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Universidade Federal de Sergipe - CCET - DMA Disciplina: Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias - 2014.2 Prof.: Fa´bio dos Santos Primeira Lista de Exerc´ıcios 1. Classificar as seguintes EDO’s (ordem e linearidade). a) (1 + y2) d2y dt2 + t dy dt + y = et. b) d2y dt2 + sin(t+ y) = sin t c) d3y dt3 + t dy dt + (cos2t)y = t3 d) dy dx = √ 1 + ( d2y dx2 )2 2. Verificar as func¸o˜es dadas constituem soluc¸o˜es das respectivas EDO’s. a) t2 d2y dt2 + 5t dy dt + 4y = 0, t > 0; y1(t) = t −2, y2(t) = t−2 ln t. b) d2y dt2 + y = sec t, 0 < t < pi 2 ; y = (cos t) ln cos t+ t sin t. c) dy dt − 2ty = 1; y = et2 ∫ t 0 e−s 2 ds+ et 2 . d) dy dt = y2 − 1; y = 1 + ce 2t 1− ce2t , c = const. arbitra´ria. 3. a) Verifiue que para cada constante real c , y = cx + c2 e´ uma soluc¸a˜o para a EDO y = xy′ + (y′)2. b) Determine um valor de k para que y = kx2 seja uma soluc¸a˜o particular para a equac¸a˜o diferencial y = xy′ + (y′)2. 4. Determinar os valores de r para os quais a EDO dada tem soluc¸o˜es da forma y = ert. a) dy dt + 2y = 0. b) d3y dt3 − 3d 2y dt2 + 2 dy dt = 0. 1 c) d2y dt2 + dy dt − 6y = 0. 5. Determinar os valores de r para os quais a EDO dada tem soluc¸o˜es da forma y = tr para t > 0. a) t2 d2y dt2 + 4t dy dt + 2y = 0. a) t2 d2y dt2 − 4tdy dt + 4y = 0. 6. Resolva o PVI dy dx = y3; y(0) = 0. 7. Resolver o PVI dy dx = y2; y(0) = 1, e determinar o maior intervalo no qual existe a soluc¸a˜o. 8. Resolva as equac¸o˜es diferenciais dada por separac¸a˜o de varia´veis. a) dy dx = sin 5x. b) dy dx = (x+ 1)2 c) dx+ e3xdy = 0 d) dy dx = xy + 3x− y − 3 xy − 2x+ 4y − 8 e) 2 dy dx − 1 y = 2x y 9. Resolva os PVI’s a) (e−y + 1) sinxdx = (1 + cosx)dy; y(0) = 0. b) x2 dy dx = y − xy; y(−1) = −1. 10. Determine se a func¸a˜o dada e´ homogeˆnea e especifique o grau de homogeneidade quando for o caso. a) f(x, y) = cos x2 x+ y 2 b) f(x, y) = x3y − x2y2 (x+ 8y)2 c) f(x, y) = lnx3 ln y3 11. Suponha que M(x, y)dx + N(x, y)dy = 0 seja uma equac¸a˜o homogeˆnea. Mostre que a substituic¸a˜o x = vy transforma a equac¸a˜o em uma com varia´veis separa´veis. 12. Resolva a equac¸a˜o diferencial dada usando uma substituic¸a˜o apropriada. a) (x− y)dx+ xdy = 0. b) (x+ y)dx+ xdy = 0. c) dy dx = y x + x y . d) (x2 + xy − y2)dx− xydy = 0. 13. Resolva os PVI’s a) y3dx = 2x3dy − 2x2ydx; y(1) = 21/2. b) (x+ (xy)1/2) dy dx + x− y = x−1/2y3/2; y(1) = 1. 14. Determinar se as seguintes equac¸o˜es sa˜o exatas. Para as que sa˜o exatas obtennha a soluc¸a˜o geral. a) (2x+ 3)dx+ (2y − 2)dy = 0. b) dy dx = −ax+ by bx+ cy , b 6= 0. c) (yexy cos 2x− 2exy sin 2x+ 2x)dx+ (xexy cos 2x− 3)dy = 0. 15. Mostrar que qualquer equac¸a˜o separa´vel tambe´m e´ exata. 16. Resolva a equac¸a˜o diferencial dada sujeita a` condic¸a˜o inicial indicada. a) (x+ y)2dx+ (2xy + x2 − 1)dy = 0; y(1) = 1. a) 3y2 − x2 y5 dy dx + x 2y4 = 0; y(1) = 1. 17. Obtenha k tal que a equac¸a˜o diferencial dada seja exata. 3 a) (y3 + kxy4 − 2x)dx+ (3xy2 + 20x2y3)dy = 0. b) (6xy3 + cos y)dx+ (2kx2y2 − x sin y)dy = 0. 