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Constituição de 1946

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APEC – ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA
CESVALE – CENTRO DE ENS. SUP. DO VALE DO PARNAIBA
BACHARELADO EM DIREITO – 2º PERÍODO NOTURNO
DISCIPLINA: DIREITO CONSTITUCIONAL
	PROF.: FRANCISCO THIAGO
CONSTITUIÇÃO DE 1946
MARIA DO AMPARO DE ABREU BRITO
TERESINA, ABRIL DE 2018
CONSTITUIÇÃO DE 1946
A Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 1946, ou Constituição de 1946, foi a quinta constituição brasileira, sua quarta republicana e terceira de caráter republicano-democrático, promulgada após a queda do Estado Novo em 1945. Um texto redemocratizador, a Carta de 1946 espelhava a derrocada dos regimes totalitários na Europa e o retorno, ainda que tênue, dos valores liberais no mundo. De certo modo, ela tratou de restabelecer os valores democráticos e republicanos da Constituição de 1934, como a liberdades de expressão e as eleições diretas para os principais cargos do Executivo e Legislativo, e de instituir alguns novos preceitos, como a ampliação do voto feminino para todas as mulheres e a inviolabilidade dos sigilos postais. No entanto, indicando tendências centralistas do Poder Executivo, esta Constituição também manteve algumas prerrogativas do período getulista, a exemplo do corporativismo sindical. Sua vigência durou até a Constituição de 1967, mas, na prática, ela virou "letra morta" nas mãos dos governantes militares logo após o Golpe de 1964.
CONTEXTO HISTÓRICO
A primeira constituição brasileira do fim de um período republicano autoritário, a Carta de 1946 refletia tanto o desejo nacional de restabelecer um governo livre quanto a tendência global de suplantar movimentos de caráter fascista, tais quais as que haviam caído na Europa e Japão um ano antes. A própria queda de Getúlio Vargas foi motivada pela óbvia contradição de seu governo, de inspiração fascista, entrar em guerra contra regimes análogos na Europa. Assim, a Constituição de 1946 buscou reinstituir os preceitos democráticos da Carta de 1934, que precedeu o Estado Novo. Embora renascentes, os valores liberais (liberdade individual, republicanismo...) jamais adquiririam a mesma força do Pré-Segunda Guerra, sendo que o mundo, às margens da Guerra Fria, ainda estava dividido entre a crença em um Estado centralizador (ex.: socialismo) e um descentralizador (liberalismo). Refletindo essa dicotomia, a Assembleia Constituinte adicionou prerrogativas que mantinham ou possibilitavam o controle do Estado (especialmente da União) sobre a vida pública, o que ficaria óbvia no segundo governo Vargas (1951-54) ou no período jusceslinista (1956-61).
Getúlio Vargas foi expulso do Poder pelos Generais Gaspar Dutra e Góis Monteiro, devido a algumas manobras políticas que tentou realizar, dando a entender o seu interesse em continuar no poder.
Deposto pelas Forças Armadas, o executivo passou a ser exercido pelo Presidente do STF, Ministro Jose Linhares, que governou de 29.10.1945 a 31.01.1946, até assumir, eleito pelo voto direto e com mais de 55% de aprovação dos eleitores, o General Gaspar Dutra como novo Presidente da República.
Jose Linhares praticou importantes atos, como: A)-a revogação do art.177, que permitia a aposentadoria ou reforma compulsórias, a exclusivo juízo do Governo, de funcionários civis e militares; B)- a extinção do Conselho do Tribunal de Segurança Nacional; C)- a revogação do estado de emergência; D)- a extinção Conselho de Economia Nacional; E)- a abolição da regra que permitia o esvaziamento da efetividade das decisões do STF em controle de constitucionalidade (art.96, parágrafo único).
A lei Constitucional n. 13, de 12.11.1945, atribui poderes constituintes ao Parlamento que seria eleito em 02.12.1945 para a elaboração da nova Constituição do Brasil. 
A assembleia Constituinte foi instalada em 1.02.1946, vindo o texto a ser promulgado em 18.09.1946. Tratava-se da redemocratização do País, repudiando-se o Estado totalitário que vigia desde 1930. O texto inspirou-se nas ideias liberais da Constituição de 1981 e nas ideias sociais da de 1934. Na ordem econômica, procurou harmonizar o princípio da livre-iniciativa com a justiça social.
