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Alimentos funcionais- prebioticos, probioticos, lipideos

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Alimentos funcionais
Probióticos, Prebióticos e Lipídeos
Grazielle V. B. Huguenin
graziellevbhuguenin@gmail.com
Conceito de alimentos funcionais surgiu no Japão – anos 80
Baseia-se no alimentos que, devido aos seus componentes 
fisiologicamente ativos, pode beneficiar a saúde das pessoas e fornecer 
alimentação básica. 
Japão investiu em pesquisas nessa área  devido ao aumento da 
expectativa de vida e de gastos com saúde.
Histórico, conceitos e legislação
Expectativa de vida no Mundo
3
Dados IBGE (2012): 
74,6 anos
Histórico, conceitos e legislação
Década de 90  FOSHU (foods for specific health use).
Alimentos usados como parte de uma dieta normal que demonstram benefícios 
fisiológicos e/ou reduzem o risco de doenças crônicas.
Estados Unidos foi o primeiro país a decretar uma lei para alegações de saúde (health 
claims) para alimentos que contém naturalmente o nutriente. 
American Dietetic Association (ADA, 2009)  considera alimentos integrais, 
fortificados, enriquecidos e modificados como funcionais, alegando seus efeitos 
potencialmente benéficos sobre a saúde, quando consumidos como parte de uma 
dieta variada e em níveis efetivos.
(ADA Reports, 1999; Silveira et al, Physis Revista de Saúde Coletiva, 19 [ 4 ]: 1189-1202, 2009) 
Todos os alimentos são funcionais em algum nível fisiológico!! 
Histórico, conceitos e legislação
Países Definição
Canadá (Health Canada) Componentes alimentares que, além das suas funções nutritivas básicas, fornecem benefícios 
fisiológicos comprovados ou reduzem o risco de doença crônica. Um alimento funcional é 
semelhante a um alimento convencional, e seus componentes ativos ocorrem naturalmente.
EUA
(Institute of Food Technologists)
Alimentos e componentes alimentares que, além da nutrição básica, trazem benefícios à saúde de 
uma determinada população. Existem nesses alimentos, nutrientes essenciais além das 
quantidades necessárias para manutenção, crescimento e desenvolvimento normais e/ou outros 
componentes biologicamente ativos que beneficiam a saúde com efeitos fisiológicos esperados.
Japão
(Japanese Department of Health)
Com base no conhecimento acerca da relação entre o alimento e seus componentes e a saúde, 
são substâncias que propiciam benefícios à saúde e recebem selo de certificação com essa 
garantia.
União Européia
(European Commission, Health and 
Consumer Protection)
Alimento que, além do seu valor nutritivo, beneficia comprovadamente uma ou várias funções do 
organismo, de modo que melhore o estado de saúde, promova o bem-estar e/ou reduza os riscos 
de doença.
Australia 
(National Center of Excellence in 
Functional Foods)
Alimentos que correspondem às demandas dos consumidores em relação à saúde e ao bem-estar 
gerais e que previnem ou reverte condições que comprometem a saúde.
As alegações de saúde/propriedades funcionais variam entre os países.
O interesse pelos alimentos funcionais é crescente e tem atraído a atenção dos 
consumidores e das indústrias.
O mercado de funcionais no Brasil representa 15% do mercado de alimentos. E 
cresce anualmente 20%
Tem como grande desafio conquistar a confiança do consumidor.
(www.prevencao.cardiol.br , www.programaminhasescolha.com.br, www.anad.gov.br )
FOSHU
Histórico, conceitos e legislação
Selo SBC  alimentos aprovados em quantidades de gorduras
trans, colesterol, açúcares, fibras e sódio  Margarina BECEL e
BECEL pro Activ; Ades; Biscoito 3 cereais (Nestlé); Linhas de Pães
Puraví e o queijo frescatino da Polenghi. www.prevencao.cardiol.br
ANAD  Não apresentam adição de açúcar. Adoçante GOLD; Ovo
de Páscoa Talento Diet; Grain Flakes diet Jasmine, Frutas
desidratadas Fruit Co, entre outros. www.anad.gov.br
Representantes da indústria de alimentos  alimentos que o
recebem tem controlado as quantidades de gordura saturada,
trans, açúcares e sódio  maionese Hellman´s, bebida à base de
soja ADES, Barra de cereal Nutry, Extrato de Tomante Elefante,
entre outros. www.programaminhasescolha.com.br
Histórico, conceitos e legislação
Histórico, conceitos e legislação
“Alegação de propriedade funcional é aquela relativa ao papel 
metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem no 
crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções 
normais do organismo humano” 
“Alegação de propriedade de saúde é aquela que afirma, sugere ou implica 
a existência da relação entre o alimento ou ingrediente com doença ou 
condição relacionada à saúde”
No Brasil  Resolução nº 19, de 30 de abril de 1999
No Brasil são considerados alimentos com propriedades funcionais e/ou 
de saúde:
(IX - Lista de alegações de propriedade funcional aprovadas. Atualizado em 
2016)
 Probióticos
 Fibras alimentares: beta glucana, dextrina resistente, FOS, goma 
guar parcialmente hidrolisada, inulina, lactulose, polidextrose, 
psillium, quitosana
 Fitoesteróis
 EPA e DHA: AGPI n-3
 Polióis: manitol, xilitol, sorbitol
 Proteína de Soja
 Carotenóides: 
Histórico, conceitos e legislação
PROBIÓTICOS
Probióticos
“Temos mais bactérias no 
nosso intestino do que 
células no corpo.”
(Jeffrey Bland)
Probióticos - Histórico
Pasteur (1877)
* “ Microorganismos são necessários
para a vida humana normal.”
* Antagonismo bacteriano.
Escherich
* “ Interação entre hospedeiro e as bactérias 
é muito importante.”
* “...a composição da microbiota intestinal é essencial 
para a saúde e bem-estar do ser humano.”
Patricia Davidson e Gabriel Carvalho. Assimilação. Em Nutrição Clínica Funcional: dos princípios a prática clínica. 1 Ed, VP Editora. 2010.
Probióticos - Histórico
Elie Metchnikof
Nobel de Medicina e Fisiologia em 1908
Populações camponesas com alta
longevidade, e baixo índice de morbidade
Consumo de leite fermentados
Isolou o chamado Lactobacillus bulgaricus
se dedicou à observação e à comprovação da 
importância dos probióticos na alimentação e sua 
relação com a saúde humana.
Patricia Davidson e Gabriel Carvalho. Assimilação. Em Nutrição Clínica Funcional: dos princípios a prática clínica. 1 Ed, VP Editora. 2010.
Distribuição da microbiota no TGI
ufc
ufc
ufc
ufc
pH 6-7
pH 6-7
pH 6-7
pH 5-7
pH 1-2
Nature Reviews Immunology 14, 667–685 (2014) doi:10.1038/nri3738
Quantidade e variedade
Pergunta...
Será que um suprimento diário de alguns gramas de 
lactobacilos teria um efeito pronunciado em 
pessoas que já possuem 1 ou 2 kg de bactérias no 
intestino grosso?
Probióticos - Lactobacillus
• É o gênero normalmente predominante no intestino 
delgado.
• São anaeróbias facultativas.
• Existem mais de 100 espécies, porém as mais utilizadas 
como probióticos são:
 L. brevis
 L. bulgaricus
 L. casei
 L. crispatus
 L. rhamnosus GG
 L. rhamnosus 271
 L. acidophilus NCFM
 L. acidophilus DDS-1
 L. acidophilus LA1
 L. casei Shirota
 L. casei CRL-431
 L. fermentum RC-14
 L. reuteri
 L. plantarum 299
 L. plantarum 299V
 L. gasseri
 L. helveticus
 L. jensenii
 L. johnsonii
 L. paracasei
 L.salivarius
Patricia Davidson e Gabriel Carvalho. Assimilação. Em Nutrição Clínica Funcional: dos princípios a prática clínica. 1 Ed, VP Editora. 2010.
Probióticos - Bifidobacterium
• Predominantes no intestino grosso.
• São aeróbias estritas ou anaeróbicas.
• Existem mais de 30 espécies, porém as mais utilizadas como 
probióticos são:
 B. adolescentes
 B animalis
 B. bifidum
 B. thermophilum
 B. breve
 B. infatis
 B. lactis
 B. longum
Patricia Davidson e Gabriel Carvalho. Assimilação. Em Nutrição Clínica Funcional: dos princípios a prática clínica. 1 Ed, VP Editora. 2010.
Probióticos - Streptococcus
• S. thermophilus• Anaeróbica facultativa.
• Uma das duas espécies mais comumente utilizadas para produção de 
iogurtes, sendo a outra o L. bulgaricus.
Patricia Davidson e Gabriel Carvalho. Assimilação. Em Nutrição Clínica Funcional: dos princípios a prática clínica. 1 Ed, VP Editora. 2010.
Probióticos - Enterococcus
• Gênero reconhecido como causador de infecções no ser humano, 
porém...
• E. faecium (anaeróbica facultativa)  tem sido estudada pelos 
efeitos benéficos à saúde gastrointestinal.
Patricia Davidson e Gabriel Carvalho. Assimilação. Em Nutrição Clínica Funcional: dos princípios a prática clínica. 1 Ed, VP Editora. 2010.
E. faecium Enterococcus faecalis
Enterococcus faecalis é uma 
bactéria Gram-positiva comensal
(flora normal) do sistema digestivo
humano e de outros mamíferos. 
Amplamente encontrada no 
ambiente, pode causar infecção 
urinária, meningite e bacteriemia, 
especialmente em ambientes 
hospitalares.
Função dos Probióticos
• Função Nutricional: síntese de vitaminas do complexo B e vitamina K.
• Função na digestão: síntese de enzimas digestivas (lactase, proteases e 
peptidases). Regulação do trânsito intestinal e absorção de nutrientes.
• Função cardiovascular: relacionada à redução dos níveis de colesterol 
plasmático.
Participa de forma importante do pool de vitamina K no organismo.
Nutrition Volume 16, Numbers 7/8, 2000
Função dos Probióticos
• Função metabólica: 
produção de AGCC (butirato, propionato e acetato) são substrato 
energético para os colonócitos (40-50% da energia requerida) 
produção de enzimas citocromo P450-like  estimulam a expressão 
gênica do citocromo no fígado  favorece a destoxificação hepática.
Conversão de flavonoides à sua forma ativa.
Efeito inibitório sobre HMG-CoA redutase (enzima responsável pela 
produção de colesterol)  efeito hipocolesterolêmico.
Patricia Davidson e Gabriel Carvalho. Assimilação. Em Nutrição Clínica Funcional: dos princípios a prática clínica. 1 Ed, VP Editora. 2010.
Função dos Probióticos
• Função imunomoduladora: 
Contribuem para o desenvolvimento e maturação dos sistemas imunes 
entérico (GALT) e sistêmico (MALT)  estimulam a expansão clonal dos 
linfócitos e previnem sua apoptose.
Produção de subst. antimicrobianas 
Reduz a adesão de patógenos  competição pelos sítios receptores
Promoção da tolerância oral menor susceptilidade à antígenos
Manutenção da barreira mucosa intestinal, produção de IgA intestinal 
e sérica, atividade de fagócitos e linfócitos NK (natural killer).
Nutrition Volume 16, Numbers 7/8, 2000
Função dos Probióticos
• Função imunomoduladora: 
Modulam fator nuclear kappa B (NF-kB)
Redução de citocinas pró-inflamatórias (TNF-α, Interferon-γ, IL-8)
Aumento de citocinas anti-inflamatórias (IL-10 e TGF-β).
Nutrition Volume 16, Numbers 7/8, 2000
NOTA:
- NF-kB é um fator de transcrição nuclear em resposta ao estresse, citocinas, EROs, 
raios UV, antígenos virais e bacterianos.
- TGF-beta atua como um fator antiproliferativo em células epiteliais normais e em 
estágios iniciais da oncogênese.
Aumentos relativos na atividade tumoricida das células NK após consumo de leite 
suplementado com L rhamnosus HN001. 
Os dados são as variações médias (EP) percentuais na atividade tumoricida das células 
mononucleares do sangue periférico entre o ponto T1 (antes do suplemento probiótico) e 
o ponto T2 (imediatamente após três semanas de suplementação de L. rhamnosus). 
Adaptado de Gill et al.
• Todos mostraram 
aumento da atividade 
linfócitos NK.
• Idosos >70 anos foram 
os mais beneficiados.
Postgrad Med J 2004;80:516–526
Pergunta...
As pessoas que comem quantidades satisfatórias de 
frutas e hortaliças frescas, que têm um estilo de vida 
normal sem muito estresse, e que não consomem 
produtos farmacêuticos ou antibióticos requerem 
suplementação diária ou regular com bactérias 
probióticas favoráveis à saúde?
Fatores que interferem na composição da 
microbiota
• Idade
• Tempo de transito intestinal
• pH intestinal
• Disponibilidade de material fermentável
• Interação entre os componentes da microbiota
• Suscetibilidade a infecções
• Estado imunológico
• Requerimentos nutricionais
• Uso de antibióticos
• Uso de imunossupressores
Fatores que interferem na microbiota inicial
TIPO DE PARTO
• 1ª fonte de colonização: fezes maternas 
e canal de parto.
• A utilização de probióticos durante a 
gestação  pode melhorar a 
colonização inicial  reduzindo a 
incidência de doenças alérgicas.
Trends Mol Med. 2015 Feb; 21(2): 109–117.
Fatores que interferem na microbiota inicial
ALIMENTACAO/DIETA
• Crianças amamentadas ao seio melhor 
colonização inicial  efeito trófico e 
bifidogênico do leite materno.
• Colonização inicial  determinante para a 
composição permanente da microbiota nos 
adultos.
• Leite materno  primeiro ALIMENTO 
FUNCIONAL do ser humano!!!
Microbiol Immunol. 1984;28(9):975-86.
Fatores que interferem na microbiota inicial
HOSPITALIZAÇÃO ANTIBIOTICOTERAPIA
 Maior susceptibilidade à infecção hospitalar
 Está sendo alimentado com leite materno, leite Humano 
(Banco de Leite)?
 Redução da flora natural
 Maior risco de bactérias resistentes 
Disbiose: um problema que começa na infância
Imagine o seguinte quadro:
Uma criança que nasce em um hospital (ambiente), de parto cesáreo 
(canal de parto), de uma mãe com disbiose intestinal (candidíase 
crônica intestinal, por exemplo), que não foi amamentada e recebe 
alimentos ricos em dissacarídeos e monossacarídeos (promotores da 
disbiose) como mel, xarope de frutose e açúcar.
Disbiose: um problema que começa na infância
Imagine o seguinte quadro:
Uma criança que nasce em um hospital (ambiente), de parto cesáreo 
(canal de parto), de uma mãe com disbiose intestinal (candidíase 
crônica intestinal, por exemplo), que não foi amamentada e recebe 
alimentos ricos em dissacarídeos e monossacarídeos (promotores da 
disbiose) como mel, xarope de frutose e açúcar.
Alta probabilidade de 
um quadro intenso de 
disbiose.
Perturbações à colonização do microbioma neonatal, estratégias 
de prevenção e abordagens para a restauração de microbiomas
Perturbações para 
colonização inicial 
Estratégias de prevenção Abordagens para restabelecimento 
Parto cesariana  Apoiar esforços para aumentar o uso de parteiras 
 Gestão de trabalho baseada em evidências 
 Otimizar o manejo do trabalho de parto (reduzir a dor, aumentar o conforto materno) 
 Educar as mulheres sobre as possíveis consequências do parto cesáreo. 
 Alterar políticas em torno de incentivos médicos e seguros em caso de negligência. 
 Inoculação de neonatos com flora vaginal 
materna imediatamente após o parto 
cesáreo. 
 Amamentação 
 Suplementação pré e probiótica do recém-
nascido 
Antibióticos gestacionais, 
perinatais ou pós-natais 
 Implementar programas de administração de antimicrobianos para o combate às bactérias 
resistentes. 
Desenvolver estratégias seguras que limitam o uso de antibióticos em mulheres no trabalho 
de parto (por exemplo, teste de PCR rápido para Streptococcus do grupo B no momento da 
admissão na unidade de parto) 
 Durante o parto cesáreo, administre antibióticos após o clampeamento do cordão para 
eliminar a exposição fetal aos antibióticos. 
 Use mais prudência na administração de antibióticos durante a gravidez 
 Amamentação 
 Suplemento pré e probiótico da mãe 
durante a gravidez e neonato após o parto 
Alimentação com fórmula 
infantil 
 Adote a Iniciativa do Hospital Amigo da Criança OMS / UNICEF 
 Desenvolva outras políticas que incentivem a amamentação 
 Não ofereça fórmula para recém-nascidos sem pedido ou indicação médica Promover o uso do leite materno doador em vez da fórmula quando o leite materno não é 
uma opção 
 Reintroduza a amamentação 
 Suplemento pré e probiótico 
 
