ANUÁRIO ABIMAPI PÃES 2016

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4 Pães & Bolos Industrializados
ANUÁRIOABIMAPI2017/2018
CONVENIENTES E PRÁTICOS
Pães e bolos industrializados representam uma opção prática, 
nutritiva e diversificada para a vida agitada das pessoas.
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Pães & Bolos Industrializados Industrialized Breads and Cakes | Panes y Pasteles Industrializados
Em 2016, o setor de pães e bolos indus-trializados fabricou no Brasil 474 mil toneladas de produtos, com faturamento 
de R$ 6,265 bilhões. Os pães industrializados 
responderam por R$ 5,414 bilhões (crescimen-
to de 4,5% frente a 2015) e os bolos mantiveram 
o faturamento em R$ 0,851 bilhão. Com rela-
ção à produção, o volume de pães caiu 4,9% e o 
dos bolos, 9,6% em 2016, na comparação com o 
ano anterior. 
Com penetração de 76% no mercado nacio-
nal, o setor de pães industrializados ainda tem 
muito espaço para crescer. O mesmo acontece 
com os bolos industrializados, que estão presen-
tes em 50% dos lares brasileiros e são ainda um 
mercado em formação.
De acordo com Claudio Zanão, presidente 
executivo da ABIMAPI, a indústria tem perce-
bido a importância da segmentação e cada vez 
mais oferece produtos destinados a consumi-
dores com perfis específicos. “Recentemente foi 
lançado um pão de forma em porções reduzidas, 
uma tendência já observada no segmento de bo-
los, por exemplo, que vem atender famílias me-
nores ou pessoas que moram sozinhas e querem 
evitar o desperdício”, diz. 
6,2
BILHÕES DE REAIS FOI O 
FATURAMENTO TOTAL 
DE PÃES E BOLOS
 INDUSTRIALIZADOS EM 2016
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ANUÁRIOABIMAPI2017/2018
LINHA DO TEMPO
PRÉ-HISTÓRIA 
Estudos sugerem que o homem pré-histó-
rico começou a assar pão há pelo menos 30 
mil anos, era uma mistura de água e grãos-
cozida em pedras quentes ou sob cinzas.
4000 AC 
No Egito foi descoberta a fermentação 
/fabricação do pão levedado.A técnica 
permitiu o desenvolvimento de diversas 
receitas de bolos, inclusive com adição 
de frutas secas. Os egípcios também 
foram os pioneiros no uso de formas de 
barro para assar pães.
3000 AC 
O pão teria surgido juntamente com o 
cultivo do trigo, na região da Mesopotâ-
mia. Nessa mesma época, no Egito já se 
produziam pães adocicados.
200 
Com a industrialização surgiram 
maneiras mais rápidas de produzir pão, 
com uso de um fermento especial; um 
concentrado de leveduras.
1478 
Surgiu na Itália a primeira receita de bolo 
que se aproxima das que conhecemos hoje.
1494 / 1500 
Iguaria natalina oriunda da Itália rece-
beu o nome Panetone. Criada por um 
padeiro da cidade de Milão.
1500 
O primeiro bolo desembarcou no Brasil 
com a chegada de Pedro Álvares Cabral.
SÉCULO XVII 
França se destacou como centro mundial 
na fabricação de pães.
1674 
Os ingleses tiveram a ideia de adicionar 
cacau às misturas de bolos e servir a 
receita em empórios.
1800 
Surgiram as amassadeiras e o motor elétri-
co. Cada máquina substituía dois padeiros. 
1808 
O pão foi inserido no Brasil pela família 
real portuguesa, e logo se tornou popu-
lar no país.
Ao lado do tradicional pão branco, produtos integrais, light, com ingre-
dientes especiais, como linhaça, aveia, centeio e frutas secas, e a combinação 
de vários grãos já ocupam espaços importantes nas gôndolas dos supermer-
cados. Vale mencionar as diversas opções de texturas e formatos e os pães tí-
picos de diferentes regiões, como os franceses croissants, os australianos aussie 
breads, entre muitos outros.
O pão é um dos alimentos que compõem o grupo de base da pirâmide 
alimentar brasileira. Além de estar inserido em nossa cultura, é uma opção 
prática, saborosa e nutritiva: contém carboidratos, proteína, fibras e gorduras 
boas. Tudo depende da opção, mas certamente benefícios não irão faltar.
Pães e bolos industrializados há tempos são considerados excelentes alia-
dos da vida moderna: são práticos e tem vida útil mais longa. Para Zanão, o 
desafio da indústria é continuar inovando, agregando cada vez mais concei-
tos como saudabilidade e tornando-os indispensáveis no dia. 
