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Procedimentos Básicos no Exame Físico 
1 CUIDADOS COM A HIGIENE 
Lavagem das mãos, uso de jaleco, vestimenta adequada, EPIs. 
 
2 INSPEÇÃO 
Iluminação natural, preferencialmente. 
Respeito ao pudor do paciente. 
Observar a parte examinada de mais de um ângulo, em especial de forma tangencial. 
Estado geral: bom, regular, ruim. 
Nível de consciência: vigil, letárgico, torporoso, comatoso. 
Hidratação: normal; desidratado leve / moderado / grave 
Nutrição: eutrófico, obeso / sobrepeso, desnutrido 
Icterícia: anictérico, ictérico 
Anemia: corado, hipocorado 
Cianose: acianótico, cianótico 
Temperatura: afebril, febril 
Desenvolvimento: normal, hipo, hiperdesenvolvido, hábito grácil, infantilismo 
Fácies: atípica, hipocrática, parkinsoniana, Basedowiana, acromegálica, Cushingóide etc 
Atitude voluntária no leito: ortopnéica, genupeitoral, cócoras, parkinsoniana, decúbitos (lateral, ventral 
ou dorsal) 
Atitude involuntária: passiva, opistótono etc 
 
 
3 PALPAÇÃO 
Posicionamento em pé e à direita do paciente. 
Mão espalmada / polpas digitais / em “pinça” 
Uma mão / duas mãos / mãos superpostas 
Abdome: superficial / profunda 
Digitopressão / puntipressão / vitropressão 
Pesquisa de flutuação 
Palpação bimanual: exame das glândulas salivares, toque vaginal 
 
4 PERCUSSÃO 
Tipos: direta, digitodigital, punhopercussão, borda da mão, piparote 
Sons: maciço (madeira), pulmonar (colchão) e timpânico (tambor). 
 
5 AUSCULTA 
O estetoscópio: olivas auriculares, armação metálica, tubo de borracha e receptor. 
Uso correto do estetoscópio. 
 
EXAME FÍSICO DA CABEÇA E DO PESCOÇO 
1 CABEÇA 
Formato do crânio 
Fácies 
Assimetrias 
Pele 
 
2 OLHOS 
Pálpebras e cílios 
Eno e exoftalmia 
Córnea 
Conjuntiva 
Pupilas 
Motilidade ocular extrínseca 
Acuidade visual 
Campimetria 
 
3 OTORRINOLARINGO 
Seios da face 
Nariz 
Orelha externa 
Otoscopia 
Cavidade oral e língua 
Orofaringe 
 
4 PESCOÇO 
Tumorações 
Glândulas salivares 
Linfadenomegalias 
Traquéia 
Tireóide 
Vasos do pescoço 
 
EXAME DO APARELHO CARDIOVASCULAR 
1 O CICLO CARDÍACO 
1.1 DIÁSTOLE 
Ventrículos contraídos e valvas fechadas 
Abrem-se as atrioventriculares (AV) e continuam fechadas as semilunares (SL) 
Ventrículos enchem-se de sangue 
 
1.2 SÍSTOLE 
Contração isovolumétrica dos ventrículos cheios  fechamento das AV (1ª bulha) 
Abertura das SL e esvaziamento dos ventrículos 
Fechamento das SL ao fim da sístole (2ª bulha) 
 
 
2 FOCOS CARDÍACOS 
Consultar figura no livro 
 
3 INSPEÇÃO 
Sinal de Levine – angina 
Posição de Blechmann e prece maometana – derrame pericárdico 
Xantomas e xantelasmas 
Hemorragias subungueais, nódulos de Osler e manchas de Janeway – endocardite infecciosa 
 
4 PULSO JUGULAR 
Correlação com a dinâmica do VD 
Turgência jugular – insuficiência cardíaca congestiva 
Não se ater às ondas de pulso nem às correlações com patologias específicas 
 
5 PULSO ARTERIAL 
Carotídeo ou radial, preferencialmente 
Variados padrões em correlação com variadas patologias cardíacas 
 
6 ICTUS CORDIS 
Palpação em decúbito dorsal e DLE 
Descrever a localização 
Extensão (máximo de 3cm) 
Amplitude e duração (se elevadas, associado a HVE) 
Palpação do VD (paraesternal esquerdo baixo e subxifoideano) 
 
7 AUSCULTA 
7.1 REGULARIDADE 
Irregularmente irregular – FA 
Regularmente irregular – extrassístoles 
 
7.2 IDENTIFICAÇÃO DE B1 E B2 
Correlação com pulso carotídeo 
Causas para hipofonese: obesidade, DPOC, derrame pericárdico, inspiração 
 
7.3 DESDOBRAMENTO DE B2 
Ocorre fisiologicamente na inspiração profunda e sustentada, desaparecendo na expiração 
Se desdobrar demais – patológico 
Se desdobrar somente na expiração – patológico 
Se sempre for desdobrado – patológico 
 
7.4 B3 E B4 
B3: ocorre logo após B2, aparece como o “galope” e representa IVE 
B4: ocorre logo antes de B1 e representa a contração atrial forçada 
 
7.5 CLIQUES E ESTALIDOS 
Sons agudos geralmente associados a abertura patológica de valvas 
 
7.6 SOPROS 
Indicar se é sistólico ou diastólico (correlacionar com o pulso) 
Indicar se é proto, meso, tele ou holo 
Indicar se é mitral, tricúspide, aórtico ou pulmonar 
Graduar em cruzes (ver no livro) 
Funcional X orgânico (ver no livro) 
 
*Atrito pericárdico – som de velcro, associado à pericardite 
 
7.7 MANOBRAS 
Handgrip – aperto forte de mãos – aumenta as bulhas e sopros do coração esquerdo 
Rivero Carvallo – inspiração profunda – aumenta bulhas e sopros do coração direito 
Valsalva – diminui todos os sopros, exceto o do prolapso de valva mitral 
Posição de cócoras – intensifica todos os sopros, exceto os da miocardiopatia hipertrófica 
 
