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Saúde da Mulher II – 2013. 
Prof.ª Ms. Ludmila Balancieri. 
 
Períodos Clínicos do Parto. 
 
 A evolução do trabalho de parto é variável de mulher para mulher, indispensável se faz 
identificar as necessidades da parturiente, sob o ponto de vista físico e emocional, em suas 
diferentes fases. 
 A principal dificuldade para entender o trabalho de parto é reconhecer o seu início. 
Atualmente os critérios utilizados para admissão da parturiente são: 
 
 
 As fases clínicas do Trabalho de Parto são: 
 
1. Primeiro Período: Dilatação. 
2. Segundo Período: Expulsivo. 
3. Terceiro Período: Dequitação Placentária. 
4. Quarto Período: Período de Greemberg. 
1 - PERÍODO DE DILATAÇÃO. 
 É o período que se inicia com contrações regulares passando por contrações mais 
intensas e dolorosas terminando com o apagamento e completa dilatação. 
Contrações 
Rítmicas. 
Membranas 
Rotas 
Sinal com 
Sangue 
Apagamento 
Cervical. 
Fases da dilatação: 
 Fase de Latência: caracteriza- se por ser uma fase lenta, com conrações bem 
estabelecidas, leves e moderadas; a cérvix se afina e dilata-se de 2 a 3cm, sendo a fase 
de maior duração, em média 8 horas. 
 Fase Ativa: Presente no progresso franco da dilatação. Esta fase ocorre mais 
rapidamente e nela encontramos os seguintes períodos: 
- Aceleração: a dilatação vai de 2 a 3 para 4cm. 
- Ascensão: A dilatação vai de 4cm para 9cm. 
- Desaceleração: O ritmo de dilatação tem uma queda à medida que o concepto se 
insinua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMISSÃO. 
 
1. Informar-se a respeito dos sinais de início do trabalho de parto: 
- horário do início das contrações; 
- Intensidade, frequência e duração das contrações; 
- Ruptura das membranas amnióticas, aspecto; 
- Eliminação do tampão mucoso – sinal. 
2. Aferir SSVV. 
3. Realizar exames obstétricos. 
4. Preparar a região vulvo perineal através de tricotomia ( questionável/CPM). 
5. Encaminhar ao banho, quando a evolução do trabalho de parto permitir. 
 
. Vestir a parturiente adequadamente. 
7. Solicitar que retire próteses e adornos. 
8. Acomodar a parturiente no leito. 
9. Preparar a parturiente para os procedimentos a serem realizados ( toque, 
punção venosa). 
10. Observar o estado emocional. 
11. Observação das mucosas. 
12. Realizar fleet – Enema se prescrito. 
13. Calcular a DPP e verificar c DUM. 
14. Seguir a rotina de admissão, preenchimento da ficha de admissão da 
parturiente. 
15. Encaminhar a parturiente para a sala de pré-parto. 
 
 
OBS: ENEMA é contra indicado nos casos de: 
- Rupturas das membranas; 
- Perda de sangue via vaginal; 
- Apresentação fetal anômala; 
- Parto prematuro; 
- Dilatação cervical com 6 cm ou mais; 
- Eclampsia. 
Medidas Profiláticas Contra Infecção. 
 Lavar as mãos; 
 Orientar a parturiente a urinar com frequência; 
 Realizar o exame de toque somente quando necessário; 
 Realizar o exame de toque com luva estéril, em casos de bolsa rota; 
 Observar e anotar o tempo de bolsa rota e neste caso verificar a temperatura 
constantemente. 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE A FASE DE DILATAÇÃO. 
1. Realizar higiene corporal; 
2. Utilizar sempre o vestuário adequado; 
3. Verificação dos SSVV e 4/4hs 
4. Ausculta dos BCF de 1/s hs; 
5. Informar a parturiente quanto ao trabalho de parto; 
6. Observar as eliminações de urina, fezes e sangue; 
7. Controlar DU de 1/1 hs; 
8. Ajudar a parturiente com a respiração abdominal controlada a reduzir a 
tensão e prevenir a hiperventilação; 
9. Incentivar a parturiente a adotar a posição de Sims sempre que possível 
(DLD); 
10. Administrar líquidos e medicamentos por via endovenosa COM; 
11. Não incentivar a fazer força para baixo até que a respiração esteja 
completa; 
12. Massagear a região sacra; 
13. Incentivar o relaxamento entre uma contração e outra; 
14. Anotar corretamente os dados obtidos e procedimentos realizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Período Expulsivo. 
Período que começa com a completa dilatação do colo que é 10 cm e termina com a 
saída do feto. 
 
