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Procedimentos Básicos no Exame Físico 1 CUIDADOS COM A HIGIENE Lavagem das mãos, uso de jaleco, vestimenta adequada, EPIs. 2 INSPEÇÃO Iluminação natural, preferencialmente. Respeito ao pudor do paciente. Observar a parte examinada de mais de um ângulo, em especial de forma tangencial. Estado geral: bom, regular, ruim. Nível de consciência: vigil, letárgico, torporoso, comatoso. Hidratação: normal; desidratado leve / moderado / grave Nutrição: eutrófico, obeso / sobrepeso, desnutrido Icterícia: anictérico, ictérico Anemia: corado, hipocorado Cianose: acianótico, cianótico Temperatura: afebril, febril Desenvolvimento: normal, hipo, hiperdesenvolvido, hábito grácil, infantilismo Fácies: atípica, hipocrática, parkinsoniana, Basedowiana, acromegálica, Cushingóide etc Atitude voluntária no leito: ortopnéica, genupeitoral, cócoras, parkinsoniana, decúbitos (lateral, ventral ou dorsal) Atitude involuntária: passiva, opistótono etc 3 PALPAÇÃO Posicionamento em pé e à direita do paciente. Mão espalmada / polpas digitais / em “pinça” Uma mão / duas mãos / mãos superpostas Abdome: superficial / profunda Digitopressão / puntipressão / vitropressão Pesquisa de flutuação Palpação bimanual: exame das glândulas salivares, toque vaginal 4 PERCUSSÃO Tipos: direta, digitodigital, punhopercussão, borda da mão, piparote Sons: maciço (madeira), pulmonar (colchão) e timpânico (tambor). 5 AUSCULTA O estetoscópio: olivas auriculares, armação metálica, tubo de borracha e receptor. Uso correto do estetoscópio. EXAME FÍSICO DA CABEÇA E DO PESCOÇO 1 CABEÇA Formato do crânio Fácies Assimetrias Pele 2 OLHOS Pálpebras e cílios Eno e exoftalmia Córnea Conjuntiva Pupilas Motilidade ocular extrínseca Acuidade visual Campimetria 3 OTORRINOLARINGO Seios da face Nariz Orelha externa Otoscopia Cavidade oral e língua Orofaringe 4 PESCOÇO Tumorações Glândulas salivares Linfadenomegalias Traquéia Tireóide Vasos do pescoço EXAME DO APARELHO CARDIOVASCULAR 1 O CICLO CARDÍACO 1.1 DIÁSTOLE Ventrículos contraídos e valvas fechadas Abrem-se as atrioventriculares (AV) e continuam fechadas as semilunares (SL) Ventrículos enchem-se de sangue 1.2 SÍSTOLE Contração isovolumétrica dos ventrículos cheios fechamento das AV (1ª bulha) Abertura das SL e esvaziamento dos ventrículos Fechamento das SL ao fim da sístole (2ª bulha) 2 FOCOS CARDÍACOS Consultar figura no livro 3 INSPEÇÃO Sinal de Levine – angina Posição de Blechmann e prece maometana – derrame pericárdico Xantomas e xantelasmas Hemorragias subungueais, nódulos de Osler e manchas de Janeway – endocardite infecciosa 4 PULSO JUGULAR Correlação com a dinâmica do VD Turgência jugular – insuficiência cardíaca congestiva Não se ater às ondas de pulso nem às correlações com patologias específicas 5 PULSO ARTERIAL Carotídeo ou radial, preferencialmente Variados padrões em correlação com variadas patologias cardíacas 6 ICTUS CORDIS Palpação em decúbito dorsal e DLE Descrever a localização Extensão (máximo de 3cm) Amplitude e duração (se elevadas, associado a HVE) Palpação do VD (paraesternal esquerdo baixo e subxifoideano) 7 AUSCULTA 7.1 REGULARIDADE Irregularmente irregular – FA Regularmente irregular – extrassístoles 7.2 IDENTIFICAÇÃO DE B1 E B2 Correlação com pulso carotídeo Causas para hipofonese: obesidade, DPOC, derrame pericárdico, inspiração 7.3 DESDOBRAMENTO DE B2 Ocorre fisiologicamente na inspiração profunda e sustentada, desaparecendo na expiração Se desdobrar demais – patológico Se desdobrar somente na expiração – patológico Se sempre for desdobrado – patológico 7.4 B3 E B4 B3: ocorre logo após B2, aparece como o “galope” e representa IVE B4: ocorre logo antes de B1 e representa a contração atrial forçada 7.5 CLIQUES E ESTALIDOS Sons agudos geralmente associados a abertura patológica de valvas 7.6 SOPROS Indicar se é sistólico ou diastólico (correlacionar com o pulso) Indicar se é proto, meso, tele ou holo Indicar se é mitral, tricúspide, aórtico ou pulmonar Graduar em cruzes (ver no livro) Funcional X orgânico (ver no livro) *Atrito pericárdico – som de velcro, associado à pericardite 7.7 MANOBRAS Handgrip – aperto forte de mãos – aumenta as bulhas e sopros do coração esquerdo Rivero Carvallo – inspiração profunda – aumenta bulhas e sopros do coração direito Valsalva – diminui todos os sopros, exceto o do prolapso de valva mitral