A indústria está adequando-se às metas estabelecidas em termos de com-
promisso assinados com o Ministério da Saúde com relação à redução do 
sódio, gordura trans e açúcar de seus produtos. 
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Pães & Bolos Industrializados Industrialized Breads and Cakes | Panes y Pasteles Industrializados
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ANUÁRIOABIMAPI2017/2018
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CONVENIENTE E PRÁTICO
O bolo industrializado destina-se ao consumidor que não tem mais 
tempo de preparar doces em casa e se apresenta como opção fácil para 
sobremesa ou lanches e refeições intermediárias. 
 A indústria está em constante busca de novidades para atrair os consu-
midores e contribuir com o consumo equilibrado. Apostou na diversifica-
ção de sabores, na adição de produtos nutritivos e saudáveis e na tendência 
de porções menores.
Estão disponíveis no mercado massas pré-preparadas mais nutritivas 
devido à adoção de ingredientes funcionais como grãos de aveia, sementes 
de linhaça ou chia; oleaginosos como castanha-do-pará, castanha-de-caju, 
nozes, amêndoas; e frutas secas ou frescas. 
O setor também apostou na diversificação, seja com bolos integrais, 
produzidos com farinha integral que contém fibras, vitaminas e minerais 
benéficos na prevenção de doenças, seja nos produtos denominados “zero”, 
que restringem alguns ingredientes como açúcar, gordura ou sódio, por 
exemplo. Inicialmente destinados a um público com necessidades espe-
ciais, esses alimentos têm conquistado quem deseja adotar um estilo de 
vida mais saudável.
1808 
As receitas de bolos com açúcar vieram 
para a colônia com a instalação das ca-
pitanias hereditárias e se europeizaram 
com a família real. 
1859 
Louis Pateur, o pai da microbiologia 
moderna, descobriu que o fermento 
produzia dióxido de carbono. Este gás 
expande o glúten na farinha e faz a 
massa de pão crescer.
1888 
Foram inventados os cilindros usados na 
fabricação do pão.
1912 
O norte-americano Otto Rohwedder 
criou o primeira máquina de cortar pão. 
Fatiava até 4 mil pães por hora.
1928 
A Chillicothe Baking Company foi a 
primeira a vender pão fatiado ao público 
norte-americano.
1930 
Foi iniciada a produção do pão de forma 
em escala.
1938 
Início da história da Wickbold no Brasil, 
quando Henrique Wickbold, filho de 
imigrantes alemães compra a Padaria Al-
lemanha. Situada no bairro do Brooklin, 
em São Paulo, passou a chamar Padaria 
Wickbold. 
1939 
É fundada no Rio de Janeiro, pelo Sr. 
Delfim de Almeida Ribeiro, a Industrial Pa-
nificadora (Plus Vita), marca pioneira que 
criou o primeiro pão de forma brasileiro.
1941 
Durante a Segunda Guerra Mundial, o 
National Research Council pede às indús-
trias de pão e moagem para adicionar 
oito nutrientes à farinha do pão para 
evitar a desnutrição da população. Os 
produtos eram enriquecidos com vita-
minas e minerais como tiamina, ácido 
fólico e cálcio. 
1943 
Surgiram as misturas para bolos.
1945 
Grupo Bimbo foi estabelecido no México.
Pães & Bolos Industrializados Industrialized Breads and Cakes | Panes y Pasteles Industrializados
1948 
Carlo Bauducco chega ao Brasil trazen-
do uma receita de família e um pre-
cioso pedaço da massa viva, que daria 
origem aos Panettones Bauducco.
1950
Manoel Correa de Souza Filho fundou 
a empresa Pão Americano Ind. e Com. 
S/A. A mais moderna panificadora da 
América Latina. 
1950 
A Seven Boys surgiu em Santos, 
SP quando os irmãos e imigrantes 
japoneses Jinko e Kiyotero Yonamine 
começaram a atuar no ramo da pani-
ficação. O nome surgiu somente em 
1.954, inspirado na “invasão america-
na” em produtos e vocabulário.
1952
Nasce o panettone com o nome Bauduc-
co. A receita do bolo com uvas passas e 
frutas cristalizadas, ganhou espaço de 
honra na mesa das famílias brasileiras.
1952 
A empresa familiar Panco foi fundadano bairro da Penha, São Paulo.
1953
Com o novo e revolucionário processo 
de panificação mecanizada, pela 
primeira vez no Brasil, surgia o pão 
de forma: o Pão Pullman. A Pullman 
tornou-se sinônimo de pães de forma.
1960 
O pão industrializado ficou bastan-
te popular.