Trends Mol Med. 2015 Feb; 21(2): 109–117.
Como a microbiota varia durante a vida?
• AMAMENTAÇÃO AO SEIO: Aumenta o conteúdo de lactobacilos e 
bifidobactérias e diminui bacteroides na primeira semana de vida (1).
• DESMAME: Diminuição de bifidobactérias e aumento de clostridia, 
enterobacteria, eubacteria, streptococos e lactobacillos (2).
• NA FASE ADULTA: A homesostasia pode ser alterada por diversos 
fatores como uso de medicamentos, dieta e estresse (2).
• IDOSOS: Diminuição acelerada de bifidobactérias após 55 anos (3).
HAMILTON HAMILTON –– MILLER, JMT. Probiotic and prebiotics in the MILLER, JMT. Probiotic and prebiotics in the eldery eldery. Postgrad Med J; 80: 447 .
Postgrad Med J; 80: 447--51, 2004 51, 2004
1. BENNO,Y.,SAWADA, K., MITSUOKA, T. The intestinal microflora microflora of infants: composition of faecal flora in breast flora in breast--fed and bottle fed 
and bottle--fed infants. fed infants. Microbiology and Immunology, 984;28,975
2. FOOKS, L.J., GIBSON, G.R. Probiotics as modulators of the gut flora. BJN, 2002;88 ( supp supp 1): 39S 1): 39S--49S. 49S.
3. RASTALL, A. R; MAITIN, V. Prebiotics and 3. RASTALL, A. R; MAITIN, V. Prebiotics and symbiotics symbiotics: toward the next generation. Current Opinion 
in Biotechnology, 2002; v. 13, n. 5, p.
Gut Microbes (2017), 
DOI: 10.1080/19490976.2017.1345414
Uso de probióticos no diabetes
• 5 metanálises publicadas até à data, 4 envolvendo indivíduos adultos e 1 em 
adultos e crianças
• Concordam em uma redução significativa em Glicemia plasmática em jejum e 
hemoglobina glicosilada após uso de probióticos.
• No entanto, não há concordância na demonstração de redução nos níveis de 
insulina no sangue.
• A meta-análise não especifica se existem estirpes mais efetivas no controle de 
glicose no sangue, mas todos enfatizam a necessidade de uma intervenção com 
duração de pelo menos 8 semanas para obter um resultado significativo.
Zhang et al., Medicina (Kaunas), 2016
Samah et al., Diabetes Res Clin Pract, 2016
Kasioska et al., Pol Arch Med Wewn, 2015
Ruan et al., PLoS One, 2015
Sun et al., Br J Nutr, 2016 Gut Microbes (2017), DOI: 10.1080/19490976.2017.1345414
Uso de probióticos no diabetes
Uso de probióticos na dislipidemia
• 4 metanálises publicadas até à data, 3 em adultos e 1 em adultos e crianças.
• Concordam em afirmar que o uso de probióticos resulta em uma redução 
significativa em Colesterol total e LDL-colesterol. 
• Quanto ao HDL-colesterol, todos os estudos mostram que a ingestão de 
probióticos não determina um aumento.
• No que diz respeito às cepas probióticas avaliadas nestas 4 metanálises, 2 deles 
que existe uma maior eficácia de Lactobacillus Acidophilus do que as outras 
espécies na redução do colesterol total e LDL-c.
Shimizu et al., PLoS One 2015
Sun J et al., Ann Med 2015
Guo et al., Nutr Metab Cardiovasc Dis 2011
Cho et al., Medicine (Baltimore), 2015
Gut Microbes (2017), DOI: 10.1080/19490976.2017.1345414
Shimizu et al., PLoS One 2015
Shimizu et al., PLoS One 2015
Shimizu et al., PLoS One 2015
OBS: Gaio é um produto de iogurte fermentado composto por uma cepa de Enterococcus 
faecium e duas cepas de Streptococcus thermophilus.
Uso de probióticos na Hipertensão
• 01 meta-análise observou que a ingestão de probióticos leva a uma melhora na 
pressão arterial sistólica e diastólica.
• Especialmente se a pressão arterial basal for ≥ 130 / 85 mm Hg, com uma 
duração de tratamento de pelo menos 8 semanas, com o uso de múltiplas 
estirpes e com um consumo diário de 1011 ou mais ufc.
Hypertension. 2014;64:897-903 Gut Microbes (2017), DOI: 10.1080/19490976.2017.1345414
Hypertension. 2014;64:897-903
Pressão arterial sistólica
Pressão arterial diastólica
Uso de probióticos na obesidade
• 02 meta-análises, ambas publicadas em 2015. 
• Mostram resultados conflitantes: 
 Zhang, Wu, Fei (2015) mostraram que a ingestão de probióticos resulta em uma 
redução significativa do peso corporal e do IMC, informando que a perda de peso 
é mais consistente se o consumo for realizado por um período superior a 8 
semanas e quando forem tomadas múltiplas cepas.
 Park e Bae (2015) mostraram que não há eficiência em termos de redução de 
peso e IMC.
Gut Microbes (2017), DOI: 10.1080/19490976.2017.1345414
Zhang Q, Wu Y, Fei X. Effect of probiotics on body weight and body-mass index: a systematic review and meta-analysis of randomized, 
controlled trials. Int J Food Sci Nutr. 2015;67:571-580.
Park S, Bae JH. Probiotics for weight loss: a systematic review and meta-analysis. Nutr Res. 2015;35:566- 575.
Uso de probióticos nos trastornos do TGI
• HELICOBACTER PYLORI 
Pacientes adultos e pediátricos recebendo tratamento para a erradicação de 
Helicobacter Pylori  apresentaram melhora da taxa de erradicação das 
bactérias quando os probióticos foram utilizados em combinação com terapia 
padrão para a erradicação. 
A ingestão de probióticos ajuda no controle dos efeitos colaterais e, em 
particular, da diarréia associada aos antibióticos.
Os estudos não especificam se existem cepas mais eficazes no tratamento, 
embora em 02 metanálises, consideraram combinações de probióticos contendo 
L. acidophilus e Bifidobactemium animalis mais eficazes do que o uso de uma 
única cepa.
Gut Microbes (2017), DOI: 10.1080/19490976.2017.1345414
Uso de probióticos nos trastornos do TGI
• DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL
02 metanálises da Cochrane foram publicados.
Em 2011, específico para colite ulcerativa em paciente adulto.
Em 2006 especificamente para doença de Crohn em pacientes adultos e pediátricos.
Ambos concordam em relatar que não há evidências suficientes para demonstrar que a 
administração de probióticos pode ser útil na manutenção da remissão em pacientes com 
DII.
Por outro lado, uma meta-análise mais recente publicada em 2014, mostra que o 
tratamento com probióticos pode ser uma opção terapêutica útil para pacientes adultos e 
pediátricos com colite ulcerativa tanto em combinação com terapia específica na fase de 
manutenção. 
Para pacientes adultos e pediátricos que sofrem de doença de Crohn, esta meta-análise 
confirma os resultados das duas análises Cochrane mencionadas anteriormente, relatando 
que não há evidência de eficácia.
Gut Microbes (2017), DOI: 10.1080/19490976.2017.1345414
Naidoo K, Gordon M, Fagbemi AO, Thomas AG, Akobeng AK. Probiotics for maintenance of remission in ulcerative colitis. Cochrane Database Syst Rev. 2011;
Rolfe VE, Fortun PJ, Hawkey CJ, Bath-Hextall F. Probiotics for maintenance of remission in Crohn’s disease. Cochrane Database Syst Rev. 2006;
Uso de probióticos nos trastornos do TGI
• SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL  a eficácia do uso de 
probióticos na redução da dor e gravidade dos sintomas relacionados, 
demonstrando assim um efeito benéfico dos probióticos em 
comparação com placebo.
• CONSTIPAÇÃO  o uso pode melhorar o trânsito intestinal, a 
frequência de evacuação e a consistência das fezes, com um subgrupo 
analisado indicaria que os efeitos benéficos do Bifidobacterium Lactis
em particular.
Gut Microbes (2017), DOI: 10.1080/19490976.2017.1345414
Uso de probióticos nos trastornos do TGI
• DIARRÉIA ASSOCIADA ANTIBIÓTICO
01 publicação Cochrane de 2015  enfatizou que seu uso em pacientes 
pediátricos pode ter um papel protetor fundamental na prevenção de diarréia 
associada aos antibióticos. 
Entre as várias cepas avaliadas, em particular, Lactobacillus rhamnosus e 
Saccharomyces boulardii, tomadas em quantidade de 50 UFC/ dia, mostraram-se 
úteis, dada a baixa probabilidade de ocorrência de eventos adversos.
Gut Microbes(2017), DOI: 10.1080/19490976.2017.1345414
Uso de probióticos nos trastornos do TGI
• DIARRÉIA ASSOCIADA AO Clostridium difícile
Em pacientes adultos com diarréia associada ao Clostridium difficile (CDAD), foi 
publicada uma análise Cochrane de 2013, que mostrou que o uso de probióticos
representa um meio seguro e eficaz para o tratamento desta doença, reduzindo o 
risco em 64%.
• DIARREIA RELACIONADA À QUIMIOTERAPIA
Em pacientes adultos com diarréia associada à quimioterapia para tratamento de 
câncer abdominal ou pélvico, a única meta-análise até hoje publicada enfatizou que 
seu uso poderia ter um efeito benéfico na prevenção da diarréia, em particular a 
diarréia grau 2, sem causar eventos adversos .
ANVISA: alegação de propriedade funcional ou de saúde 
Requisitos específicos para probióticos:
1. Caracterização do micro-organismo:
2. Perfil de resistência a antimicrobianos e informações sobre a base genética da 
resistência antimicrobiana, conforme metodologia descrita pela European Food
Safety Authority (EFSA)2.
3. Determinação da atividade hemolítica para espécies com potencial hemolítico.
4. Estudos disponíveis na literatura que descrevam efeitos adversos observados 
com a cepa em questão (ex. relatos de casos).
5. Demonstração de eficácia.
6. Viabilidade
Composição
Lactobacillus paracasei 109 UFC 
Lactobacillus rhamnosus 109 UFC 
Lactobacillus acidophillus 109 UFC 
Bifidobacterium lactis 109 UFC
Adulto: 1 a 2 c. de sopa ao dia
> 2 anos: 1 a 2 colheres de sopa ao dia
< 2,5 anos: 1 c. sopa sache ao dia
Composição
Lactobacillus paracasei 109 a 108 UFC 
Bifidobacterium lactis 109 a 108 UFC
+ FOS
> de 2 anos: 1 a 2 saches ao dia
<2 anos: ½ a 1 sache ao dia
Probióticos e simbióticos
Probióticos e simbióticos
Ingredientes:
L. Acidophilus, L.Casei, Lc. Lactis, B.Bifidum, B.Lactis, 
amido de milho, maltodextrina (agentes de massa).
Cada sachê fornece:
109 UFC de Lactobacillus Acidophilus, 
109 UFC de Lactobacillus Casei,
109 UFC de Lactococus Lactis,
109 UFC de Bifidobacterium Lactis e 
109 UFC de Bifidobacterium Bifidum.
Activia Bífidobacterium animalis DN173010 (Dan regularis)
10 9-10 UFC/ 100g
> 3 anos
Probióticos
Ingredientes: Leite parciamente desnatado e/ou leite parciamente 
desnatado reconstituído, açúcar e/ou xarope de açúcar, preparado 
de ameixa (água, açúcar, polpa de ameixa, amido modificado, 
aromatizantes, acidulante ácido cítrico, corante caramelo IV, 
conservador sorbato de potássio e espessante goma xantana), 
fibra alimentar goma acácia, amido modificado e fermento lácteo.
Probióticos
L casei defensis
10 10 UFC/ 100g
> 3 anos
Actimel
Lactobacillus casei Shirota
4x 1010 UFC 
Yakult 
Probióticos: Kefir
Kefir  do turco “keif” = sentir-se bem
Origem 2000 a.C. nas montanhas do Cáucaso – Rússia
Kefir era considerado um presente de Alá pelas tribos muçulmanas 