Posição de cócoras – intensifica todos os sopros, exceto os da miocardiopatia hipertrófica EXAME DO APARELHO RESPIRATÓRIO 1 LINHAS DE REFERÊNCIA TOPOGRÁFICA Medioesternal e paraesternais Hemiclavicular Axilar anterior, média e posterior Vertebral e paravertebrais Escapular Arcos costais 2 INSPEÇÃO 2.1 ESTÁTICA Formato do tórax, cicatrizes e abaulamentos Ginecomastia Circulação colateral 2.2 DINÂMICA 2.2.1 Frequência Normal: 12 – 20 irpm Taquipneia, bradipneia e apneia Dispneia Ortopneia, platipneia e trepopneia 2.2.2 Ritmo Cheyne-Stokes Kussmaul 2.2.3 Simetria 2.2.4 Sinais de esforço Respiração toracoabdominal Tiragens intercostal, supraesternal, supraclavicular e subcostal Batimentos de asa do nariz e uso da musculatura cervical na respiração 3 PALPAÇÃO 3.1 ELASTICIDADE Com as mãos espalmadas, realizar uma pressão anteroposterior ou laterolateral 3.2 EXPANSIBILIDADE Formar uma prega cutânea e observá-la durante a respiração nas regiões: apical, basal e média 3.3 FRÊMITO TORACOVOCAL Palpar o tórax conforme figura no livro enquanto o paciente diz: “trinta e três” “As pneumopatias são simpáticas ao frêmito, enquanto as pleuropatias são antipáticas.” 3.4 GÂNGLIOS Linfonodo de Irish: axilar esquerdo aumentado (Ca gástrico) Linfonodo de Virchow: supraclavicular esquerdo aumentado (Ca abdominal) 3.5 SENSIBILIDADE Pesquisar pontos dolorosos 4 PERCUSSÃO Som claro pulmonar (também chamado de atimpânico) Macicez Submacicez (mistura do maciço com o claro pulmonar, encontrado na transição pulmão – fígado) Timpânico (grande quantidade de ar) Hiperressonante (mistura do timpânico com o claro pulmonar, encontrado no DPOC) 5 AUSCULTA 5.1 TOPOGRAFIA Anterior ou posterior (preferencial) 5.2 MURMÚRIO VESICULAR Normal Diminuído (DPOC / fibrose pulmonar) Abolido (pleuropatias / pneumectomia / intubação traqueal seletiva) 5.3 RUÍDOS ADVENTÍCIOS Sibilos Roncos Estertores crepitantes (finos) e bolhosos (grossos) Atrito pleural Sopro tubário (presente nas condensações) e suas variações (pleural, cavitário e anfórico) 5.4 AUSCULTA DA VOZ Normalmente não se distingue bem pela ausculta o que o paciente está falando Broncofonia (distingue algumas sílabas) e pectorilóquia (distingue toda a fala do paciente) – condensações 6 SÍNDROMES RESPIRATÓRIAS Mostrar no livro EXAME DO ABDOME 1 ANATOMIA TOPOGRÁFICA 1.1 REGIÃO ANTERIOR 1.1.1 Divisão em 4 quadrantes Linhas perpendiculares que se cruzam no umbigo: QSD, QSE, QID e QIE 1.1.2 Divisão em 9 quadrantes Duas linhas verticais (hemiclaviculares) e duas horizontais (subcostal e suprailíaca) HCD, epigástrio e HCE + flanco D, mesogástrio e Flanco E + FID, hipogástrio e FIE 1.2 REGIÃO POSTERIOR Duas linhas horizontais (subcostal e suprailíaca) e uma vertical (mediana): lombar D e E 2 INSPEÇÃO2.1 FORMA DO ABDOME Normal Globoso Batráquio Avental Pendular Escavado 2.2 CIRCULAÇÃO COLATERAL Portal Veia cava inferior Veia cava superior 2.3 ALTERAÇÕES CUTÂNEAS Telangiectasias, equimoses, estrias e cicatrizes Sinais de Cullen e de Grey-Turner Herniações Abaulamentos (aneurismas, massas, linfonodo de Mary Joseph) 2.4 MOVIMENTOS DO ABDOME Respiração toracoabdominal Pulsações e peristalse visíveis 2.5 INSPEÇÃO DINÂMICA Manobra de Valsalva – assoprar contra resistência (expõe hérnias) Manobra de Smith Bates – contrair o abdome (esconde massas intra-abdominais) 3 AUSCULTA 3.1 RUÍDOS HIDROAÉREOS Começar pelo QID e progredir para os demais (QSDQSEQIE), caso não haja som Auscultar por um minuto Normal: 5 a 34 RHA/min Ausente: somente após se auscultar 5 min em cada quadrante 3.2 SOPROS Aórtico (epigástrico) Renais (hipocôndrios) Femorais (fossas ilíacas) Venoso portal (Cruveilhier-Baumgarten) 4 PERCUSSÃO 4.1 FÍGADO 4.1.1 Borda superior – submacicez à percussão nas costelas 4.1.2 Borda inferior – fim da macicez à percussão no abdome Hepatimetria normal: 6 a 12 cm na linha hemiclavicular D; 4 a 8cm no apêndice xifóide 4.1.3 Sinais Joubert – pneumoperitônio (timpanismo no fígado) Torres Homem – abscesso hepático (dor bem localizada à percussão no fígado) 4.2 BAÇO Espaço de Traube: retrocostal inferior E (geralmente tem som claro pulmonar) Linha de Piorry: da fúrcula esternal até a extremidade distal do arco costal E Macicez em Traube, principalmente medial à linha de Piorry – esplenomegalia Percutir o paciente em decúbito lateral D para diferenciar de ascite 4.3 ASCITE Semicírculo de Skoda: semicírculo