Buscar

PRÓTESE TOTAL



Continue navegando


Prévia do material em texto

PRÓTESE TOTAL
Gabriel Pereira Mesquita
6º Integral
MOLDEIRA INDIVIDUAL EM PRÓTESE TOTAL
É utilizada para que se possa copiar melhor os detalhes das áreas necessárias já que a moldeira HDR (para edentulos) não copiam de forma fidedigna. É usado então uma moldeira individual. Na clínica ela é terceirizada, ou seja, quem faz é o protético.
Quando vamos moldar o paciente edentulo usamos a moldeira HDR (com cera periférica, para fazer um vedamento periférico, indo até o fundo de vestíbulo) e fazemos a moldagem no paciente. Essa primeira moldagem chamamos de MOLDAGEM DE ESTUDO.
Obs.: Em prótese total SEMPRE USAMOS O GESSO TIPO III
Após o MODELO em mão: Delimitar o modelo com lápis em toda a ÁREA CHAPEÁVEL: 01 mm antes do fórnice do vestíbulo e na linha do “aha” (fazendo uma linha contornando 360 graus o modelo passando por trás do tuber também). Obs.: A área chapeável do inferior é diferente da superior, não fazemos o contorno em 360, mas sim antes da papila retromolar
Área chapeável: é onde vai ficar o material da nossa prótese (ou seja, tudo que estiver dentro da linha delimitada pelo lápis)
Colocar uma lamina de cera 7 (aquecida) em TODA a área chapeável contornando os espaços desdentados até a linha com lápis – essa cera 7 será necessária para criar o alívio para posteriormente eu moldar com resina esse MODELO novamente.
Após ter colocado a CERA 7, deve-se isolar o MODELO para que a resina que irá ser criada para fazer a MOLDEIRA INDIVIDUAL não fique aderida ao modelo.
Após isolado, manipular a resina AUTO-INCOLOR (em pote paladon) e na fase plástica.
Na fase plástica colocar a resina sobre 2 placas de vidro sobre duas moedas na lateral de uma placa e pressionar a outra encima da resina (apertando-a) e com essa resina prensada levar encima da cera 7 presente no modelo. Recortar os excesso de resina nas laterais com LECRON.
Agora colocar o cabo da moldeira em uma inclinação de +- 45 graus para não pegar no cabo do paciente. O cabo da moldeira deve ser levado na linha média (se o cabo na parar escora ele com o pote dappen).
Remover excessos e dar acabamento com broca maxicut. Não remover a lâmina de cera 7.
Fazer remoção áreas que ficam presentes nos freios e bridas do paciente.
VEDAMENTO PERIFÉRICO: Com a moldeira individual pronta, iremos colocar GODIVA ou CERA PERIFÉRICA que irá preencher até o fundo de vestíbulo (vai preencher aquele 1mm que preservamos marcado a lápis). Obs.: Para saber se houve um bom vedamento periférico, verificar a perda de brilho com godiva. A vantagem da godiva é sua maior estabilidade mas ela é uma bosta pra colocar, Professor Luis gosta de usar CERA PERIFÉRICA.
O teste do vedamento periférico se dá na arcada superior com a FIRMEZA da MOLDEIRA.
Após o vedamento periférico com godiva ou cera periférica, REMOVER A CERA 7 e se for moldar com poliéter, passar adesivo universal na moldeira individual. (se for moldar com alginato, a moldeira deve ser furada, mas não é recomendado)
MATERIAIS DE MOLDAGEM: Silicone de adição, silicone de condensação, pasta zincoenólica e poliéter.
Levar na boca do paciente e quando estiver moldando pedir para o paciente falar A para VIBRAR o palato mole para verificar a linha do AHA.
CONCLUSAO: A moldeira individual é possível realizar uma moldagem com maior precisão de toda área chapeável
MOLDAGEM EM PROTESE TOTAL
MOLDAGEM ANATOMICA: É a primeira moldagem que fazemos em nosso paciente. É a primeira moldagem para obtenção do modelo de estudo. É utilizado o ALGINATO.
EXAME INTRA-ORAL: Quando vamos fazer prótese total ou qualquer tipo de prótese para o paciente, devemos fazer ANTES um EXAME INTRA-ORAL (olhar mucosa, palato, fundo de vestíbulo, etc...) para verificarmos se há uma lesão por exemplo antes de fazer a prótese.
EXAME RADIOGRÁFICO: Após o exame intra-oral devemos fazer o EXAME RADIOGRÁFICO (radiografia oclusal ou panorâmica)
PROVA DA MOLDEIRA (hdr): Após o exame intra-oral devemos fazer agora a PROVA DA MOLDEIRA, sendo o tamanho ideal é aquela que pegue a região de tuber e não fique tocando em mucosa. (ou seja, pegando toda a área chapeável)
Moldeira muito grande irá ultrapassar a linha do aha, dando ÂNSIA no paciente.
