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AD 1 – 2018.2
DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO
ALUNA: ANGÉLICA DOS SANTOS MELO GUELPELI
PÓLO: BARRA DO PIRAÍ MATRÍCULA: 14216080270
Questão 1:
“A aprendizagem da ciência é um processo de desenvolvimento progressivo do senso comum”.
Rubens Alves, nos convida a acabar com o mito de que os cientistas são pessoas que pensam melhor do que as outras, pois todo mito é perigoso, já que ele induz o comportamento e inibe o pensamento. Segundo Alves, deve-se atentar para o que a ciência mostra, pois o que ela revela como certezas são apenas pequenos fragmentos do real que são estudados, tão somente isso. Seria como se todos tivessem uma janela pela qual pudessem ver o mundo, e tivesse algumas pessoas que de sua janela vesse melhor a árvore que está longe da outra janela. Resumindo, os cientistas são especialistas de uma única técnica, reduzem o mundo, o real, em apenas um pequeno fragmento da área que ele se especializou, assim como o pianista, que se especializa em uma única técnica.
A ciência não é uma novidade do ser humano, um órgão novo de conhecimento, mas sim uma potencializadora das extensões do real fragmentado, uma especialização, um refinamento de potenciais comuns a todos, ou seja, uma hipertrofia de capacidades que todos possuem (Rubens Alves, 1981. p.09). Ela não consegue ter uma visão ampla das outras áreas em sua volta, foca tão somente no seu pequeno fragmento retirado do senso comum.
A ciência é um processo de desenvolvimento constante e progressivo do senso comum, ou seja, depende totalmente deste. Assim, através de técnicas mais rigorosas que o senso comum não possui, ela consegue ir mais fundo em seus estudos. Sem o senso comum, a ciência não poderia existir, apesar dela menosprezá-lo, dando este nome com o significado de que ele está abaixo de seu nível, pode-se afirmar que só se pode ensinar e aprender partindo do senso comum que possuímos, nos afirma Rubens Alves.
A aprendizagem da ciência é um processo de desenvolvimento progressivo do senso comum. Só podemos ensinar e aprender partindo do senso comum de que o aprendiz dispõe. A aprendizagem consiste na manutenção e modificação de capacidades ou habilidades já possuídas pelo aprendiz. (Rubens Alves, 1981. p. 09)
O que a ciência faz é explicar o real de maneira precisa, formal. Ela observa, aperfeiçoa e sofistica o senso comum, mediante suas tecnologias avançadas.
Tanto para a ciência como para o senso comum, ser bom é ser capaz de inventar novas soluções para novos problemas, criar coisas novas a partir das coisas velhas. A base tanto da ciência como do senso comum, consiste em compreender o mundo a fim de viver e sobreviver melhor, ou seja, são as mesmas. Porém, o mundo sobreviveu cerca de quatro séculos sem algo que se assemelha a ciência de hoje, e com esta, que se diz superior ao senso comum, com seus avanços, estamos correndo sérios riscos de sobrevivência (Rubens Alves, 1981. p.16).
 No senso comum vemos sobre o que não é problemático não é pensado, ou seja, é a partir de um problema que o pensamento é forçado a trabalhar. Quando as coisas não vão bem, ou quando alguma coisa incomoda é que o pensamento entra em ação, assim, todo pensamento começa com um problema e quem não é capaz de perceber e formular problemas com clareza não pode fazer ciência, (Rubens Alves, 1981. p.18).
Para Alves (1981), as pessoas têm o poder de imaginar o real em suas mentes. Este poder mágico do pensamento de simular o real, antes das coisas acontecerem, por causa da existência de uma ordem na natureza, permite o levantamento de previsões, hipóteses. O espanto perante a ordem é a primeira inspiração da ciência. Quando um cientista enuncia uma lei ou teoria, ele está apenas contando como funciona a ordem. Sempre se procede de maneira ordenada, pois se pressupõe que haja ordem. Se não houver ordem não há problemas a serem resolvidos, já que o problema é construir uma ordem ainda invisível de uma desordem visível e imediata.