 
EXAME DO APARELHO RESPIRATÓRIO 
1 LINHAS DE REFERÊNCIA TOPOGRÁFICA 
Medioesternal e paraesternais 
Hemiclavicular 
Axilar anterior, média e posterior 
Vertebral e paravertebrais 
Escapular 
Arcos costais 
 
2 INSPEÇÃO 
2.1 ESTÁTICA 
Formato do tórax, cicatrizes e abaulamentos 
Ginecomastia 
Circulação colateral 
 
2.2 DINÂMICA 
2.2.1 Frequência 
Normal: 12 – 20 irpm 
Taquipneia, bradipneia e apneia 
Dispneia 
Ortopneia, platipneia e trepopneia 
 
2.2.2 Ritmo 
Cheyne-Stokes 
Kussmaul 
2.2.3 Simetria 
2.2.4 Sinais de esforço 
Respiração toracoabdominal 
Tiragens intercostal, supraesternal, supraclavicular e subcostal 
Batimentos de asa do nariz e uso da musculatura cervical na respiração 
 
3 PALPAÇÃO 
3.1 ELASTICIDADE 
Com as mãos espalmadas, realizar uma pressão anteroposterior ou laterolateral 
3.2 EXPANSIBILIDADE 
Formar uma prega cutânea e observá-la durante a respiração nas regiões: apical, basal e média 
3.3 FRÊMITO TORACOVOCAL 
Palpar o tórax conforme figura no livro enquanto o paciente diz: “trinta e três” 
“As pneumopatias são simpáticas ao frêmito, enquanto as pleuropatias são antipáticas.” 
3.4 GÂNGLIOS 
Linfonodo de Irish: axilar esquerdo aumentado (Ca gástrico) 
Linfonodo de Virchow: supraclavicular esquerdo aumentado (Ca abdominal) 
3.5 SENSIBILIDADE 
Pesquisar pontos dolorosos 
 
4 PERCUSSÃO 
Som claro pulmonar (também chamado de atimpânico) 
Macicez 
Submacicez (mistura do maciço com o claro pulmonar, encontrado na transição pulmão – fígado) 
Timpânico (grande quantidade de ar) 
Hiperressonante (mistura do timpânico com o claro pulmonar, encontrado no DPOC) 
5 AUSCULTA 
5.1 TOPOGRAFIA 
Anterior ou posterior (preferencial) 
5.2 MURMÚRIO VESICULAR 
Normal 
Diminuído (DPOC / fibrose pulmonar) 
Abolido (pleuropatias / pneumectomia / intubação traqueal seletiva) 
5.3 RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
Sibilos 
Roncos 
Estertores crepitantes (finos) e bolhosos (grossos) 
Atrito pleural 
Sopro tubário (presente nas condensações) e suas variações (pleural, cavitário e anfórico) 
5.4 AUSCULTA DA VOZ 
Normalmente não se distingue bem pela ausculta o que o paciente está falando 
Broncofonia (distingue algumas sílabas) e pectorilóquia (distingue toda a fala do paciente) – 
condensações 
6 SÍNDROMES RESPIRATÓRIAS 
Mostrar no livro 
 
 
EXAME DO ABDOME 
1 ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
1.1 REGIÃO ANTERIOR 
1.1.1 Divisão em 4 quadrantes 
Linhas perpendiculares que se cruzam no umbigo: QSD, QSE, QID e QIE 
1.1.2 Divisão em 9 quadrantes 
Duas linhas verticais (hemiclaviculares) e duas horizontais (subcostal e suprailíaca) 
HCD, epigástrio e HCE + flanco D, mesogástrio e Flanco E + FID, hipogástrio e FIE 
 
1.2 REGIÃO POSTERIOR 
Duas linhas horizontais (subcostal e suprailíaca) e uma vertical (mediana): lombar D e E 
 
2 INSPEÇÃO2.1 FORMA DO ABDOME 
Normal 
Globoso 
Batráquio 
Avental 
Pendular 
Escavado 
 
2.2 CIRCULAÇÃO COLATERAL 
Portal 
Veia cava inferior 
Veia cava superior 
2.3 ALTERAÇÕES CUTÂNEAS 
Telangiectasias, equimoses, estrias e cicatrizes 
Sinais de Cullen e de Grey-Turner 
Herniações 
Abaulamentos (aneurismas, massas, linfonodo de Mary Joseph) 
 
2.4 MOVIMENTOS DO ABDOME 
Respiração toracoabdominal 
Pulsações e peristalse visíveis 
 
2.5 INSPEÇÃO DINÂMICA 
Manobra de Valsalva – assoprar contra resistência (expõe hérnias) 
Manobra de Smith Bates – contrair o abdome (esconde massas intra-abdominais) 
 
3 AUSCULTA 
3.1 RUÍDOS HIDROAÉREOS 
Começar pelo QID e progredir para os demais (QSDQSEQIE), caso não haja som 
Auscultar por um minuto 
Normal: 5 a 34 RHA/min 
Ausente: somente após se auscultar 5 min em cada quadrante 
 
3.2 SOPROS 
Aórtico (epigástrico) 
Renais (hipocôndrios) 
Femorais (fossas ilíacas) 
Venoso portal (Cruveilhier-Baumgarten) 
 
4 PERCUSSÃO 
4.1 FÍGADO 
4.1.1 Borda superior – submacicez à percussão nas costelas 
4.1.2 Borda inferior – fim da macicez à percussão no abdome 
Hepatimetria normal: 6 a 12 cm na linha hemiclavicular D; 4 a 8cm no apêndice xifóide 
4.1.3 Sinais 
Joubert – pneumoperitônio (timpanismo no fígado) 
Torres Homem – abscesso hepático (dor bem localizada à percussão no fígado) 
 
4.2 BAÇO 
Espaço de Traube: retrocostal inferior E (geralmente tem som claro pulmonar) 
Linha de Piorry: da fúrcula esternal até a extremidade distal do arco costal E 
Macicez em Traube, principalmente medial à linha de Piorry – esplenomegalia 
 Percutir o paciente em decúbito lateral D para diferenciar de ascite 
 