MOLDAGEM SUPERIOR: Para se fazer a moldagem superior, os procedimentos são:
Paciente ereto (não pode deixar cabeça inclinada para trás e para frente)
Profissional atrás do paciente, ereto e braço formando ângulo de 90 graus
Individualização da moldeira com cera periférica: Mesmo a moldeira HDR devemos utilizar a CERA PERIFÉRICA
Após isso utilizar o alginato e fazer a moldagem
Vazar com GESSO TIPO III (sempre)
MOLDAGEM INFERIOR:
Posição do paciente ereto
Ficar a frente do paciente
Individualização da moldeira com cera periférica: Mesma coisa do superior
DELIMITAÇÃO DA ÁREA BASAL (área chapeável): A delimitação da área basal é realizada com o intuito de se conhecer a extensão máxima da área desdentada que poderá ser recoberta pela futura prótese. Pendleton dividiu essas áreas. 
Zona de pendleton:
Zona principal de suporte: Toda a crista do rebordo alveolar de tuberosidade a tuberosidade (no caso de maxila), epapilaretromolar a papila retro molar (no caso de mandíbula)
Zona secundária de suporte: áreas que estão do lado da zona principal de suporte.
Zona de selado posterior: É a linha que fica entre o palato duro e o palato mole
Zonas de alivio: Regiões onde tem vasos e nervos, onde nos fazemos alivio na prótese para não incomodar o paciente. No caso de superior é a região de papilas incisiva
Zona de vedamento (selado) periférico: É a região periférica da prótese, tanto na vestibular como na palatina ou lingual
LIMITES GERAIS DA ÁREA CHAPEÁVEL DA MAXILA: 
A área chapeável da maxila de TUBEROSIDADE a TUBEROSIDADE (é importante pois é uma área de retenção e a prótese tem que passar por trás de toda a extensão das tuberosidade).
Paredes vestibulares do rebordo alveolar até o fórnice do vestíbulo
Abóboda palatina em toda a sua extensão até sua borda posterior. Limite palato duro/palato mole (linha de aha)
Contorno das inserções musculares e bridas vestibulares
LIMITES GERAIS DA ÁREA CHAPEÁVEL DA MANDIBULA:
Vai pegar todo rebordo alveolar inferior, indo até 2/3 da papila retromolar (vou deixar de fora 1/3 da papila retromolar)
Vai fazer parte também a linha obliqua e seu prolongamento na vestibular
Dobra vestibular do músculo bucinador
Sulco gengivo-labial e geniano
Respeitar o assoalho de boca para não descolar e machucar o paciente.
MOLDAGEM FUNCIONAL: Segunda moldagem que fazemos em prótese total, é encima desta moldagem que irei fazer o trabalho definitivo com a prótese. É feita com a moldeira individual
Recorte muscular: As fibromucosas que se inserem na área chapeável possuem grande mobilidade. A base da prótese não deve interferir nos movimentos do tecido muscular.
A moldagem funcional deverá ser feita com POLIÉTER ou PASTA ZINCOEUGENÓLICA (mais barata) (para fazer a espatulação na placa de vidro, colocar papel encima da placa pois para remove-la é difícil) Obs.: A pasta zincoeugenolica em pacientes com bigode, deve-se passar vaselina no bigode.
ENCAIXOTAMENTO: DEPOIS de feita a moldagem funcional (com polieter, pasta zincoenolica, silicona de adição, condensação), colocamos CERA PERIFERICA ou CERA UTILIDADE em volta de toda a moldagem. (no inferior tem que fazer a língua também com CERA UTILIDADE) Isso deve ser feito para evitar que o gesso escoa e acabe não copiando partes da área chapeável.
BASES DE PROVA E PLANO DE ORIENTAÇÃO
OBTENÇÃO DO MODELO DE TRABALHO: Obtido através da MOLDAGEM FUNCIONAL com POLIÉTER. Vazamos sobre a MOLDAGEM o gesso TIPO III.
BASE DE PROVA: Encima desse modelo de trabalho, vamos fazer uma base de prova: Vamos delimitar a área chapeável e vamos levar resina auto sobre essa área.