mesogástrico (com a convexidade para cima) hipertimpânico, com periferia maciça Macicez móvel: a macicez (pela ascite) muda de local conforme a gravidade (mudando de decúbito dorsal para decúbito lateral) Piparote: “peteleco” Sinal da poça: verificar figura no livro 5 PALPAÇÃO 5.1 SUPERFICIAL Sempre à direita do paciente e com mãos aquecidas Se houver dor, palpar a região apontada pelo paciente por último (seguir a rotina dos quadrantes) Procurar por massas superficiais 5.2 PROFUNDA Uma mão sobre a outra – tentar delimitar e descrever massas flagradas à percussão 5.3 IRRITAÇÃO PERITONEAL Sinal de Joubert: timpanismo no fígado Sinal de Blumberg: descompressão dolorosa em ponto de MacBurney (apendicite) Sinal de Rovsing: compressão do cólon descendente e dor referida no ponto de MacBurney (apendicite) Sinal do obturador: flexão da coxa sobre o quadril e rotação interna – dor em hipogástrio (apendicite) Sinal do psoas: dor abdominal à extensão forçada da coxa (psoíte) 5.4 VESÍCULA BILIAR Sinal de Murphy: palpação profunda do ponto cístico (rebordo costal X borda lateral do reto abdominal) durante a inspiração profunda e rápida – se houver interrupção abrupta da inspiração, o sinal é positivo Sinal de Courvoisier-Terrier: VB palpável e indolor 5.5 DIÁSTASE E HÉRNIAS Diástase (separação) dos retos abdominais Hérnia: redutível, encarcerada (não reduz) e estrangulada (isquemia – forte dor) 5.6 FÍGADO Palpação bimanual (com a mão E tracionando o fígado de trás para frente) ou em garra Consistência: lisa ou nodular Borda: romba (hepatomegalia) ou fina (normal) Massas e sensibilidade (dor) 5.7 BAÇO Similar ao fígado: bimanual (a mão D aprofunda do umbigo em direção ao HCE) e em garra Manobra de Schuster (verificar no livro) 5.8 MASSAS PULSÁTEIS Palpar nos pontos da ausculta de sopros abdominais 5.9 RENAL Método de Guyon (bimanual – similar a fígado e baço) Sinal de Giordano: dor à punho-percussão lombar (pielonefrite) Pode também se realizar a percussão lombar com a borda lateral da mão 5.10 PONTOS RENOURETERAIS Dor à palpação dos mesmos indica patologias do sistema urinário – os principais são: Ureteral superior (paraumbilical): borda externa do reto abdominal ao nível do umbigo Ureteral médio: borda externa do reto abdominal ao nível da crista ilíaca Ureteral inferior: (somente ao toque retal / vaginal) 5.11 TOQUE RETAL Inspecionar antes, à procura de hemorroidas, fissuras, lesões, abescessos Posições: DLE ou genupeitoral Palpação da próstata (anteriormente): tamanho, consistência e nódulos Presença de fezes/fecaloma, hemorroidas, massas, corpo estranho Após o toque: verificar sangue e/ou fezes em ponta de luva EXAME DO APARELHO GENITURINÁRIO 1 MAMAS 1.1 ANATOMIA Divisão em quadrantes Aréola e mamilo 1.2 INSPEÇÃO 1.2.1 Estática Simetria Abaulamentos / retrações Lesões visíveis 1.2.2 Dinâmica Mamas pendentes (tronco pra frente) Elevação dos membros superiores (tração dos ligamentos de Cooper) Contratura peitoral (pressionar a cintura ou afastar as mãos agarradas) 1.3 PALPAÇÃO 1.3.1 Axilar Segurar o membro relaxado da paciente com um braço e palpar com o outro Procurar por nodulações 1.3.2 Mamas Da borda esternal à linha axilar posterior Palpação em círculos concêntricos, radial ou em faixas verticais Palpação areolopapilar e compressão areolar radial para flagrar descarga papilar 2 PELVE E GENITÁLIA FEMININA 2.1 GENITÁLIA EXTERNA Grandes e pequenos lábios Meato uretral e clitóris Intróito vaginal Períneo: manobra de Valsalva para identificar distopia vaginal 2.2 GENITÁLIA INTERNA 2.2.1 Exame especular Correta inserção e retirada do espéculo Avaliação de secreções, tumores, massas Exame colpocitológico Teste de Schiller (iodo) 2.2.2 Toque Vaginal Palpação do colo uterino Palpação das regiões anexiais Toque bimanual para verificação de massas abdominais Toque retal para avaliação da parede vaginal anterior e paramétrios 3 EXAME OBSTÉTRICO 3.1 MAMAS Hiperpigmentação de aréola e mamilos Rede vascular evidente Estrias 3.2 ABDOME 3.2.1 Geral Linha nigra Fundo uterino 3.2.2 Manobras de Leopold-Zweifel 1ª manobra: palpação do pólo superior 2ª manobra: palpação das porções laterais 3ª manobra: palpação do pólo inferior 4ª manobra: palpação aprofundada da pelve, verificando a apresentação 3.2.3 Estática fetal Atitude fetal Situação: longitudinal, transversa Apresentação: cefálica, pélvica e córmica Altura da