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Aula 3 - Gr. Operativos(1)

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GRUPOS OPERATIVOS
Adaptação: Profa. Greice C. Nunes
Quanto ao tipo de setting 
e o objetivo terapêutico
Homogêneos – privilegiam a homogeneidade frente a um determinado aspecto.
Heterogêneos – diferentes aspectos podem estar agrupados.
 QUANTO À ENTRADA DE NOVOS MEMBROS
Aberto : permite a entrada 
de novos membros, 
sem término definido. 
 LEQUE
Fechado : não permite 
a entrada de novos 
membros.
TIPOS DE GRUPOS
Grupos operativos (organizacionais/institucionais, ensino-aprendizagem, comunitários e terapêuticos)
Grupos psicoterápicos - formas de psicoterapia que se destinam prioritariamente à aquisição de insights, notadamente, dos aspectos inconscientes dos indivíduos e da totalidade grupal (psicoterapia de grupo)
 GRUPOS OPERATIVOS
Teoria elaborada por Pichon Rivièree (1907-1977) em meados de 1940
Centralizado na tarefa. Para haver aprendizagem tem que haver mudança.
Visam um aprendizado, conectado a uma mudança.
Centrados na mobilização de estruturas esteriotipadas, superação da resistência à mudança.
 
 Elementos básicos dos grupos operativos
Porta voz
Membro do grupo que em determinado momento diz algo que estava latente ou implícito, sem ter consciência de estar algo de significação grupal. Denuncia a enfermidade grupal”
Verticalidade,
 “A história, as experiências e circunstâncias pessoais de um membro do grupo
Horizontalidade
Denominador comum da situação grupal, o que em determinado momento é compartilhado por po todos os membros do grupo, consciente ou inconscientemente
Bode expiatório
Papel do paciente como porta-voz das ansiedades do grupo familiar
Teoria do vínculo (1956-1957), 
todo o observador é sempre participante e modifica seu campo de observação. Usado na Sistêmica como “segunda cibernética”.
 RESISTÊNCIA À MUDANÇA
Na resistência à mudança, ocorrem dois medos:
Medo da perda – ansiedade depressiva
Medo do ataque – ansiedade paranóide 
Medo de encontrar-se vulnerável frente a uma nova situação
 GRUPOS OPERATIVOS
Princípios Organizadores
Vínculo – as pessoas se relacionam de acordo com seus modelos inaugurais de vinculação e tende a reeditar esse modelo em outras circunstâncias sem levar em conta a realidade externa, repetindo valores estereotipados
Quando identificamos o vínculo? Mutua representação interna
 GRUPOS OPERATIVOS
Tarefa: O modo como cada um interage a partir de suas próprias necessidades – polo norteador de conduta.
 GRUPOS OPERATIVOS
Tarefa Grupal
Objetivo
Obstáculos
Emergem diferenças e necessidades
ATRIBUTOS INDISPENSÁVEIS PARA UM COORDENADOR DE GRUPO
Possuir empatia
Não favorecer a discriminação
Aceitar novos modelos de identificação
Estabelecer comunicação como emissor e como receptor
Ser verdadeiro
Ter senso de humor
Apresentar poder de integração e síntese
Reconhecer e deter quaisquer forças que ameacem a coesão do grupo (atrasos, ausências, formação de sub-grupos,uso de bodes espiatórios).
O trabalho do terapeuta:
 
Criação e manutenção do grupo
Construção de uma cultura de grupo
Ativação e esclarecimento do aqui e agora, ( trazer sempre pára a situação grupal do momento)
PROCESSOS OBSTRUTIVOS
Narcisismo – “não sai de dentro de si mesmo”,
Inveja – sabota o grupo que participa,
Arrogância – atribui-se um valor que não tem e desqualifica os outros,
Servilismo interesseiro – o “bajulador”,
Hipocrisia – subvertem o processo de mudança.
REPERCUSSÕES DOS GRUPOS OPERATIVOS
Acolhimento
Fortalecimento dos elos
Maior comunicação equipe-usuário
Incremento da solidariedade
Aumento de informação
Apropriação do problema
Surgimento de atitudes reivindicatórias
Maior consciência de seus direitos
Maior capacidade de verbalização
Surgimento de atividades recreativas e de integração
MEMBROS PROBLEMÁTICOS NOS GRUPOS
O monopolizador
O silencioso
O aborrecido
O qeixoso que rejeita ajuda
O psicótico ou bipolar
O de caráter difícil
O narcisista
QUESTÕES PARA REFLEXÃO
Quais as minhas dificuldades em grupo?
Que papel eu comumente assumo no grupo?
 
O que me incomoda nos grupos?
Prefiro atividades individuais ou em grupo?
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ZIMERMMAN, David E.;OSORIO, L.C., Como trabalhamos com Grupos. Porto Alegre: Artes Médicas,1997.

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