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* OFERTA E PUBLICIDADE * PUBLICIDADE NO CDC SUJEITOS ABRANGIDOS PELA NORMA: CONSUMIDOR: TODAS AS PESSOAS EXPOSTAS ÀS PRÁTICAS COMERCIAIS E A OFERTAS DE MERCADO. consumidor por equiparação (Art. 29) FORNECEDOR: TODOS OS PARTÍCIPES DA CADEIA PRODUTIVA * PUBLICIDADE NO CDC Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. * OFERTA “Denomina-se oferta qualquer informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos ou serviços, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma. Pode haver oferta por anúncio ou informação em vitrine, gôndola de supermercados, jornais, revistas, rádio, televisão, cinema, internet, videotexto, fax, telex, catálogo, mala-direta, telemarketing, outdoors, cardápios de restaurante, listas de preços, guias de compras, prospectos, folhetos, panfletos etc.” (Nery Jr, Nelson; Nery, Rosa Maria de Andrade. Código Civil Anotado. RT) * CUMPRIMENTO DE OFERTA PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA (art. 31) PRINCÍPIO DA IDENTIFICAÇÃO (art. 36) PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO DA OFERTA NATUREZA PRÉ CONTRATUAL Exceções: 1 – Simples exagero /Puffing 2 – Erro Crasso * VINCULAÇÃO À OFERTA * ERRO CRASSO * MECANISMOS PARA SATISFAÇÃO FORÇADA DA OFERTA Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha: I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade; II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente; III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos. * PUBLICIDADE NO CDC INSTRUMENTO DE COERÇÃO: Tutela Específica da obrigação (art. 84, CDC) NATUREZA DA RESPONSABILIDADE CIVIL: Objetiva, exceto de profissionais liberais. (Possibilidade de cumulação com responsabilidade por fato do serviço) SOLIDARIEDADE (ART. 34): O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos. * SOLIDARIEDADE NA OFERTA “Direito Civil. Responsabilidade Civil. Descumprimento de cortesia oferecida por empresa de aluguel de roupas consistente em diária para os nubentes em suíte presidencial de motel. Responsabilidade solidária do motel e da loja de roupas. Comprovadas a propaganda enganosa e a situação vexatória a que foi submetido o casal (arts. 14 e 37 do CDC). Recursos. Primeira apelação. Pedido de reforma total da sentença. Descabimento. Provada nos autos a responsabilidade civil do hotel. Segunda apelação. Preliminar de ilegitimidade. Pedido de reforma da sentença. Descabimento. Demonstrada a cortesia oferecida pela loja, inclusive com fotos de outdoors mostrando a propaganda referente ao motel, juntadas aos autos pela própria empresa de aluguel de roupas. * SOLIDARIEDADE NA OFERTA Recurso adesivo. Pedido de majoração da verba reparatória. Cabimento. Aplicação dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade. Não resta dúvida de que os noivos passaram por situações constrangedoras e degradantes, somando-se ao fato de que tudo se sucedeu num momento especial de suas vidas, e a noite que era para ser de intensa felicidade e amor tornou-se uma estressante aventura dantesca, entremeada de decepções e aborrecimentos. Desprovimento do primeiro e do segundo apelo, e provimento do recurso adesivo.” TJ/RJ. Apelação Cível nº 2005.001.41779, Relator: Desembargador Nagib Slaibi Filho * SOLIDARIEDADE NA OFERTA * PUBLICIDADE X PROPAGANDA (por Flávio Tartuce) * PUBLICIDADE: ENGANOSA X ABUSIVA * PUBLICIDADE ENGANOSA * PUBLICIDADE ENGANOSA * PUBLICIDADE ENGANOSA * PUBLICIDADE ABUSIVA * PUBLICIDADE ABUSIVA * PUBLICIDADE ABUSIVA * PUBLICIDADE ABUSIVA * REPRESSÃO DE PUBLICIDADE ENGANOSA/ABUSIVA TUTELA: INDIVIDUAL OU COLETIVA LEGITIMIDADE PARA ATUAÇÃO (Art. 81): INDIVIDUAL CONSUMIDOR COLETIVA INTEGRANTES DO SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR (Art. 105), TAIS COMO PROCON, MINISTÉRIO PUBLICO, DEFENSORIA PÚBLICA E ASSOCIAÇÕES DE DEFESA DO CONSUMIDOR. INSTRUMENTOS DE REPRESSÂO (PRINCIPAIS: MULTA REMOÇÃO DA PEÇA PUBLICITÁRIA CONTRAPROPANGANDA (ART. 56, XII c/c art. 60) Sem prejuízo de outras sanções eventualmente aplicáveis previstas no art. 56 do CDC * ÔNUS DA PROVA NA OFERTA/PUBLICIDADE Art. 38. O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina. Portanto, a exoneração de responsabilidade do fornecedor condiciona-se à comprovação de suas alegações. (Inversão do ônus da prova ope legis) * OFERTA PÓS VENDA Art. 32. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto. Parágrafo único. Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo, na forma da lei. PARÂMETRO DE “PERÍODO RAZOÁVEL” REPARAÇÃO CIVIL * FIQUE SABENDO... Você sabe o que fazer quando a queda de energia elétrica danifica o aparelho elétrico? Pela regra, o consumidor deve fazer o seu pedido de ressarcimento/conserto do equipamento danificado em até 90 dias da data da ocorrência. A Empresa deverá efetuar a vistoria nos aparelhos danificados em até 10 dias a partir da data da solicitação. Para equipamentos que acondicionam alimentos e medicamentos o prazo é de 01 dia útil. Após a vistoria a empresa tem prazo de 15 dias corridos para encaminhar resposta por escrito. Mas atenção: Se a empresa não efetuar a vistoria, o prazo de resposta passa a ser contado da data do seu pedido de ressarcimento. CONTINUA (...) * FIQUE SABENDO... Decorrido o prazo de resposta, que pode ser no máximo de 25 dias (10 da vistoria + 15 da efetiva resposta), a empresa terá mais 20 (vinte) dias para restituir o valor do produto, substituí-lo ou repará-lo. A empresa deve informar ainda ao consumidor a obrigação de não consertar o equipamento objeto da solicitação no período compreendido entre a ocorrência do dano e o fim do prazo para verificação, exceto sob sua prévia autorização para consertar o equipamento sem aguardar o término do prazo. FUNDAMENTO: Art. 204 da Resolução Normativa 414/10 DA ANEEL.
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