ANOS DE 1960 
A Seven Boys aumentou e diversificou 
sua linha de produtos com o lançamen-
to do tradicional pão de forma, além 
de pão de leite, de manteiga, de milho, 
sovado e preto. A empresa também in-
troduziu no mercado os pães especiais 
para hambúrgueres e cachorro-quente.
1962 
A Bauducco inaugura sua primeira fábrica
1968 
A Pão Americano inaugura sua fábri-
ca na Rodovia Raposo Tavares, São 
Paulo. A evolução da empresa abriu 
o mercado e, pouco a pouco, outros 
produtos foram surgindo, como o 
Bolo Pullman e Rocambole Pullman. 
1972 
A primeira fábrica automatizada da 
Wickbold é inaugurada na Vila Santa 
Catarina, em São Paulo. A marca é 
fortalecida no mercado de pães espe-
ciais adquirindo a marca Westphalia, 
importante passo para consolidar-se 
no segmento.
1978 
A Wickbold adquire a panificadora 
Indústrias Alimentícias Nosso Pão. 
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e hot dog) e renova a fabricação do 
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ANUÁRIOABIMAPI2017/2018
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1979 
Os Panettones Bauducco viajaram de navio 
pela primeira vez para os Estados Unidos. A 
partir daí, a tradição no Natal se espalhou 
pelo mundo. Hoje a Bauducco leva seus 
panettones para mais de 50 países
1985 
Os irmãos Jinko e Kiyotero Yonamine 
decidiram separar os negócios. Jinko 
ficou com a marca Seven Boys e Kiyotero 
adotou o nome Panco.
1987 
A Santa Edwiges iniciou suas atividades 
com o preparo de iguarias europeias em 
biscoito. Hoje a Santa Edwiges é presença 
na maioria dos lares brasileiros com 
bolos matinais e Panettones.
1990 
A Wickbold lançou o primeiro pão DIET 
do Brasil, uma inovação bastante impor-
tante para a época.
1996 
Nasce a Casa Suíça, na cidade de Itapevi, 
região da grande São Paulo, conhecida 
por sua “Excelência em Confeitaria”.
1996 
O grupo Pullman foi vendido para a 
Bunge Alimentos.
1997 
Os produtos diet e light são classificados e 
regulamentados em categorias diferentes 
de alimentos. Os fabricantes são obrigados 
a mudar a classificação dos pães, surgindo 
assim a linha de Pães Light.
2000 
Instituída em Nova York, pela União dos 
Padeiros e Confeiteiros, a comemora-
ção do Dia Mundial do Pão, em 16 de 
outubro.
2000 
O Grupo Selmi inicia a fabricação de bolo 
pronto Renata, ampliando a oferta de 
produtos.
2001
 Bunge concretizou a venda das marcas 
Pullman e Plus Vita para o Grupo Bimbo.
2004 
Chega ao mercado o bolinho Renata em 
porção individual, do Grupo Selmi.
Mercado Nacional - 2016
PÃO INDUSTRIALIZADO
Penetração: 76,2% 
Preço Médio (R$/kg): RS 11,20
Frequência (compras por domicílio): 10,9
BOLO PRONTO INDUSTRIALIZADO
Penetração: 50,1% 
Preço Médio (R$/kg): RS 24,28
Frequência (compras por domicílio): 3,8
Fonte: ABIMAPI / KANTAR WORLDPANEL
NÚMEROS DO SEGMENTO
Pães & Bolos Industrializados Industrialized Breads and Cakes | Panes y Pasteles Industrializados
2006 
Lançada linha de pães integrais enrique-
cidos com fibras e grãos.
 
2008 
O Grupo Bimbo adquire ações majoritá-
rias da Panificadora Nutrella no Brasil.
2009
 Wickbold lança o primeiro pão funcional 
do Brasil registrado pela ANVISA.
2015 
A Wickbold compra a Seven Boys.
2016 
Wickbold lança pães sem glúten.
2016 
Foi marcado pela parceria inédita com 
um dos mais renomados confeiteiros da 
atualidade, Buddy Valastro. O endosso de 
Buddy à marca Dona Benta na nova linha 
de mistura pronta para bolos.
76% | 50%
PENETRAÇÃO EM LARES BRASILIEROS E DE PÃES 
E BOLOS INDUSTRIALIZADOS, RESPECTIVAMENTE.
