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leitura: A contribuição do software de autoria visual class como aporte metodologica

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0 
 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS 
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE ITACOATIARA 
CURSO LICENCIATURA EM INFORMÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEATRIZ DA CRUZ BELÉM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIFICULDADE DE LEITURA: A CONTRIBUIÇÃO DO 
SOFTWARE DE AUTORIA VISUAL CLASS COMO APORTE 
METODOLÓGICO NA ESCOLA MARIA NIRA GUIMARÃES 
NO MUNICÍPIO DE ITACOATIARA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITACOATIARA 
2013 
1 
 
 
 
BEATRIZ DA CRUZ BELÉM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIFICULDADE DE LEITURA: A CONTRIBUIÇÃO DO 
SOFTWARE DE AUTORIA VISUAL CLASS COMO APORTE 
METODOLÓGICO NA ESCOLA MARIA NIRA GUIMARÃES 
NO MUNICÍPIO DE ITACOATIARA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de curso apresentado a 
Universidade do Estado do Amazonas – UEA, como pré-
requisito para a conclusão do curso de Licenciatura em 
Informática. 
 
 
 
 
 
Orientadora: Prof.ª. MSc. Romy Guimarães Cabral. 
 
 
 
 
 
 
ITACOATIARA 
2013 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficha Catalográfica elaborada por 
Kátia Maria Melo de Vasconcelos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B428d Belém, Beatriz da Cruz 
 Dificuldade de leitura: a contribuição do software de autoria 
Visual Class como aporte metodológico na Escola Maria Nira 
Guimarães no município de Itacoatiara/ Beatriz da Cruz Belém. – 
Itacoatiara, 2013. 
 37f. : il. ; 21cm. 
 
 Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Licenciatura 
em Informática) - Universidade Estadual do Amazonas, 2013. 
 
 Orientadora: Msc. Romy Guimarães Cabral 
 
1. Dificuldades de leitura 2. Recursos tecnológicos educacionais 3. 
Inabilidade na leitura I. Título 
 
 CDU – 372.4 
3 
 
 
 Itacoatiara - AM, 28/11/2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acadêmica: Beatriz da Cruz Belém 
 
 
 
 
 
Título: Dificuldade de Leitura: A Contribuição do Software de Autoria Visual Class 
Como Aporte Metodológico na Escola Maria Nira Guimarães no Município de 
Itacoatiara. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________ 
Professora MSc. Romy Guimarães Cabral 
Professora Orientadora 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________ 
Caroline Barroncas de Oliveira 
Professor Avaliador 1 
 
 
 
 
 
_____________________________________________ 
Kayro Figueira Pires 
Professor Avaliador 2 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a Deus pela vida que tem me 
proporcionado, aos meus pais, Maria e Valdomiro, irmãos e 
amigos, pelo amor, incentivo, paciência e compreensão, pois 
abriram mão da minha companhia para que eu alcançasse 
meus objetivos. 
5 
 
 
 
 
 
 
Agradeço a Deus, primeiramente, pela vida, coragem, sabedoria, e persistência em 
alcançar meus objetivos neste trabalho. 
 
Aos meus Pais, minha eterna gratidão e honra, pois tiveram paciência e me deram 
todo apoio que precisei durante essa fase da minha vida, em que precisei me 
ausentar, para a realização do curso. 
 
Aos meus Professores, do Curso de Licenciatura em Informática da Universidade 
do Estado do Amazonas –UEA, Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara/CESIT, 
em Especial minha orientadora Professora MSc. Romy Guimarães Cabral, pelo 
apoio e dedicação com que acompanhou o desenvolvimento deste trabalho. 
 
Aos meus colegas do curso pelos momentos que compartilhamos juntos o 
conhecimento, pelos momentos felizes que para sempre ficarão guardados na 
memória como boas lembranças. 
 
Aos meus colegas Pibidianos, Ana Claudia, Fernanda Batista e Jorgildo Feijó, pelo 
apoio com os alunos no Laboratório de Informática, durante a execução do Projeto 
de Pesquisa. 
 