outros povos não podiam ter acesso.
Após expedição Russa - 1908 chegou até Moscou. 
(Gorski, 1994; Santos, 2008)
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Comercializado na Rússia, Turquia, EUA, 
Canadá e França.
Brasil apenas consumo artesanal, porém 
muito difundido.
Probióticos: Kefir
Características: bebida refrescante, sabor ligeiramente ácido e consistência cremosa.
Constituintes: microbiota diversificada
Lactococos: multiplicam-se nas primeiras horas da fermentação ( pH), propicia 
crescimento dos Lactobacilos.
Leveduras, bactérias do ácido acético (Acetobacter): crescimento mais lento 
(maturação)  fase da refrigeração
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Lactobacilos, lactococos, bactérias do ácido acético e 
leveduras.
(Powell, 2006, Rea et al, 1996)
Probióticos: Kefir
Leveduras  Caráter diferenciado  aroma, produção das vitaminas do 
complexo B, atuação mesmo sob refrigeração (produção de etanol e CO2).
Leveduras fermentadoras de lactose: (Kluyveromyces marxianus) e 
Leveduras não fermentadoras de lactose: Saccharomyces omnisporus , 
Saccharomyces cerevisiae eSaccharomyces exiguus,
+ Lactobacillus casei, Bifidobaterium sp e Streptococcus salivarius subsp 
thermophilus.
Pode ser produzido em leite de vaca, cabra, ovelha, camela, búfala, leite 
pasteurizado integral, semidesnatado ou desnatado.
Composição do quefirato: pH 4,2 a 4,6, etanol 0,5% e 2,0% (v/v), redução no 
teor de lactose, pequeno aumento da proteólise (aa livres).
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(Powell, 2006,Kosilowski, 1982)
Probióticos: Kefir
Produção a partir de grãos ou cultura starter ou de 
fermento (parte da própria bebida pronta).
Grãos ou fermento: adicionar 5 a 3% ao leite e manter por 
18h - temperatura ambiente ou até coagulação.
Se usar grãos  coar!
Quefirato (produto coado): armazenar em geladeira por 
24 a 48h (produção de etanol, CO2 e vits B). 
Após esse período, está pronto para consumo! Manter na 
geladeira.
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(Garrote et al, 1997)
Probióticos: Kefir
Modo de preparo:
1. Colocar o leite em um recipiente limpo de vidro e preferencialmente 
de boca larga. 
2. Adicionar os "grãos" na proporção de 01 parte para cada 10 partes de 
leite. 
3. Deixar à temperatura ambiente por aproximadamente 24 horas. 
4. Após a fermentação, o quefirado (leite fermentado) deve ser coado 
em peneira de plástico para separar e recuperar os "grãos" do quefir, que 
serão adicionados a mais leite fresco, repetindo o processo, 
possibilitando o reaproveitamento contínuo dos "grãos", que se 
multiplicam.
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Probióticos: Kefir
Ingredientes bioativos do Quefir:
Polissacarídeos: quefiran ou quefirina
Estudos experimentais  estimular o sistema imunológico e 
retardar o crescimento de células tumorais.
Substâncias antimicrobianas:
Ácidos orgânicos (láctico e acético): inibem o crescimento de E. 
coli e B. cereus.
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Probióticos: Kefir
Ingredientes bioativos do Quefir:
Peróxido de hidrogênio: produzida pelas BAL  efeito 
altamente oxidante  ação bactericida: promove peroxidação
dos lipídeos da membrana e destruição das proteínas celulares 
das bactérias (não possuem catalase).
Bacteriocinas: peptídeos com ação bactericida contra m.o. 
patogênicos promovem inibição da produção de energia, 
biossíntese de ácidos nucléicos e proteínas morte celular!!
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Probióticos: Kefir
Atividade funcional do Quefir:
Estímulo do sistema imune: Vinderola (2006) melhora em 2 a 7 
dias de consumo.
Efeito antitumoral
Ação antagônica à patógenos
Tolerância por indivíduos intolerantes à lactose, contribui com 
lactase ativa.
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Perguntas frequentes quanto ao uso de probióticos
1) Como posso saber se preciso de probióticos?
2) Como posso saber se o uso do probiótico me ajudou?
3) Existe algum efeito colateral associado ao uso de probióticos?
4) Eu devo comprar um produto probiótico cotendo prébióticos?
5) Quando e como devo usar probióticos?
6) Se eu estiver usando antibiótico, posso associar com o uso de probióticos?
7) Quanto probiótico eu devo usar?
Perguntas frequentes quanto ao uso de probióticos
1) Como posso saber se preciso de probióticos?
Os probióticos devem ser usados para manter a microbiota intestinal em equilíbrio.
Pouco adianta apenas reinocular probióticos e continuar “matando-os” com 
hábitos de vida inadequados.
Estimular sempre a melhora dos hábitos de vida.
2) Como posso saber se o uso do probiótico me ajudou?
Redução ou resolução de sintomas é o melhor indicador. Porém isso pode levar dias 
ou semanas, depende da resposta individual e severidade da doença/sintomas.
Exames laboratoriais ainda não estão disponíveis no Brasil.
Perguntas frequentes quanto ao uso de probióticos
3) Existe algum efeito colateral associado ao uso de probióticos?
Algumas pessoas podem vivenciar piora inicial dos sintomas (geralmente duram 4 a 
5 dias) pela liberação de produtos celulares tóxicosdevido a morte dos patógenos.
Devendo persistir no uso dos probióticos para obter o efeito desejado.
E indicado evitar para pcientes em UTI com estado imunológico extremante 
debilitado e alta permeabilidade intestinal, para que não ocorra translocação 
bacteriana e bacteremia.
Perguntas frequentes quanto ao uso de probióticos
4) Eu devo comprar um produto probiótico cotendo prébióticos?
Os prebióticos consegue aumentar significativamente as bifidobactérias e reduzir 
as bactérias patogênicas como clostridium, fusobactéria, e coco gram-positivos.
A combinação é bem-vinda.
5) Quando e como devo usar probióticos?
Bastante controverso, alguns rótulos sugerem uso nas refeições e outros, entre 
referições.
Estudos administraram com alimentos e mostraram resultados benéficos.
Proposta mais segura seria consumir com quantidades moderadas de alimentos à 
temperatura ambiente.
Perguntas frequentes quanto ao uso de probióticos
6) Se eu estiver usando antibiótico, posso associar com o uso de probióticos?
Podem ser administrado durante o uso de antibióticos, devendo ser ingerido 1h 
antes ou 2h depois da ingestão do medicamento.
7) Quanto probiótico eu devo usar?
Depende do motivo pelo qual deseja usar: terapêutico ou manutenção do 
equilíbrio da microbiota intestinal. Em geral 109 UFC, mas varia conforme o tipo de 
bactéria, qualidade da preparação e o objetivo. 
Fibras e Prebióticos
Fibras alimentares x Prebióticos
“Um ingrediente seletivamente fermentado que permite alterações 
específicas, tanto na composição e / ou atividade na microflora 
gastrointestinal que confere benefícios sobre o bem-estar e a saúde do 
hospedeiro.” (Roberfroid, M.; J. Nutr. 137: 830S–837S, 2007)
Fibra x PrebióticoFibra x Prebiótico
Fibras alimentares
Classe de compostos de origem vegetal constituída sobretudo de
polissacarídeos e substâncias associadas que, quando ingeridas, não
sofrem hidrólise, digestão e absorção no intestino de humanos.
“ Qualquer material comestível que não seja hidrolisado pelas
enzimas endógenas do trato digestivo de humanos”.
Para alegação de propriedade funcional ou de saúde, o alimentos 
deve conter no mínimo 2,5 g de fibras por porção.
(ANVISA - Resolução RDC nº 40, 2001)
Brasil
(ANVISA, 2016) 
Papel das Fibras nas diferentes enfermidades
Obesidade
 Redução da densidade calórica da dieta (alta capacidade das fibras solúveis em 
reter água – pectinas, gomas, mucilagens, psyllium)
 Diminuição da absorção de ácidos graxos e sais biliares,
Melhora da resposta glicêmica,
Redução da insulinemia pós-prandial e consequentemente da lipogênese,
 Aumento da sensibilidade à insulina e redução de peso (observado em modelos 
animais).
Percegoni, Moreira, Gomes. Papel das fibras na promoção da saúde e na dieta. Em Compostos bioativos dos alimentos. VP Editora. 2015.
Papel das Fibras nas diferentes enfermidades
Promove distensão gástrica
+ centro da saciedade no cérebro
Alimentos fonte de fibras insolúveis
Formam “teia” no estômago
Controle de peso
Alimentos fonte de fibras solúveis
Formam gel e tornam bolo 
alimentar viscoso
Lentifica esvaziamento gástrico
Permanece + tempo no estômago
Prolongando sensação de 
saciedade
 Controle de peso
Papel das Fibras nas diferentes enfermidades
 Controle glicêmico e DM
Alimentos fonte de fibra solúvel 
Absorve água e forma gel 
Se adere à mucosa do intestino delgado e forma barreira 
Diminui velocidade de absorção do CHO
Transporte de glicose para dentro da célula intestinal se torna 
mais lento
Reduz glicemia após a refeição e portanto a necessidade de 
insulina.
Papel das Fibras nas diferentes enfermidades
Alimentos fonte de fibras solúveis
Se ligam aos ácidos biliares e formam complexo não digerível
Diminuindo reabsorção de ácidos biliares no intestino
Eliminando-os nas fezes 
Necessidade de síntese de novos ácidos biliares pelo fígado
Fígado utiliza colesterol sanguíneo para sintetizar ácidos biliares
Diminuindo a concentração sanguínea de colesterol
 Efeito hipocolesterolêmico
Fibras alimentares
 Melhora funcionamento intestinal e diminui risco de doenças intestinais:
Fibras solúveis 
Chegam intactas ao intestino grosso
Bac benéficas as utilizam como substrato 
Promovendo a fermentação
Acido lático, ácidos graxos de cadeia curta e 
gases
Redução do pH do lúmen intestinal
Proliferação de células epiteliais do cólon e 
renovação da microflora intestinal
Fibras insolúveis 
Aumento do volume do bolo fecal 
Dilui subst tóxicas e cancerígenas 
Aumenta velocidade de passagem pelo 
intestino grosso 
Agride menos a mucosa intestinal
Constipação, hemorróidas, diverticulite, fissura anal, câncer de cólon dentre outras
Papel das Fibras nas diferentes enfermidades
• Doença inflamatória intestinal
O consumo de fibras está relacionado à redução do risco de DII.
Coorte das Enfermeiras (Nurses Health Study)  acompanhamento por 
26 anos
Efeito está associado a produção de butirato (AGCC).
o consumo mais 
elevado de fibras 
(24,3g/d) 
redução de 
40% Doença de 
Crohn
1º acetato (50-60%), 2º propionato (20-25%), 3º butirato (15-20%)
Percegoni, Moreira, Gomes. Papel das fibras na promoção da saúde e na dieta. Em Compostos bioativos dos alimentos. VP Editora. 2015.
Papel das Fibras nas diferentes enfermidades
Efeito do Ácido butírico:
