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Pavimentação de Estradas e Rodovias

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Conceitos Introdutórios
Rodovias II
Professor: Luciano Pivoto SpechtProfessor: Luciano Pivoto Specht
Disciplina de Rodovias IIDisciplina de Rodovias II
Departamento de TecnologiaDepartamento de Tecnologia
Curso de Engenharia CivilCurso de Engenharia Civil
Qual o motivo de se pavimentar Estradas e conservar Rodovias?
Convenção:
Estradas = não pavimentadas
Rodovias = pavimentadas
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PavimentoPavimento
Estrutura construída sobre a terraplenagem e destinada a:
- resistir e distribuir esforços verticais no subleito;
- melhorar as condições de conforto e segurança;
- resistir a esforços horizontais e tornar durável a superfície de 
rolamento.
- resistir a intempéries e proteger camadas inferiores do água.
Camadas constituintes
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Camadas:
Subleito: é o terreno de fundação do pavimento, é a estrada já com algum 
tempo de tráfego que será pavimentada (empréstimo CBR>2).
Terraplenagem ou Regularização do Subleito: é uma camada de espessura 
irregular, construída sobre o subleito com a finalidade de dar conformidade 
transversal ao projeto a ser executado.
Reforço do Subleito: é uma camada com material superior em termos de 
resistência, comparando-se ao material encontrado no subleito, com a 
finalidade de adequar o subleito ao recebimento das camadas superiores. 
Utilizando quando o subleito for de má qualidade ou quando o tráfego for 
muito pesado. CBR = 10 – 20%, expansão < 1 - 2% 
Sub-base: é a camada complementar à base, quando por circunstâncias 
técnico-econômicas não for aconselhável construir a base sobre a 
regularização.
Base: é a camada destinada a receber e distribuir uniformemente os 
esforços oriundos do tráfego sobre o qual se constrói o revestimento. 
Exemplos: BG, BGTC, Base Negra, Macadame, Solo-cimento...
Revestimento: é a camada tanto quanto possível impermeável, que recebe 
diretamente a ação do rolamento dos veículos e destinada a melhorá-la, 
quanto à comodidade e segurança e a resistir ao desgaste. 
Exemplos: CBUQ, CCP, TSD, Lama...
Imprimação
Binder Entre a base e o revestimento
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Benefícios de uma rodovia pavimentada em bom estado de 
conservação:
- redução do custo de transporte;
- redução do tempo de viagem;
- diminuição consumo de combustível;
- aumento do conforto e segurança;
- redução das despesas com manutenção;
- redução dos índices de acidentes.
Diferenças entre obras de rodovias, barragens e edificações
Importância do transporte rodoviário para a economia do Brasil
Rede rodoviária do Brasil GEIPOT, 1999.
1.446.1991.429.29616.9031.724.9241.560.677164.247Totais
163.370163.260110227.825207.01120.814CENTRO-OESTE
436.717432.7054.012476.089443.64832.441SUL
455.123444.48710.636512.423458.20754.216SUDESTE
326.275325.1461.129405.376360.68344.693NORDESTE
64.71463.6981.016103.21191.12812.083NORTE
TotalN Pavim.Pavim.TotalN Pavim.Pavim.
Municípios brasileiros
(rede rodoviária Km)
Brasil
(rede rodoviária Km)Regiões
Brasileiras
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Situação Malha Pavimentada Brasileira
Quem são responsQuem são responsááveis pela gerência da malha rodoviveis pela gerência da malha rodoviáária?ria?
Vida útil do pavimento – 10 - 20 anos
DESEMPENHO Tráfego
Meio Ambiente (chuva, gelo e degelo, insolação, intemperismo)
Materiais e processos construtivos
Plano de Manutenção
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Tipos de Veículos
Classificação dos Pavimentos
Pavimentos Flexíveis:
- possuem revestimento asfáltico;
- maior deformabilidade; 
- possibilidade de construção por etapas;
- espessura das camadas.