ANUÁRIOABIMAPI2017/2018
Fonte: ABIMAPI & NIELSEN
ABIMAPI
Pães Industrializados
2012 2013 2014 2015 2016
Vendas (bilhões R$) 3,575 4,149 4,947 5,183 5,414
Vendas (mil tons) 425 432 466 463 441
População Brasileira (milhões) 198 200 202 204 205
Per Capita (kg/ano) 2,14 2,16 2,31 2,28 2,15
ABIMAPI
Bolos Industrializados
2012 2013 2014 2015 2016
Vendas (bilhões R$) 0,672 0,777 0,888 0,851 0,851
Vendas (mil tons) 36 38 41 37 34
População Brasileira (milhões) 198 200 202 204 205
Per Capita (kg/ano) 0,18 0,19 0,20 0,18 0,16
ABIMAPI
Pães & Bolos Industrializados
2012 2013 2014 2015 2016
Vendas (bilhões R$) 4,247 4,927 5,835 6,034 6,265
Vendas (mil tons) 461 470 507 501 474
População Brasileira (milhões) 198 200 202 204 205
Per Capita (kg/ano) 2,32 2,35 2,51 2,47 2,31
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ANUÁRIOABIMAPI2017/2018
Convenient and practical
Industrialized breads and cakes represent a practical, nutritious and diversified option for people’s hectic lives.
In 2016, the industrialized breads and cakes industry manufactured in Brazil 
a total of 474 thousand tons of products, with revenues of R$ 6.265 billion. In-
dustrialized breads accounted for R$ 5.414 billion (growth of 4.5% compared to 
2015) and cakes maintained the revenue in R$ 0.851 billion. Regarding produc-
tion, the volume of breads fell 4.9% and that of cakes 9.6% in 2016, compared 
to the previous year. 
With 76% penetration in the domestic market, the industrial bread sector 
still has a lot of room to grow. The same is true for industrialized cakes, which 
are present in 50% of Brazilianhouseholds and still is a market being formed.
According to Claudio Zanão, CEO of ABIMAPI, the industry has realized the 
importance of segmentation and increasingly offers products aimed at consum-
ers with specific profiles. “Freshly baked bread has recently been introduced, 
a trend already seen in the cakes segment, for example, that comes to serve 
smaller families or people who live alone and want to avoid waste,” says. 
Alongside the traditional white bread, light, integral products with special 
ingredients such as flaxseed, oats, rye, dried fruit and the combination of vari-
ous grains occupy important room in supermarket shelves. Not to mention the 
various textures and shapes and typical breads from different regions, such as 
the French croissants, the Australian Aussie breads, among many others.
Bread is one of the foods that make up the base group of the Brazilian food 
pyramid. Besides being part of our culture, it is a practical, tasty and nutritious 
option: it contains carbohydrates, protein, fiber and good fats. It all depends on 
the option, but certainly benefits will not be lacking.
Industrialized breads and cakes have long been considered excellent allies 
of modern life: they are practical and have a longer shelf life. For Zanão, the 
challenge of the industry is to continue innovating, by adding more and more 
concepts as healthiness and making them indispensable in the day.
The industry is adjusting itself to the commitment targets signed with the 
Ministry of Health regarding the reduction of sodium, trans fat and sugar from 
its products. 
Convenient and practical
The industrialized cake is intended for the consumer who no longer has time 
to prepare sweets at home and presents himself as an easy option to be served 
either as a dessert or in snacks and intermediate meals.
The industry is constantly seeking news to attract consumers and contribute 
to balanced consumption. It is betting on the diversification of flavors, the addi-
tion of nutritious and healthy products and on the tendency of smaller portions.
More nutritious pre-prepared pastas are available on the market due to the 
adoption of functional ingredients such as oats, flax seeds or chia; oleaginous 
nuts such as Brazil nuts, cashews, nuts, almonds, dried or fresh fruits.
The sector also opted for diversification, whether with whole cakes, pro-
duced with integral flour that fibers, vitamins and minerals beneficial in disease 
prevention; or in products called “zero”, which restrict some ingredient such as 
sugar, fat or sodium, for example. Initially aimed at a public with special needs, 
these foods have conquered those who wish to adopt a healthier lifestyle.
Domestic Market - 2016
INDUSTRIALIZED BREAD
PENETRATION: 76.2% 
AVERAGE PRICE (R$/Kg) RS 11.20
FREQUENCY (purchasing per domicile)10.9
INDUSTRIALIZED READY CAKE
PENETRATION: 50.1% 
AVERAGE PRICE (R$/Kg) RS 24.28
FREQUENCY (purchases per domicile) 3.8
Source: ABIMAPI / KANTAR WORLDPANEL
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ANUÁRIOABIMAPI2017/2018
Timeline 
Prehistory - Studies suggest that prehistoric man began baking bread at least 30,000 
years ago, in a mixture of water and grains cooked on hot stones or under ashes. 