Combustível primário para as células do intestino grosso
Atua na manutenção e integridade do cólon
Redução do risco de câncer de cólon  supressão da proliferação das 
células tumorais.
 Inibição da resposta inflamatória pela regulação da expressão do fator 
nuclear kappa B (NF-kB – fator de transcrição).
Redução do pH colônico – inativação da 7-alfa-desidroxilase 
desconjugação de ácidos biliares primários para secundários (citotóxicos)
Papel das Fibras nas diferentes enfermidades
Uso de fibras nos pacientes com DII promove melhora clínica
Pela redução da produção de citocinas inflamatórias locais
Redução intracelular de STAT-2
Sinalização de NFkB
Expressão reduzida de marcadores inflamatórios
Aumento da liberação de citocina imunorreguladora IL-10.
Percegoni, Moreira, Gomes. Papel das fibras na promoção da saúde e na dieta. Em Compostos bioativos dos alimentos. VP Editora. 2015.
É difícil atingir o consumo de fibras?
Refeição Alimento Medica caseira Fibras 
(g)
Desjejum Pão de forma integral 2 fatias 7
Colação Mamão papaia 1/2 unidade 2,79
Almoço
Alface 3 folhas médias 0,4
Tomate 1/2 unidade média 0,52
Arroz branco cozido 4 colheres de sopa 0,49
Feijão preto 2 conchas rasas 6,72
Laranja 1 unidade média 3,42
Lanche Pão de forma integral 2 fatias 7
Jantar Abóbora cozida 2 colheres de sopa 0,66
Batata cozida 1 unidade média 2,52
Refeição Alimento Medica caseira Fibras 
(g)
Desjejum Pão francês 1 unidade 1,4
Colação Mamão papaia 1/2 unidade 2,79
Almoço
Alface 3 folhas médias 0,4
Tomate 1/2 unidade média 0,52
Arroz branco cozido 4 colheres de sopa 0,49
Feijão preto 2 conchas rasas 6,72
Laranja 1 unidade média 3,42
Lanche Pão francês 1 unidade 1,4
Jantar Abóbora cozida 2 colheres de sopa 0,66
Batata cozida 1 unidade média 2,52
Refeição Alimento Medica caseira Fibras (g)
Desjejum Pão francês 1 unidade 1,4
Almoço Arroz branco cozido 4 colheres de sopa 0,49
Feijão preto 2 conchas rasas 6,72
Lanche Pão francês 1 unidade 1,4
Jantar Batata cozida 1 unidade média 2,52
Total de fibras  31,52g Total de fibras  20,32g
Total de fibras  12,53g
.
.
.
Recomendação: 
20 a 30g/dia
 Consumo dos 5 ao dia: 
3 porções de hortaliças e 
2 porções de frutas
Efeito na dislipidemia
• Goma guar
• 15 a 21 g/dia• Reduziu colesterolemia e trigliceridemia
• β-Glicano (derivado de aveia) 
• 9 g/dia
• Reduz colesterolemia seletivamente de colesterol e LDL de 
pacientes DMII e dislipidêmicos
• Não tem efeito sobre indivíduos saudáveis
Fibras alimentares: Evidências
Costa e Rosa. Alimentos funcionais – componentes bioativos e efeitos fisiológicos. 2010
Efeito no Colesterol sérico
• Pectina
– 10 e 15g/dia
– Reduz colesterolemia 
• Psyllium (mucilagem)
– 10,2 g/dia
– Redução em homens hipercolesterolêmicos de:
• 4% colesterol total
• 7% LDL
• Resultados controversos para:
– Quitosana, inulina, oligofrutose, fruto-oligossacarídeo e amido resistente.
• Celulose não tem efeito!
Fibras alimentares: Evidências
Costa e Rosa. Alimentos funcionais – componentes bioativos e efeitos fisiológicos. 2010
Efeito na glicemia e insulinemia
• Goma guar 
– 10 a 30 g/dia
– Reduz glicemia
– Promove redução por estimular a liberação de insulina ou por menor 
absorção de glicose.
• Pectina 
– Reduz glicemia
• Psyllium
– 10,2 g/dia
– Reduz glicemia e insulinemia
Fibras alimentares: Evidências
• β-glicana
• Quando utilizado junto a cereais matinais e leite, reduz em 50% a 
resposta glicêmica.
• é encontrado no farelo de aveia em uma proporção de 6 a 10%.
Fibras alimentares: Evidências
• Exemplos: amido da batata crua, da banana verde, da batata cozida resfriada, pães duros, etc.
• Propriedade biológica: semelhante aos das fibras.
Os grânulos de amido se encontram envolvidos em uma parede de celulose dentro
da célula vegetal e são insolúveis em água fria. 
O cozimento ajuda a romper esta parede, além de dar consistência de gelatina, 
ficando mais biodisponível para o organismo.
Existem frações de amido que não são digeridas pela α-amilase pancreática
Cereais – 0,4 a 2% de AR
Batatas – 1 a 3,5 % de AR
Leguminosas – 3,5 a 5,7% de AR
Amido Resistente (AR)
Cerca de 10% do amido ingerido → AR;
Efeitos no trato intestinal:
proliferação das criptas celulares;
↓ pH intestinal.
 Efeitos na microbiota intestinal:
Atua como um prebiótico (bactérias lácticas).
 Recomendação quanto à ingestão de AR: Países da Europa → 4 g/dia.
(Freitas, 2002)
Amido resistente → cólon → fermentação → AGCC (butirato)
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Amido Resistente (AR)
Efeitos fisiológicos 
Melhora da resposta glicêmica e insulinêmica – retardo da absorção de glicose 
consequente utilização de lipídeos e benefício no controle do apetite.
Metabolismo AR (5-7h após consumo) vs. amido cozido (imediato)
Melhora da saúde intestinal – fermentação e produção de AGCC (principalmente 
butirato e propionato), estímulo à atividade motora.
Melhora do perfil lipídico – menos eficaz que as fibras solúveis, porém leva a 
precipitação e excreção de ácidos biliares do intestino, influencia na concentração 
pós-prandial de insulina (redução da atividade das enzimas lipogênicas), 
propionato inibe as vias de síntese de colesterol e a lipogênese.
Absorção de minerais – redução do pH pode tornar os minerais mais solúveis
(Freitas, 2002)
88
Amido Resistente (AR)
(Freitas, 2002)
Alimentos AR%
Arroz polido, cozido 0,66
Aveia em flocos 1,41
Macarrão cozido 0,42
Milho cozido 1,05
Fubá de milho cozido 1,26
Mandioca frita 1,31
Pão francês 1,34
Batata cozida 0,48
Ervilha cozida 1,55
Feijão preto cozido 1,54
Quadro 2: Conteúdo de AR em alimentos brasileiros
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Amido Resistente (AR)
90
91
Biomassa de Banana Verde
Ingredientes:
8 bananas
1 copo de água morna
Modo de preparo
Lavar as bananas, colocar em uma panela com água fervendo e deixar cozinhar por 20 
minutos. Apagar o fogo e manter a panela fechada por mais 10 minutos. Depois retirar as 
bananas, cortar as pontas e descascar. Picar as bananas no processador e adicionar um pouco 
de água morna. Processar até ficar consistente. Consumir uma colher de sopa por dia.
Baixo Índice Glicêmico
 Yacon
O Yacon (Smallanthus sonchifolius)  raiz tuberosa comumente utilizada como alimento na 
América do Sul.
Apresenta possível poder de reduzir o IG de uma refeição.
Composição: são encontrados frutose, glicose, sacarose e oligossacarídeos de baixo grau de 
polimerização (ligações β 2→1), os FOS do tipo inulina.
(Teixeira et al. Alim. Nutr., v.20, n.2, p. 313-319, 2009)
Como usar? 
Consumo cru é o mais indicado (melhor sabor, 
preservação das propriedades).
Sucos, ralado em saladas, como lanche da tarde, ou até 
em forma de chá.
Baixo Índice Glicêmico
 Yacon
 Estudo com estudantes universitários.
50 mL de suco de laranja puro ou adicionado de 15% de yacon.
(Teixeira et al. Alim. Nutr., v.20, n.2, p. 313-319, 2009)
Pico hipergligêmico
Obtida das sementes da planta nativa da Índia e Paquistão Cyamopsis
Tetragonolobus ou Cyamopsis Psoraloides.
Desde 1950, as sementes da planta de onde se extrai o guar têm sido processadas 
em goma guar e usadas como aditivo alimentar, como espessante ou como fibra 
alimentar.
É uma fibra do tipo solúvel – em contato com a água forma um gel altamente 
viscoso.
Efeitos fisiológicos:
Aumento do bolo fecal – laxante natural
11g/dia – 3 semanas ou 15g/dia – 3x/sem  efeito laxativo
5g/dia  redução dos sintomas Síndrome Intestino Irritável (SII) (flatulência, tensão 
abdominal, espasmos abdominais) 
Slavin and Greenberg . Nutrition Volume 19, Number 6, 2003 94
Goma Guar parcialmente hidrolizada
Goma Guar parcialmente hidrolizada
Ingredientes:
Goma Guar Parcialmente Hidrolisada e Inulina
Modo de preparo: 
Coloque um sache ou uma colher de sopa (5g) em, no 
mínimo, 100ml de líquido ou 100g pastoso, mexendo 
simultaneamente à adição. 
Em preparações sólidas, polvilhe um sachê ou uma 
colher de sopa (5g) em 100g de alimento e misture bem.
É um açúcar sintético não digerível  produzido pela isomerização da 
lactose.
Usado no tratamento da constipação crônica.
Seus metabólitos atraem água para a luz intestinal  efeito catártico 
através de uma ação osmótica  diarréia osmótica.
Não é indicado para pessoas com intolerância à lactose.
A dose padrão é 1c.chá.
Tratamento da encefalopatia hepática ajuda na remoção corporal da 
amônia (NH3) em caso de hiperamoniemia por encefalopatia hepática ou
pela administração de ácido valpróico.
96
Lactulose
Obtido através do vegetal Plantago.
É usado comercialmente para a produção de mucilagem  ingrediente de cereais
matinais integrais.
Trata-se de uma fibra solúvel com potencial para redução do colesterol sérico.
97
Psillium ou Psyllium
E um polissacarídeo catiônico produzido através desacetilação da quitina, um 
polissacarídeo encontrado no exoesqueleto de crustáceos, através de um processo 
de alcalinização sob altas temperaturas.
A sua ação anti-obesidade é ainda discutida na literatura podendo agir de duas 
formas:
Complexação com lipídeos no trato intestinal, sendo eliminado através das fezes.
Retardamento da ação de lipases digestivas.
98
Quitosana
1. Farelo: Rico em fibra solúvel (β-glucana), vitaminas e minerais. Ação 
redutora do nível de colesterol.
2. Endosperma ou núcleo: Formado por grânulos de amido e proteína.
3. Gérmen: Muito rico em vitaminas B e E. 
Aveia
3% β-glicana
Farelo de aveia
5,5% β-glicana
99
Farelo de Aveia
 β-glicanas
 Polissacarídeos – fração solúvel
 Cadeia linear de β-D-glicopiranosil unidas por ligações β 1-4 e β 1-3 
 Principais fontes: cevada e aveia
 Aveia (Aveia sativa)
Teores de β-glicanas em torno de 9% no Farelo de Aveia comercial
Ligações β 1-4 e β 1-3 – redução do colesterol sanguíneo e a glicemia.
(FUJITA E FIGUEROA, 2003)
Farelo de Aveia
Mecanismo de ação
(Pereiraet al. 2002)
Ingestão de Fibra solúvel
Fermentação bacteriana no cólon
AGCC
Hepatócitos
Circulação portal
oxidação da glicose
produção de ác. graxos
clearance de insulina
Teor de β-glicanas em aveia, trigo e cevada * 
Amostra β-glicanas (%) 
Aveia IAC-7 6,48 
Aveia IAC-Preta 5,94 
Trigo IAC-24 0,55 
Trigo IAC-288 0,54 
Trigo IAC-350 0,51 
Trigo IAC-364 0,66 
Trigo IAC-370 0,72 
Triticale IAC-2 0,47 
Triticale IAC-3 0,50 
Cevada IAC CB8403-222 7,00 
Cevada IAC CB8403-245 6,06 
Cevada IAC CB8404-292 5,42 
Cevada IAC CB8404-296 7,56 
Cevada IAC CB8501-12 9,68 
Cevada IAC CB8501-22 3,82 
Cevada IAC CB8501-31 7,03 
Cevada IAC CB8501-63 2,04 
Cevada IAC CB75741 4,05 
Cevada IBON139/83 3,18 
 