4.3 ASCITE 
Semicírculo de Skoda: semicírculo mesogástrico (com a convexidade para cima) hipertimpânico, 
com periferia maciça 
Macicez móvel: a macicez (pela ascite) muda de local conforme a gravidade (mudando de 
decúbito dorsal para decúbito lateral) 
Piparote: “peteleco” 
Sinal da poça: verificar figura no livro 
 
5 PALPAÇÃO 
5.1 SUPERFICIAL 
Sempre à direita do paciente e com mãos aquecidas 
Se houver dor, palpar a região apontada pelo paciente por último (seguir a rotina dos quadrantes) 
Procurar por massas superficiais 
5.2 PROFUNDA 
Uma mão sobre a outra – tentar delimitar e descrever massas flagradas à percussão 
 
5.3 IRRITAÇÃO PERITONEAL 
Sinal de Joubert: timpanismo no fígado 
Sinal de Blumberg: descompressão dolorosa em ponto de MacBurney (apendicite) 
Sinal de Rovsing: compressão do cólon descendente e dor referida no ponto de MacBurney 
(apendicite) 
Sinal do obturador: flexão da coxa sobre o quadril e rotação interna – dor em hipogástrio 
(apendicite) 
Sinal do psoas: dor abdominal à extensão forçada da coxa (psoíte) 
 
5.4 VESÍCULA BILIAR 
Sinal de Murphy: palpação profunda do ponto cístico (rebordo costal X borda lateral do reto 
abdominal) durante a inspiração profunda e rápida – se houver interrupção abrupta da 
inspiração, o sinal é positivo 
Sinal de Courvoisier-Terrier: VB palpável e indolor 
 
5.5 DIÁSTASE E HÉRNIAS 
Diástase (separação) dos retos abdominais 
Hérnia: redutível, encarcerada (não reduz) e estrangulada (isquemia – forte dor) 
 
5.6 FÍGADO 
Palpação bimanual (com a mão E tracionando o fígado de trás para frente) ou em garra 
Consistência: lisa ou nodular 
Borda: romba (hepatomegalia) ou fina (normal) 
Massas e sensibilidade (dor) 
 
5.7 BAÇO 
Similar ao fígado: bimanual (a mão D aprofunda do umbigo em direção ao HCE) e em garra 
Manobra de Schuster (verificar no livro) 
 
5.8 MASSAS PULSÁTEIS 
Palpar nos pontos da ausculta de sopros abdominais 
 
5.9 RENAL 
Método de Guyon (bimanual – similar a fígado e baço) 
Sinal de Giordano: dor à punho-percussão lombar (pielonefrite) 
 Pode também se realizar a percussão lombar com a borda lateral da mão 
 
5.10 PONTOS RENOURETERAIS 
Dor à palpação dos mesmos indica patologias do sistema urinário – os principais são: 
Ureteral superior (paraumbilical): borda externa do reto abdominal ao nível do umbigo 
Ureteral médio: borda externa do reto abdominal ao nível da crista ilíaca 
Ureteral inferior: (somente ao toque retal / vaginal) 
 
5.11 TOQUE RETAL 
Inspecionar antes, à procura de hemorroidas, fissuras, lesões, abescessos 
Posições: DLE ou genupeitoral 
Palpação da próstata (anteriormente): tamanho, consistência e nódulos 
Presença de fezes/fecaloma, hemorroidas, massas, corpo estranho 
Após o toque: verificar sangue e/ou fezes em ponta de luva 
 
EXAME DO APARELHO GENITURINÁRIO 
1 MAMAS 
1.1 ANATOMIA 
Divisão em quadrantes 
Aréola e mamilo 
 
1.2 INSPEÇÃO 
1.2.1 Estática 
Simetria 
Abaulamentos / retrações 
Lesões visíveis 
 
1.2.2 Dinâmica 
Mamas pendentes (tronco pra frente) 
Elevação dos membros superiores (tração dos ligamentos de Cooper) 
Contratura peitoral (pressionar a cintura ou afastar as mãos agarradas) 
 
1.3 PALPAÇÃO 
1.3.1 Axilar 
Segurar o membro relaxado da paciente com um braço e palpar com o outro 
Procurar por nodulações 
 
1.3.2 Mamas 
Da borda esternal à linha axilar posterior 
Palpação em círculos concêntricos, radial ou em faixas verticais 
Palpação areolopapilar e compressão areolar radial para flagrar descarga papilar 
2 PELVE E GENITÁLIA FEMININA 
2.1 GENITÁLIA EXTERNA 
Grandes e pequenos lábios 
Meato uretral e clitóris 
Intróito vaginal 
Períneo: manobra de Valsalva para identificar distopia vaginal 
 
2.2 GENITÁLIA INTERNA 
2.2.1 Exame especular 
Correta inserção e retirada do espéculo 
Avaliação de secreções, tumores, massas 
Exame colpocitológico 
Teste de Schiller (iodo) 
 
2.2.2 Toque Vaginal 
Palpação do colo uterino 
Palpação das regiões anexiais 
Toque bimanual para verificação de massas abdominais 
Toque retal para avaliação da parede vaginal anterior e paramétrios 
 
3 EXAME OBSTÉTRICO 
3.1 MAMAS 
Hiperpigmentação de aréola e mamilos 
Rede vascular evidente 
Estrias 
 
3.2 ABDOME 
3.2.1 Geral 
Linha nigra 
Fundo uterino 
 
3.2.2 Manobras de Leopold-Zweifel 
1ª manobra: palpação do pólo superior 
2ª manobra: palpação das porções laterais 
3ª manobra: palpação do pólo inferior 
4ª manobra: palpação aprofundada da pelve, verificando a apresentação 
 
3.2.3 Estática fetal 
Atitude fetal 
Situação: longitudinal, transversa 
Apresentação: cefálica, pélvica e córmica 
Altura da apresentação: do fundo uterino ao monte púbico 
Posição fetal: dada pelo dorso do feto (direita ou esquerda) 
 
4 GENITÁLIA MASCULINA 
4.1 PÊNIS 
Balanopostite 
Epispádia e hipospádia 
Tumores e lesões 
 
4.2 BOLSA ESCROTAL 
Edema 
Abscesso 
Tumores 
Hidrocele / hematocele / quilocele 
Varicocele 
Torção testicular 
Orquiepididimite (Sinal de Prehn) 
 
