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Isolamento em ovos embrionados

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Isolamento em ovos embrionados (OE) 
Ovos embrionados de galinha são muito apropriados para o cultivo de certos vírus. O 
embrião em desenvolvimento, com suas formações suplementares, representa um meio 
de cultura ideal para multiplicação de vários vírus. Por isso, esse sistema tem sido muito 
utilizado para o isolamento e também para o cultivo de agentes virais de aves e de 
mamíferos. O material suspeito, dependendo do vírus que se procura, pode ser 
inoculado por diversas vias e em diferentes idades do embrião. Para isso, os ovos devem 
ter procedência idônea, ser livres de contaminação e apresentarem bom desenvolvimento 
e viabilidade embrionária. Esses últimos parâmetros podem ser observados no ovoscópio, 
no qual se monitora os movimentos embrionários e o desenvolvimento da rede vascular. 

 As principais vantagens desse método referem-se à boa sensibilidade, facilidade de 
manipulação, custo baixo e disponibilidade de matéria prima. As maiores desvantagens 
são: risco de contaminação ambiental em caso de acidente, contaminação com fungos e 
bactérias, restrito a alguns vírus que replicam em ovos. 
Idade do embrião e vias de inoculação 
A idade dos embriões para inoculação varia em média de 10 a 12 dias, dependendo do 
vírus pesquisado Da mesma forma, a via de inoculação é escolhida de acordo com o 
agente viral que se suspeita. As vias mais utilizadas são: inoculação na membrana 
corioalantóide, cavidade amniótica, gema, saco vitelino e inoculação endovenosa. 
Os vírus quando inoculados em ovos embrionados de galinha podem ser divididos em 
três grupos, de acordo com as alterações que determinam. Os critérios para cada grupo 
são as modificações vírus-específicas da membrana corioalantóide e do embrião, bem 
como a aptidão de matar o embrião durante a infecção. a)Vírus que causam alterações e 
matam o embrião: (vírus da encefalomielite eqüina americana; vírus da Doença de 
Newcastle (NDV); vírus da Língua Azul (BTV); b)Vírus que causam alterações mas não 
matam o embrião (vírus da Varíola; vírus da Cinomose [CDV]; vírus da Raiva); c)Vírus que 
não causam alterações no embrião (Vírus da Influenza Eqüina).

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