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FACULDADE PITÁGORAS/FAMA ENGENHARIA CIVIL B . AULA PRÁTICA: FLEXÃO DE BARRAS METÁLICAS DE SEÇÃO UNIFORME Orientador: Msc: Roemir SÃO LUIS – MA 2014 BRAULIO BASTOS BATISTA CARLOS EDUARDO BOAES CIRO DE ARÁUJO S. NETO JHONNYLSON COSTA JOÃO NIVALDO NETO KELVIN LOIOLA F. DE AGUIAR MARCOS ANDRÉ ROSALVO SANTOS REIS AULA PRÁTICA: FLEXÃO DE BARRAS METÁLICAS DE SEÇÃO UNIFORME Orientador: Msc: Roemir Relatório de aula prática, realizada em grupo no laboratório de física, apresentado a disciplina de Resistência dos Materiais I, para obtenção de nota parcial do II do 5° período do curso de engenharia civil da faculdade Pitágoras. SÃO LUIS – MA 2014 SUMÁRIO 1 – INTRODUÇÃO--------------------- -------------------------------------------------------- 4 2 – OBJETIVOS --------------------------------------------------------------------------------- 6 3 – MATERIAIS UTILIZADOS ----------------------------------------------------------------7 4- PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAL------------------------------------------------- 8 5 – RESULTADOS E DISCUSSÕES ----------------------------------------------------- 9 6 – CONCLUSÃO------------------------------------------------------------------------------ 10 7 – BIBLIOGRAFIA --------------------------------------------------------------------------- 11 1 – INTRODUÇÃO Nos séculos passados a construção de objetos se resumia ao lado artesanal, não havia preocupação com a qualidade do produto. A avaliação se resumia ao uso. Por exemplo, não nos sentiríamos bem se a chave que mandamos fazer quebrou na primeira volta na fechadura ou se a jarra de vidro refratário que a propaganda diz que pode ir do fogão a freezer trincasse ao ser enchida com água fervente. Não nos contentamos com produtos que apresentes estes defeitos. No entanto essa era a única forma de avaliarmos o objeto, a análise da qualidade era baseada no comportamento depois de pronto. Os acessos às novas matérias-primas e o desenvolvimento de novos métodos de fabricação obrigaram a criação de métodos padronizados de produção. Entende-se que o controle de qualidade precisa começar da matériaprima e deve ocorrer durante todo o processo de produção, incluindo a inspeção e os ensaios finais dos produtos acabados. Nesse contexto fica fácil de entender a importância dos ensaios mecânicos, por eles verificamos se a qualidade e as propriedades faz jus a sua aplicação. A determinação das propriedades mecânica ocorre através dos ensaios, divido em destrutivo e não destrutivo. Os destrutivos são quando promovem a ruptura, melhor dizendo quando inutiliza o corpo-de-prova, exemplo: Tração, impacto, dureza, flexão, torção, fadiga, compressão. Os nãos destrutivos, não prejudica a utilização após o ensaio, exemplos: Raios-x, ultrassom, magnaflux. O estudo da Resistência dos materiais está baseado no entendimento de alguns conceitos básicos e no uso de modelos simplificados. Este procedimento torna possível o desenvolvimento de todas as fórmulas necessárias, de uma maneira lógica e racional, e mostra claramente as condições em que podem ser aplicadas, com segurança, na análise e no projeto de estruturas reais de engenharia e em componentes mecânicos. Os diagramas são freqüentemente usados, para determinar forças externas e internas. O uso de figuras que mostram claramente as grandezas que aparecem nas equações e suas relações também ajudam os estudantes a entender a superposição de carregamentos e as resultantes tensões e deformações. A escolha do ensaio adequado vai depender de quais propriedades se deseja medir, dos esforços que esse material vai sofrer e qual a finalidade do material. Através do ensaio de flexão pode-se determinar em cada estágio de carregamento podem ser medidas algumas grandezas tais como: deformações absolutas e específicas no concreto e armadura, flechas e rotações. Observando-se o ensaio desde o início da aplicação da carga até a ruptura da viga, pode-se identificar fases bem definidas no comportamento da viga. Essas fases foram denominadas “estádios”. O estádio I corresponde ao início do ensaio quando os momentos de flexão não são muito elevados. Neste estádio a tensão de tração na parte inferior da viga é inferior à resistência à tração do concreto e a resistência à compressão do concreto está longe de ser atingida. Com o aumento do carregamento, o concreto esgota a sua resistência à tração e a primeira fissura aparece final do estádio I. No estádio II a resistência à tração do concreto já foi esgotada e as armaduras longitudinais na parte inferior da viga passam a resistir às tensões de tração. Apesar da peça já estar fissurada, tanto o aço tracionado quanto o concreto comprimido estarão na fase elástica. Esse comportamento elástico é o que se prevê para as vigas fletidas nos estados limites de serviço. No último estádio, o estádio III, surgem fissuras na parte superior da viga. Quando há aproveitamento máximo da capacidade resistente dos dois materiais, a ruptura da peça ao atingir o estado limite de ruptura deve ocorrer com o esmagamento do concreto à compressão e o escoamento do aço à tração. Dimensionar uma peça à flexão no ELU (estado limite último) significa estabelecer um limite adequado de segurança para que a peça não atinja esse estádio. 