Serve para:
Retenção
Estabilidade (acrílico autopolimerizavel)
Espessura (mais ou menos 1mm)
Limites (obtidos com moladgem funcional)
SEQUENCIA PARA CONFECÇÃO DA BASE DE PROVA:
Vamos pegar nosso modelo da nossa moldagem funcionale DELIMITAR a área chapeável (01mm abaixo do fórnice do vestíbulo e na linha do AHA)
Isolar a área chapeável com isolante (não precisa-se colocar cera 7, pois não será necessário ter um alívio)
Manipular resina autopolimerizável e na flase PLÁSTICA colocar entre as 2 placas de vidros (com moedas ou lamina cera 7)
Colocar resina em toda área chapeável e retirar excessos com LECRON. (não é necessário colocar CABO na base de prova)
PLANO DE ORIENTAÇÃO: Após a base de prova, eu vou colocar um ROLETE DE CERA. Esse conjunto base de prova + um rolete de cera, da se o nome de PLANO DE ORIENTAÇÃO.
A altura é em torno de 2,8 cm, de porção oclusal até região mais alta da base de prova. (é um média de acordo com HAWKINS)
Para se fazer o rolete de cera tem-se algumas TÉCNICAS: Existe uma moldeira metálica que auxiliar na obtenção do arco de cera, já tem tbm uma empresa que já vem com um rolete de cera já pronto e tem a manual que é feita com CERA 7.
Função: Tirar todas as medidas do paciente
Dimensão vertical de oclusão (Vai pegar o plano de orientação e pedir para ele fechar a boca)
Forma do arco dental
Limite vestibular do arco dental (o plano de orientação não pode tocar na mucosa jugal, dando então referência para traçar o limite vestibular do arco dental)
Curva de spee e Wilson
Relação Centrica (O paciente deve estar em posição de RC)
Tamanho dos dentes pelas linhas 
PLACA DE JUST: Essa placa, ela dá pra gente as CURVAS DE COMPENSAÇÃO (spee e de Wilson). Então quando nós fizermos nosso plano de orientação, nos vamos pegar um alicate, segurar na placa, aquece-la e levar sobre o PLANO DE ORIENTAÇÃO
Placa de Just tem parte côncava (passar no superior) e convexa (passar no inferior)
Curva de spee: Serve para que ocorra a PROTRUSÃO. É uma linha no sentido ANTERO-POSTERIOR que tangencia as pontas de cúspides vestibulares dos dentes posteriores e as bordas incisisais dos incisivos.
Curva de Wilson: Serve para permitir os movimentos excursivos da mandíbula (lateralidade). 
RÉGUA DE FOX: Ela é dividida em 2 partes – arco e o bumerangue. Essa régua de FOX vai ser usada quando vai se fazer o PAR de prótese total. Se eu vou fazer uma prótese total unitária seja sup ou inf. Eu não preciso usar essa régua. Pois eu vou seguir o ANTAGONISTA dele
Função: Dar o paralelismo entre o plano de CAMPER (plano oclusal) e linha horizontal (interpupilar). Se não verificar o paralelismo, ou vc tira cera de um lado ou acrescenta do outro. Se um lado ficar mais alto que o outro, a prótese vai ficar torta.
COMPASSO DE WILLIS: Coloca na base do nariz e na base do mento e vai tirar as medidas do paciente. 
Função: Ele vai me dar a relação intermaxiliar (dimensão vertical de repouso, dimensão vertical de oclusão e espaço funcional livre)
DIMENSOES: VERTICAIS E REPOUSO. ESPACO FUNCIONAL LIVRE
Através do plano de orientação, eu vou tirar várias medidas, como DVR, DVO, EFL
DIMENSÃO VERTICAL: É a distancia que separa dois pontos cutâneos, um fixo na maxila e outro no corpo da mandíbula. – Geralmente é a base do nariz (parte fixa da mandíbula) e a base do mento (parte móvel da mandíbula)
DVR: É quando a mandíbula está em uma posição de repouso postural. É a distancia entre os dois pontos da DIMENSÃO VERTICAL
Na DVR a musculatura não está hipotônica (relaxada demais) e nem hipertônica (contraída).
Na DVR não temos contatos dentários.
Ela é imutável, instala-se apartir dos 3 anos e não se altera
DVO: É a altura inferior da face quando os dentes superiores e inferiores estão em contato intercusídeo na posição de MIH
A DVO se estabelece com o surgimento dos primeiros molarespor volta dos 16 meses, pode ser aumentada ou diminuída (EX.: desgaste servero como um bruxismo)
TÉCNICA UTILIZADA PARA DETERMINAR A DVO:
Através do COMPASSO DE WILLIS. A parte de cima nos colocamos na base do nariz e a outra parte móvel colocamos na base do mento
O restabelecimento da DVO pode ocorrer por duas razoes: (e isso altera a DVO)
Aliviar uma síndrome da ATM (placas oclusais)
Desgaste severo dos dentes (confecção de prótese)
EFL: Éa diferença entre DVR e a DVO. Ex.: DVR 65mm – DVO 62mm = EFL (3mm)
Pode variar de 1 a 8 mm, a média é de 3 a 4 mm.