4.3 PRÓSTATA 
Toque retal 
Prostatite 
HPB e Ca de próstata 
 
EXAME OSTEOMIOARTICULAR 
1 COLUNA VERTEBRAL 
Cifose, lordose e escoliose (alinhamento das cristas ilíacas e das escápulas) 
Palpação da coluna vertebral e da musculatura para vertebral 
Movimentação ativa: flexão, extensão, rotação e lateralização 
Teste de Schober: verificar no livro 
 
2 OMBRO 
Inspeção do ombro e das escápulas (edema, deformidades, atrofia) 
Palpação: articulações esternoclavicular e acromioclavicular, tendão da porção longa do bíceps braquial 
e região subacromial 
Movimentação ativa e passiva: flexão, extensão, abdução, adução, rotação externa e rotação interna 
Palpar o ombro com a mão espalmada durante os movimentos para sentir crepitação 
 
3 COTOVELO 
Palpação do olécrano e epicôndilos lateral e medial (dor, edema?)*Bursite olecraniana (superficial ao olécrano), epicondilites lateral (do tenista) e medial 
Movimentação ativa e passiva: flexão, extensão, pronação e supinação 
 
4 PUNHO 
Inspeção e palpação 
Movimentação ativa e passiva: flexão, extensão, lateralização radial e ulnar e rotação da mão lateral e 
medialmente 
Síndrome do túnel do carpo: Sinal de Tinel e teste de Phalen 
 
5 MÃO 
5.1 INSPEÇÃO 
Deformidades, nódulos, atrofias 
5.2 PALPAÇÃO 
Metacarpos e falanges, um a um, inclusive das articulações, uma a uma 
5.3 MOVIMENTAÇÃO ATIVA E PASSIVA 
Metacarpofalangianas (MCF), interfalangianas proximais (IFP) e interfalangianas distais (IFD): flexão e 
extensão 
Polegar: flexão e extensão (latero-lateral) + abdução e adução (movimento de pinça) 
5.4 ARTRITE REUMATÓIDE 
Nódulos de Bouchard (IFP) e de Heberden (IFD – somente na osteoartrite) 
Dedos em pescoço de cisne, botoeira e martelo (ver no livro) 
Desvio ulnar dos dedos (dedos em vendaval) 
Dedo em gatilho: permanece em flexão e libera à extenção forçada (tendinite dos flexores digitais) 
Mão de pregador: paralisia do nervo ulnar 
 
6 COXA E QUADRIL 
Palpação: dor à compressão dos ilíacos é sugestiva de sacroileíte 
Movimentação ativa e passiva: flexão, extensão, abdução, adução e rotações externa e interna 
Manobra de Laségue: elevar o membro inferior com o joelho extendido (se dor antes de 30º, a manobra 
é considerada positiva para ciatalgia) 
Manobra de Neri: em ortostase, tentar encostar as pontas dos dedos das mãos no chão (se dor, 
manobra postiva para ciatalgia) 
Teste de Patrick: fazer um “4” com o membro 
 Se dor à rotação externa: problema na coxofemoral 
 Se dor à abdução: problema na sacroilíaca 
Manobra de Volkman: tenta-se “abrir” a bacia do paciente (se dor = sacroileíte) 
Manobra de Lewin: em decúbito lateral, pressiona-se a crista ilíaca para baixo (se dor = sacroileíte) 
 
7 JOELHO 
7.1 INSPEÇÃO E PALPAÇÃO 
Geno varo, geno valgo e geno recurvatum 
Sinais inflamatórios 
Palpar todas as proeminências 
Sinal da onda e sinal da tecla: pesquisa de derrame articular 
7.2 MOVIMENTAÇÃO ATIVA E PASSIVA 
Flexão, extensão e lateralização 
Exame dos ligamentos cruzados: joelho semifletido, empurra para frente e para trás – se houver dor 
indo para frente, lesão no cruzado anterior; para trás, cruzado posterior 
Ligamentos colaterais: lateraliza a perna e vê se há movimentação anormal 
 
8 TORNOZELO E PÉS 
Inspeção: pesquisa de sinais inflamatórios, deformidades, atrofias 
Pé cavo e pé plano 
Palpação das articulações e do tendão de Aquiles 
Movimentação passiva e ativa: dorsiflexão, flexão plantar, eversão, inversão, flexão e extensão dos 
dedos 
 
EXAME DO SISTEMA VASCULAR 
 
1 SISTEMA ARTERIAL 
1.1 INSPEÇÃO 
1.1.1 Sinais de isquemia 
AGUDOS: palidez e frieza / cianose / eritrocianose 
Fenômeno de Raynaud: palidez  eritrocianose  vermelhidão 
CRÔNICOS: gangrena seca e gangrena úmida / úlcera 
 
1.2 PALPAÇÃO 
Carótida e temporal superficial 
Braquial 
Radial e Ulnar 
 Manobra de Allen e manobra de Adson 
Femoral 
Poplítea 
Tibial posterior e pediosa 
Aorta (na região epigástrica) 
 
1.3 AUSCULTA 
Carótida (lateral à cartilagem tireóide) 
Renais (da linha mediana para os flancos) 
Femorais 
 
2 SISTEMA VENOSO 
2.1 INSPEÇÃO 
Varizes 
Edema 
Dermatite de estase (dermatite ocre) 
Úlceras 
TVP graves 
phlegmasia cerúlea dolens (edema e cianose no membro) 
phlegmasia alba dolens (edema e palidez) 
 
2.2 PALPAÇÃO 
Avaliação do edema em + a ++++ 
Fístulas arteriovenosas (frêmito intenso) 
Manobras de Homans, Neuhoff e Olow (TVP) 
 
2.3 LINFEDEMA 
Edema frio, duro e fibrótico dos vasos linfáticos 
 
EXAME NEUROLÓGICO 
1 INSPEÇÃO 
Fácies 
Postura / contraturas 
Tremores 
Assimetrias / ptose 
 