2– OBJETIVOS Investigar a relação desta variável em função de outras duas: o peso adicionado à sua extremidade e o comprimento da parte flexionada da mesma (vão livre). 3 – MATERIAIS UTILIZADOS Painel de múltiplas funções com mesa sustentadora deslizante; Tripé universal; Medidor de deslocamento com divisão de 0,01 mm; Suporte do medidor; Suportes móveis; Estribos deslizantes para acoplamento; Ganchos longos para acoplamento de cargas; Cargas; Barras de diferentes matérias; Paquímetro; Trena milimétrica. 4- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4.1 - Barras: Tirar as dimensões das barras, comprimento, espessura e largura. 4.2 - Medidor de deslocamento: Zerar o medidor de deslocamento e acoplar no conjunto matzenbacher para Módulo de Young. 4.3 Acoplar a barra no conjunto para Módulo de Young que apresenta uma distancia de 40 cm, colocar o medidor de deslocamento no centro da barra que estará na horizontal, em seguida utilizar o gancho com os pesos de 25g, 50g e 100g. Obter a flexão de cada material olhando no medidor de deslocamento, com os dados obtidos calcular a rigidez de cada material sabendo que: E= ¼.(L/b)³(1/a).Fy/λ 5 – RESULTADOS E DISCUSSÕES Qual é a rigidez do material? Seu fator de ruptura? Qual a flexão suportável? Qual melhor material para ser utilizado em vigas? Sobre as barras podemos fazer a seguinte tabela que define largura, espessura e comprimento: Barras Comprimento (L) Largura (a) Espessura (b) Cobre- 0,4 m 0,01 m 0,003 m Alumínio - 0,4 m 0,01 m 0,003 m Latão - 0,4 m 0,01 m 0,003 m Levando-se em consideração a gravidade de 10m/s² e que as barras possuem as mesmas medidas, em relação à flexão podemos fazer a seguinte tabela: Barras Peso (N) Flexão (λ-Nm 10^-6) Cobre- 0,25 – 0,50 – 0,75 45 -105 -170 Alumínio - 0,25 – 0,50 – 0,75 55 – 55 – 55 Latão - 0,25 – 0,50 – 0,75 25 – 60 – 105 Com estas informações podemos obter a resistência dos materiais através do Módulo de Young [E= ¼.(L/b)³(1/a).Fy/ λ] para os respectivos pesos 0,25 N; 0,50 N e 0, 75 N. Informados na tabela abaixo: Barras E p/ 0,25N E p/ 0,50N E p/ 0,75N Cobre- 3,2921x10^14 2,8218 x10^14 2,6143 x10^14 Alumínio - 2,6936 x10^14 5,3872 x10^14 8,0808 x10^14 Latão - 5,9259 x10^14 4,9382 x10^14 4,2328 x10^14 6 - CONCLUSÃO Sobre esta aula prática, percebeu-se que não se pode analisar a flexão variandoao mesmo tempo o comprimento do vão livre e a massa. Para tal análise, fixamos um parâmetro por vez. Com qualquer comprimento fixo, verificamos que quanto maior é a força peso aplicada na extremidade da barra, maior sua flexão e fixando qualquer força peso, verificamos que quanto menor o comprimento do vão livre, menor é a flexão. Poderíamos ainda variar outros parâmetros da barra como sua espessura, sua largura, seu formato, o material que a compõe, etc. Certamente a variação desses parâmetros causaria variação na flexão, porém, a análise desses fatores é muito particular de cada situação ficando então esses valores, suprimidos dentro da constante K da expressão geral da flexão. A partir da análise da situação de K, o que podemos observar é que na verdade a expressão geral da flexão depende de muito mais parâmetros do que analisamos. Mas, conseguimos obter um resultado satisfatório, pois todos os valores de K estavam fixos á todo momento, o que é requisito quando se trata de obter uma expressão com “n” variáveis. 7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GARCIA, A.; SPIM, J. A.; DOS SANTOS, C. A. Ensaios de Materiais. Ed. LTC, Rio de Janeiro, 2000. BEER, F. P. & JOHNSTON, E. R., (1982), Resistência dos Materiais, Ed McGraw-Hill, São Paulo. PP 8-14. HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos de Física, 6ª Edição, Livros Técnicos e Científicos Editora S/A, v.1: Mecânica, 2002, Rio de Janeiro – RJ. Disponível em: http://fisica.ufpr.br/viana/fisicab/aulas,2009/aula_9.pdf.Acesso em 20/11/2014 as 14 hs. Diponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABML8AF/relatorio-van-graaf-fisica-iii.Acesso em 20/11/2014 as 14:25hs.
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