apresentação: do fundo uterino ao monte púbico Posição fetal: dada pelo dorso do feto (direita ou esquerda) 4 GENITÁLIA MASCULINA 4.1 PÊNIS Balanopostite Epispádia e hipospádia Tumores e lesões 4.2 BOLSA ESCROTAL Edema Abscesso Tumores Hidrocele / hematocele / quilocele Varicocele Torção testicular Orquiepididimite (Sinal de Prehn) 4.3 PRÓSTATA Toque retal Prostatite HPB e Ca de próstata EXAME OSTEOMIOARTICULAR 1 COLUNA VERTEBRAL Cifose, lordose e escoliose (alinhamento das cristas ilíacas e das escápulas) Palpação da coluna vertebral e da musculatura para vertebral Movimentação ativa: flexão, extensão, rotação e lateralização Teste de Schober: verificar no livro 2 OMBRO Inspeção do ombro e das escápulas (edema, deformidades, atrofia) Palpação: articulações esternoclavicular e acromioclavicular, tendão da porção longa do bíceps braquial e região subacromial Movimentação ativa e passiva: flexão, extensão, abdução, adução, rotação externa e rotação interna Palpar o ombro com a mão espalmada durante os movimentos para sentir crepitação 3 COTOVELO Palpação do olécrano e epicôndilos lateral e medial (dor, edema?)*Bursite olecraniana (superficial ao olécrano), epicondilites lateral (do tenista) e medial Movimentação ativa e passiva: flexão, extensão, pronação e supinação 4 PUNHO Inspeção e palpação Movimentação ativa e passiva: flexão, extensão, lateralização radial e ulnar e rotação da mão lateral e medialmente Síndrome do túnel do carpo: Sinal de Tinel e teste de Phalen 5 MÃO 5.1 INSPEÇÃO Deformidades, nódulos, atrofias 5.2 PALPAÇÃO Metacarpos e falanges, um a um, inclusive das articulações, uma a uma 5.3 MOVIMENTAÇÃO ATIVA E PASSIVA Metacarpofalangianas (MCF), interfalangianas proximais (IFP) e interfalangianas distais (IFD): flexão e extensão Polegar: flexão e extensão (latero-lateral) + abdução e adução (movimento de pinça) 5.4 ARTRITE REUMATÓIDE Nódulos de Bouchard (IFP) e de Heberden (IFD – somente na osteoartrite) Dedos em pescoço de cisne, botoeira e martelo (ver no livro) Desvio ulnar dos dedos (dedos em vendaval) Dedo em gatilho: permanece em flexão e libera à extenção forçada (tendinite dos flexores digitais) Mão de pregador: paralisia do nervo ulnar 6 COXA E QUADRIL Palpação: dor à compressão dos ilíacos é sugestiva de sacroileíte Movimentação ativa e passiva: flexão, extensão, abdução, adução e rotações externa e interna Manobra de Laségue: elevar o membro inferior com o joelho extendido (se dor antes de 30º, a manobra é considerada positiva para ciatalgia) Manobra de Neri: em ortostase, tentar encostar as pontas dos dedos das mãos no chão (se dor, manobra postiva para ciatalgia) Teste de Patrick: fazer um “4” com o membro Se dor à rotação externa: problema na coxofemoral Se dor à abdução: problema na sacroilíaca Manobra de Volkman: tenta-se “abrir” a bacia do paciente (se dor = sacroileíte) Manobra de Lewin: em decúbito lateral, pressiona-se a crista ilíaca para baixo (se dor = sacroileíte) 7 JOELHO 7.1 INSPEÇÃO E PALPAÇÃO Geno varo, geno valgo e geno recurvatum Sinais inflamatórios Palpar todas as proeminências Sinal da onda e sinal da tecla: pesquisa de derrame articular 7.2 MOVIMENTAÇÃO ATIVA E PASSIVA Flexão, extensão e lateralização Exame dos ligamentos cruzados: joelho semifletido, empurra para frente e para trás – se houver dor indo para frente, lesão no cruzado anterior; para trás, cruzado posterior Ligamentos colaterais: lateraliza a perna e vê se há movimentação anormal 8 TORNOZELO E PÉS Inspeção: pesquisa de sinais inflamatórios, deformidades, atrofias Pé cavo e pé plano Palpação das articulações e do tendão de Aquiles Movimentação passiva e ativa: dorsiflexão, flexão plantar, eversão, inversão, flexão e extensão dos dedos EXAME DO SISTEMA VASCULAR 1 SISTEMA ARTERIAL 1.1 INSPEÇÃO 1.1.1 Sinais de isquemia AGUDOS: palidez e frieza / cianose / eritrocianose Fenômeno de Raynaud: palidez eritrocianose vermelhidão CRÔNICOS: gangrena seca e gangrena úmida / úlcera 1.2 PALPAÇÃO Carótida e temporal superficial Braquial Radial e Ulnar Manobra de Allen e manobra de Adson Femoral Poplítea Tibial posterior e pediosa Aorta (na região epigástrica) 1.3 AUSCULTA Carótida (lateral à cartilagem tireóide) Renais (da linha mediana para os flancos) Femorais 2 SISTEMA VENOSO 2.1 INSPEÇÃO Varizes Edema Dermatite de estase (dermatite ocre) Úlceras TVP graves phlegmasia cerúlea dolens (edema e