Obs.: Essa regra NÃO PODE SER ESQUECIDA nunca, e para medir tudo isso é necessário o COMPASSO DE WILLIS.
O aumento na DVO (como por exemplo dentes enormes) provoca interferência no espaço funcional livre, produzindo transtornos ao sistema estomatognático, ou seja, quando o EFL for eliminado, o estímulo de estiramento muscular poderá causar contração reflexa dos músculos envolvidos na tentativa de voltar à sua posição de repouso e consequentemente, exercer forças traumatogenicas sobre os dentes, periodonto e ATM.
Para verificar a existência da invasão do EFL, o clínico deve pedir ao paciente que efetue os testes fonéticos através de sons silibantes. Para tal o paciente deve ser colocado na posição ereta e solicitado a emitir palavras com letra S. Caso o paciente acuse contato dentário durante os testes, fica evidente a invasão do EFL, pois estes contatos não devem ocorrer durante a fonação.
PLANO DE ORIENTAÇÃO: O estabelecimento da DVO em paciente edêntulo se dá através do plano de orientação.
No caso do paciente edentulo: Vamos primeiro tirar a medida da DVR (compasso de Willis), medindo BASE DO MENTO e a BASE DO NARIZ com o paciente em repouso (com lábios se tocando levemente).
Com a medida da DVR definida, vamos pegar o PLANO DE ORIENTAÇÃO SUPERIOR e levar ao paciente.
O AJUSTE DO PLANO DE ORIENTAÇÃO COMEÇA PELO SUPERIOR E DEPOIS O INFERIOR.
Vamos pegar a RÉGUA DE FOX e medir para verificar se há um PARALELISMO entre a régua de Fox superior com a inferior. Obs.: O PLANO DE ORIENTAÇÃO deve ACOMPANHAR o LÁBIO, pois se ficar muito grande tenho que tirar e se ficar pouco tenho que colocar cera. (se não o cara vai ficar com dente de cavalo ou com dentes pequenos)
CORREDOR BUCAL: Após o plano de orientação sup na boca do paciente, vamos pedir para o paciente dar um SORRISO e vamos verificar o corredor bucal (espaço existenet entre superfície vestibular dos dentes posteriores e a mucosa interna da bochecha) -esse espaço existente deve haver pois se não o paciente com a prótese total irá mordiscar a mucosa jugal com dentes. (repare que os dentes não se tocam na mucosa)
Agora verificado o corredor bucal vamos marcas a LINHA ALTA DO SORRISO: É o ponto mais alto do sorriso pelo LÁBIO SUPERIOR, quando o paciente sorri. Essa linha corresponde à altura do INCISIVO CENTRAL SUPERIOR. Vamos Marcar essa linha no PLANO DE ORIENTAÇÃO. (se o paciente sorrir não pode aparecer GENGIVA, ou seja, essa linha alta do sorriso deve estar na cervical do incisivo central superior.)
LINHA MÉDIA: Vou marcar agora a linha média tomando por base a GLABELA (pois o filtro e o nariz do paciente tem variações). A linha média deve ser feita com um FIO DENTAL . A linha média irá definir as faces mesiaisdo incisivos centrais superiores.
LINHA BAIXA DO SORRISO: A altura do plano de orientação, na região anterior, deve exceder o tubérculo do lábio em 2mm. Ou seja, o COMPRIMENTO entre o dente por ex do incisivo, será a diferença entre a LINHA ALTA DO SORRISO com LINHA BAIXA DO SORRISO.
LINHA DOS CANINOS: Correspondendo à comissura labial do lábio em repouso. Vamos até a comissura labial e com LECRON iremos traçar uma linha. Essa linha determina a posição das faces distais dos caninos superiores. (a marcação por canto da asa do nariz, determinará a MESIAL do canino)
Essa linha irá determinar LARGURA dos dentes anteriores superiores.
Após ajustado o PLANO SUPERIOR, vou pegar o PLANO DE ORIENTAÇÃO INFERIOR levar a boca do paciente e pedir para o paciente MORDER vamos ACHAR A DVO. Não é necessário fazer marcaões no inferior, pois o protético irá basear o inferior através do SUPERIOR.
Com o paciente com o plano de orientação na boca, vou manipula-lo (pedir para ele colocar a língua La no céu da boca o mais posterior em região de palato), para tentar coloca-lo em RC e vou UNIR esses 2 planos através da PASTA ZINCOENOLICA.Com esse PLANO DE ORIENTAÇÃO em RC unido, irei fazer agora a montagem em ASA.