2 MARCHA 
Ceifante (hemiplégica): movimento em semicírculo 
Escarvante (parética): arrasta a ponta dos dedos no solo 
Cerebelosa (atáxica): base alargada, com movimentos largos e imprecisos 
Talonante (tabética): base alargada e olhando para ver onde pisa 
Pequenos passos (festinação): pequenos e rápidos passos (parkinsonismo) 
Anserina (miopática): rodando o quadril 
Do sapo: em quatro apoios (miopatias avançadas) 
Em tesoura: cruzando as pernas (espasticidade) 
Apráxica (magnética): apraxia = “desaprendeu” a andar, anda como um bebê 
 
3 FORÇA MUSCULAR 
3.1 CONTRA A GRAVIDADE 
MMSS: Mingazzini (palma pra baixo) e prova dos braços extendidos (palma pra cima) 
MMII: Mingazzini e Barré 
 
3.2 CONTRA A RESISTÊNCIA 
Grupo a grupo muscular 
3.2.1 Escala de força 
Grau 0: sem contração 
Grau 1: contração sem movimento 
Grau 2: movimento apenas com ajuda 
Grau 3: movimento que vence a gravidade 
Grau 4: movimento que vence a resistência, porém subnormal 
Grau 5: movimento que vence a resistência, normal 
 
4 TÔNUS 
Observação quanto a contraturas e hipotonias visíveis com posições anormais em repouso 
Balanceio dos membros 
Hipertonia piramidal (elástica): em canivete 
Hipertonia extrapiramidal (plástica): em roda denteada 
 
5 EQUILÍBRIO E COORDENAÇÃO 
Teste de Romberg: em pé, braços relaxados, olhos fechados, por 30s 
Teste para ataxia do tronco: levantar sem o apoio dos braços 
Ataxia apendicular: 
Dedo-nariz 
Dedo-nariz-dedo 
Calcanhar-joelho 
Calcanhar-joelho-canela 
Hálux-dedo 
 
Problemas possíveis nos testes acima: 
 Decomposição do movimento 
 Dismetria (erra o alvo) 
 Tremor de intenção 
 
Diadococinesia: palmas-dorso ou dedos-calcanhar; se problema = disdiadococinesia 
Manobra do rebote (Stewart-Holmes): contração do bíceps sob resistência e posterior liberação súbita 
 
6 REFLEXOS 
6.1 CLASSIFICAÇÃO EM CRUZES 
0= abolido 
+= hiporreflexia 
++= normal 
+++= hiperreflexia 
++++= clônus 
 
6.2 REFLEXOS PROFUNDOS 
6.2.1 Membros superiores 
Biciptal 
Triciptal 
Braquiorradial 
Flexor dos dedos 
 
6.2.2 Membros inferiores 
Patelar 
Aquileu 
 
6.2.3 Pesquisa de clônus 
Extensão sustentada da mão 
Dorsiflexão sustentada do pé 
 
6.3 REFLEXOS SUPERFICIAIS 
Cremastérico 
Cutâneo-abdominal: superior, médio e inferior 
Cutâneo-plantar (sinal de Babinski) 
Sucedâneos de Babinski (Chaddock e Oppenheim) 
Hoffman (compressão) e Tromner (peteleco) da falange distal do 3º quirodáctilo 
 
7 SENSIBILIDADE 
Tátil (algodão) 
Térmica (tubos de ensaio quente e frio) 
Dolorosa (alfinete) 
Vibratória (diapasão) 
Propriocepção (batiestesia e barestesia) 
Estereognosia (reconhecer objeto com as mãos) 
Grafestesia (reconhecer desenho na pele) 
 
8 NERVOS CRANIANOS 
8.1 NERVO OLFATÓRIO (I) 
Examina cada narina separadamente 
Anosmia, hiposmia, hiperosmia, parosmia e cacosmia 
 
8.2 NERVO ÓPTICO (II) 
Campimetria: retinas nasal e temporal 
Reflexo fotomotor 
 
8.3 NERVO OCULOMOTOR (III), TROCLEAR (IV) E ABDUCENTE (VI) 
Movimentação ocular extrínseca: seguir o dedo para todos os lados 
Abducente: abduz o olho 
Troclear: olhar medial para baixo 
Oculomotor: demais movimentos 
 
8.4 NERVO TRIGÊMEO (V) 
Ramos sensitivos: oftálmico, maxilar e mandibular 
Ramo motor: músculos da mastigação – pede para morder e palpa os músculos 
 
8.5 NERVO FACIAL (VII) 
Andar superior da face: fechar os olhos com força e depois enrugar a fronte 
Andar inferior da face: sorriso forçado e beijo no ar 
 
8.6 NERVO VESTIBULO-COCLEAR (VIII) 
8.6.1 Parte vestibular 
Avaliada no exame do equilíbrio e marcha 
 
8.6.2 Parte coclear 
8.6.2.1 Roçar dos dedos nos ouvidos 
8.6.2.2 Teste de Rinne 
Diapasão vibrando na mastoide (condução óssea do som) e depoispróximo ao ouvido (condução aérea) 
Se problema no ouvido externo / médio, não ouve a fase aérea. 
8.6.2.3 Teste de Weber 
Diapasão vibrando no vértice craniano – é para se ouvir simetricamente o som 
Intensifica no lado com déficit de condução aérea 
 
8.7 NERVO GLOSSOFARÍNGEO (IX) E VAGO (X) 
Avaliação da mobilidade do palato mole – pede para dizer “Ahhhhhhhhhhhh” 
Avaliação do reflexo do vômito no 1/3 posterior da língua – com a espátula 
 
8.8 NERVO ACESSÓRIO (XI) 
Girar a cabeça – avalia o esternocleidomastóideo 
Levantar os ombros – avalia os trapézios 
 
8.9 NERVO HIPOGLOSSO (XII) 
Observar a língua em repouso e em movimento 
 
9 SINAIS MENINGORRADICULARES 
Rigidez de nuca 
Brudzinski: à flexão sustentada do pescoço, ocorre a flexão das coxas como resposta automática para o 
alívio da dor 
Kernig I: similar ao Brudzinski, mas a flexão inicial é no tronco 
Kernig II: decúbito dorsal, coxa fletida, extende-se a perna – se dor, sinal positivo 
Laségue: elevação do membro inferior extendido – se dor, sinal positivo 
Neri: em ortostase, encostar os dedos no chão – se flexão dos joelhos, sinal positivo 
 