Aos meus Amigos, Wallysnei e Angela, pelo apoio espiritual, amor, cuidado e 
paciência que sempre tiveram comigo. 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O temor do SENHOR é a instrução da sabedoria, e a 
humildade precede a honra. 
Provérbios 15:33 
7 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Este trabalho de conclusão de curso relata a experiência vivenciada durante a 
prática de Estagio Supervisionado I e II do Curso de Licenciatura em Informática da 
Universidade do Estado do Amazonas – UEA. No Estágio I foi desenvolvido um 
Projeto de Pesquisa que abordou as dificuldades de Leitura encontradas pelos 
alunos do 4º ano da Escola Municipal Maria Nira Guimarães. Em seguida foi 
elaborado um Plano de Ação para contribuir com as questões-problema, esse plano 
foi aplicado no Estágio II, na referida escola. Tal ação objetivou minimizar o 
problema de Leitura encontrado em sala de aula. Utilizamos como base 
metodológica e didática o computador e o software de autoria Visual Class como 
ferramenta de apoio para o desenvolvimento e aplicação das aulas que foram 
ministradas no Laboratório de Informática. O trabalho realizado contribuiu para 
minimizar os problemas de compreensão de leitura, alcançando resultados positivos 
no processo de ensino-aprendizagem do aluno na perspectiva do domínio do 
processo de leitura. 
 
Palavras Chaves: Estágio; Leitura; Ensino-aprendizagem; Visual Class. 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
This work reports the completion of course lived experience while practicing 
Supervised Internship I and II of the Degree Course in Computer Science from the 
State University of Amazonas - UEA . In Stage I we developed a research project 
that addressed the difficulties encountered by students reading the 4th year of the 
Municipal School Nira Maria Guimarães. Was then prepared an Action Plan to help 
with the problem issues, this plan was implemented in Stage II, at the school. Such 
action aimed to minimize the problem of reading found in the classroom. The base of 
methodological and didactic computer and authoring software Visual Class as a 
support tool for the development and application of the lessons that were taught in 
the Computer Lab. The work helped to minimize the problems of reading 
comprehension, achieving positive results in the process of teaching and student 
learning in the perspective of the domain of the reading process. 
 
Key-Words: Stage; Reading; Teaching and Learning; Visual Class. 
. 
 
8 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 10 
2 LOCAL DA PESQUISA ............................................................................................................ 11 
2.1 HISTÓRICO DA ESCOLA .............................................................................................. 11 
3 PROJETO DE PESQUISA ....................................................................................................... 16 
3.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 16 
3.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 17 
3.3 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................ 18 
3.3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................................... 18 
3.4 REFERÊNCIAL TEÓRICO .............................................................................................19 
3.4.1 APRENDIZAGEM ............................................................................................................. 19 
3.4.2 LEITURA ............................................................................................................................ 20 
3.4.3 LETRAMENTO DIGITAL ................................................................................................. 21 
3.4.4 INCLUSÃO DIGITAL ........................................................................................................ 22 
3.4.6 SOFTWARE DE AUTORIA ............................................................................................. 24 
3.4.7 VISUAL CLASS .......................................................................................................... 25 
3.5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ....................................................................... 26 
3.5.2 RECURSOS MATERIAIS ................................................................................................ 27 
3.6 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO .................................................................................. 28 
3.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ....................................................................... 29 
3.7.1 OUTRAS REFERÊNCIAS ............................................................................................... 29 
4 PLANO DE AÇÃO ................................................................................................................ 31 
4.1 ATIVIDADE .................................................................................................................... 31 
4.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 31 
4.3 OBJETIVOS GERAL: ..................................................................................................... 31 
4.3.1 ESPECÍFICOS: ................................................................................................................. 31 
4.4 ESTRATÉGIA ................................................................................................................ 31 
4.5 RESPONSÁVEL ............................................................................................................ 32 
4.6 DATA ............................................................................................................................. 32 
4.7 AVALIAÇÃO .................................................................................................................. 32 
5 RESULTADOS ALCANÇADOS .................................................................................................... 33 
9 
 