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Yoder (1975) explica que pavimento flexível é aquele em que as 
deformações, até um certo limite, não levam ao rompimento. É
dimensionado normalmente à compressão e à tração na flexão, 
provocada pelo aparecimento das bacias de deformação sob as 
rodas dos veículos, que levam a estrutura a deformações 
permanentes e ao rompimento por fadiga. É uma estrutura 
constituída de uma ou mais camadas de espessura finita, assente 
sobre um semi-espaço infinito, cujo revestimento é do tipo 
betuminoso. Em um pavimento flexível, o dimensionamento é
comandado pela resistência do subleito. No caso geral, o 
pavimento flexível é constituído das seguintes camadas: 
revestimento, base, sub-base, reforço do subleito e subleito.
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Camadas constituintes
Pavimentos Rígidos:
- possuem revestimento em CCP;
- menor deformabilidade; 
- construção com juntas; 
- espessura das camadas.
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Camadas constituintes
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Senço (1997) apresenta uma definição abrangente, e diz que 
“pavimentos rígidos são aqueles pouco deformáveis, constituídos 
principalmente de concreto de cimento. Rompem por tração na flexão, 
quando sujeitos a deformações”.
Yoder e Witczak (1975) comentam que a principal diferença entre os 
dois tipos de pavimentos, flexível e rígido, é a maneira como o 
pavimento distribui as cargas sobre o subleito. Os pavimentos rígidos, 
por causa de sua rigidez e alto módulo de elasticidade, tendem a 
distribuir a carga sobre uma área relativamente maior. Conclui-se que 
nos pavimentos flexíveis ocorre o contrário, ou seja, uma concentração 
de esforços nos pontos de aplicação de carga. Acrescenta-se que os 
pavimentos rígidos atuam como placas isoladas e os flexíveis como 
uma estrutura contínua.
Pavimentos Semi Rígidos:
- possuem camada de solo estabilizado ou tratado
Classificação dos Pavimentos segundo a utilização
Pavimentos Rodoviários:
- desde estradas vicinais até auto-estradas;
- largura 3,5m por pista; 
- pressão pneu – 80 a 90psi;
- carga – 8,2t por eixo (Brasil) 13t na França;
- DAER, DER, DNIT, Prefeitura.
Pavimentos Ferroviários:
- constituído de um conjunto de trilhos, dormentes e lastro assente 
no sub-lastro e no subleito;
- chamado também de estrada de ferro ou via permanente;
- materiais pétreos muito resistentes aos intempéries.
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Pavimentos Aeroviário:
- aeronaves comerciais 15 – 70m e as pistas com largura superior a 
150m;
- variação da espessura com seção transversal;
- pista + taxiway + estacionamento;
- grande concentração cargas na decolagem;
- pressão pneus – 400psi;
- Boeing 707-302 – 152t e Boeing 747 – 323t (pista entre 2,2 e 3,5km)
- menor freqüência de carregamentos;
- DAC e Infraero – define, cargas, comprimentos e especificações.
Ementa da Disciplina de Rodovias IIEmenta da Disciplina de Rodovias II
Pavimentação: constituição dos pavimentos, 
estruturas típicas, pavimentos rígidos e flexíveis. 
Geotecnia aplicada à pavimentação: compactação, Índice de 
Suporte Califórnia, índices físicos e classificação de solos. 
Agregados: classificação, misturas graduadas, caracterização 
e controle. 
Materiais betuminosos: definições, tipos de materiais, ensaios 
de caracterização e controle. Dosagem de concreto asfáltico. 
Projeto de pavimentação: métodos de dimensionamento de 
pavimentos. 
Avaliação de pavimentos e projeto de restauração.
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Referências:Referências:
DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE RODAGEM. 
Especificações Gerais. Porto Alegre: UNP v.1. 2001. 671p. 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de 
Pavimentação. Rio de Janeiro. 1996. 320p. 
INSTITUTO DO ASFALTO. Manual do Asfalto. Lexington: Instituto do 
Asfalto. MS 04. 2002. 599p. 
PINTO, C. S. Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 Aulas. São 
Paulo: Oficina de Textos. 2000. 247p. 
SENÇO, W. Manual de Técnicas de Pavimentação. São Paulo: Pini. 
v.1.1997. 746p. (ler Cap 1 para próxima aula)
SENÇO, W. Manual de Técnicas de Pavimentação. São Paulo: Pini. 
v.2.1997. 746p.
Visitar o site da disciplina em www2.unijui.www2.unijui.tchetche..brbr/~/~spechtspecht
Obrigado pela atenObrigado pela atençção!!!ão!!!

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