4000 BC – In Egypt, fermentation/manufacture of leavened bread was discovered. The 
technique allowed the development of several recipes for cakes, including the addition 
of dried fruits. The Egyptians were also the pioneers in using clay forms to bake breads.
3000 BC – Bread would have emerged along with the cultivation of wheat, in the 
region of Mesopotamia. At that time, sweetbreads were already produced in Egypt.
200 – With industrialization, faster ways of producing bread have emerged with 
the use of a special yeast, a yeast concentrate.
1478 - The first cake recipe that was close to the ones we know nowadays came 
up in Italy.
1494 / 1500 – A Christmas decided from Italy was named Panetone. Created by a 
baker from the city of Milan.
1.500 – The first cake landed in Brazil with the arrival of Pedro Álvares Cabral.
XVII Century – France has stood out as a world center in the manufacture of breads.
1674 – The British came up with the idea of adding cocoa to cake mixes and serv-
ing the recipe at emporiums.
1800 – The kneaders and the electric engine emerged. Each machine replaced two bakers. 
1808 – The bread was inserted in Brazil by the Portuguese royal family, and soon 
became popular in the country. 
1808 - The recipes for cakes with sugar came to the colony with the installation of 
hereditary captaincies and became Europeanized with the royal family. 
1859 – Louis Pasteur, the father of modern microbiology, discovered that yeast 
produced carbon dioxide. This gas expands the gluten in the flour and causes 
dough to grow.
1888 – Cylinders were invented for manufacturing bread.
1912 – North American Otto Rohwedder created the first bread slicing machine. It 
could slice up to 4 thousand breads per hour.
1928 – The Chillicothe Baking Company was the first to sell sliced bread to the 
American public.
1930 – The production of loaves of bread in scale was started.
1938 – Beginning of Wickbold’s history in Brazil, when Henry Wickbold, the son of 
German immigrants, buys the Allemanha Bakery. Located in the neighborhood of 
Brooklin, in São Paulo, it began to be called Wickbold Bakery. 
1939 – Industrial Bakery (Plus Vita) is founded in Rio de Janeiro, by Mr. Delfim de 
Almeida Ribeiro, which is pioneer brand that created the first Brazilian loaf bread. 
1941 - During World War II, the National Research Council requests the bread and 
crushing industries to add eight nutrients to the bread flour to prevent population 
malnutrition. The products were enriched with vitamins and minerals like thia-
mine, folic acid and calcium. 
1943 – The mixtures for cakes have appeared.
1945 - The Bimbo Group was established in Mexico.
1948 - Carlo Bauducco arrives in Brazil bringing a family recipe and a precious 
piece of the living dough that would give rise to the Bauducco Panettones.
1950 – Manoel Correa de Souza Filho founded the company named “Pão America-
no Ind. E Com. S/A”. The most modern bakery in Latin America. 
1950 - Seven Boys emerged in Santos, São Paulo, when the brothers and Japanese 
immigrants Jinko and Kiyotero Yonamine began to operate in the baking industry. 
The name came only in 1954, inspired by the “American invasion” of products and 
vocabulary.
1952 - The Panettone named Bauducco emerges. The recipe of the cake with rai-
sins and candied fruits, gained an honor space in the table of the Brazilian families.
1952 – The family-owned company Panco was founded in the district of Penha, 
São Paulo.
1953 - With the new and revolutionary process of mechanized baking, for the first 
time in Brazil, loaves of bread emerged: the Pullman Bread. PULLMAN became a 
synonym with the loaf of bread.
1960 – The industrialized bread became quite popular.
1960’s - Seven Boys increased and diversified its product line with the launch of 
the traditional loaf of bread, as well as milk, butter, corn, sourdough and black 
bread. The company also introduced special breads for hamburgersand hot dogs.
1962 - Bauducco inaugurates its first factory
1968 – The “American Bread” inaugurates its factory at Raposo Tavares Highway, 
São Paulo. The evolution of the company opened the market and, little by little 
other products were emerging, such as BOLO PULLMAN and Rocambole PULLMAN. 
1972 – The first Wickbold plant is inaugurated at Vila Santa Catarina, in São Paulo. 
The brand is strengthened in the specialty bread market by acquiring the West-
phalia brand, an important step to consolidate in the segment.
1978 – Wickbold acquires Indústrias Alimentícias Nosso Pão Bakery. It lauches 
bread as snacks (hamburger and hot dog) and renews peeled bread-making.
1979 - The Bauducco Panettones traveled by ship for the first time to the United 
States. From then on, the tradition at Christmas spread throughout the world. Cur-
rently, Bauducco takes its panettones to more than 50 countries
1.985 - The Jinko and Kiyotero Yonamine brothers decided to split their businesses. 