6 CONSIDERAÇÔES FINAIS .......................................................................................................... 35 
7 REFERÊNCIAS CITADAS ............................................................................................................. 36 
7.1 OUTRAS REFERÊNCIAS CONSULTADAS .................................................................. 36 
 ANEXOS ................................................................................................................................................. 
PLANOS DE AULA .................................................................................................................. 
FOTOS DAS AULAS ............................................................................................................... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
1 APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
O estágio acadêmico supervisionado é uma forma de unir teoria à prática, é 
um campo onde o acadêmico pode perceber a realidade cotidiana e a complexidade 
de sua área profissional. Diante desse contexto Tracz et al (2011, p.5), diz que o 
estágio é uma chance que o acadêmico tem para aprofundar conhecimentos e 
habilidades nas áreas de interesse do aluno. 
O presente trabalho foi desenvolvido durante o Estágio Supervisionado I e II, 
e aplicado com alunos do 4º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Prof.ª 
Maria Nira Guimarães, localizada na zona urbana do município de Itacoatiara-AM. 
Este trabalho mostra que através do uso do computador e do software de autoria 
Visual Class, que inserir a tecnologia educacional como ferramenta de apoio para o 
desenvolvimento de aulas incentivou os discentes a compartilhar o conhecimento, e 
a interação entre os alunos, a qual pode acontecer de forma espontânea, além de 
facilitar o processo de ensino-aprendizagem de cada participante. 
A disciplina abordada no Projeto de Pesquisa foi Língua Portuguesa, 
destacando o assunto de Leitura, pois ela é a base para o estudo, sem ela estudar 
passa a não ter sentido, causando dessa forma, desinteresse em ir à escola por 
parte do aluno, observando esse problema em sala de aula, buscou-se então, 
através das tecnologias um meio para facilitar a maneira de ensinar e aprender. A 
ferramenta utilizada foi o software de autoria Visual Class 
A principal contribuição deste trabalho é que os alunos se desenvolveram a 
partir da interação com seus colegas no Laboratório de Informática, de forma 
divertida e prazerosa assistiram as aulas e realizaram as atividades propostas. 
 Os recursos tecnológicos foram indispensáveis nesse trabalho, uma vez 
que auxiliam a prática pedagógica, falar em tecnologia, informação e conhecimento 
é incorporar a comunicação e a linguagem digital como requisitos fundamentais para 
a formação do educando. 
 
 
 
 
11 
 
2 LOCAL DA PESQUISA 
 
 
 
 
O local escolhido para a realização do projeto de Pesquisa foi a Escola 
Municipal Professora Maria Nira Guimarães, localizada na avenida Mario Andreazza, 
nº 2865 – São Francisco – Itacoatiara/Amazonas. 
A escola trabalha com os níveis de ensino matutino: Ensino Fundamental do 
1º ao 5º ano, vespertino: Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano, noturno: Educação 
de Jovens e Adultos – EJA: Etapa 1º ao 5º ano. A escola é mantida pela Prefeitura 
Municipal de Itacoatiara/ Secretaria Municipal de Educação – SEMED, tendo como 
parceiros: Associação de Pais e Mestres e Comunitários – APMC. 
 
2.1 HISTÓRICO DA ESCOLA 
 
 
A Escola Municipal Professora Maria Nira Guimarães, situada na Avenida 
Mário Andreazza, 2865, no bairro de São Francisco, foi inaugurada no dia 03 de abril 
de 1995 e fundada pelo Decreto Lei nº 141/95 de 04.04.1995 na gestão do Prefeito 
Mamoud Amed Filho. Sendo uma instituição pública, a escola tem como entidade 
mantenedora a Prefeitura Municipal de Itacoatiara e Secretaria Municipal de 
Itacoatiara através da qual recebe recursos financeiros destinados à educação. 
Sua patrona, Maria Nira Guimarães (1961-1994), filha de Ecledino 
Guimarães Ferraz e Rita Marques Guimarães, começou sua carreira no magistério 
em 1986, no Centro Educacional Jamel Amed. Em 1993 assumiu como Diretora da 
Escola Municipal Isaac Peres. Foi professora da Rede Municipal e Estadual de 
ensino. Muito trabalhadora era incansável na busca de novos conhecimentos, lutava 
por melhoria na educação e extremamente preocupada com as causas sociais. Uma 
ilustre mulher que prestou relevante serviço a comunidade itacoatiarense. 
A Escola Municipal Professora Maria Nira Guimarães oferece o Ensino 
Fundamental de 1º ao 9º ano no turno diurno e Educação de Jovens e Adultos - 
EJA, no noturno. Atende os alunos oriundos dos bairros de Santo Antônio, São 
Cristovão, São Raimundo, Prainha, Piçarreira, Mutirão, Mamoud Amed, Eduardo 
Braga I e II. 
12 
 
