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TODOS SO CASOS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

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1-Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa.A) Quais seriam estes argumentos?A nossa Constituição Federal veda expressamente a edição de Medida Provisória para Leis Orçamentárias, salvo em casos imprevisíveis ou de catástrofes.  b) Pode o governador editar medida provisória?Sim, o Governador pode editar Medida Provisória, não tendo tal proibição. Pela nossa doutrina, temos o princípio da simetria, onde o Chefe do Poder Executivo, pode editar tal medida. c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro. Não cabe medida provisória em Direito Financeiro, em regra. Exceto nos casos de imprevisíveis ou catástrofes. 
2-Em  meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao Congresso Nacional um proje to de lei orçamentária  comum  déficit  de 30,5bilhões de reais. A) A questão que se levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um projeto de lei com este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e como os elementos do Direito Financeiros e relacionam no caso.Resposta: O principio que se relaciona com os elementos do direito financeiro é o princípio do equilíbrio orçamentário, que corresponde ao fato do gestor público estar preso a estimativa de receitas para realizar as despesas durante o exercício financeiro, conforme previsão em lei orçamentária. A constituição de 88 veda no seu artigo 167, III apenas a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, com ressalva daquelas autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais aprovadas pelo legislativo.B) Como ficaria com base na legislação atual?Resposta:Apartir da promulgação da emenda constitucional 95/2016 foi implementado um novo regime fiscal com limites individualizados, no intuito de estabelecer o equilíbrio orçamentário, uma vez que são limites globais para cada poder.
3-O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014,  aplicou multas no valor total de  R$278.0 00,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Rsponsabilidade Fiscal. A) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular? Resposta: O tribunal de contas é orgão do estado responsável por fazer a avaliação técnica das contas públicas. Em função disso, como órgão de controle externo possui atribuição para aplicar sanções pelo descumprimento das regras constitucionais e da lei de responsabilidade fiscal, em relação aqueles que exercem a gestão das contas públicas. A aplicação de multas está prevista no ART 71, VIII da CF/88.B) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela coisa julgada?Resposta: As multas aplicadas pelo tribunal de contas resultam em documento que terá eficácia de título executivo, conforme dispõe o artigo 71,§ 3° da CF. Tendo em vista que o tribunal de contas não exerce jurisdição, função do Estado com atributo de definitividade, suas manifestações podem ser objeto de questionamento judicial.3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos ?O concreto decorre de aplicação do princípio da transparência, previsto no ART 48 e seguintes da lei de responsabilidade fiscal.
4-Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social. Resposta: A cobrança estabelecida como fonte de custeio da seguridade social está submetida ao conceito de tributo previsto no ART 3° do CTN e no ART 149 da constituição, o STF ao identificar a contribuição social como uma espécie tributária entendeu que ela está submetida ao regime jurídico do direito tributário, razão pela qual suas normas gerais devem ser objeto de lei complementar na forma do ART 146, III da CF
5-A União através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Resposta: O ART 151, III da CF, veda a chamada isenção heteronoma, ou seja, a união não pode conceder este benefício fiscal em relação aos tributos de competência dos estados e municípios.
6-Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. Resposta: A competência tributária no imposto de renda é de fato da união, entretanto o Estado é parte legítima para figurar no pólo passivo da ação de repetição de indébito promovida por seus servidores em relação ao imposto retido na fonte pagadora, esse é o posicionamento do STJ veiculado na súmula 447. Isso porque, o ART 157, I, da CF, dispõe que pertence ao Estado 100% do produto da arrecadação do IR incidente na fonte sobre os rendimentos pagos por eles aos seus servidores.
7-Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra emenda constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentação financeira, inclusive as realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria em vigor imediatamente. Resposta: As normas de emenda constitucional decorrem do poder constituinte derivado, razão pela qual podem ser objeto de controle, mediante ação direta de inconstitucionalidade quando confrontadas com normas elaboradas pela assembleia nacional constituinte. Esse é o posicionamento do STF. ( ADIN 926. ) 
8-O Município de Angra dos Reis promulga lei em 30.05.2006, estabelecendo a incidência do ITBI sobre as embarcações alienadas no território municipal. Resposta: As embarcações não são consideradas como bens imóveis pela legislação em geral, tão pouco o código civil às classifica expressamente desta forma, razão pela qual não procede a alegação do município. Ademais, o código tributário nacional não permite a utilização de conceitos de outros ramos do direito para ampliar as competências tributárias, e consequentemente a tributação. 