cianose no membro) phlegmasia alba dolens (edema e palidez) 2.2 PALPAÇÃO Avaliação do edema em + a ++++ Fístulas arteriovenosas (frêmito intenso) Manobras de Homans, Neuhoff e Olow (TVP) 2.3 LINFEDEMA Edema frio, duro e fibrótico dos vasos linfáticos EXAME NEUROLÓGICO 1 INSPEÇÃO Fácies Postura / contraturas Tremores Assimetrias / ptose 2 MARCHA Ceifante (hemiplégica): movimento em semicírculo Escarvante (parética): arrasta a ponta dos dedos no solo Cerebelosa (atáxica): base alargada, com movimentos largos e imprecisos Talonante (tabética): base alargada e olhando para ver onde pisa Pequenos passos (festinação): pequenos e rápidos passos (parkinsonismo) Anserina (miopática): rodando o quadril Do sapo: em quatro apoios (miopatias avançadas) Em tesoura: cruzando as pernas (espasticidade) Apráxica (magnética): apraxia = “desaprendeu” a andar, anda como um bebê 3 FORÇA MUSCULAR 3.1 CONTRA A GRAVIDADE MMSS: Mingazzini (palma pra baixo) e prova dos braços extendidos (palma pra cima) MMII: Mingazzini e Barré 3.2 CONTRA A RESISTÊNCIA Grupo a grupo muscular 3.2.1 Escala de força Grau 0: sem contração Grau 1: contração sem movimento Grau 2: movimento apenas com ajuda Grau 3: movimento que vence a gravidade Grau 4: movimento que vence a resistência, porém subnormal Grau 5: movimento que vence a resistência, normal 4 TÔNUS Observação quanto a contraturas e hipotonias visíveis com posições anormais em repouso Balanceio dos membros Hipertonia piramidal (elástica): em canivete Hipertonia extrapiramidal (plástica): em roda denteada 5 EQUILÍBRIO E COORDENAÇÃO Teste de Romberg: em pé, braços relaxados, olhos fechados, por 30s Teste para ataxia do tronco: levantar sem o apoio dos braços Ataxia apendicular: Dedo-nariz Dedo-nariz-dedo Calcanhar-joelho Calcanhar-joelho-canela Hálux-dedo Problemas possíveis nos testes acima: Decomposição do movimento Dismetria (erra o alvo) Tremor de intenção Diadococinesia: palmas-dorso ou dedos-calcanhar; se problema = disdiadococinesia Manobra do rebote (Stewart-Holmes): contração do bíceps sob resistência e posterior liberação súbita 6 REFLEXOS 6.1 CLASSIFICAÇÃO EM CRUZES 0= abolido += hiporreflexia ++= normal +++= hiperreflexia ++++= clônus 6.2 REFLEXOS PROFUNDOS 6.2.1 Membros superiores Biciptal Triciptal Braquiorradial Flexor dos dedos 6.2.2 Membros inferiores Patelar Aquileu 6.2.3 Pesquisa de clônus Extensão sustentada da mão Dorsiflexão sustentada do pé 6.3 REFLEXOS SUPERFICIAIS Cremastérico Cutâneo-abdominal: superior, médio e inferior Cutâneo-plantar (sinal de Babinski) Sucedâneos de Babinski (Chaddock e Oppenheim) Hoffman (compressão) e Tromner (peteleco) da falange distal do 3º quirodáctilo 7 SENSIBILIDADE Tátil (algodão) Térmica (tubos de ensaio quente e frio) Dolorosa (alfinete) Vibratória (diapasão) Propriocepção (batiestesia e barestesia) Estereognosia (reconhecer objeto com as mãos) Grafestesia (reconhecer desenho na pele) 8 NERVOS CRANIANOS 8.1 NERVO OLFATÓRIO (I) Examina cada narina separadamente Anosmia, hiposmia, hiperosmia, parosmia e cacosmia 8.2 NERVO ÓPTICO (II) Campimetria: retinas nasal e temporal Reflexo fotomotor 8.3 NERVO OCULOMOTOR (III), TROCLEAR (IV) E ABDUCENTE (VI) Movimentação ocular extrínseca: seguir o dedo para todos os lados Abducente: abduz o olho Troclear: olhar medial para baixo Oculomotor: demais movimentos 8.4 NERVO TRIGÊMEO (V) Ramos sensitivos: oftálmico, maxilar e mandibular Ramo motor: músculos da mastigação – pede para morder e palpa os músculos 8.5 NERVO FACIAL (VII) Andar superior da face: fechar os olhos com força e depois enrugar a fronte Andar inferior da face: sorriso forçado e beijo no ar 8.6 NERVO VESTIBULO-COCLEAR (VIII) 8.6.1 Parte vestibular Avaliada no exame do equilíbrio e marcha 8.6.2 Parte coclear 8.6.2.1 Roçar dos dedos nos ouvidos 8.6.2.2 Teste de Rinne Diapasão vibrando na mastoide (condução óssea do som) e depoispróximo ao ouvido (condução aérea) Se problema no ouvido externo / médio, não ouve a fase aérea. 