O problema é descobrir uma ordem, que se pressupõe que exista. Dessa forma é que se começa a entregar a um problema que julgamos poder resolver com os recursos dos quais dispomos. Um problema só pode ser considerado problema, se produzir perplexidade e incômodo a alguém. A primeira tarefa que se tem diante de um problema é ver o problema com clareza, que não é a mesma coisa que dizer com clareza, mas, possuem uma intima relação, pois só diz com clareza quem vê com clareza. Dizer com clareza é a marca do entendimento, da compreensão, é indicar as partes que o problema se compõe. É esse procedimento que se dá o nome de análise, sem essa não pode resolver nenhum problema, pois é inútil, tolo tentar responder uma questão que você não entende (Rubens Alves, 1981. p.26).
Diante de um problema deve-se tomar decisões inteligentes, que segue o caminho inverso da ação. Começando de onde se deseja chegar, evita-se o comportamento errático e desordenado a que se dá o nome de “tentativa e erro” (Rubens Alves, 1981. p.27).
“O sábio começa no fim; o tolo termina no começo” por mais que pareça estranho, pode-se raciocinar como se o fim fosse o ponto aonde se deseja chegar, se ainda não se chegou lá, não posso saber como será, mas o fato é tão somente por ter pensado o fim que posso procurar o que falta para completa-lo (Rubens Alves, 1981. p.27).
Questão 2:
Tema: Pedagogia Inclusiva;
Escolhi esse tema pois atualmente trabalho como apoio em sala de aula, exclusivamente no atendimento da Educação Especial. Vejo o quanto essas crianças possuem potencial e precisam de pessoas capacitadas para ajudá-las a superar suas limitações. Incluir é muito mais que receber apenas o aluno no espaço escolar, é também favorecer o seu aprendizado, respeitá-lo como sujeito ímpar, oferecer situações favoráveis à sua aprendizagem, sem deixar que, por apresentar alguma necessidade educacional especial, o aluno deixe de desfrutar de todos os momentos que propiciem o seu pleno desenvolvimento. Pretenderei apresentar subsídios para os educadores que atuam com alunos portadores de necessidades especiais, auxiliando no desempenho dos mesmos e buscarei apresentar as principais maneiras de atuação dos professores diante de alunos portadores de necessidades especiais. 
CAVALCANTE, Meire. A escola que é de todas as crianças. IN: Revista Nova Escola. São Paulo: Fundação Victor Civita,nº 183, 2005. p.40-45. 
GUIMARÃES, Arthur. Inclusão que funciona. IN: Revista Nova Escola. São Paulo: Fundação Victor Civita, 2003. p.43-47. 
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003. 
MANTOAN , Maria Teresa Eglér. Ensinando a turma toda, Revista pátio, ano v, nº 20, fevereiro/abril 2005. 
WISE, Liz. Trabalhando com Hannah: uma criança especial em uma escola comum. Trad. Ronaldo Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2003.
Questão 3:
Toda e qualquer pesquisa deve ser adequadamente classificada metodologicamente, pois este procedimento será determinante no alcance ou não dos resultados esperados. Atualmente, o que se observa é que a pesquisa bibliográfica vem sendo utilizada como uma simples revisão bibliográfica, o que distorce a verdadeira essência da investigação. A revisão bibliográfica, confundida muitas vezes com a pesquisa bibliográfica, é uma parte muito importante de toda e qualquer pesquisa, pois é a fundamentação teórica, o estado da arte do assunto que está sendo pesquisado. Toda pesquisa, qualquer que seja seu delineamento ou classificação em termos metodológicos, deverá ter a revisão bibliográfica.
Para uma adequada comprovação de que a pesquisa realizada é uma pesquisa bibliográfica, o pesquisador deve propor um problema de pesquisa e um objetivo que estejam em consonância e que a resposta que será buscada está nos livros, artigos, teses, dissertações e ainda, com o advento da internet, muitos dados poderão ser buscados na rede, ou ainda, a resposta encontrada seja o contrário do que está nos livros e artigos. As pesquisas que podem ser classificadas comobibliográficas são, na sua maioria, aquelas que buscam discutir sobre ideologias ou ainda as que buscam conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado sobre um determinado assunto, tema ou problema. Assim, a pesquisa, quando classificada como bibliográfica, deve ter como escopo tudo o que já foi publicado em relação ao tema de estudo, pois só assim o pesquisador poderá formular uma nova teoria ou hipótese ou contribuição sobre o assunto, caso contrário, ele estará apenas fundamentando alguns conceitos escolhidos, que devem ser considerados para suportar uma pesquisa de laboratório.

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