Jinko kept the Seven Boys brand and Kiyotero adopted the name Panco.
1987 - Santa Edwiges began its activities with the preparation of European delica-
cies in biscuit. Nowadays, Santa Edwiges is present in most Brazilian households 
with morning cakes and Panettones.
1990 - Wickbold launched the first DIET bread from Brazil, a very important inno-
vation for the time.
1996 - The Casa Suíça brand emerges, in the city of Itapevi, region of the great São 
Paulo, known for its “Excellence in Confectionery”.
1996 - The Pullman group was sold to Bunge Alimentos.
1997 - Diet and light products are classified and regulated in different categories 
of foods. The manufacturers are obligated to change loaves classification, thus ap-
pearing the line of Light Loaves.
2000 – In New York, the celebration of World Bread Day on October 16th is estab-
lished by the Union of Bakers and Confectioners.
2000 – Selmi Group starts making Renata ready cake, expanding its range of products.
2001 – Bunge completed the sale of the Pullman and Plus Vita brands to the Bim-
bo Group.
2004 - The Renata cookie comes up in the market in an individual portion.
2.006 – A line of whole grain breads enriched with fibers and grains is launched. 
2008 - The Bimbo Group acquires major shares from Nutrella Panificadora, in Brazil.
2009 – Wickbold launches the first functional bread from Brazil registered by ANVISA.
2015 – Wickbold buys Seven Boys.
2016 - Wickbold launches Gluten Free Bread.
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Pães & Bolos Industrializados Industrialized Breads and Cakes | Panes y Pasteles Industrializados
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ANUÁRIOABIMAPI2017/2018
Recomendables y prácticos
Panes y pasteles industrializados representan una opción práctica, nutritiva y diversificada para la vida agitada de las personas
En 2016, la industria de panes y pasteles Industrializados fabricó en Brasil un 
total de 474 mil toneladas de productos, con una facturación de R$ 6 265 mil mi-
llones. Los panes industrializados respondieron por R$ 5 414 mil millones (creci-
miento del 4,5 % con relación a 2015) y los pasteles mantuvieron una facturación 
de R$ 0,851 mil millones. Con relación a la producción, el volumen de panes cayó 
el 4,9 % y el de los pasteles el 9,6 % en 2016, en comparación con el año anterior. 
Con un ingreso del 76 % en el mercado nacional, el sector de panes indus-
trializados aún tiene mucho por crecer. Lo mismo sucede con los pasteles indus-
trializados, que están presentes en 50 % de los hogares brasileños y aún es un 
mercado en formación.
De acuerdo con Claudio Zanão, presidente ejecutivo de ABIMAPI, la industria 
ha percibido la importancia de la segmentación y cada vez más ofrece productos 
destinados a consumidores con perfiles específicos. “Recientemente fue lanza-
do un pan de molde en porciones reducidas, una tendencia ya observada en el 
segmento de pasteles, por ejemplo, que atienden a familias pequeñas o perso-
nas que viven solas quieren evitar el desperdicio”, dice. 
Al lado del tradicional pan blanco, productos integrales, light, con ingredien-
tes especiales, como linaza, avena, centeno, frutas secas y la combinación de 
varios granos ocupan ya espacios importantes en los estantes de los supermer-
cados. Eso sin hablar de las diversas opciones de texturas y formatos y de los 
panes típicos de diferentes regiones, como los franceses croissants, los austra-
lianos aussie breads, entre otros muchos.
El pan es uno de los alimentos que componen el grupo de base de la pirámide 
alimentaria brasileña. Además de estar incluido en nuestra cultura, es una opción 
práctica, sabrosa y nutritiva: contiene carbohidratos, proteínas, fibras y grasas 
saludables. Todo depende de la opción, pero ciertamente beneficios no faltarán.
Panes y pasteles industrializados hace tiempo son considerados excelentes 
aliados de la vida moderna: son prácticos y tienen vida útil más amplia. Para 
Zanão, el desafío de la industria es continuar innovando, agregando cada vez 
más conceptos como saludables y volviéndolos indispensables en el día a día. 
La industria está adecuándose a las metas establecidas en términos de com-
promiso firmados con el Ministerio de la Salud con relación a la reducción del 
sodio, grasas trans y azúcar de sus productos. 
Recomendable y práctico
El pastel industrializado se destina al consumidor que no tiene tiempo de 
preparar postres en casa y se presenta como una opción fácil para ser servido 
como postre o en meriendas y comidas intermedias.