18. Resolva a equac¸a˜o diferencial dada encontrando um fator integrante apropriado. a) (2y2 + 3x)dx+ 2xydy = 0. b) (10− 6y + e−3x)dx− 2dy = 0. 19. Resolva o PVI a) dy dx = (−2x+ y)2 − 7; y(0) = 0. b) dy dx = y(xy3 − 1); y(0) = 0. 20. Ache a soluc¸a˜o geral da equac¸a˜o diferencial dada. a) dr dθ + r sec θ = cos θ. b) x2 dy dx + x(x+ 2)y = ex. 21. Um termoˆmetro e´ levado para fora de um quarto, onde a temperatura ambiente e´ 50F . Apo´s 1 minuto, o termoˆmetro marca 550F , e apo´s 5 minutos, 300F . Qual era a temperatura inicial do quarto? 22. O iso´topo radioativo de chumbo, Pb-209, decai a uma taxa proporcional a` quantidade presente no instante t e tem uma meia-vida de 3, 3 horas. Se houver 1 grama de chumbo inicialmente, quanto tempo levara´ para que 90% do chumbo decaia? 23. Sabe-se que a populac¸a˜o de uma comunidade cresce a uma taxa proporcional ao nu´mero de pessoas presentes no instante t. Se a populac¸a˜o dobrou em cinco anos, quanto levara´ para triplicar? E para quadruplicar? 24.Datac¸a˜o por Carbono. Uma importante te´cnica na pesquisa arqueolo´gica e´ a da datac¸a˜o pelo carbono. E´ uma te´cnica para a determinac¸a˜o da idade de madeiras e de remanescentes de plantas, e tambe´m de ossos de animais ou de homens, ou de artefatos que se encontrem enterrados num mesmo n´ıvel arqueolo´gico. O procedimento foi desenvolvido pelo qu´ımico norte-americano Willard Libby (1908−1980), no in´ıcio dos anos 50 e levou a receber o preˆmio nobel de qu´ımica de 1960. A datac¸a˜o pelo carbono se baseia no fato de alguns 4 restos de madeiras ou de vegetais conterem trac¸os residuais de carbono 14, que e´ um iso´topo radioativo do carbono. Este iso´topo se acumula durante a vida da planta e decai a partir da sua morte. Em virtude de a meia-vida do carbono 14 ser longa (aproximadamente 5.568 anos), remanescentes do nucl´ıdeo permanecem presentes na amostra em trac¸os mensura´veis depois de milhares de anos. Libby mostrou que se uma pequenina frac¸a˜o da quantidade original de carbono 14 estiver presente, medic¸o˜es apropriadas de laborato´rio da proporc¸a˜o de carbono 14 remanescente pode ser feitas com boa exatida˜o. Em outras palavras, se Q(t) for a quantidade de carbono 14 no instante t e Q0 a quantidade original, pode-se medir a grandeza Q(t)/Q0 a menos que ela seja muit´ıssimo pequena. A te´cnica atual de medic¸a˜o permite a adoc¸a˜o deste me´todo para determinar intervalos de tempo ate´ cerca de 100 mil anos, quando enta˜o a quantidade remanescente de carbono 14 presente na amostra e´ de 4.10−6 vezes a quantidade original. a) Admitindo que Q obedec¸a a` equac¸a˜o diferencial, Q′ = −rQ, determinar a constante de desintegrac¸a˜o r do carbono 14. b) Achar a expressa˜o de Q(t) para qualquer instante t, com Q(0) = Q0. c) Vamos admitir que se analisa uma amostra de madeira na qual a quantidade residual de carbono 14 seja 20% da quantidade original. Determinar a idade desta amostra. 5
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