O coletivo da escola é composta por 1430 alunos no diurno e 400 alunos no 
noturno. Seu quadro de funcionários é formadopor 83 professores, 09 auxiliares 
administrativos, 17 auxiliares de serviços gerais, 03 merendeiras e 04 vigias. 
Estando na função de técnica pedagógica a Professora Adriana Monteiro, como 
coordenadora a Professora Miralva Lafaete Limeira, coordenadora EJA no noturno a 
Professora Idênis Glória de Souza de Melo e gerenciando este estabelecimento de 
ensino o Professor Hevandro Rattes de Oliveira. 
A filosofia da Escola fundamenta-se mais pela busca do que pela posse da 
verdade, onde os fatores e diversos contextos que permeiam o processo educativo 
serão verdadeiros instrumentos de integração do indivíduo com a comunidade onde 
a escola está inserida. 
No Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Professora Maria Nira 
Guimarães, três situações estarão em voga: Valorizar o lugar do conhecimento 
científico dentro do domínio do saber, que é a escola, estabelecendo os 
conhecimentos científicos, ou seja, a proposta dos componentes curriculares 
propriamente ditos e seu objeto de estudo específico. O envolvimento da família na 
vida escolar dos educandos no Ensino Fundamental regular e trabalho específico 
para os alunos da Educação de Jovens e Adultos - EJA. O compromisso 
indispensável por parte dos professores através de metodologias que estimulem 
seus alunos a gostarem de aprender, relacionando o conhecimento científico com as 
diversas experiências na vida fora da escola. 
Sendo assim, os processos educativos da Escola Municipal Professora 
Maria Nira Guimarães baseia-se na tendência progressista “crítico-social dos 
conteúdos”, como prática que melhor representa suas ações, pois a apropriação dos 
conteúdos escolares básicos tem que ter ressonância na vida dos alunos, 
constituindo-se como conhecimentos relativamente reavaliados face às realidades 
vivenciadas e que tenha significado nos aspectos humanos e sociais. 
Itacoatiara é um município brasileiro, o terceiro mais populoso do estado do 
Amazonas, o maior do Brasil, ocupando uma área de 8.600 km². Está localizada as 
margens do Rio Amazonas. Sua população de acordo com o IBGE/2010 é de 86. 
840 habitantes. A Escola Municipal Professora Maria Nira Guimarães está situada 
na periferia da cidade, atende a clientela de baixa renda, advinda de uma realidade 
de risco social e envolta em inúmeros entraves e fatores que desafiam a presença 
dessa Instituição que até nosso dia não se encontrou nenhuma outra que pudesse 
13 
 
substituir sua função na sociedade. Nesse sentido, a elaboração do Projeto Político 
Pedagógico da Escola Municipal Professora Maria Nira Guimarães será 
fundamentada nos seguintes anseios abaixo explicitados, buscando atender e 
cumprir sua função social na comunidade onde está inserida: 
 Qual o perfil da comunidade atendida pela escola? 
 Até que ponto a escola poderá contribuir na melhoria, na qualidade de vida, 
na realidade e contextos que envolvem a clientela atendida? 
 Como serão estruturadas as ações administrativas, pedagógicas, didáticas, 
culturais e sociais para atender as especificidades do coletivo que compõem 
o quadro educacional? 
 Em qual linha teórica, epistemológica e dimensões estão embasadas as 
ações da escola? 
O objetivo Geral da escola é ser o instrumento norteador das ações 
executadas pela escola na formação intelectual do indivíduo, conduzido pelos 
profissionais da educação, participação efetiva da família e comunidade, cumprindo 
assim sua função social na localidade onde está inserida. Os Específicos são: 
Valorizar a escola como estabelecimento de ensino responsável pelo saber 
sistematizado e cumprir sua função social na comunidade onde está inserida; 
Estabelecer relação entre o conhecimento científico, ou seja, a proposta dos 
componentes curriculares, e sua significância para a vida em sociedade; Envolver a 
família na vida escolar dos educandos no Ensino Fundamental regular e trabalho 
específico para os alunos da Educação de Jovens e Adultos – EJA; Incentivar o 
compromisso por parte dos professores através de metodologias que estimulem 
seus alunos a gostarem de aprender; Desenvolver ações de acordo com o perfil da 
comunidade atendida pela escola; Elaborar projetos destinados a melhoria e 
qualidade de vida contextos que envolvem a clientela atendida; Estruturar as ações 
administrativas, pedagógicas, didáticas, culturais e sociais para atender as 
especificidades do coletivo que compõem o quadro educacional; Apresentar as 
dimensões em que se dá o processo educativo, filosofia e tendência pedagógica 
onde estão embasadas as ações da escola; Estabelecer no PPP as ações 
pertinentes ao cotidiano escolar como conteúdo, avaliação, funções, relações 
existentes entre escola e comunidade; Explicitar o tipo de sujeito que se quer formar 
para a sociedade; Buscar recursos tecnológicos para fazerem parte das aulas dos 
professores subsidiando no ensino aprendizagem; Promover Projetos que 
14 
 