La industria está en constante búsqueda de novedades para atraer a los con-
sumidores y contribuir con el consumo equilibrado. Apostó en la diversidad de 
sabores, en la adición de productos nutritivos y saludables y en la tendencia de 
porciones menores.
Están disponibles en el mercado, masas pre-preparadas más nutritivas de-
bido a la adopción de ingredientes funcionales como granos de avena, semillas 
de linaza o chía; productos oleaginosos como castaña de pará, castaña de caju, 
nueces, almendras, frutas secas o frescas. 
El sector también apostó en la diversidad, o sea con pasteles integrales, pro-
ducidos con harina integral que fibras, vitaminas y minerales favorables en la 
prevención de enfermedades; o sea en los productos denominados “cero”, que 
restringen algún ingrediente como azúcar, grasa o sodio, por ejemplo. Inicial-
mente destinados a un público con necesidades especiales, estos alimentos han 
conquistado a quien desea adoptar un estilo de vida más saludable.
Mercado Nacional - 2016
PAN INDUSTRIALIZADO
ENTRADA: 76,2 % 
PRECIO PROMEDIO (R$/Kg) RS 11,20
FRECUENCIA (compras por domicilio) 10,9
PASTEL YA LISTO INDUSTRIALIZADO
ENTRADA: 50,1 % 
PRECIO PROMEDIO (R$/Kg) RS 24,28
FRECUENCIA (compras por domicilio) 3,8
Fuente: ABIMAPI / KANTAR WORLDPANEL
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Pães & Bolos Industrializados Industrialized Breads and Cakes | Panes y Pasteles Industrializados
Línea del Tiempo 
Prehistoria - Estudios sugieren que el hombre prehistórico comenzó a hornear pan 
hace por lo menos 30 mil años, era una mezcla de agua y granos cocido en piedras 
calientes o bajo cenizas. 
4000 AC – En Egipto fue descubierta la fermentación/fabricación del pan con leva-
dura. La técnica permitió el desarrollo de diversas recetas de pasteles, inclusive con 
adición de frutas secas.Los egipcios también fueron los pioneros en el uso de moldes 
de barro para hornear panes.
3000 AC – El pan habría surgido conjuntamente con el cultivo del trigo, en la región 
de Mesopotamia. En esta misma época, en Egipto ya se producían panes dulces.
200 – Con la industrialización surgieron maneras más rápidas de producir pan, con 
uso de una levadura especial, un concentrado de levaduras.
1478 - Surgió en Italia la primera receta de pastel que se aproxima a la que conocemos hoy.
1494/1.500 – Manjar navideño oriundo de Italia recibió el nombre de Panetón. Crea-
do por un panadero de la ciudad de Milán.
1500 – El primer pastel desembarcó en Brasil con la llegada de Pedro Álvares Cabral.
Siglo XVII – Francia se destacó como centro mundial en la fabricación de panes.
1674 – Los ingleses tuvieron la idea de adicionar cacao a las mezclas de pasteles y 
ofrecer la receta en mercados.
1800 – Surgieron las amasadoras y el motor eléctrico. Cada máquina sustituía a dos 
panaderos. 
1808 – El pan fue traído al Brasil por la familia real portuguesa, y luego se volvió 
popular en el país. 
1808 - Las recetas de pasteles con azúcar vinieron en la colonia con la instalación de 
las capitanías hereditarias y se europeizaron con la familia real. 
1859 – Louis Pateur, el padre de la microbiología moderna, descubrió que el fermen-
to producía dióxido de carbono. Este gas expande el gluten en la harina y hace la 
masa de pan crecer.
1888 – Fueron inventados los cilindros usados en la fabricación del pan.
1912 – El norteamericano Otto Rohwedder creó la primera máquina de cortar pan. 
Cortaba 4 mil panes por hora.
1928 – Chillicothe Baking Company fue la primera en vender pan cortado al público 
norteamericano.
1930 – Fue iniciada la producción del pan de molde en escala.
1938 – Inicio de la historia de Wickbold en Brasil, cuando Henrique Wickbold, hijo 
de inmigrantes alemanes compra la Panadería Alemana. Ubicada en el barrio de 
Brooklin, en São Paulo, pasó a llamarse Panadería Wickbold. 
1939 – Es fundada en Rio de Janeiro, por el Sr. Delfim de Almeida Ribeiro, la Panifica-
dora Industrial (Plus Vita), marca pionera que creo el primer pan de molde brasileño. 
1941 - Durante la Segunda Guerra Mundial, National Research Council pide a las in-
dustrias de pan y molienda para adicionar ocho nutrientes a la harina del pan para 
evitar la desnutrición de la población. Los productos eran enriquecidos con vitaminas 
y minerales como tiamina, ácido fólico y calcio. 
