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ALGA 3.11.09 Aplicações lineares de Rn para Rm Aplicação linear Definição 1. T : Rn −→ Rm diz-se aplicação linear de Rn para Rm se • T (x1, x2, . . . , xn) = (w1, w2, . . . , wm) • existe uma matriz A = [aij] ∈Mm×n(R) tal que: w1 = a11x1 + a12x2 + . . .+ a1nxn w2 = a21x1 + a22x2 + . . .+ a2nxn ... wm = am1x1 + am2x2 + . . .+ amnxn Notação 2. A matriz A designa-se por matriz standard (ou canónica) da aplicação linear T . Aplicações lineares e produto de matrizes Seja T : Rn −→ Rm uma aplicação linear de Rn para Rm, cuja matriz canónica é A = [aij] ∈Mm×n. • Se T (x1, x2, . . . , xn) = (w1, w2, . . . , wm) • então AX = W • sendo X = x1 x2 ... xn e W = w1 w2 ... wm Aplicação Zero (ou nula) A matriz 0m×n define a aplicação linear nula T0 : Rn −→ Rm x 7→ 0 sendo x = (x1, x2, . . . , xn) ∈ Rn qualquer 0 = (0, 0, . . . , 0) ∈ Rm Matricialmente, 0m×nX = 0n×1, com X = x1 x2 ... xn Aplicação Identidade A matriz In define a aplicação linear identidade (ou operador identidade) TIn : Rn −→ Rn x 7→ x sendo x = (x1, x2, . . . , xn) ∈ Rn qualquer Matricialmente, InX = X , com X = x1 x2 ... xn Notação 3. Se T : Rn −→ Rn é uma aplicação linear de Rn para Rn, T designa- se por operador linear. Operadores de reflexão Definição 4. Chama-se operador de reflexão • a qualquer operador de R2 que transforme cada vector de R2 no seu simé- trico relativamente a um eixo de simetria (recta que contém a origem); • a qualquer operador de R3 que transforme cada vector de R3 no seu simé- trico relativamente a um plano que contém a origem. 2 Algumas reflexões em R2 • Reflexão em torno do eixo dos yy T : R2 −→ R2 (x, y) 7→ (− x, y) A matriz canónica de T é A = [ −1 0 0 1 ] . • Reflexão em torno do eixo dos xx T : R2 −→ R2 (x, y) 7→ (x,−y) A matriz canónica de T é A = [ 1 0 0 −1 ] . • Reflexão em torno da recta y = x T : R2 −→ R2 (x, y) 7→ (y, x) A matriz canónica de T é A = [ 0 1 1 0 ] . Algumas reflexões em R3 • Reflexão em torno do plano−xy T : R3 −→ R3 (x, y, z) 7→ (x, y,−z) 3 A matriz canónica de T é A = 1 0 00 1 0 0 0 −1 . • Reflexão em torno do plano−xz T : R3 −→ R3 (x, y, z) 7→ (x,−y, z) A matriz canónica de T é A = 1 0 00 −1 0 0 0 1 . • Reflexão em torno do plano x = y T : R3 −→ R3 (x, y, z) 7→ (y, x, z) A matriz canónica de T é A = 0 1 01 0 0 0 0 1 . Projecções ortogonais em R3 Definição 5. Seja v = (x, y, z) ∈ R3 Chama-se projecção ortogonal de v • sobre o plano−xy, ao vector (x, y, 0) = proje1v + proje2v • sobre o plano−xz, ao vector (x, 0, z) = proje1v + proje3v • sobre o plano−yz, ao vector (0, y, z) = proje2v + proje3v 4 Operadores de projecção Definição 6. Diz-se que um operador é operador de projecção ortogonal • de R2 se transforma cada vector de R2 na sua projecção ortogonal sobre (o vector director de) uma recta que contém a origem. • de R3 se transforma cada vector de R3 na sua projecção ortogonal sobre um dos planos coordenados XOY , XOZ e Y OZ. Algumas projecções de R2 • Projecção no eixo dos xx T : R2 −→ R2 (x, y) 7→ (x, 0) A matriz canónica de T é A = [ 1 0 0 0 ] . • Projecção no eixo dos yy T : R2 −→ R2 (x, y) 7→ (0, y) A matriz canónica de T é A = [ 0 0 0 1 ] . • Projecção sobre uma recta r, de equação ax+ by = 0. T : R2 −→ R2 u = (x, y) 7→ projvu sendo v = (b,−a) vector director da recta r. Tem-se que projvu = u · v ||v||2v = 1 a2 + b2 (b2x− aby,−abx+ a2y). A matriz canónica de T é A = 1 a2 + b2 [ b2 −ab −ab a2 ] . 5 Algumas projecções de R3 • Projecção no plano−xy T : R3 −→ R3 (x, y, z) 7→ (x, y, 0) A matriz canónica de T é A = 1 0 00 1 0 0 0 0 . • Projecção no plano−xz T : R3 −→ R3 (x, y, z) 7→ (x, 0, z) A matriz canónica de T é A = 1 0 00 0 0 0 0 1 . • Projecção no plano−yz T : R3 −→ R3 (x, y, z) 7→ (0, y, z) A matriz canónica de T é A = 0 0 00 1 0 0 0 1 . 6
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