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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1 AULA 8 VALORES MÁXIMO E MÍNIMO STEWART, James. Cálculo. 7. Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014. 1 APLICAÇÕES DA DERIVAÇÃO. INTRODUÇÃO. Algumas das aplicações mais importantes do Cálculo Diferencial são os problemas de otimização. Esses problemas podem ser reduzidos a encontrar os valores máximo ou mínimo de uma função. 2 Vemos que o ponto mais alto no gráfico da função f mostrado na figura é o ponto (3, 5). Em outras palavras, o maior valor de f é f (3) = 5. Da mesma forma, o menor valor é f (6) = 2. 3 Dizemos que f (3) = 5 é o máximo absoluto de f e f (6) = 2 é o mínimo absoluto. 4 5 6 A Figura mostra um gráfico de uma função f com máximo absoluto em d e mínimo absoluto em a. Se considerarmos apenas os valores de x próximos de b [por exemplo, se restringirmos nossa atenção ao intervalo (a, c)], então f (b) é o maior destes valores de f (x) e é chamado de valor máximo local de f. Da mesma forma, f (c) é chamado de valor mínimo local de f . 7 8 Por exemplo, na figura observamos que f (4) = 5 é um valor mínimo local, pois é o menor valor de f no intervalo I. Não é o mínimo absoluto porque f (x) tem valores menores quando x está próximo de 12 (no intervalo K, por exemplo). Na verdade, f (12) = 3 é tanto o mínimo local quanto o mínimo absoluto. De forma análoga, f (8) = 7 é o máximo local, mas não é o máximo absoluto porque f tem valores maiores perto de 1. 9 Condição necessária para extremos locais (Teorema de Fermat) Se f tiver um máximo ou mínimo local em c e se f’(c) existir, então f´(c) = 0. 10 Condição necessária para extremos locais (Teorema de Fermat) Seja f tiver um máximo ou mínimo local em c e se f’(c) existir, então f´(c) = 0. Exemplo 01 Se f (x) = x³, então f ‘(x) = 3x², logo f ‘(0) = 0. Porém f não tem máximo nem mínimo em 0, como podemos ver em seu gráfico. 11 Condição necessária para extremos locais (Teorema de Fermat) Seja f tiver um máximo ou mínimo local em c e se f’(c) existir, então f´(c) = 0. Exemplo 02 A função f (x) = | x | tem seu valor mínimo (local e absoluto) em 0; mas o valor não pode ser encontrado por considerar f ‘(x) = 0, porque f ‘(0) não existe. (Veja a figura). 12 NÚMEROS CRÍTICOS E PONTOS CRÍTICOS Se c for um número no domínio da função f(x) e se f’(c) = 0 ou f’(c) não existir, então c será chamado de número crítico de f. O ponto correspondente (c, f(c)) no gráfico de f(x) é chamado ponto crítico de f(x). 13 14 15 16 x f(x) -8 -24 -7 35 -6 66 -5 75 -4 68 -3 51 -2 30 -1 11 0 0 0,1 -0,429 0,2 -0,712 0,3 -0,843 0,4 -0,816 0,5 -0,625 1 3 1,5 11,625 2 26 Para determinar extremos absolutos de uma função contínua em intervalo fechado [a,b], devemos seguir o seguinte roteiro: 1) Ache todos os números críticos c para função f no intervalo aberto ]a,b[. 2) Calcule f(c) para cada número crítico c obtido no item 1). 3) Calcule f(a) e f(b) 4) O maior dos valores dos itens 2) e 3) é o valor máximo absoluto, e o menor dos valores dos itens 2) e 3) é o valor mínimo absoluto. 17 18 19 20 21 22 Valor máximo absoluto (global): (-1, 2) Valor mínimo absoluto (global): (-2, -1) 23 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1 AULA 8 COMO AS DERIVADAS AFETAM A FORMA DE UM GRÁFICO STEWART, James. Cálculo. 7. Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014. 24 TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA O sinal da derivada primeira (f’) pode ser usado para determinar onde (intervalo) uma função f é crescente e decrescente. f(x) é crescente nos intervalos em que f’(x) > 0 f(x) é decrescente nos intervalos em que f’(x) < 0 25 TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA Exemplo 06 Determine os intervalos em que a função f(x) = x² é crescente e decrescente. 26 27 Intervalo Número de teste c Sinal de f’(c) Conclusão x< 0 - 1 f’(-1) = -2(< 0 ) f(x) édecrescente x> 0 1 f’(1) = 2(> 0 ) f(x) é crescente 28 TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA Exemplo 07 Determine os intervalos em que a função f(x)= 2x³ + 3x² - 12x - 7 é crescente e decrescente. 29 30 Intervalo Número de teste c Sinal de f’(c) Conclusão x< -2 - 3 f’(-3) = 4(> 0) f(x) écrescente - 2 < x< 1 0 f’(0) = - 2(< 0) f(x) é decrescente x > 1 2 f’(2) = 4(> 0) f(x) é crescente 31 32 x f(x) -3 2 -2 13 -1 6 0 -7 1 -14 2 -3 Teste da segunda derivada Suponha que a derivada primeira e a derivada segunda de uma função existam no entorno do ponto c e que f’(c) = 0. Nesse caso, Se f’’(c) < 0, existe um máximo local (relativo) no ponto x = c; Se f’’(c) > 0, existe um mínimo local (relativo) no ponto x = c; Se f’’(c) = 0, o teste não permite chegar a nenhuma conclusão. 33 34 35 36 37 x f(x) -2 -1 -1,5 1,375 -1 2 -0,5 1,625 0 1 0,33 0,814 0,5 0,875 38 39 40 x f(x) -3 -18 -2 -2 -1 2 0 0 1 -2 2 2 3 18 41 DEFINIÇÃO Se o gráfico de f estiver acima de todas as suas tangentes no intervalo I, então f é chamada côncava para cima em I. Se o gráfico de f estiver abaixo de todas as suas tangentes em I, então f é chamada côncava para baixo em I. Exemplo 10 Determine onde a curva da função f(x) = x³ - 2 tem concavidade voltada para cima e para baixo. 44 45 46 x f(x) -3 -29 -2 -10 -1 -3 0 -2 1 -1 2 6 3 25 PONTO DE INFLEXÃO. Um ponto P na curva y = f(x) é chamado ponto de inflexão se f é contínua no ponto e a curva mudar de côncava para cima para côncava para baixo ou vice-versa em P. 47 PONTO DE INFLEXÃO. Um ponto P na curva y = f(x) é chamado ponto de inflexão se f é contínua no ponto e a curva mudar de côncava para cima para côncava para baixo ou vice-versa em P. 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58
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