1943 – Surgieron las mezclas para los pasteles.
1945 - Grupo Bimbo fue establecido en México.
1948 - Carlo Bauducco llega a Brasil trayendo una receta de familia y un precioso 
pedazo de masa viva, que daría origen a los Panetones Bauducco.
1950 – Manoel Correa de Souza Hijo fundó la empresa “Pão Americano Ind. e Com. 
S/A”. La más moderna panificadora de América Latina. 
1950 - Seven Boys surgió en Santos, São Paulo cuando los hermanos e inmigrantes 
japoneses Jinko y Kiyotero Yonamine comenzaron a actuar en el ramo de la panifica-
ción. El nombre surgió solamente en 1954, inspirado en la “invasión americana” en 
productos y vocabulario.
1952 - Nace el panetón con el nombre Bauducco. La receta del pastel con pasas y 
frutas secas, ganó espacio de honra en la mesa de las familias brasileñas.
1952 - La empresa familiar Panco fue fundada en el barrio de la Peña, São Paulo.
1953 - Con el nuevo y revolucionario proceso de panificación mecanizada, por la pri-
mera vez en Brasil, surgió el pan de molde: Pan Pullman. PULLMAN se volvió sinóni-
mo de panes de molde.
1960 – El pan industrializado se volvió muy popular.
Años de 1960 - Seven Boys aumentó y diversificó su línea de productos con el lanza-
miento del tradicional pan de molde, además del pan de leche, de manteca, de maíz, 
sobado y negro. La empresa también introdujo en el mercado los panes especiales 
para hamburguesa y perro caliente.
1962 - Bauducco inaugura su primera fábrica
1968 – El “Pan Americano” inaugura su fábrica en la Rodovia Raposo Tavares, São 
Paulo. La evolución de la empresa abrió el mercado y, poco a poco, otros productos 
fueron surgiendo, como el PASTEL PULLMAN y Rocambole PULLMAN. 
1972 – La primera fábrica Wickbold es inaugurada en Vila Santa Catarina, en São 
Paulo. La marca es fortalecida en el mercado de panes especiales adquiriendo la mar-
ca Westphalia, importante paso a consolidarse en el segmento.
1978 – Wickbold adquiere la panificadora Industrias Alimenticias Nuestro Pan. Lanza 
panes para meriendas (hamburguesa y hot dog) y renueva la fabricación del pan de 
molde sin corteza.
1979 - Los Panetones Bauducco viajaron en barco por la primera vez hacia a Estados 
Unidos. A partir de ahí, la tradición en Navidad se extendió por el mundo. Hoy Bau-
ducco lleva sus panetones a más de 50 países
1985 - Los hermanos Jinko y Kiyotero Yonamine decidieron separar los negocios. 
Jinko se quedó con la marca Seven Boys y Kiyotero adoptó el nombre Panco.
1987 - Santa Edwiges inició sus actividades con el preparo de delicias europeas en 
galletas. Hoy Santa Edwiges está presente en la mayoría de los hogares brasileños 
con pasteles matinales y Panetones.
1.990 - Wickbold lanzó el primer pan DIET de Brasil, una innovación muy importante 
para la época.
1996 - Nace la Casa Suiza, en la ciudad de Itapevi, región de la grande de São Paulo, 
conocida por su “Excelencia en Confitería”.
1996 - El grupo Pullman fue vendido a Bunge Alimentos.
1997 - Los productos diet y light son clasificados y reglamentados en diferentes ca-
tegorías de alimentos. Los fabricantes son obligados a cambiar la clasificación de los 
panes, surgiendo así la línea de Panes Light.
2000 – Fue instituido en Nueva York, por la Unión de los Panaderos y Confiteros, la 
celebración del Día Mundial del Pan, el 16 de octubre.
2000 – El Grupo Selmi inicia la fabricación del pastel ya listo Renata, ampliando la 
oferta de productos.
2001 – Bunge concretizó la venta de las marcas Pullman y Plus Vita para el Grupo Bimbo.
2003 – Seven Boys utiliza grasa vegetal de palma en todas sus recetas, cumpliendo 
su responsabilidad ética de ofertar alimentos saludables a los consumidores.
2004 - Llega al mercado la galleta Renata en porción individual.
2006 – Lanzada la línea de panes integrales enriquecidos con fibras y granos. 
2008 - El Grupo Bimbo adquiere acciones mayoritarias de la Panificadora Nutrella en Brasil.
2009 – Wickbold lanza el primer pan funcional de Brasil registrado por ANVISA.
2015 – Wickbold compra a Seven Boys.
2016 - Wickbold lanza panes Sin Gluten.
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