* Base seca. (FUJITA E FIGUEROA, 2003)
Teor de β-glicanas em alimentos que contém cereais* 
Amostra β-glicanas (%) 
aveia em flocos 6,56 
 
aveia em flocos 6,10 
 
aveia em flocos 5,33 
 
aveia em flocos 7,56 
 
farelo de aveia 9,68 
 
farinha de aveia 3,82 
 
aveia integral, farelo de trigo, acúcar, 
gérmen de trigo, gergelim, coco ralado, uva 
passa, mel, sal, corante 
7,03 
 
flocos de milho, açúcar demerara, aveia 
tostada, flocos de arroz, coco ralado, 
gordura vegetal hidrogenada, sal 
2,04 
 
flocos de milho, aveia tostada, açúcar 
demerara, aveia em flocos, uvas passas, 
maçã desidratada, flocos de arroz, malte 
em pó, mel, sal, farelo de trigo, coco ralado 
e vitaminas 
4,05 
 
flocos de aveia integral, açúcar, óleo 
vegetal, extrusado de trigo, farinha de 
arroz, coco ralado, farinha de trigo, xarope 
de glucosa, mel, sal, cacau 
desengordurado, glúten de trigo, extrato de 
malte seco, romatizante 
3,18 
 
trigo, cevada, açúcar, aveia, maltodextrina, 
vitaminas e sais minerais 
0,82 
 
farelo de trigo, açúcar, extrato de malte, 
sais minerais e vitaminas 
1,46 
 
farelo de trigo e aveia, farinha de trigo, 
stevia, vitaminas e sais minerais 
2,48 
 