8.6.2.3 Teste de Weber Diapasão vibrando no vértice craniano – é para se ouvir simetricamente o som Intensifica no lado com déficit de condução aérea 8.7 NERVO GLOSSOFARÍNGEO (IX) E VAGO (X) Avaliação da mobilidade do palato mole – pede para dizer “Ahhhhhhhhhhhh” Avaliação do reflexo do vômito no 1/3 posterior da língua – com a espátula 8.8 NERVO ACESSÓRIO (XI) Girar a cabeça – avalia o esternocleidomastóideo Levantar os ombros – avalia os trapézios 8.9 NERVO HIPOGLOSSO (XII) Observar a língua em repouso e em movimento 9 SINAIS MENINGORRADICULARES Rigidez de nuca Brudzinski: à flexão sustentada do pescoço, ocorre a flexão das coxas como resposta automática para o alívio da dor Kernig I: similar ao Brudzinski, mas a flexão inicial é no tronco Kernig II: decúbito dorsal, coxa fletida, extende-se a perna – se dor, sinal positivo Laségue: elevação do membro inferior extendido – se dor, sinal positivo Neri: em ortostase, encostar os dedos no chão – se flexão dos joelhos, sinal positivo 10 MOVIMENTOS ANORMAIS Convulsão: tônica, tônico-clônica, atônica Tetania: hipertonia sustentada Tremor: movimento rítmico e involuntário Coréia: movimentos amplos, rápidos, arrítmicos e involuntários Atetose: similar à coréia, porém lento Hemibalismo: contrações bruscas, amplas e involuntárias Mioclonia: contrações rápidas e abruptas Tique: movimento complexo e repetitivo Miofasciculação: contração muscular visível, que não gera movimento Distonia: contração muscular lenta e intensa, em caráter de torção 11 LINGUAGEM Disartria: dificuldade na articulação da fala Dislalia: troca de consoantes Afasia de Broca: de expressão Afasia Wernicke: de compreensão 12 MINI EXAME DO ESTADO MENTAL Anamnese 1 IDENTIFICAÇÃO 2 QUEIXA PRINCIPAL E DURAÇÃO 3 HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 4 INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO GERAL: GASTRINTESTINAL: ENDÓCRINO: GENITAL: HEMATOLÓGICO: URINÁRIO: PELE: MUSCULOESQUELÉTICO / VASCULAR: CABEÇA E PESCOÇO: NEUROLÓGICO: TÓRAX: PSIQUIÁTRICO: 5 ANTECEDENTES PESSOAIS 5.1 FISIOLÓGICOS NASCIMENTO: GINECOLÓGICOS: CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO: OBSTÉTRICOS: 5.2 PATOLÓGICOS DOENÇAS DA INFÂNCIA: CIRURGIAS E HOSPITALIZAÇÕES: DOENÇAS REMOTAS: MEDICAÇÕES: DOENÇAS ENDÊMICAS: DOENÇAS CRÔNICAS: ALERGIAS E IMUNIZAÇÕES: 6 ANTECEDENTES FAMILIARES DOENÇAS CRÔNICAS: DOENÇAS HEREDITÁRIAS: DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS: 7 HÁBITOS DE VIDA E CONDIÇÕES SOCIAIS TABAGISMO: HABITAÇÃO: ETILISMO: RENDA: DROGAS: RELACIONAMENTO FAMILIAR: EXAME FÍSICO 1 ECTOSCOPIA 1.1 EXAME NORMAL Bom estado geral, eupneico, afebril, acianótico, anictérico, hidratado, corado, vigil e orientado. Sem lesões cutâneas a serem relatadas. 1.2 EXAME ALTERADO Estado geral ruim, taquidispneico, febril, cianótico em extremidades, ictérico (++/4), hipoidratado (+++/4), hipocorado (+/4), letárgico e desorientado. 2 CABEÇA E PESCOÇO (CP) 2.1 EXAME NORMAL Fácies atípica; Motilidade ocular extrínseca, acuidade visual e reflexo fotomotor sem alterações; Cavidade oral sem alterações Otoscopia bilateral: conduto normal e MT brilhante, translúcida e sem deformidades Pescoço sem tumorações ou linfoadenomegalias palpáveis; traquéia normoposicionada; tireóide palpável e sem nódulos 2.2 EXAME ALTERADO Fácies esclerodérmica; Paralisia do olhar conjugado para baixo, diminuição da acuidade visual e pupilas mióticas, sem reação à luz Presença de placas esbranquiçadas em língua; tonsilas palatinas hiperemiadas e com focos purulentos Otoscopia D: MT hiperemiada, opaca e com perfuração em quadrante póstero-superior Pescoço com múltiplas linfoadenomegalias em cadeias retroauricular, submandibular e cervical anterior: pequenas, dolorosas e móveis *MT: membrana timpânica 3 APARELHO CARDIOVASCULAR (ACV) 3.1 EXAME NORMAL RCR em 2T, BNF, sem sopros; ictus cordis medindo 2cm em 5º EICE com LHCE, sem turgência jugular. Pulsos palpáveis, amplos e simétricos. 3.2 EXAME ALTERADO RCI em 3T, bulhas hipofonéticas, presença de SS em FM (++++/6); ictus cordis medindo 5cm em 6º EICE com linha axilar anterior; turgência jugular a 45º. Pulsos pedioso, tibial posterior e poplíteo esquerdos não palpáveis; femoral E com amplitude reduzida. Pulsos nos demais membros sem alterações. 