 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O PERÍODO EXPULSIVO. 
1. Encaminhar a parturiente à sala de parto, sendo que as primíparas são 
encaminhadas quando a dilatação estiver completa ou quase isto. As 
multíparas devem ser conduzidas, quando estiverem com nove 
centímetros de dilatação; 
2. Controlar BCF de 15/15 minutos; 
3. Ficar ao lado da paciente, nunca a deixando sozinha; 
4. Auxiliar o médico durante o parto e/ou fazer a recepção do RN. 
5. Orientar a paciente quanto aos esforços expulsivo. Esta orientação deve 
ser clara, calma e objetiva; 
6. Ensiná-la como respirar: inspirar profundamente, reter a respiração, 
manter a boca fechada, apoiar as mãos nas manoplas bordas laterais 
existentes nas mesas de parto e fazer força para baixo; 
7. Em caso de vômito, tranquilizá-la e fletir a cabeça para o lado; 
8. A sala deverá ser mantida em temperatura de 23 a 26ºC; 
9. Ao término da expulsão incentivar o primeiro contato entre mãe e RN; 
10. Parabenizar a paciente; 
11. Anotar as observações e procedimentos realizados com exatidão; 
12. Anotar horário de nascimento. 
 
3. Período de Dequitação Placentária. 
É o período de tempo entre a expulsão do feto e a expulsão da placenta. 
 Mecanismos: 
- Mecanismo de Baudelocque –Schultze 75% dos casos e se dá quando a 
placenta está inserida na parte superior do útero e se inverte, 
desprendendo-se pela face fetal , em forma de guarda-chuva. Neste caso o 
hematoma retroplacentário inicia-se no centro da inserção, o que explica 
sua saída posterior. 
 
- Mecanismo de Baudelocque – Ducan ou descolamento marginal, sua 
ocorrência de sá em 25%dos casos. A placenta destaca-se pela periferia e 
desliza para a vulva, onde aparece pela face materna. 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE A FASE DE DEQUITAÇÃO PLACENTÁRIA. 
1. Respeitar o repouso fisiológico da puérpera; 
2. Observar perda sanguínea; 
3. Auxiliar o médico até o término da episiorrafia; 
4. Controlar a venóclise e administrar medicamentos COM; 
5. Aquecer a paciente no caso de calafrios; 
6. Realizar a limpeza da vulva ( higiene e conforto); 
7. Encaminhar a puérpera para a sala de recuperação ou ao leito; 
8. Providenciar a limpeza e preparo da sala de parto. 
 
 
 
4. Período de Greemberg. 
Período de maior índice de mortalidade materna, pois há uma 
tendência a confiar demasiadamente na ação de algumas manobras 
para fazer o útero contrair, ou em medicações. 
Fases Típicas do Quarto Período: 
 Miotamponagem ou Miohemostasia: Imediatamente após a expulsão da placenta o 
útero se contrai e é palpável, num ponto entre o púbis e umbigo. A retração inicial, 
determina a laqueadura dos vasos uterinos, constituindo a primeira linha de defesa 
contra hemorragias. 
 Trombotamponagem: É a formação de trombos nos grandes vasos uteroplacentários, 
constituindo hematoma intra-uterino que recobre, de modo contínuo, a ferida aberta 
no sítio placentário. Os coágulos enchem a cavidade uterina. Tal é a segunda linha de 
defesa contra hemorragias, quando o estágio de contração fixa do útero ainda não foi 
alcançado. A contração do miométrio e a pressão do trombo determinam o Equilíbrio 
miotronbótico 
 Indiferência miouterina: O útero se trona apático, e do ponto de vista dinâmico 
apresenta fases de contração e relaxamento, 
 Contração uterina fixa ou estabilização: Normalmente decorrida hora , o útero 
adiquire maior tônus e assim se mantém, 
 
Assistência de Enfermagem Durante a Fase de Dequitação Placentária.- Observar sangramento e contratilidade uterina (formação do globo de 
segurança de Pinnard); 
- Controle dos SSVV a cada 15 minutos; 
- Estar atento aos sinais de coque hipovolêmico; 
- Colocar forro limpo; 
- Realizar exame físico; 
- Observar aspecto da episiorrafia; 
- Aquecer a puérpera; 
- Preencher o livro de registro de nascimento; 
- Acompanhar a puérpera para o quarto, caso esta se encontre na sala de 
recuperação ou de parto; 
- Oferecer apoio emocional; 
- Observar o funcionamento e distensão da bexiga. 
 
Referências Bibliográficas: 
REZENDE, J. F.; MONTENEGRO, C. A. B. Obstetrícia Fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2005. 
NEME, B. Obstetrícia Básica. São Paulo: Savier, 2000.

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