farelo de trigo, amido, farelo de milho, 0,82 
Farelo de aveia = OAT BRAN
103
Prebióticos
Os critérios são:
1) resistência à acidez gástrica, à hidrólise por enzimas de mamíferos e 
à absorção gastrointestinal;
2) fermentação por microflora intestinal; e
3) estimulação seletiva do crescimento e / ou atividade das bactérias 
intestinais que contribuem para a saúde e o bem-estar.
Nutr Res Rev. 2004;17:257–9.
FRUTOOLIGOSSACARÍDEOS (FOS):
Polímeros de Fru com 1 unidade de Gli na extremidade terminal.
O emprego e a utilização de FOS como ingredientes alimentares tem 
crescido consideravelmente devido suas características de fibra, além 
de não interferirem nas propriedades organolépticas dos produtos.
Podem ser encontrados em quantidades expressivas em alimentos 
como cebola, banana, alcachofra, alho, raízes de almeirão, beterraba.
A ingestão média diária per capita de FOS é de 2 a 4 g para norte 
americanos e 2 a 12 g para europeus.
Prebióticos
B.CEPPA, 25(2): 295-304,2007
INULINA E OLIGOFRUTOSE:
Ligações β12 (CHOs não digeríveis por enzimas humanas);
Classificados como fibras alimentares;
Prebióticos: estimulam o crescimento e a atividade de bactérias
(Bifidobacterium e Lactobacillus) de forma que competem por
substrato em ambiente favorável (ácido) com bactérias patogênicas
ou indesejáveis;
Prebióticos
INULINA E OLIGOFRUTOSE:
Pode aumentar a massa fecal pelo aumento da massa microbiana no
cólon;
AGCC (acetato, propionato, butirato): diminuem o pH do cólon e são
substratos energéticos para as células da mucosa intestinal;
Proteção contra osteoporose (pH do cólon ácido → ↑ absorção de Ca).
Prebióticos
Oligossacarídeos:
 Inulina
 Oligofrutose
Efeitos positivos sobre a saúde:
A inulina e a oligofrutose apresentam-se intactas quando chegam ao cólon, promovendo
processo semelhante ao das fibras alimentares:
 Crescimento de bactérias benéficas da flora intestinal
 Produção de AGCC que promovem proliferação de céls epiteliais do cólon e pH ideal para
sobrevivência de bactérias benéficas
 Aumento do volume do bolo fecal facilita eliminação e dilui subst tóxicas e cancerígenas
 Aumento da camada de água não agitada retardando a taxa de absorção dos monossacarídeos.
Cebola, alho, chicória, alcachofra, banana, batata Yacon...
Propriedades funcionais dos prebióticos
Módulos de fibras e prebióticos
Fonte: Fibras insolúveis (40%) - polissacarídeo 
de soja, celulose e amido resistente e fibras solúveis 
(60%) - FOS, inulina e goma arábica.
Modo de usar: Pode ser adicionado a alimentos 
doces ou salgados, como sopas, purês, molhos, 
iogurtes, pudins, papinhas e outros.
Polidextrose
Polímeros de glicose de baixa digestibilidade  fibra solúvel
110
Prebióticos
 Polidextrose
Efeitos fisiológicos:
Controle de peso corporal
Redução do risco de diabetes tipo 2
Baixo índice glicêmico
Melhora do perfil lipídico
Atua como prébiótico
111
Prebióticos
112
Prebióticos
 Polidextrose
FITOSTERÓIS
Esteróis com grande similaridade ao colesterol 
 desempenham funções análogas ao colesterol.
Fonte: óleos vegetais (canola, arroz e girassol), soja, frutas oleaginosas
β-sitosterol – principal fitosterol encontrado nos alimentos.
Dose 2g/dia  reduz 10 – 15% do LDL-c.
Dose 3 a 4g/dia - Pode ser usada como adjuvante no tratamento 
hipolipemiante.
Competem com a absorção de 
colesterol na luz intestinal
IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose Departamento de Aterosclerose da SBC. Arq. 
Bras. Cardiol., v 88, Supl. I, Abril 2007
Redução da 
colesterolemia
Fitosteróis
115
Am J Clin Nutr 2010;91:32–8.
116Am J Clin Nutr 2010;91:32–8.
117
Rebeca Cirilo de Lima, Grazielle V.B. Huguenin, Ph.D 
(2017)
Colesterol Total
118
Rebeca Cirilo de Lima, Grazielle V.B. Huguenin, Ph.D 
(2017)
LDL-colesterol
119
Rebeca Cirilo de Lima, Grazielle V.B. Huguenin, Ph.D 
(2017)
Conclusão
Existem muitos achados na literatura sobre o efeito hipocolesterolêmico dos fitosteróis. 
Este efeito é caracterizado por uma diminuição dos níveis séricos de LDL-C e colesterol total.
As intervenções com doses variam de 1,5 a 2,0 g /dia tiveram resultados satisfatórios e o resultado da 
meta-análise foi favorável à intervenção em comparação com o grupo controle, tanto para o colesterol 
total (diferença média padronizada -2,54 [-3 , 04; -2,03]) e para redução de LDL-c (média padronizada 
49 diferença -2,08 [-2,63; -1,53]). 
No entanto, não há evidências do uso de compostos para reduzir triglicerídeos isoladamente, assim 
como para aumento do HDL-C, uma vez que não foram obtidos resultados satisfatórios para estes. 
Estudos adicionais com "Low RoB" que analisam o valor plasmático de sitosterol e campesterol são 
necessários para entender seu mecanismo de metabolismo, uma vez que ainda não está totalmente 
esclarecido na literatura.
120
Crit Rev Food Sci Nutr. 2016 Feb 6:1-10.
Crit Rev Food Sci Nutr. 2016 Feb 6:1-10.
Crit Rev Food Sci Nutr. 2016 Feb 6:1-10.
Crit Rev Food Sci Nutr. 2016 Feb 6:1-10.
Conclusão
• Embora os resultados disponíveis na literatura aponte para efeitos 
positivos na melhoria dos parâmetros da pressão arterial e no perfil 
lipídico - em pessoas com hipertensão ou dislipidemia 
• Porém, esses resultados não são conclusivos sobre o alto risco de viés ao 
qual poucos ensaios clínicos foram conduzidos. 
• Para obter resultados mais conclusivos, é necessário realizar estudos mais 
controlados com baixo risco de viés.
EPA e DHA
Tudo começou...
Bang HO, Dyerberg J. Plasma lipids and lipoproteins in 
Greenlandic west coastEskimos. Acta Med Scand. 
1972;192:85-94.
Dieta hiperlipídica < incidência de CANCER e DCVDieta hiperlipídica < incidência de CANCER e DCV
Bang HO, Dyerberg J, Sinclair HM. The 
composition of the Eskimo food in 
northwestern Greenland. Am J Clin Nutr. 
1980;33:2657-2661
126
Tudo começou...
ESQUIMOS: 
• DHA 5,9% + EPA 4,6% + 5% linoléico + 22% SAT
BRITANICOS
• DHA 0,4% + EPA 0,1% + 10% linoléico + 42% SAT
Dieta hiperlipídica tipo de gordura é fundamental!
RAZÃO DE n3/ n6 MT IMPORTANTE PARA A SAÚDERAZÃO DE n3/ n6 MT IMPORTANTE PARA A SAÚDE
127
Mecanismo de ação...
Processo inflamatório eicosanóides, EROS e citocinas
Eicosanóides  provenientes LIPÍDIOS
prostaglandinas, prostaciclinas, tromboxanos e leucotrienos
N6 ácido araquidônico  INFLAMAÇÃO, VASOCONSTRIÇÃO e AGREG 
PLAQUETÁRIA
N3 < INFLAMAÇÃO (síntese dos MENOS pró-inflamatórios).
128
129
Adkins, Kelley. Journal of Nutritional Biochemistry 21 (2010) 781–792
130
(Serhan, Yacoubian, and Yang, Annual Review of Pathology: 
Mechanisms of Disease. 2008, Vol. 3: 279-312)
LIMITA recrutamento, 
ativação e maturação 
dos leucócitos
Mecanismo de ação...
NUTRIGENÔMICA: RELAÇÃO DIETA X GENES