10 MOVIMENTOS ANORMAIS 
Convulsão: tônica, tônico-clônica, atônica 
Tetania: hipertonia sustentada 
Tremor: movimento rítmico e involuntário 
Coréia: movimentos amplos, rápidos, arrítmicos e involuntários 
Atetose: similar à coréia, porém lento 
Hemibalismo: contrações bruscas, amplas e involuntárias 
Mioclonia: contrações rápidas e abruptas 
Tique: movimento complexo e repetitivo 
Miofasciculação: contração muscular visível, que não gera movimento 
Distonia: contração muscular lenta e intensa, em caráter de torção 
 
11 LINGUAGEM 
Disartria: dificuldade na articulação da fala 
Dislalia: troca de consoantes 
Afasia de Broca: de expressão 
Afasia Wernicke: de compreensão 
 
12 MINI EXAME DO ESTADO MENTAL 
 
Anamnese 
1 IDENTIFICAÇÃO 
 
 
 
2 QUEIXA PRINCIPAL E DURAÇÃO 
 
 
 
3 HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO 
GERAL: GASTRINTESTINAL: 
ENDÓCRINO: GENITAL: 
HEMATOLÓGICO: URINÁRIO: 
PELE: MUSCULOESQUELÉTICO / VASCULAR: 
CABEÇA E PESCOÇO: NEUROLÓGICO: 
TÓRAX: PSIQUIÁTRICO: 
 
5 ANTECEDENTES PESSOAIS 
5.1 FISIOLÓGICOS 
NASCIMENTO: GINECOLÓGICOS: 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO: OBSTÉTRICOS: 
 
 
5.2 PATOLÓGICOS 
DOENÇAS DA INFÂNCIA: CIRURGIAS E HOSPITALIZAÇÕES: 
DOENÇAS REMOTAS: MEDICAÇÕES: 
DOENÇAS ENDÊMICAS: 
DOENÇAS CRÔNICAS: ALERGIAS E IMUNIZAÇÕES: 
 
6 ANTECEDENTES FAMILIARES 
DOENÇAS CRÔNICAS: 
DOENÇAS HEREDITÁRIAS: 
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS: 
 
7 HÁBITOS DE VIDA E CONDIÇÕES SOCIAIS 
TABAGISMO: HABITAÇÃO: 
ETILISMO: RENDA: 
DROGAS: RELACIONAMENTO FAMILIAR: 
 
EXAME FÍSICO 
1 ECTOSCOPIA 
1.1 EXAME NORMAL 
Bom estado geral, eupneico, afebril, acianótico, anictérico, hidratado, corado, vigil e orientado. 
Sem lesões cutâneas a serem relatadas. 
1.2 EXAME ALTERADO 
Estado geral ruim, taquidispneico, febril, cianótico em extremidades, ictérico (++/4), hipoidratado 
(+++/4), hipocorado (+/4), letárgico e desorientado. 
 
2 CABEÇA E PESCOÇO (CP) 
2.1 EXAME NORMAL 
Fácies atípica; 
Motilidade ocular extrínseca, acuidade visual e reflexo fotomotor sem alterações; 
Cavidade oral sem alterações 
Otoscopia bilateral: conduto normal e MT brilhante, translúcida e sem deformidades 
Pescoço sem tumorações ou linfoadenomegalias palpáveis; traquéia normoposicionada; tireóide 
palpável e sem nódulos 
2.2 EXAME ALTERADO 
Fácies esclerodérmica; 
Paralisia do olhar conjugado para baixo, diminuição da acuidade visual e pupilas mióticas, sem reação à 
luz 
Presença de placas esbranquiçadas em língua; tonsilas palatinas hiperemiadas e com focos purulentos 
Otoscopia D: MT hiperemiada, opaca e com perfuração em quadrante póstero-superior 
Pescoço com múltiplas linfoadenomegalias em cadeias retroauricular, submandibular e cervical anterior: 
pequenas, dolorosas e móveis 
 
*MT: membrana timpânica 
 
3 APARELHO CARDIOVASCULAR (ACV) 
3.1 EXAME NORMAL 
RCR em 2T, BNF, sem sopros; ictus cordis medindo 2cm em 5º EICE com LHCE, sem turgência jugular. 
Pulsos palpáveis, amplos e simétricos. 
3.2 EXAME ALTERADO 
RCI em 3T, bulhas hipofonéticas, presença de SS em FM (++++/6); ictus cordis medindo 5cm em 6º EICE 
com linha axilar anterior; turgência jugular a 45º. 
Pulsos pedioso, tibial posterior e poplíteo esquerdos não palpáveis; femoral E com amplitude reduzida. 
Pulsos nos demais membros sem alterações. 
3.3 SIGLAS 
*RCR: ritmo cardíaco regular *RCI: ritmo cardíaco irregular 
*2T: 2 tempos 
*BNF: bulhas normofonéticas 
*SS: sopro sistólico *SD: sopro diastólico *SSD: sopro sistodiastólico 
*FM: foco mitral *FT: foco tricúspide *FAo: foco aórtico *FP: foco pulmonar 
*EIC: espaço intercostal *LHC: linha hemiclavicular 
 
4 APARELHO RESPIRATÓRIO (AR) 
4.1 EXAME NORMAL 
MV + em AHT, sem RA; expansibilidade normal 
4.2 EXAME ALTERADO 
MV + em AHT, abolido em 1/3 inferior de HTE, com macicez, FTV abolido e expansibilidade diminuída 
neste local; EC em 1/3 médio de HTD, com discreta macicez e FTV aumentado neste local 
4.3 SIGLAS 
*MV: murmúrio vesicular 
*AHT: ambos os hemitóraces *HTD e HTE: hemitórax direito e esquerdo 
*FTV: frêmito toracovocal 
*RA: ruídos adventícios *EC: estertores crepitantes 
 
5 ABDOME (ABD) 
5.1 EXAME NORMAL 
Abdome plano, RHA normal, flácido, sem VMG e indolor à palpação superficial e profunda 
Toque retal: ânus normal; próstata de tamanho normal, consistência fibroelástica e sem nodulações 
 