FORMA DE GOVERNO E DE ESTADO
Forma de governo REPUBLICANA e forma de estado federativo
Nos Termos do art. 1°, os estado unidos do brasil mantêm, sob o regime representativo a federação e a república prestigiam o municipalismo.
Capital da união: o distrito federal continua como capital da união e na área geográfica do antigo município neutro (a cidade de rio de janeiro)
A INEXISTÊNCIA DE RELIGIÃO OFICIAL 
O Estado laico foi reafirmado e a liberdade religiosa foi mantida, embora também se tenha condicionado a existência da religião à ordem pública e aos bons costumes, manteve a separação entre o estado e a religião, entretanto fez referência a Deus no seu preâmbulo. 
PREÂMBULO
Nós, os representantes do povo brasileiro, reunidos, sob a proteção de Deus, em Assembleia Constituinte para organizar um regime democrático, decretamos e promulgamos a seguinte CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS.
§ 7º - É inviolável a liberdade de consciência e de crença e assegurado o livre exercício dos cultos religiosos, salvo o dos que contrariem a ordem pública ou os bons costumes. As associações religiosas adquirirão personalidade jurídica na forma de lei civil. 
§ 8º - Por motivo de convicção religiosa, filosófica ou política, ninguém será privado de nenhum dos seus direitos, salvo se a invocar para se eximir de obrigação, encargo ou serviço impostos pela lei aos brasileiros em geral, ou recusar os que ela estabelecer em substituição daqueles deveres, a fim de atender escusa de consciência.
ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
Na constituição ocorre o restabelecimento da clássica teoria da repartição de poderes de Montesquieu, que consiste na ideia de três poderes harmônicos e independentes entre si, sendo eles o Poder Legislativo, o Poder Executivo e o Poder Judiciário. A separação dos poderes visava delimitar a ação de cada um deles.
PODER EXECUTIVO
É o poder do Estado que, nos moldes da constituição de um país, possui a atribuição de governar o povo e administrar os interesses públicos, cumprindo fielmente as ordenações legais. O executivo pode assumir várias e diferentes faces, conforme o local em que esteja instalado.
PODER LEGISLATIVO
É o poder do Estado ao qual, seguindo o principio da separação dos poderes, é atribuída a função legislativa. Por poder do Estado compreende-se um órgão ou um grupo de órgãos pertencentes ao próprio Estado, porém independentes dos outros poderes.
Na Teoria da Separação dos três poderes, o poder judiciário é o órgão responsável pela interpretação das leis.
Mesmo sendo considerado um poder da República, o judiciário não era de fato independente, somente em 1946, por meio de uma reforma constitucional é que foram garantidos aos juízes os direitos a inamovilidade, vitaliciedade e irredutibilidade dos vencimentos.
A constituição de 1946 volta a dar a importância ao judiciário, retomando a justiça Federal, através dos tribunais Federais de Recursos.
A guinada do poder Judiciário como verdadeiro poder da República pode ser datada com a constituição de 1988, o Brasil passa então a ter efetivamente um judiciário independente, com autonomia funcional, administrativa, financeira e com Judiciário trabalha garantias da magistratura respeitada.
O poder Judiciário trabalha em função da legislação ou seja, do conjunto de leis elaboradas por uma sociedade a fim de seu melhor funcionamento, ou seja fazer com que as leis seja válidas pra todos.
Além de assegurar os direitos básicos de liberdade, propriedade e segurança a carta redemocratizadora garantiu o direito livre de expressão sem censura, a inviolabilidade do sigilo de correspondência, a proteção do direito do cidadão independente de suas convicções religiosas, filosóficas ou política.
Trouxe de volta as eleições direitas para presidente e governadores(e também seus vices de modo independente, deputados federais, senadores e assembleias legislativas.Foi a primeira constituição a estender o voto para todas as mulheres em exercício remunerados e de função pública.
INSTITUIÇÃO DO PARLAMENTARISMO
O então presidente Jânio quadros inesperadamente renunciou ao cargo em 25 de agosto de 1961. Seu vice era João Goulart e seria o sucessor de Jânio.
Setores das forças armadas ficaram a postos para realizar um golpe de Estado, pois não tinham muita simpatia pelas ideias de Goulart , um político de tendências trabalhistas.
No dia 2 de Setembro de 1961 o congresso aprova a adoção de um regime parlamentarista no País.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
https://www.infoescola.com/direito/constituicao-de-1946/. Acesso em 30/03/2018.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. São Paulo: Editora Saraiva, 2017.

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