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Resumo "Pobreza, injustiça e Desigualdade Social: repensando a formação de Profissionais de Saúde"

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Pobreza, Injustiça, e Desigualdade Social: repensando a formação de Profissionais de Saúde.
O texto aborda o papel da educação na construção da sociedade qualificando profissionais para atender as necessidades da sociedade, e formando cidadãos comprometidos com a qualidade do seu trabalho e com seu papel no mundo. Diante de alguns questionamentos, entra em discussão a criação do SUS, que mesmo sendo parte de um sistema público, universal e gratuito, as desigualdades sociais acabam levando grupos para o sistema privado. O ensino superior em saúde está em um momento de redefinição, buscando mudanças no enfoque da formação voltada para o conceito hospitalocêntrico e curativista, onde os espaços de produção de conhecimento são baseados apenas em referenciais teóricos e não proporcionam experiências praticas essenciais para o desenvolvimento não só profissional como também humano. 
Durante o 11º congresso mundial de saúde pública e 8º brasileiro de saúde coletiva foi abordado o tema central de saúde coletiva no mundo globalizado, concluindo que a globalização deu inicio a um ciclo vicioso com aumento das desigualdades que levam a exclusão social, impactando negativamente a saúde e a qualidade de vida das pessoas. A comissão nacional sobre determinantes sociais em saúde traz a tona questões relacionadas a pobreza e a violência, agravos a saúde, discriminação étnica, acesso precário aos serviços de saúde e educação, vícios, entre outras questões ligadas aos princípios do SUS. O profissional de saúde deve atentar para de que maneira essas situações podem interferir na saúde da população. 
Os autores afirmam que o Brasil é um pais injusto e desigual, onde a pobreza geralmente associa-se a situações que promovem sofrimento, como a doença, altos índices de analfabetismo, saneamento básico precário, violência, dificuldade de acesso a serviços de saúde, desemprego e alimentação ruim. Esses fatores levam muitas pessoas a sofrerem exclusão social e a demonstrarem piores condições de saúde. A desigualdade em saúde está muito ligada a regionalidade, etnia, gênero e economia, onde a população rural, os negro e indígenas são os grupos sociais mais vulneráveis. Por exemplo, pessoas negras apresentam maiores riscos de morte por condições relacionadas a gravidez, parto e puerpério, doenças infecciosas e parasitarias e causas externas. Grupos com aparente vulnerabilidade social receberam menor atenção pré-natal, e sobre a mortalidade infantil, foram observadas maiores taxas entre os indígenas. Por isso a formação de profissionais de saúde para atuar no SUS e nos diferentes níveis de atenção é tão importante, para ajudar no enfrentamento dessas situações. 
Para Bydlowski et al, não da para falar de cidadania quando a maioria da população vive em condições extremas de desigualdade social. Por isso é tão importante resgatar os princípios do SUS, uma vez que os profissionais de saúde devem estar preparados para ação voltada para o enfrentamento dessa realidade. Entende-se por universalização, a ampliação do direito para toda a população independente se sua situação buscando incluir toda a sociedade no atendimento publico; A equidade seria reconhecer as diferenças e singularidades do individuo e oferecer ações de saúde adequadas para aquela necessidade; A integralidade busca uma comunicação eficiente entre os níveis de atenção, para que o cuidado do sujeito seja realizado como um todo. 
O texto afirma que os profissionais de saúde precisam observar a realidade, buscar as necessidades da população sob o seu cuidado, tentando conhecer características culturais, epidemiológicas, socioeconômicas entre outras, para poder conhecer melhor a comunidade, pois só há cuidado adequado daquilo que se conhece. Se não for assim, os profissionais apenas reproduzem as técnicas aprendidas na faculdade sem um pensamento critico, deixando as reais necessidades das pessoas de lado. O profissional deve também promover o empoderamento do individuo, como sujeito ativo e social, com direitos e deveres e não um mero expectador da sua realidade. O processo de formação de recursos humanos em saúde precisa ter como princípios: a autonomia individual e coletiva, o pensamento critico, a conscientização do aluno diante da realidade da população e a aprendizagem baseada em problemas da população acompanhada, de maneira que haja transformação da realidade. A educação em saúde deve ser voltada as necessidades da comunidade, facilitando a pratica profissional que promova cidadania, autonomia, participação social e satisfação do usuário, promovendo resolução dos problemas por meio da formação de vinculo e acolhimento. 
Capacitação Pedagógica| Aluna: Samara Queiroz

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