MONTAGEM DE PT EM ASA
Após o ajuste dos planos de orientação, o paciente será colocado em RC com os mesmos na boca.
TÉCNICA FISIOLÓGICA: Para colocar paciente em RC em paciente edentulo é um pouco mais complicado, então pedir para o paciente abrir a boca ao máximo, coloca a ponta da língua no mais posterior possível no palato e vai fechando a boca com o auxílio do dentista fazendo manipulação da mandíbula para trás e para cima.
TÉCNICAS PARA COLOCAÇÃO DO PLANO DE ORIENTAÇÃO NO GARFO:
Fazer duas chapas de prova (1 pra fazer o plano de orientação e a outra para colocar no garfo e levar na boca do paciente – essa outra será apenas no superior) A 2 chapinha de prova será colada no garfo com godiva. Agora retirar o plano de orientação na boca do paciente e levar essa segunda chapinha com o garfo na boca do paciente e pedir para o paciente segurar. Agora tirar as medidas com o arco facial. Pegar agora o MODELO SUPERIOR e colocar sobre a chapinha de prova presente no garfo e colocar o gesso especial até ele tomar presa. Agora colocar o PLANO DE ORIENTAÇÃO (já colocado o sup e inf com pasta zincoenolica) no modelo superior (colocar o pino em 0) e depois colocar o inferior, e passar gesso especial.
Quando vc obtiver agora a prótese total feita pelo laboratório, verificar como fica a oclusão do paciente em RC, se ficar errado, tem que ser feito novamente. 
OCLUSÃO
Lateralidade: Tem o lado de TRABALHO (guia canina ou função em grupo) e de BALANCEIO
Protrusão: Guia anterior.
MOVIMENTO DE LATERALIDADE DA MANDIBULA: É um movimento lateral do corpo da mandíbula que ocorre durante os movimentos laterais.
INTEREFENCIA EM CENTRICA: É quando manipulo o paciente em RC, e ele tem um toque naquela posição.
NA prótese total não utilizamos a OCLUSAO MUTUAMENTE PROTEGIDA, nos adotamos a OCLUSÃO BILATERAL BALANCEADA: Ela tem a finalidade de dar a estabilidade para a prótese total. 
LATERALIDADE: Quando o paciente faz lateralidade, o normal seria a guia canina ou função em grupo) mas na prótese total irá haver TAMBÉM um toque na região de MOLAR do lado de BALANCEIO.
PROTRUSÃO: A protrusão também irá ocorrer os toques nos dentes anteriores e pelo menos 1 toque no molar de cada lado.
DENTES ARTIFICIAIS
Após montado no articulador, vamos retirar a COR que nós queremos dos dentes do paciente e mandamos para o laboratório, o ASA e a cor.
Para selecionar o dente do paciente podemos usar como referencia a Protese antiga que ele usa (caso o paciente goste e se não está tão desgastado os dentes).
CARACTERÍSTICAS IDEAIS DOS DENTES ARTIFICIAIS:
Devolver FUNÇÃO
Devolver ESTÉTICA
FUNÇÕES: Os dentes da prótese são dentes com anatomias de um dente natural.
Altura das cúspides – estabilidade
Desenho das faces oclusais
Balanceio
Orientar forças da mastigação
VANTAGENS DOS DENTES DE RESINA ACRÍLICA:
Facilidade de trabalho
Ausência de ruídos (antigamente os dentes davam muito ruído)
União entre dente e base da prótese
Menor esforço para o rebordo (pois é um dente macio, transmitindo menor carga mastigatória para o osso, evitando maiores reabsorções ósseas)
DESVANTAGES DOS DENTES DE RESINA ACRÍLICA:
Maior abrasão (ou seja, maior desgaste, principalmente se o paciente tiver bruxismo)
Instabilidade da cor (principalmente quando o paciente não escova a prótese)
FORMAS DE DENTES: Nos temos vários formatos de dentes, e isso se da através do formato do rosto, ou seja, segundo o formato do rosto, será o formato do dente.
Triangulo de Nelson: Nelson chegou a conclusão de que a forma do dente está relacionado com o arco, ou seja, pacientes Dolicefálicos tem o arco mais triangular, ocasionando em dentes mais triangulares... Por isso não dá para reproduzir dente de artista no paciente, pois o arco do paciente não é para aquele tipo de forma.
Frush/Fisher: Eles estudaram o conceito dentogenico, para eles a escolha do dente tem que ser de arcordo com a IDADE, SEXO e PERSONALIDADE. 
A cor que colocamos em uma prótese total é em torno de 62, 69, 60 é muito claro e não fica legal.