AGPI n-3 e processo inflamatório:
ATUAM COMO LIGANTES DE FATORES DE TRANSCRIÇÃO
EPA e DHA 
• Associado a  expressão gênica de genes inflamatórios
• Associado ao  de genes do metabolismo energético e de gordura
NUTRIENTE AFETANDO 
A EXPRESSÃO DE GENES 
NUTRIENTE AFETANDO 
A EXPRESSÃO DE GENES 
131
Efeito de nutrientes e compostos bioativos na modulação da expressão gênica.
• PUFA regula a transcrição gênica PPARS mudanças 
na expressão de um número de genes envolvidos no 
estoque e oxidação de AG.
132
Peroxidação lipídica, gasto 
energético e homeostase dos 
lipídios está aumentada.
Am J Clin Nutr-2006-Deckelbaum-S1520-1525S
Recomendações
B R A I N R E S E A R C H 1 2 3 7 ( 2 0 0 8 ) 3 5 – 4 3
Dieta hiperlipídica < incidência de CANCER e DCV
Por tanto a dieta NÃO DEVE SER HIPOLIPÍDICA!!!!
Dieta hiperlipídica < incidência de CANCER e DCV
Por tanto a dieta NÃO DEVE SER HIPOLIPÍDICA!!!!
Dieta pobre em AGPI-n3  aumenta n-6 cérebro
RAZÃO DE n3/ n6 MT IMPORTANTE PARA A SAÚDE
Dieta pobre em AGPI-n3  aumenta n-6 cérebro
RAZÃO DE n3/ n6 MT IMPORTANTE PARA A SAÚDE
AGPI-n3  cadeia longa  peixes, salmão, atum, 
sardinha, ovos enriquecidos e suplementos. 
133
Sheila M. Innis. Brain Research, Volume 1237, 27 October 2008, Pages 35-43
134
135
Consumo de n3 dever ser preferencialmente pelos PEIXESConsumo de n3 dever ser preferencialmente pelos PEIXES
136
Truta Rainbow
Halibute (tipo linguado)
Ostra 
Sardinha 
Família do salmão
Atum 
Peixe branco
Peixe-carvão do pacífico
Achova
Parecido com sardinha
Salmão
Ácidos Graxos n-3
137
Ácidos Graxos n-3
Óleo de linhaça
Rico em AG Poliinsaturados
AGPI n-3  alfa-linolênico (ALA)
Informação Nutricional
Porção de 13ml
Quantidade por porção %VD*
Valor energético 108kcal 5
Carboidratos 0g 0
Proteínas 0g 0
Gorduras totais 12g 22
Gorduras saturadas 1,3g 6
Gorduras trans 0g **
Gorduras 
monoinsaturadas
2,4g **
Ácido oléico (Ômega-9) 2,4g **
Gorduras poliinsaturadas 7,5g **
ALA (Ômega-3) 5,9g **
LA (Ômega-6) 1,6g **
Fibra alimentar 0g 0
Sódio 0mg 0
Vitamina E 2,7mg 27
(*) Valores Diários de Referência com 
base em uma dieta de 2.000 calorias ou 
8.400 Kj. (**) Valor Não Estabelecido. 
Fonte vegetal
Processo de alongamento e 
dessaturação
AG Eicosapentanóico (EPA) + 
AG Docosaexaenóico (DHA)
138
Ácidos Graxos n-3
 Farinha de linhaça
Fonte de fibra solúvel e insolúvel
AG poliinsaturados n-3
Informação Nutricional
Porção de 15g
Quantidade por porção %VD*
Valor energético 64kcal 3
Carboidratos 2,2g 1
Proteínas 2,9g 4
Gorduras totais 4,8g 9
Gorduras saturadas 0,5g 2
Gorduras trans 0g **
Gorduras monoinsaturadas 0,9g **
Ômega 9 0,9g **
Gorduras poliinsaturadas 3,4g **
Ômega 3 2,8g **
Ômega 6 0,6g **
Fibra alimentar 3,8g 15
Sódio 1,0mg 0
(*) Valores Diários de Referência com base 
em uma dieta de 2.000 calorias ou 8.400 Kj.
(**) Valor Não Estabelecido. 
CT (-17.2%), 
LDL-c (-3.9%), 
Triglicerideos (-36.3%) 
Razão CT/HDL-c (-33.5%)
Dose 20g/dia
139
Ácidos Graxos n-3
140
Flaxseed and Cardiovascular Health.
Prasad, Kailash; MD, PhD; FRCPC, FACC; FICA, FIACS
Journal of Cardiovascular Pharmacology. 54(5):369-377, November 2009.
(Fator de crescimento endotelial)
(Precursor da Lignana  Fitoestrógeno)
Doses diferentes  diferentes desfechos
• Semente de Linhaça, linhaça marron (baixo ALA), Lignana, SDG reduz o 
desenvolvimento da aterosclerose.
• FLC e SDG apenas reduz a progressão, mas não reprime. 
• Parece que este efeito está mais relacionado a lignada do que ao ALA da 
linhaça. 
• O efeito hipolipídico da linhaça é variável.
• Entretanto a linhaça marron ( baixo ALA), SDG, e FLC REDUZ 
significativamente os lipídeos séricos. 
141
Conclusões sobre a linhaça
FLC: complexo lignanas da linhaça
SDG: secoisolariciresirol
• SDG e FLC aumentam o HDL-c. 
• Entretanto, em geral o óleo de linhaça não afeta os lipídeos séricos.
• SDG é um potente antioxidante e agente hipotensor.
• O óleo de linhaça em altas doses reprime os mediadores inflamatórios, mas reduz
agregação plaquetária e aumenta o tempo de coagulação.  EFEITO 
COLATERAL??
• SDG é um potente agente agiogênico e antiapoptótico.
Linhaça e seus componentes podem ser benéficos para a saúde cardiovascular.
142
Conclusões sobre a linhaça
FLC: complexo lignanas da linhaça
SDG: secoisolariciresirol
 Primeira evidencia epidemiológica (Fraser et al, 1992).
 Efeito cardioprotetor associado ao consumo aumentado de 
castanhas:
1. Adventist Health Study
2. Iowa Women’s Health Study
3. Nurses’ Health Study
4. Physicians’ Health Study
Consumo freqüente de castanhas
> 4 vezes/sem vs. < 1 vez/sem 
Menor risco de 
Doença coronariana
Evento fatal coronariano
RR, 0.52; 
(IC 95%, 0.36 - 0.76)
IAM não-fatal
RR, 0.49; 
(IC 95%, 0.28 - 0.85)
Fraser et al. Arch Intern Med. 1992 Jul;152(7):1416-24.
Sabaté J, Ang Y. Am J Clin Nutr. 2009;89(suppl):S1643-8.
143
Oleaginosas
Risco de morte por DAC 
consumo≥4 porções/sem
37% em média
Sabaté J, Ang Y. Am J Clin Nutr. 2009;89(suppl):S1643-8.
Risco de morte
 Benefício similar em diferentes 
desfechos: IAM não-fatal, morte 
súbita cardíaca e DAC fatal.
 Efeitos são evidentes para sexo, 
idade, diferentes localizações, 
ocupações.
Oleaginosas
 Dieta cardioprotetora
Frutas, hortaliças, 
grãos integrais, leite e laticínios peixes 
e CASTANHAS.
Mozaffarian D et al.Circulation. 2011;123:2870-2891.
Recomendação:
4 a 5 porções/semana
Porção: 50g (160 Kcal)
Sem adição de sal.
Efeito protetor das castanhas
Ação hipolipemiante
( LDL-c)
Ação antiinflamatóriaAção antioxidante
Sabaté J, Ang Y. Am J Clin Nutr. 2009;89(suppl):S1643-8.
Rodriguez, G; Mago, N; Rosa, F. Invest. clín, mar. 2009, vol.50, no.1, p.109-129.
Potencial nutritivo das Castanhas
Castanhas ou Oleaginosas  Alta densidade energética
Castanhas
Energia 
(Kcal/100g)
% lipídeo % proteína % carboidrato
Macadâmia 702 88 4 7
Castanha-do-Brasil 656 85 8 7
Pecan 667 85 4 10
Avelã 632 83 8 9
Nozes 607 78 15 7
Pinha 435 75 16 9
Amêndoas 589 74 13 13
Amendoim 570 73 17 10
Pistache 577 71 13 16
Castanha de caju 574 69 10 21
(Tabela de composição USDA 
(http://www.nal.usda.gov/fnic/foodcomp/search/) 
Qual o tipo de lipídeo?
Potencial nutritivo das Castanhas
• Qualidade dos lipídeos
(Tabela de composição USDA (http://www.nal.usda.gov/fnic/foodcomp/search/)Castanhas
Monoinsaturado 
(%)
Poliinsaturado
(%)
Saturado 
(%)
18:2n-6
(g)
18:2n-3
(g)
Macadâmia 70 2 13 1,3 0,21
Avelã 65 8 6 7,8 0,09
Pecan 53 21 7 20,6 1,00
Amêndoas 48 16 7 12,2 0,00
Pistache 48 11 9 13,2 0,25
Castanha de caju 40 12 14 7,7 0,15
Amendoim 33 25 11 15,6 0,00
Castanha-do-
Brasil
29 31 21 20,5 0,05
Pinha 28 31 12 33,2 0,16
Nozes 17 51 5 38,1 9,08
Castanha 
Portuguesa
2 2 1 -- --
n-6/n-3 