contemplem os temas transversais e seus objetivos, tais como: Droga, gravidez. 
Meio ambiente etc. 
A estrutura física da escola foi construída em alvenaria. Tem um pátio onde 
acontece a maioria das atividades e programações culturais, cívicas e científicas. A 
Escola está aguardando reforma das salas de aulas onde serão todas climatizadas 
ficando apropriadas para fazer diversas atividades escolares e pertinentes ao ensino 
aprendizagem. 
Na escola há 16 salas de aula, 01 diretoria, 01 sala de supervisão, 01 
secretaria, 01 sala de professores, 01 cantina, 01 refeitório, 01 depósito de merenda, 
01 banheiro para deficientes, 01 banheiro masculino para alunos, 01 banheiro 
feminino para alunas, 02 banheiro para funcionários, 01 ambiente de mídias. 
A equipe de profissionais da educação que compõem o quadro funcional da 
escola está assim formado: O gestor tem Licenciatura Plena em História, a 
Supervisora é especialista em Metodologia do Ensino Superior, a Coordenadora é 
graduada em Normal Superior, a Coordenadora da EJA é especialista em Gestão 
Escolar. Todos os professores têm nível superior completo, ou cursando mais uma 
graduação específica oferecida pela Plataforma Freire em parceria com a 
Universidade Federal do Amazonas – UFAM ou pela Universidade do Estado do 
Amazonas - UEA. Também um número significativo de professores concluiu ou está 
cursando Pós Graduação, buscando formação continuada. O quadro apresenta 
tanto professores efetivos e como contratados. Os auxiliares administrativos da 
escola têm formação em nível médio e superior habilitados a exercerem suas 
funções burocráticas eficientemente e com qualidade. Os auxiliares de serviços 
gerais tem formação em nível fundamental incompleto e ensino médio completo, 
participam de formação oferecida periodicamente pela SEMED, o que os 
aperfeiçoam como profissionais. A escolaridade dos vigias oscilam em ensino 
fundamental incompleto e ensino médio completo, trabalham diariamente em escala 
predeterminada o que deixa a escola com razoável segurança, pois sempre tem um 
de plantão. 
A escola oferece como recursos tecnológicos os seguintes itens: 
televisores, gravador, caixa amplificada, aparelho de DVD, note book, data show, 
filmadora e máquina digital. 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE PESQUISA 
 
LEITURA: UMA DIFICULDADE ENCONTRADA PELOS ALUNOS DO 4º ANO DO 
ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICIPIO DE ITACOATIARA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
3 PROJETO DE PESQUISA 
 