TAMANHO (altura): A altura dos dentes é de acordo com a linha alta do sorriso (fica na cervical dos incisivos centrais) até a linha baixa (fica na incisal dos incisivos centrais)
TAMANHO (largura): A largura dos 6 dentes anteriores correspondia a linha dos caninos.
COR:
Boucher e Esposito: Relação com a cor da pele
Clapp: Cor dos lábios
Sawage: Relação com a cor dos olhos
Krajicek: Considerar os desejos do paciente na escolha da cor (esse autor é o mais certo, ou seja, mostrar as cores para o paciente escolher)
Na clinica temos uma escalar de cor para PROTESE TOTAL: 61, 62, 65... Quanto mais aumentar a numeração mais escura é a cor.
MONTÁGEM DE DENTE EM PRÓTESE TOTAL
Após a escolha da cor, da altura do dente, da largura... O protético irá fazer a montagem do dente sobre o plano de orientação. A montagem deve ser começada pela LINHA MÉDIA e não pelos molares.
DISPOSIÇÃO: É o estudo da situação de cada dente, individualmente na arcada. É a sequencia de colocação dos dentes como os naturais, ou seja, incisivos, depois canino, depois pré... 
ALINHAMENTO: O protético tem que seguir o alinhamento do plano de orientação, pois se não a prótese irá vir as vezes vestibularizada, dentes invadindo corredor bucal, etc...
OCLUSAO: O protético deve fazer a montagem dente 2 dentes, seguindo os contatos do arco superior e inferior e lógico fazendo os movimentos cêntricos e excêntricos.
MONTAGEM EM ASA: A montagem do dente será enviada através do ASA que enviamos ao protético. 
INSTALAÇÃO DA PT E ORIENTAÇÕES
Vários procedimentos clínicos e laboratoriais são necessários durante o tratamento reabilitador com próteses totais, e a instalação dessas próteses torna-se o ápice desse tratamento. É uma etapa critica em que existe um duplo relacionamento entre o dentista e o paciente.
Na instalação da prótese total, deve-se fazer alguns ajustes nessa prótese, pois machuca, incomoda o paciente. Então tenho que fazer alguns desgastes na região de bridas, freio, região de fundo de vestíbulo, para que essa prótese pare, tenha retenção e suporte e dê um certo conforto ao paciente. Então é muito importante fazer um ajuste no momento da instalação da prótese com brocas.
As bordas da prótese também são avaliadas quanto a sua espessura e extensão. Elas não devem se apresentar afiadas e nem muito espessas.
As bordas podem apresentar SUB-EXTENDIDAS (bem aquém do fundo de vestíbulo) são identificadas pela palpação e pela observação visual.
As regiões de freios e bridas são avaliadas após a inserção das próteses no interior da cavidade bucal. Os freios e bridas causam além de machucar o paciente, causam deslocamento da prótese. Áreas SOBRE-EXTENDIDAS (áreas com excesso)
No primeiro momento a RETENÇÃO pode não ser tão sentida, pois é após entre 10 e 15 dias que o tecido se adapta melhor a prótese.
Após remoção de contato com freios e bridas, fundo de vestíbulo... Devo checar a OCLUSÃO do paciente (MIH, lateralidade, protrusão) e ainda irei fazer AJUSTE OCLUSAL (com carbono) sendo este mais grosseiro. Se não for feito o ajuste oclusal, esse paciente terá sérios problemas com a prótese, como o dente estar soltando (devido a forças oclusais) ou sobrecarga de mordida causando dor na gengiva)
Negligencias no ajuste oclusal: Contato prematuro, problemas de DTM, interferir na retenção e na estabilidade da prótese.
O conceito de oclusão balanceada tem com o objetivo dar ESTABILIDADEas próteses totais através de contatos simultâneos, três no mínimo distribuídos no arco dental durante os movimentos excursivos.
Para ter sucesso com essa prótese devemos trabalhar com três dimensões relacionadas a ESTÉTICA: A primeira é o PACIENTE, a segunda é os OBSERVADORES e a terceira é o CD.
Após instalado a prótese e feito o ajuste oclusal, pedir para o paciente falar (FONÉTICA) palavras com S, como 66, Mississipi. Obs.: Primeira vez que o paciente usa uma prótese total, ele terá dificuldade no iníciode falar, mas dentro de 10 a 15 dias ele volta a falar normalmente.
Para o paciente se acostumar BEM com a prótese leva de 1 a 2 meses.
Paciente irá as vezes babar, higienizar bem a prótese, ao dormir colocar a prótese em um copo com higienização coma gentes químicos como o COREGA. Em caso de feridas é indicado o uso de ONCILOM- ORABASE.