3.3 SIGLAS *RCR: ritmo cardíaco regular *RCI: ritmo cardíaco irregular *2T: 2 tempos *BNF: bulhas normofonéticas *SS: sopro sistólico *SD: sopro diastólico *SSD: sopro sistodiastólico *FM: foco mitral *FT: foco tricúspide *FAo: foco aórtico *FP: foco pulmonar *EIC: espaço intercostal *LHC: linha hemiclavicular 4 APARELHO RESPIRATÓRIO (AR) 4.1 EXAME NORMAL MV + em AHT, sem RA; expansibilidade normal 4.2 EXAME ALTERADO MV + em AHT, abolido em 1/3 inferior de HTE, com macicez, FTV abolido e expansibilidade diminuída neste local; EC em 1/3 médio de HTD, com discreta macicez e FTV aumentado neste local 4.3 SIGLAS *MV: murmúrio vesicular *AHT: ambos os hemitóraces *HTD e HTE: hemitórax direito e esquerdo *FTV: frêmito toracovocal *RA: ruídos adventícios *EC: estertores crepitantes 5 ABDOME (ABD) 5.1 EXAME NORMAL Abdome plano, RHA normal, flácido, sem VMG e indolor à palpação superficial e profunda Toque retal: ânus normal; próstata de tamanho normal, consistência fibroelástica e sem nodulações 5.2 EXAME ALTERADO Abdome globoso, RHA diminuído, com defesa involuntária, hepatomegalia em RCD (hepatimetria 14cm) e difusamente doloroso à palpação; piparote +; macicez móvel + 5.3 SIGLAS *RHA: ruído hidroaéreo *VMG: visceromegalia *RCD: rebordo costal direito 6 OSTEOMIOARTICULAR (OMA) 6.1 EXAME NORMAL Coluna vertebral sem alterações; membros sem deformidades, dor ou limitação do movimento; sem edema. 6.2 EXAME ALTERADO Presença de hipercifose torácica e escoliose; sinais flogísticos em joelho D; limitação da dorsiflexão do pé E; Lasége + em MIE; edema de pés e tornozelos (++/4) 6.3 SIGLAS *MIE e MID: membro inferior E e D *MMII: membros inferiores *MMSS: membros superiores 7 GENITURINÁRIO (GU) 7.1 EXAME NORMAL MAMAS: simétricas e sem alterações à palpação GINECOLÓGICO: vulva sem alterações; exame especular sem alterações e com Schiller negativo OBSTÉTRICO: feto em situação longitudinal direita, apresentação cefálica não insinuada; AFU = 30cm; BCF rítmicos e a 140 bpm UROLÓGICO: pênis e saco escrotal sem alterações 7.2 EXAME ALTERADO MAMAS: mama D de volume aumentado, com nodulação visível à elevação dos MMSS; palpa-se nódulo irregular, endurecido, indolor e com aproximadamente 4cm de maior diâmetro em QSL; GINECOLÓGICO: úlcera de aprox. 2cm em face interna de pequeno lábio D; lesão vegetante em orifício cervical externo (iodo negativo, Schiller positivo) OBSTÉTRICO: feto em situação transversa e apresentação córmica, com pólo cefálico à E; AFU = 27cm; BCF arrítmicos e a 105 bpm UROLÓGICO: presença de epispádia e fimose; aumento do volume do saco escrotal à D, doloroso à palpação e com manutenção da dor à manobra de Prehn 7.3 SIGLAS *QSL: quadrante súperolateral *QSM, QIM e QIL *AFU: altura do fundo uterina *BCF: batimentos cardiofetais *bpm: batimentos por minuto 8 NEUROLÓGICO (NEUR) 8.1 EXAME NORMAL Marcha atípica, sem distúrbios do movimento ou de linguagem Força, tônus, sensibilidade e reflexos sem alterações Equilíbrio e coordenaçãosem alterações NNCC sem alterações Sem sinais meningorradiculares Cognição sem alterações 8.2 EXAME ALTERADO Marcha ceifante à E, com tremor de repouso em mão D e disartria. Provas dos braços extendidos, Mingazzini de MMII e Barré demonstrando paresia em dimidio E. Força muscular: MSE proximal: grau 2 MSE distal: grau 3 MSD proximal: grau 4 MSD distal: grau 4 MIE proximal: grau 2 MSD distal: grau 3 MID proximal: grau 4 MID distal: grau 4 Hipertonia elástica em dimidio E e hipertonia plástica em dimidio D (principalmente em MSD) Sensibilidade tátil e térmica abolidas em dimidio E Hiperreflexia em reflexos profundos à E; sinais de Hoffman e Babinski presentes à E. Teste de Romberg alterado, com instabilidade e tendência à queda para a D. Provas índex-nariz e calcanhar-joelho sem alterações. Diadococinesia preservada. NNCC: paralisia completa de nervo facial à E; demais sem alterações. Presença de rigidez nucal terminal; Brudzinski e Kernig II ausentes. MEEM: 19/30 (déficits em função visuoespacial, função executiva e linguagem); escolaridade = 16 anos. 8.3 SIGLAS *NNCC: nervos cranianos *MEEM: mini exame do estado mental 9 EXAME NORMAL ECTOSCOPIA: Bom estado geral, eupneico, afebril, acianótico, anictérico, hidratado, corado, vigil e orientado. Sem lesões cutâneas a serem relatadas. CP: Fácies atípica; Cavidade oral sem alterações Motilidade ocular extrínseca, acuidade visual e reflexo fotomotor sem alterações; Otoscopia bilateral: conduto normal e MT pálida, brilhante, translúcida e sem deformidades Pescoço sem tumorações ou linfoadenomegalias palpáveis; traquéia normoposicionada; tireóide palpável e sem nódulos ACV: RCR em 2T, BNF, sem sopros; ictus cordis medindo 2cm em 5º EICE com LHCE, sem turgência jugular Pulsos palpáveis, amplos e simétricos. AR: MV + em AHT, sem RA; expansibilidade normal ABD: Abdome plano, RHA normal, flácido, sem VMG e indolor à palpação superficial e profunda Toque retal: ânus normal; próstata de tamanho normal, consistência fibroelástica e sem nodulações OMA: Coluna vertebral sem alterações; membros sem deformidades, dor ou limitação do movimento; sem edema. GU: MAMAS: simétricas e sem alterações à palpação GINECOLÓGICO: vulva sem alterações; exame especular sem alterações e com Schiller negativo NEUR: Marcha atípica, sem distúrbios do movimento ou de linguagem Força, tônus, sensibilidade e reflexos sem alterações Equilíbrio e coordenação sem alterações NNCC sem alterações Sem sinais meningorradiculares Cognição sem alterações 1 Cuidados com a higiene 2 Inspeção 3 Palpação 4 Percussão 5 Ausculta 1 Cabeça 2 Olhos 3 Otorrinolaringo 4 Pescoço 1 O ciclo cardíaco 1.1 Diástole 1.2 Sístole 2 Focos cardíacos 3 Inspeção 4 Pulso jugular 5 Pulso arterial 6 Ictus cordis 7 Ausculta 7.1 Regularidade 7.2 Identificação de B1 e B2 7.3 Desdobramento de B2 7.4 B3 e B4 7.5 Cliques e estalidos 7.6 Sopros 7.7 Manobras 1 Linhas de referência topográfica 2 Inspeção 2.1 Estática 2.2 Dinâmica 2.2.1 Frequência 2.2.2 Ritmo 2.2.3 Simetria 2.2.4 Sinais de esforço 3 Palpação 3.1 Elasticidade 3.2 Expansibilidade 3.3 Frêmito toracovocal 3.4 Gânglios 3.5 Sensibilidade 4 Percussão 5 Ausculta 5.1 Topografia 5.2 Murmúrio vesicular 5.3 Ruídos adventícios 5.4 Ausculta da voz 6 Síndromes respiratórias 1 Anatomia topográfica 1.1 Região anterior 1.1.1 Divisão em 4 quadrantes 1.1.2 Divisão em 9 quadrantes 1.2 Região posterior 2 Inspeção 2.1 Forma do abdome 2.2 Circulação colateral 2.3 Alterações cutâneas 2.4 Movimentos do abdome 2.5 Inspeção dinâmica 3 Ausculta 3.1 Ruídos hidroaéreos 3.2 Sopros 4 Percussão 4.1 Fígado 4.1.1 Borda superior – submacicez à percussão nas costelas 4.1.2 Borda inferior – fim da macicez à percussão no abdome 4.1.3 Sinais 4.2 Baço 4.3 Ascite 5 Palpação 5.1 Superficial 5.2 Profunda 5.3 Irritação peritoneal 5.4 Vesícula biliar 5.5 Diástase e hérnias 5.6 Fígado 5.7 Baço 5.8 Massas pulsáteis 5.9 Renal 5.10 Pontos renoureterais 5.11 Toque retal 1 Mamas 1.1 Anatomia 1.2 Inspeção 1.2.1 Estática 1.2.2 Dinâmica 1.3 Palpação 1.3.1 Axilar 1.3.2 Mamas 2 Pelve e genitália feminina 2.1 Genitália externa 2.2 Genitália interna 2.2.1 Exame especular 2.2.2 Toque Vaginal 3 Exame obstétrico 3.1 Mamas 3.2 Abdome 3.2.1 Geral 3.2.2 Manobras de Leopold-Zweifel 3.2.3 Estática fetal 4 Genitália masculina 4.1 Pênis 4.2 Bolsa escrotal 4.3 Próstata 1 Coluna vertebral 2 Ombro 3 Cotovelo 4 Punho 5 Mão 5.1 Inspeção 5.2 Palpação 5.3 Movimentação ativa e passiva 5.4 Artrite reumatóide 6 Coxa e quadril 7 Joelho 7.1 Inspeção e palpação 7.2 Movimentação ativa e passiva 8 Tornozelo e pés 1 Sistema arterial 1.1 Inspeção 1.1.1 Sinais de isquemia 1.2 Palpação 1.3 Ausculta 2 Sistema venoso 2.1 Inspeção 2.2 Palpação 2.3 Linfedema 1 Inspeção 2 Marcha 3 Força muscular 3.1 Contra a gravidade 3.2 Contra a resistência 3.2.1 Escala de força 4 Tônus 5 Equilíbrio e coordenação 6 Reflexos 6.1 Classificação em cruzes 6.2 Reflexos profundos 6.2.1 Membros superiores 6.2.2 Membros inferiores 6.2.3 Pesquisa de clônus 6.3 Reflexos superficiais 7 Sensibilidade 8 Nervos cranianos 8.1 Nervo olfatório (I) 8.2 Nervo óptico (II) 8.3 Nervo oculomotor (III), troclear (IV) e abducente (VI) 8.4 Nervo trigêmeo (V) 8.5 Nervo facial (VII) 8.6 Nervo vestibulo-coclear (VIII) 8.6.1 Parte vestibular 8.6.2 Parte coclear 8.6.2.1 Roçar dos dedos nos ouvidos 8.6.2.2 Teste de Rinne 8.6.2.3 Teste de Weber 8.7 Nervo glossofaríngeo (IX) e vago (X) 8.8 Nervo acessório (XI) 8.9 Nervo hipoglosso (XII) 9 Sinais meningorradiculares 10 Movimentos anormais 11 Linguagem 12 Mini exame do estado mental 1 Identificação 2 Queixa principal e duração 3 História da doença atual 4 Interrogatório sintomatológico 5 Antecedentes pessoais 5.1 Fisiológicos 5.2 Patológicos 6 Antecedentes familiares 7 Hábitos de vida e condições sociais 1 Ectoscopia 1.1 Exame normal 1.2 Exame alterado 2 Cabeça e pescoço (CP) 2.1 Exame normal 2.2 Exame alterado 3 Aparelho cardiovascular (ACV) 3.1 Exame normal 3.2 Exame alterado 3.3 Siglas 4 Aparelho respiratório (AR) 4.1 Exame normal 4.2 Exame alterado 4.3 Siglas 5 Abdome (Abd) 5.1 Exame normal 5.2 Exame alterado 5.3 Siglas 6 Osteomioarticular (OMA) 6.1 Exame normal 6.2 Exame alterado 6.3 Siglas 7 Geniturinário (GU) 7.1 Exame normal 7.2 Exame alterado 7.3 Siglas 8 Neurológico (Neur) 8.1 Exame normal 8.2 Exame alterado 8.3 Siglas 9 Exame normal