3.1 INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
De acordo com Filho (2010), O estágio supervisionado vai muito além de um 
simples cumprimento de exigências acadêmicas. Ele é uma oportunidade de 
crescimento pessoale profissional. Além de ser um importante instrumento de 
integração entre a universidade, a escola e a comunidade. 
Segundo dados da Prova Brasil 2011, foi possível observar que apenas 27% 
dos alunos até o 5º ano do Ensino Fundamental da referida escola, obtiveram um 
bom desenvolvimento na leitura e interpretação de textos. Observou-se então, que a 
dificuldade encontrada na disciplina de Língua Portuguesa é referente a leitura e 
interpretação de textos. Pesquisando os dados estatísticos à nível nacional de 
aprendizagem foi possível perceber que a proporção de alunos que obtiveram um 
bom desenvolvimento na leitura e interpretação de texto até o 5º ano da rede pública 
de ensino foi de 37%, isso demonstra que há muito a ser melhorado em relação a 
educação no país. No que se refere a região norte, segundo o índice de Educação 
Básica (IDEB, 2012), o desempenho das Escolas Públicas nas redes estaduais no 
ensino fundamental nos anos iniciais é de 4,6, no ensino fundamental anos finais é 
de 4,0 e ensino médio é de 3,6. No Amazonas apenas 28% das escolas obtiveram o 
resultado esperado em relação a leitura e interpretação de textos. 
A partir dos dados mostrados em relação a educação, na disciplina de língua 
portuguesa, a proposta desse projeto de pesquisa tem por objetivo investigar o 
problema de aprendizagem dos discentes em relação à leitura e interpretação de 
textos de alunos do 4º ano do ensino fundamental. E também fazer uma busca por 
softwares que possam facilitar o processo de ensino-aprendizagem posteriormente, 
em relação ao problema diagnosticado durante a pesquisa que será realizada na 
escola. 
 
 
 
17 
 
3.2 JUSTIFICATIVA 
 
 
O lugar escolhido para realização desse projeto de pesquisa foi a sala de 
aula do 4º ano, do Ensino Fundamental da Escola Municipal Prof.ª Maria Nira 
Guimarães, localizada na zona urbana do município de Itacoatiara-AM. Pude 
observar que os alunos tinham problemas de aprendizagem. Essa realidade escolar 
observei também ao conviver em sala de aula nessa escola, devido a minha 
participação no programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) o 
qual, promove a inserção de acadêmicos no contexto das escolas públicas para que 
desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da 
licenciatura e de um professor da escola. 
Durante um ano de trabalho na referente escola, observei que no decorrer 
dos meses a escola sofria com um índice de desistência de discentes bastante 
elevado, além de apresentar deficiência na aprendizagem, sendo esta mais 
marcante na leitura e na interpretação de textos, esse problema despertou em mim o 
interesse de investigar essa deficiência na aprendizagem dos discentes. Pude 
analisar também que, o problema se apresentava de diversas formas, como por 
exemplo pela monotonia das atividades escolares e por que outros alunos não 
conseguiam produzir com a mesma qualidade que seus colegas, ficavam tristes e 
até choravam, essa situação desconfortante em sala de aula causava, o desestimulo 
na aprendizagem do discente. Dentre esses fatores observados que causam esses 
pontos negativos, estão a superlotação em sala de aula, o desestimulo do professor 
e o principal que é o apoio familiar, o que soma na maximização desse problema de 
aprendizagem por parte do aluno. 
A partir dessas experiências vivenciadas em sala de aula, surgiu a proposta 
desse projeto de pesquisa, em que busca investigar o problema de aprendizagem 
referente à leitura e interpretação de texto dos alunos do 4º ano do ensino 
fundamental da referida escola, e a partir das dificuldades apresentadas, 
compreender o que leva o discente não assimilar as informações que são 
transmitidas pelo professor durante as aulas ministradas dentro de sala. 
 
 
 
 
18 
 
3.3 OBJETIVO GERAL 
 
 
 Pesquisar como ocorre o problema de aprendizagem referente à leitura 
e interpretação de textos em sala de aula do 4º ano do ensino 
fundamental. 
 
 
 
 
3.3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 
 Compreender como é a prática de leitura em sala de aula. 
 Identificar estratégias utilizadas pelos professores afim de desenvolver 
nos alunos o hábito de ler e interpretar textos. 
 Buscar através das tecnologias digitais de informação e comunicação 
formas de o aluno se desenvolver socialmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
3.4 REFERÊNCIAL TEÓRICO 
 
 
 
 
3.4.1 APRENDIZAGEM 
 
 
A aprendizagem é um processo que ocorre ao longo da vida. É a partir da 
aprendizagem que o indivíduo desenvolve-se de forma integral e assume uma 
posição crítica e ativa na sociedade. O professor tem uma responsabilidade muito 
grande, pois no âmbito escolar ele é um aprendiz permanente, construindo sentidos, 
cooperando e tornando-se um organizador da aprendizagem que usará de 
estratégias para que o aluno adquira o conhecimento, sem esquecer que tanto um 
como outro serão sempre aprendizes. 
Diante desse assunto Gadotti declara: “Para que ocorra um bom 
desenvolvimento no processo de ensino aprendizagem requer que o educador se 
empenhe e esteja sempre pesquisando, buscando melhorias e ideias inovadoras.” 
 