O reembasamento é o último recurso, não devendo ser feito após os primeiros dias de instalação em caso de não adaptação do paciente. Ou seja, o reembasamento deve ser feito após um período para verificar se a adaptação ocorra de forma natural.
FATORES FÍSICOS DE RETENÇÃO E ESTABILIDADE EM PRÓTESE TOTAL
Causas da reabsorção óssea:
Senilidade (idade)
Perda de função
Causas mecânicas
Estados patológicos: Gerais e locais
SINDROME DE KELLY: É uma condição patológica do sistema estomatognático que foi encontrada em pacientes que fazem uso de prótese total superior ocluindo com dentes naturais anteriores inferiores e/ou com prótese PPR bilateral inferior.
Características clinicas:
Destruição do rebordo MAXILAR ANTERIOR em função da ausência dos dentes posteriores em ambos os quadrantes
Aumento das tuberosidades maxilares
Hiperplasia papilar da mucosa do palato duro
Extrusão de dentes mandibulares anteriores
Perda de osso alveolar e altura na região posterior da mandíbula
Perda da DVO
Discrepancia do plano oclusal (pois os dentes inf anteriores vão extruindo, causando desproporção)
Reposicionamento espacial da mandíbula na região anterior
Má adaptação das próteses
Alterações periodontais (nos dentes anteriores inferiores)
FORÇAS SOBRE A PT:
Forças INTRUSIVAS: São aquelas forças que irão tentar segurar a prótese na posição dela, como é o caso da OCLUSAO
Forças EXTRUSIVAS: Paciente vai comer, e os alimentos tendem a tirar a prótese de sua posição
ELEMENTOS DE CONTRAPOSIÇÃO:
Retenção: É a resistência oposta pela prótese ao desprendimento de sua área basal é o meio pela qual a prótese se mantém na boca, resistindo a força da gravidade adesividade dos alimentos e força na abertura da boca
Estabilidade: É a qualidade da prótese de voltar à sua posição de equilíbrio quando forças horizontais ou rotatórias lhe são aplicadas
Suporte: Estruturas sobre as quais se assenta o aparelho protético (tecido ósseo e fibromuscular ou, seja, as zonas de pendleton)
FATORES ESTAO ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE RETENÇÃO DA PT:
Fatores fisiológicos: Tonicidade dos tecidos, controle neuromuscular, qualidade e quantidade de saliva
Fatores psicológicos: Compreensão e cooperação do paciente no sentido de aumentar a retenção
Fatores mecânicos e cirúrgicos: Interfernecia da articulação na retenção assim como o aumento cirúrgico da área chapeável
Fatores físicos: Representados por adesão, coesão, pressão atmosférica e tensão superficial
Adesão: É o resultado da força de atração entre a prótese e a fibromucosa. Quanto maior a área de contato e mais fina for a película de saliva entre a prótese e a fibromucosa maior a adesão “Adesao por contato”
Coesão: É a atração física de moléculas iguais de uma mesma substancia. N prótese superior o que faz a prótese parar é a SALIVA.
Tensão superficial: É a força de resistência à separação, que oferece um liquido quando entre dois corpos. É o que ocorre com a saliva nas bordas da prótese
Pressão atmosférica: Atua quando uma força tenta deslocar a prótese.
XEROSTOMIA: A xerostomia causa cárie, halitose, problemas periodontais
Encontrada em pacientes idosos, diabetes, irradiados e que fazem uso de medicamentos
Para tratamento de xerostomia: Tabletes de fosfato de cálcio, gomas de mascar, saliva artificial e sialogogo (que é tipo uma gominha para ele ficar mascando)
SELAMENTO PERIFÉRICO: Essa prótese deve estar bem selada e adaptada no fundo de vestíbulo, não podendo entrar ar na linha do AHA, ou na região de FUNDO DE VESTIBULO, essa prótese irá ficar caindo, devido a perda da pressão atmosférica.
PROTOCOLO PARA CANDIDIASE EM PORTADOR DE PROTESE TOTAL:
NISTATINA 280ML (suspensão oral) fazer bochecho com 1 a 6 ml da solução quatro vezes ao dia e engolir durante 7 a 14 dias. Colocar uma parte da nistatina no interior da PT antes de coloca-la na boca
Deixar a PT na solução de água com hipoclorito de sódio 2.5% durante a noite
No final do tratamento substituir a PT antiga por uma NOVA.
PROTOCOLOCA PARA CANDIDIASE EM PORTADOR DE PROTESE PARCIAL REMOVÍVEL:
Seguir os passos da PT com exceção no nº 2 (pois o hipoclorito irá escurecer o metal da prótese parcial removível)
REEMBASAMENTO DE PT
Procedimento que permite ajustar a base de uma prótese aos tecidos que lhe dão assento, mediante a interposição de material que passa a formar parte da base.