5.2 EXAME ALTERADO 
Abdome globoso, RHA diminuído, com defesa involuntária, hepatomegalia em RCD (hepatimetria 14cm) 
e difusamente doloroso à palpação; piparote +; macicez móvel + 
5.3 SIGLAS 
*RHA: ruído hidroaéreo *VMG: visceromegalia 
*RCD: rebordo costal direito 
 
6 OSTEOMIOARTICULAR (OMA) 
6.1 EXAME NORMAL 
Coluna vertebral sem alterações; membros sem deformidades, dor ou limitação do movimento; sem 
edema. 
6.2 EXAME ALTERADO 
Presença de hipercifose torácica e escoliose; sinais flogísticos em joelho D; limitação da dorsiflexão do 
pé E; Lasége + em MIE; edema de pés e tornozelos (++/4) 
6.3 SIGLAS 
*MIE e MID: membro inferior E e D *MMII: membros inferiores *MMSS: membros superiores 
 
7 GENITURINÁRIO (GU) 
7.1 EXAME NORMAL 
MAMAS: simétricas e sem alterações à palpação 
GINECOLÓGICO: vulva sem alterações; exame especular sem alterações e com Schiller negativo 
OBSTÉTRICO: feto em situação longitudinal direita, apresentação cefálica não insinuada; AFU = 30cm; 
BCF rítmicos e a 140 bpm 
UROLÓGICO: pênis e saco escrotal sem alterações 
7.2 EXAME ALTERADO 
MAMAS: mama D de volume aumentado, com nodulação visível à elevação dos MMSS; palpa-se nódulo 
irregular, endurecido, indolor e com aproximadamente 4cm de maior diâmetro em QSL; 
GINECOLÓGICO: úlcera de aprox. 2cm em face interna de pequeno lábio D; lesão vegetante em orifício 
cervical externo (iodo negativo, Schiller positivo) 
OBSTÉTRICO: feto em situação transversa e apresentação córmica, com pólo cefálico à E; AFU = 27cm; 
BCF arrítmicos e a 105 bpm 
UROLÓGICO: presença de epispádia e fimose; aumento do volume do saco escrotal à D, doloroso à 
palpação e com manutenção da dor à manobra de Prehn 
7.3 SIGLAS 
*QSL: quadrante súperolateral *QSM, QIM e QIL 
*AFU: altura do fundo uterina *BCF: batimentos cardiofetais *bpm: batimentos por minuto 
 
8 NEUROLÓGICO (NEUR) 
8.1 EXAME NORMAL 
Marcha atípica, sem distúrbios do movimento ou de linguagem 
Força, tônus, sensibilidade e reflexos sem alterações 
Equilíbrio e coordenaçãosem alterações 
NNCC sem alterações 
Sem sinais meningorradiculares 
Cognição sem alterações 
8.2 EXAME ALTERADO 
Marcha ceifante à E, com tremor de repouso em mão D e disartria. 
Provas dos braços extendidos, Mingazzini de MMII e Barré demonstrando paresia em dimidio E. 
Força muscular: MSE proximal: grau 2 MSE distal: grau 3 
 MSD proximal: grau 4 MSD distal: grau 4 
 MIE proximal: grau 2 MSD distal: grau 3 
 MID proximal: grau 4 MID distal: grau 4 
Hipertonia elástica em dimidio E e hipertonia plástica em dimidio D (principalmente em MSD) 
Sensibilidade tátil e térmica abolidas em dimidio E 
Hiperreflexia em reflexos profundos à E; sinais de Hoffman e Babinski presentes à E. 
Teste de Romberg alterado, com instabilidade e tendência à queda para a D. Provas índex-nariz e 
calcanhar-joelho sem alterações. Diadococinesia preservada. 
NNCC: paralisia completa de nervo facial à E; demais sem alterações. 
Presença de rigidez nucal terminal; Brudzinski e Kernig II ausentes. 
MEEM: 19/30 (déficits em função visuoespacial, função executiva e linguagem); escolaridade = 16 anos. 
8.3 SIGLAS 
*NNCC: nervos cranianos 
*MEEM: mini exame do estado mental 
 
 
9 EXAME NORMAL 
ECTOSCOPIA: Bom estado geral, eupneico, afebril, acianótico, anictérico, hidratado, corado, vigil e 
orientado. Sem lesões cutâneas a serem relatadas. 
 
CP: Fácies atípica; Cavidade oral sem alterações 
Motilidade ocular extrínseca, acuidade visual e reflexo fotomotor sem alterações; 
Otoscopia bilateral: conduto normal e MT pálida, brilhante, translúcida e sem deformidades 
Pescoço sem tumorações ou linfoadenomegalias palpáveis; traquéia normoposicionada; tireóide 
palpável e sem nódulos 
 
ACV: RCR em 2T, BNF, sem sopros; ictus cordis medindo 2cm em 5º EICE com LHCE, sem turgência 
jugular 
Pulsos palpáveis, amplos e simétricos. 
 
AR: MV + em AHT, sem RA; expansibilidade normal 
 
ABD: Abdome plano, RHA normal, flácido, sem VMG e indolor à palpação superficial e profunda 
Toque retal: ânus normal; próstata de tamanho normal, consistência fibroelástica e sem nodulações 
 
OMA: Coluna vertebral sem alterações; membros sem deformidades, dor ou limitação do movimento; 
sem edema. 
 