9-Lei federal, publicada no ano passado, majora alíquotas do Imposto de Renda incidente em determinadas importações e determina a incidência sobre o exercício passado cuja declaração será feita neste exercício. Resposta: A súmula 584 do STF autoriza a aplicação da legislação tributária vigente no exercício da declaração ainda que alcance fatos geradores ocorridos no exercício financeiro anterior. Porém, após a edição da referida súmula, o STF alterou seu posicionamento ao julgar o RE 592.396, reconhecendo a inconstitucionalidade a aplicação retroativa sobre imposto de renda.
10-O Estado do Rio de Janeiro decide alterar a sua legislação tributária relativa ao ITCMD para aumentar as alíquotas do imposto e, portanto, aumentar sua arrecadação. Resposta: O STF alterou o posicionamento sobre a necessidade de autorização expressa da Constituição Federal, para a aplicação de alíquota progressiva aos impostos reais (RE 562045). Hoje a Suprema Corte entende que todos os impostos devem se submeter, na medida do possível ao princípio da capacidade contributiva.
11-O Supermercado Vende Bem propõe uma ação para anular uma cobrança de ICMS que desconsiderava créditos de ICMS decorrentes do consumo de energia elétrica que. Resposta: O Tribunal deverá rejeitar o pleito do contribuinte, uma vez que atualmente a Lei Complementar 87/96 que trás normas gerais sobre ICMS que vão permitir o creditamento do imposto incidente sobre aquisição de energia elétrica consumida nas áreas comerciais com o imposto devido, na circulação de mercadorias, devendo aplicar o princípio Tempus Regit Actum.
12-O Estado de Pernambuco, de forma a incrementar sua arrecadação tributária e ampliar a sua receita. Resposta: O parecer deverá ser pela impossibilidade de alíquota diferenciada aos veículos importados, pois a Constituição Federal veda a diferença tributária em razão da procedência de destino dos bens e serviços, aplicando o princípio da uniformidade geográfica.
13-A prefeitura do município de Rio Branco enviou carnê de IPTU para a Locadora de Veículos Localizada em terreno daInfraero ao lado do Aeroporto Internacional Plácido de Castro. Resposta: Ao Julgar o R.E 601.720 em 06/04/2017 o STF decidiu por maioria sobre a incidência do IPTU sobre o imóvel que goza de imunidade tributária mas está cedido à pessoa jurídica de direito privado, sendo esta devedora do imposto.
14-A legislação do Imposto de Renda da Pessoa Física atribui ao contribuinte uma série de obrigações e deveres. A) Lei 7.713/1988 Art. 3º O imposto incidirá sobre o rendimento bruto, sem qualquer dedução, ressalvado o disposto nos arts. 9º a 14 desta Lei.Resposta: Obrigação Tributária principal de pagar tributo deve ser instituída por Lei. B) Lei 7.713/1988 Art. 53. Os juros e as multas serão calculados sobre o imposto ou quota, observado o seguinte:Resposta: Obrigação Tributária principal de pagar juros e multa, seguindo a posição de parte da doutrina, e deve ser regulada por Lei. C) Instrução Normativa 1613/2016 Art. 2º Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de 2016, a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2015: I - recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.123,91 (vinte e oito mil, cento e vinte e três reais e noventa e um centavos);Resposta: Obrigação acessória de fazer, e deve ser regulada por Legislação.
15-Em processo administrativo discute-se a base de cálculo do ISSQN incidente sobre a prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros. Resposta: O caso versa sobre o elemento quantitativo do fato gerador (base de cálculo). Segundo a jurisprudência do STJ a base de cálculo do ISSQN incidente sobre a prestação de serviços de transporte coletivo de passageiros é o preço efetivamente pago pelo usuário no dia da compra dos bilhetes, e não aquela vigente na data da prestação do serviço (Resp 922.239)
16-Filipe sócio da sociedade FILIPE & FERNANDA LTDA com intuito de prestigiar seus funcionários resolveram pagar o 15º salário (criado por eles). Resposta: Felipe não é parte legítima para figurar no pólo passivo da execução pois apenas o sócio gerente pode ser responsabilizado pessoalmente por dívidas tributárias da pessoa jurídica, e qua do agir com excesso de poder, infração a Lei, contrato social ou estatuto, ou ainda quando houver o encerramento irregular da empresa ( art 135, III CTN e súmulas 430 e 435 do STJ.)

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