JUSTIFICATIVA DE REEMBASAMENTO:
Protese imediatas pós-exodontias: Quando instalamos essa prótese total imediata, passado 1 mês, 2 meses essa prótese vai ficar caindo, por causa de reabsorção e remodelação de tecido mole. Entao nessa prótese devemos fazer o reembasamento.
Reabsorções ósseas
CLASSIFICAÇÃO: (do reembasamento)
Temporário
Longa duração
Direto
Indireto (quando manda pro laboratório)
REEMBASAMENTO TEMPORÁRIO:
Prótese imediata ou de transição (dura aproximadamente 3 meses) – usamos um material reembasador chamado SOFT CONFORT (denso) colocamos sobre a prótese pedimos para o paciente ocluir até o material polimerizar.
REEMBASAMENTO DIRETO (temporário):
Feito diretamente na boca do paciente com material reembasador provisório
Usamos broca maxicut e desgastamos por dentro da prótese deixando essa prótese fina (ficando mais leve)
Passar o material reembasador e passar por dentro da prótese e levar a boca do paciente e pedir para ele ocluir. (leva 3 minutos para polimerizar)
Passar o VERNIZ (que vem junto com o material) após a sua polimerização.
Para remover os excessos desse material restaurador, remover com tesoura.
REEMBASAMENTO INDIRETO: (de longa duração)
Desgastar por dentro da prótese com maxicut para deixa-la fina TAMBÉM
Depois de desgastada a proetse faço vedamento periférico com godiva ou cera periférica
Usar o fluido da silicona de condensação sobre a prótese, pedir para o paciente ocluir, fazer encaixotamento e vazar com gesso III e enviar ao laboratório para nova prensagem.
PROTESE TOTAL IMEDIATA (prótese provisória)
DEFINIÇÃO: Prótese imediata pode ser total ou parcial, removível, confeccionada pra ser instalada imediatamente após a extração dos dentes naturais.
Indicações (o que deve ser avaliado):
Idade e estado geral de saúde do paciente
Condições psicológicas favoráveis
Periodontopatias em estado muito avançado
Pacientes que ainda possuem dentes naturais ou mesmo prótese, completando arco dentário quer superior ou inferior e necessita adaptar uma prótese total
Contra-indicações:
Pacientes que se submete a radioterapia, pois o uso de uma dentadura poderia levar a osteorradionecrose
Paciente que fazem uso de bisfosfonato (osteoporose)
Retenções ósseas como torus e exostoses, mucosa hiperplásica e inserções musculares e freios hipertrofiados
Os doentes mentais, pacientes diabéticos cardíacos, hemofílicos, histéricos e idosos com saúde debilitada
Vantagens:
Evita perda de DVO (pois ele já tem alguns dentes na boca, então geralmente já tem uma DVO)
Previne traumatismo sobre ATM
Impede colapso labial e o afundamento das bochechas
Possibilita atividade normal da musculatura
Evita transtornos fonéticos
Facilita mastigação
Reduz os reajustes dietéticos e digestivos
Vantagens estéticas
Elimina humilhação que os pacientes sofrem sem ter dentes
Permite a continuidade da vida social
Facilita a decisão de sacrificar os dentes naturais
Reduz os transtornos pelos quais passa o paciente para se acostumar com uso de uma PT (pois ele estará mais preocupado com a cirurgia do que com a prótese)
Protege as feridas cirúrgicas contra agressões bucais
Promove melhor cicatrização
DESVANTAGENS:
Alguns cuidados pos operatórios (o paciente tem que ter uma alimentação fria, pastrosa, tem que tomar medicamentos, ficar em repouso, etc...)
Trabalhoadicional
Custo adicional (vamos ter que cobrar cada extração mais a protese imediata)
Não há possibilidade de realizar provas estéticas
Perda temporária da fixação (ou seja instalei a protese e dentro de um mês ela já começa a perder bem a fixação, devido a remodelação óssea)
Substituição da prótese após 3 meses
SEQUENCIA CLINICA: (ta faltando...)
Exame clinico e pré-cirurgico:
Anamnese
Tomada radiográficas (panorâmica e periapicais)
Moldar o paciente com ALGINATO com moldeira universal
Pedir para ser feito plano de orientação em pacientes com poucos dentes não sendo possível montagem em ASA, ou que tem apenas raizes residuais para obtenção da DVO – nesses casos a base de prova deve ser feita para colocar o modelo no garfo.
Montagem em ASA enviar para protético