GU: MAMAS: simétricas e sem alterações à palpação 
GINECOLÓGICO: vulva sem alterações; exame especular sem alterações e com Schiller negativo 
 
NEUR: Marcha atípica, sem distúrbios do movimento ou de linguagem 
Força, tônus, sensibilidade e reflexos sem alterações 
Equilíbrio e coordenação sem alterações 
NNCC sem alterações 
Sem sinais meningorradiculares 
Cognição sem alterações 
	1 Cuidados com a higiene
	2 Inspeção
	3 Palpação
	4 Percussão
	5 Ausculta
	1 Cabeça
	2 Olhos
	3 Otorrinolaringo
	4 Pescoço
	1 O ciclo cardíaco
	1.1 Diástole
	1.2 Sístole
	2 Focos cardíacos
	3 Inspeção
	4 Pulso jugular
	5 Pulso arterial
	6 Ictus cordis
	7 Ausculta
	7.1 Regularidade
	7.2 Identificação de B1 e B2
	7.3 Desdobramento de B2
	7.4 B3 e B4
	7.5 Cliques e estalidos
	7.6 Sopros
	7.7 Manobras
	1 Linhas de referência topográfica
	2 Inspeção
	2.1 Estática
	2.2 Dinâmica
	2.2.1 Frequência
	2.2.2 Ritmo
	2.2.3 Simetria
	2.2.4 Sinais de esforço
	3 Palpação
	3.1 Elasticidade
	3.2 Expansibilidade
	3.3 Frêmito toracovocal
	3.4 Gânglios
	3.5 Sensibilidade
	4 Percussão
	5 Ausculta
	5.1 Topografia
	5.2 Murmúrio vesicular
	5.3 Ruídos adventícios
	5.4 Ausculta da voz
	6 Síndromes respiratórias
	1 Anatomia topográfica
	1.1 Região anterior
	1.1.1 Divisão em 4 quadrantes
	1.1.2 Divisão em 9 quadrantes
	1.2 Região posterior
	2 Inspeção
	2.1 Forma do abdome
	2.2 Circulação colateral
	2.3 Alterações cutâneas
	2.4 Movimentos do abdome
	2.5 Inspeção dinâmica
	3 Ausculta
	3.1 Ruídos hidroaéreos
	3.2 Sopros
	4 Percussão
	4.1 Fígado
	4.1.1 Borda superior – submacicez à percussão nas costelas
	4.1.2 Borda inferior – fim da macicez à percussão no abdome
	4.1.3 Sinais
	4.2 Baço
	4.3 Ascite
	5 Palpação
	5.1 Superficial
	5.2 Profunda
	5.3 Irritação peritoneal
	5.4 Vesícula biliar
	5.5 Diástase e hérnias
	5.6 Fígado
	5.7 Baço
	5.8 Massas pulsáteis
	5.9 Renal
	5.10 Pontos renoureterais
	5.11 Toque retal
	1 Mamas
	1.1 Anatomia
	1.2 Inspeção
	1.2.1 Estática
	1.2.2 Dinâmica
	1.3 Palpação
	1.3.1 Axilar
	1.3.2 Mamas
	2 Pelve e genitália feminina
	2.1 Genitália externa
	2.2 Genitália interna
	2.2.1 Exame especular
	2.2.2 Toque Vaginal
	3 Exame obstétrico
	3.1 Mamas
	3.2 Abdome
	3.2.1 Geral
	3.2.2 Manobras de Leopold-Zweifel
	3.2.3 Estática fetal
	4 Genitália masculina
	4.1 Pênis
	4.2 Bolsa escrotal
	4.3 Próstata
	1 Coluna vertebral
	2 Ombro
	3 Cotovelo
	4 Punho
	5 Mão
	5.1 Inspeção
	5.2 Palpação
	5.3 Movimentação ativa e passiva
	5.4 Artrite reumatóide
	6 Coxa e quadril
	7 Joelho
	7.1 Inspeção e palpação
	7.2 Movimentação ativa e passiva
	8 Tornozelo e pés
	1 Sistema arterial
	1.1 Inspeção
	1.1.1 Sinais de isquemia
	1.2 Palpação
	1.3 Ausculta
	2 Sistema venoso
	2.1 Inspeção
	2.2 Palpação
	2.3 Linfedema
	1 Inspeção
	2 Marcha
	3 Força muscular
	3.1 Contra a gravidade
	3.2 Contra a resistência
	3.2.1 Escala de força
	4 Tônus
	5 Equilíbrio e coordenação
	6 Reflexos
	6.1 Classificação em cruzes
	6.2 Reflexos profundos
	6.2.1 Membros superiores
	6.2.2 Membros inferiores
	6.2.3 Pesquisa de clônus
	6.3 Reflexos superficiais
	7 Sensibilidade
	8 Nervos cranianos
	8.1 Nervo olfatório (I)
	8.2 Nervo óptico (II)
	8.3 Nervo oculomotor (III), troclear (IV) e abducente (VI)
	8.4 Nervo trigêmeo (V)
	8.5 Nervo facial (VII)
	8.6 Nervo vestibulo-coclear (VIII)
	8.6.1 Parte vestibular
	8.6.2 Parte coclear
	8.6.2.1 Roçar dos dedos nos ouvidos
	8.6.2.2 Teste de Rinne
	8.6.2.3 Teste de Weber
	8.7 Nervo glossofaríngeo (IX) e vago (X)
	8.8 Nervo acessório (XI)
	8.9 Nervo hipoglosso (XII)
	9 Sinais meningorradiculares
	10 Movimentos anormais
	11 Linguagem
	12 Mini exame do estado mental
	1 Identificação
	2 Queixa principal e duração
	3 História da doença atual
	4 Interrogatório sintomatológico
	5 Antecedentes pessoais
	5.1 Fisiológicos
	5.2 Patológicos
	6 Antecedentes familiares
	7 Hábitos de vida e condições sociais
	1 Ectoscopia
	1.1 Exame normal
	1.2 Exame alterado
	2 Cabeça e pescoço (CP)
	2.1 Exame normal
	2.2 Exame alterado
	3 Aparelho cardiovascular (ACV)
	3.1 Exame normal
	3.2 Exame alterado
	3.3 Siglas
	4 Aparelho respiratório (AR)
	4.1 Exame normal
	4.2 Exame alterado
	4.3 Siglas
	5 Abdome (Abd)
	5.1 Exame normal
	5.2 Exame alterado
	5.3 Siglas
	6 Osteomioarticular (OMA)
	6.1 Exame normal
	6.2 Exame alterado
	6.3 Siglas
	7 Geniturinário (GU)
	7.1 Exame normal
	7.2 Exame alterado
	7.3 Siglas
	8 Neurológico (Neur)
	8.1 Exame normal
	8.2 Exame alterado
	8.3 Siglas
	9 Exame normal

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