no período expulsivo (período de latência, tem dilatação total mas 
ainda não tem puxos); 
 
ALTO RISCO 
- a cada 15’ na fase ativa; 
- a cada 5’ no expulsivo; 
 
 
 
MÉTODOS DE AUSCULTA 
- sonar posicionado no ponto de melhor captação da fcf (foco); 
- diferenciar pulso materno do fetal; 
- palpar contrações uterinas (dinâmica uterina); 
- contar bcf por 1 minuto entre contrações (=linha de base); 
- contar bcf por 1 minuto depois das contrações; 
 
 
 
● O QUE HOUVE NA OBSTETRÍCIA APÓS A INTRODUÇÃO DA 
CARDIOTOCOGRAFIA INTRAPARTO? 
 -Houve um aumento significativo do número de intervenções médicas (cesarianas) em 
países desenvolvidos, observou-se porém que os desfechos não eram os mesmo que 
correspondiam a cardiotocografia em que mostravam que o feto estava em sofrimento fetal. 
 
“O uso rotineiro de cardiotocografia em gestantes de baixo risco não é 
recomendado pela OMS.” 
 
CTG COMO TRIAGEM 
Limitações: 
-Baixa especificidade 
-Traçado não tranquilizador não prediz maus resultados neonatais (valor preditivo 
positivo baixo). 
 
Vantagens​: 
-Alta sensibilidade 
-Traçados tranquilizadores são preditivos de bons resultados neonatais 
(valor preditivo negativo alto) . 
 
- AUSCULTA FETAL NA CARDIOTOCOGRAFIA 
 -Pico de contração uterina é ​ZENITE 
-Queda da cardio bebê é chamado de ​NADIR 
 ​ (as vezes se encontram ou as vezes não) 
 
Linha de base - maior variação de bcf com a menor variação, soma as duas e divide por 
dois, ai vc consegue achar a linha de base 
EXEMPLO: 150+120=270/2=135​ linha de base do bcf 
 
● NORMOCARDICO - ​120 bpm até 160 bpm 
● BRADICARDIA - ​abaixo de 110 bpm 
● TAQUICÁRDICO -​ 170 bpm já é considerado taquicárdico 
 
1. RITMO/PADRÃO​ ​- NORMOCARDICO 
2. LINHA DE BASE​ - 135 bpm 
3. VARIABILIDADE​ - +/- 15 bpm 
4. AVALIAÇÃO TRANSITÓRIA 
 
5. DESACELERAÇÃO TARDIA/VARIÁVEL 
LINHA DE BASE 
Requer 10 minutos para definir 
É uma média. 
 
VARIABILIDADE 
São flutuações da linha de base, sendo determinado em um minuto de traçado livre de 
acelerações e desacelerações, e medida da amplitude de pico a base 
 
CAUSAS DE VARIEDADE REDUZIDA 
-Idade gestacional - a variabilidade depende de maturidade do sistema nervoso central, 
geralmente começa a ser mais evidente após a 34 semanas. 
-Medicação materno - sedativos de modo geral 
 
ACELERAÇÕES 
- aumento maior que 15 bpm 
- duração maior de 15 segundos chegando a dois minutos 
- duração entre 2 e 10 minutos - aceleração prolongadas 
Aceleração na contração quer dizer que ele está lidando bem com o meio hipóxico. 
 
● DESACELERAÇÃO. 
Classificadas como:​ precoce, tardia e variável​ . 
Podem também serem:​ RECORRENTES ​ ( mais de 50% das contrações em um período de 
20 minutos) ​E INTERMITENTES​ (ocorrem em menos de 50% das contrações uterinas) 
 
PRECOCE​: o NADIR e a recuperação da fcf basal são coincidentes com o inicio e o pico 
das contrações uterinas.​ DIP 1 
 ​ *Diminuição do fluxo sanguíneo cerebral -- hipóxia local -- hipertensão arterial fetal -- 
queda da FCF* 
Essa desaceleração está associada a compressão da cabeça fetal durante o TP. 
 
TARDIA:​ Diminuição gradual da linha de base, com duração de 30 segundos ou mais entre 
o inicio da desaceleração e o nadir dela. 
Primeiro vem a ZÊNITE e depois a NADIR (elas não se encontram) 
Acontece em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo uterino para o feto ou a insuficiência 
placentária. 
 pode estar associada a hipóxia fetal 
 
VARIÁVEIS: ​Não tem relação com as contrações uterinas. 
Associadas à compressão umbilical e são as desacelerações mais vistas no TP. 
A desaceleração variável pode ser dividida em dois grupos: ​COMPLICADAS E NÃO 
COMPLICADAS. 
As NÃO COMPLICADAS tem rápida desaceleração da FCF, aceleração inicial e 
rápido retorno à linha de base, com aceleração secundária de FCF. 
AS COMPLICADAS, tem desacelerações da FCF menores que 70 bpm com duração 
superior de 60 segundos, com um regresso lento a linha de base. 
 
ESPICAS -​ quedas abruptas e discretas da FCF decorrentes da compressão 
transitória do cordão umbilical, tem o formato de V. NÃO TEM RELAÇÃO COM A 
VITALIDADE FETAL. 
 
PADRÃO SINUSOIDAL -​ Amplitude de 5 á 15 bpm, raramente maior, não há 
alteração do padrão, mesmo com estímulos. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO POR CATEGORIA 
 
CATEGORIA I - NORMAL 
- FCF entre 110 e 160 bpm; 
- Variabilidade moderada (de 5-25 bpm); 
- Presença de desacelerações ocasionais variáveis não complicadas ou 
precoces. (Ausência de desacelerações tardias ou variáveis); 
- Acelerações espontâneas ou com estimulação do couro cabeludo fetal; 
Esta categoria não requer atenção especial e particular. 
 
CATEGORIA II E III - INDETERMINADO E ANORMAL 
- Devem ser feitos novos testes e/ou atuação imediata como: 
- Mudança de posição da parturiente; 
- Tratamento da hipotensão materna; 
- Tratamento da taquissistolia; 
- RESOLUÇÃO DO PARTO. 
 
AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL 
 
- PERFIL BIOFÍSICO FETAL 
Consiste na avaliação integrada dos seguintes parâmetros: 
-FCF (pela CTG); 
-Movimentos respiratórios fetais; 
-Movimentos corporais fetais; 
-Tônus fetal; 
-Volume de líquido amniótico 
E á cada um desses parâmetros atribui-se a pontuação de 0 (anormal) ou 2 (normal). 
O exame não é recomendado como teste primário de triagem. 
 
 
MOBILOGRAMA 
É o registro diário dos movimentos fetais, é o teste clínico mais simples para avaliar 
a vitalidade fetal. 
10 movimentos em 1 dia. Ou 6 movimentos em 1 horas. 
Se após ter comido e se passarem 1 hora e o bebê não mexeu pelo menos 6 vezes, 
pare de contar e recomece, se o registro se repetir procurar uma unidade de saúde. 
- INATIVIDADE FETAL:​ Menos de 6 movimentos em duas horas seguidas ou 
menos de 10 movimentos em 12 horas.

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