4:1
Importância clínica
(Ros, Mataix. British Journal of Nutrition (2006), 96, Suppl. 2, S29–S35)
• Efeito de diferentes classes de ácidos graxos nos lipídeos 
séricos
Conteúdo de esteróis
Castanhas 
Esteróis 
(mg) 
Fitosterol (µg/g de óleo)
β-sitosterol Campesterol Stigmasterol
Amêndoas 120 2071,7±25,9 55,0±10,8 51,7±3,6
Amendoim NR 1363,3±103,9 198,3±21,4 163,3±23,8
Avelã 96 991,2±73,2 66,7±6,7 38,1±4,0
Castanha de caju 158 1768,0±210,6 105,3±16,0 116,7±12,6
Castanha-do-Brasil NR 1325,4±68,1 26,9±4,4 577,5±34,3
Macadâmia 116 1506,7±140,5 73,3±8,9 38,3±2,7
Nozes 72 1129,5±124,6 51,0±2,9 55,5±11,0
Pecan 102 1572,4±41,0 52,2±7,1 340,4±29,5
Pinha 141 1841,7±125,2 214,9±13,7 680,5±45,7
Pistache 214 4685,9±154,1 236,8±24,8 663,3±61,0
Ros E. Am J Clin Nutr. 2009 May;89(5):1649S-56S
Yang J. LWT - Food Science and Technology. 2009, 42:1573-1580
IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq. Bras. Cardiol., v 88, Supl. I, Abril 2007
Fitosteróis 2g/dia 
( LDL-c 10% a 15%)
Componentes bioativos e seus efeitos
(Ros. Am J Clin Nutr 2009;89(suppl):1649S–56S)
Redução do estresse 
oxidativo.
Efeito antiinflamatório.
Melhora a função endotelial
Castanhas e lipídeos séricos
 Comparação entre o consumo de castanhas e dietas controles na redução do 
LDL-colesterol.
Griel; Kris-Etherton. British Journal of 
Nutrition, 2006, v.96, Suppl. 2, S68-S78.% de redução do LDL-c
Nozes
Amêndoas
Macadâmia
Pistache
Avelã
Consumo de 
castanhas está 
associado a 
redução do 
colesterol sérico.
Sabaté, Oda, Ros. Arch Intern Med. 2010;170(9):821-827
Castanhas e lipídeos séricos
 Revisão sistemática 
 Consumo de castanhas variou 46 – 100g/dia 15 a 20% do VET
 Período de intervenção entre 3 semanas até 8 semanas. 
 Indivíduos com colesterol sérico normal e hipercolesterolemia.
Castanhas e controle glicêmico
Dose-resposta (Kendal et al, 2011):
Indivíduos normoglicêmicos e DMT2.
50g de Pão branco vs. Mix Castanhas
Castanhas: 30g, 60g ou 90g
Evita incremento da glicemia pós-
prandial – pico glicêmico.
 Estudo epidemiológico  Fibra das castanhas (Lairon et al, 2005):
Glicose aumentada: OR 0.57 (IC95% 0.37-0.90)
Kendal et al. Nutrition, Metabolism & Cardiovascular Diseases (2011) 21, S34eS39
Lairon, et al. Am J Clin Nutr, 2005 vol. 82 no. 6 1185-1194
Normais
DMt2
Castanhas e controle glicêmico
Kendal et al. Nutrition, Metabolism & Cardiovascular Diseases (2011) 21, S34eS39
Normais
DMT2
(Hipocrates)
“Que o alimento seja seu remédio
e o remédio seu alimento”
graziellevbhuguenin@gmail.com
156

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