 
A todo o momento o ser humano está aprendendo algo, e melhor ainda 
quando entende-se o porquê e para que aprender, como é o caso dos 
conteúdos que são ensinados na escola. Aprender não é acumular 
conhecimento. Aprendemos história não para acumular conhecimento, 
datas, informações, mas para saber como os seres humanos fizeram a 
história para fazermos história. O importante é aprender a pensar (a 
realidade, não pensamentos), aprender a aprender. (GADOTTI, 2008, p.10). 
 
 
A aprendizagem não é um processo superficial ela tem um caráter 
transformador, que modifica a maneira de pensar e agir do indivíduo, aprender é 
estar sempre caminhando. 
A aprendizagem é um processo autônomo e ativo que se desenvolve nos 
mais variados lugares tais como a casa, a escola e estende-se em vários espaços, 
tempos e modo. Aprender é ultrapassar as barreiras da simples aquisição para 
domínio das ferramentas de produção do conhecimento. 
Diante disso, compreende-se que a aprendizagem não é apenas uma 
simples assimilação da informação recebida, mas, sobretudo a relação entre essa 
20 
 
informação e os conhecimentos anteriormente adquiridos. É através da 
aprendizagem que o indivíduo assume-se como sujeito ativo e construtor do seu 
conhecimento. Nesse sentido Schram et al apud Freire (2003) afirma que a 
aprendizagem está intimamente relacionada ao ensino e ao conhecimento. Dessa 
forma não há como considerar um distante do outro. De acordo Schram et al ensinar 
e aprender são assim momentos de um processo maior que é o de conhecer. 
 
 
[…] é impossível compreender o ensino sem o aprendizado e ambos sem o 
conhecimento. No processo de ensinar há o ato de saber por parte do 
professor. O professor tem que conhecer o conteúdo daquilo que ensina. Então 
para que ele ou ela possa ensinar, ele ou ela tem primeiro que saber e, 
simultaneamente com o processo de ensinar, continuar a saber por que o 
aluno, ao ser convidado a aprender aquilo que o professor ensina, realmente 
aprende quando e capaz de saber o conteúdo daquilo que lhe foi ensinado. 
(2003, p. 79). 
 
 
3.4.2 LEITURA 
 
 
O ato de ler é indispensável ao discente, pois proporciona a inserção do 
mesmo no meio social e o caracteriza como um ser participante, pois desenvolve a 
capacidade intelectual possibilitando o desenvolvimento da criatividade e a 
descoberta de um mundo totalmente novo e fascinante. Nesse contexto Cagliari 
(2008, p. 316) afirma que: 
 
 
[...]a literatura sobrevive por causa desse mundo imaginário que cria na 
cabeça das pessoas e no qual os leitores podem viver a aventura do 
fantástico”. Sendo este um ponto importante para se praticar o ato da 
leitura. 
 
 
A leitura precisa ser inserida como prática social, pois ela não pode ocorrer 
distante das situações vivenciadas socialmente. De acordo com Leal e Melo (2006), 
o ato de ensinar a ler deve ser inclusivo, uma vez que leva o indivíduo a ter acesso a 
diversas informações. Partindo de tal afirmação, a leitura deixa de ser considerada 
como uma aprendizagem que visa apenas a obtenção de condições de vida 
melhores, para se transformar em mais um instrumento de comunicação, e isso se 
torna possível a partir do instante em que a escola tem como atividade fundamental 
21 
 
a formação do leitor de fato, fazendo do seu interior uma comunidade de leitores que 
buscam textos para encontrarem respostas para os problemas que desejam 
resolver, buscando informações para compreendê-los, uma vez que a leitura faz 
parte das construções sociais. 
 
 
3.4.3 LETRAMENTO DIGITAL 
 
 
De acordo com Soares (2009, p. 80), há diferentes conceitos de letramento, 
conceitos que variam segundo as necessidades e condições sociais específicas de 
determinado momento histórico e de determinado estágio de desenvolvimento. Por 
isso, deve-se falar em letramentos no plural, haja vista a abrangência de 
aplicabilidade social, cultural e política denotada pelo termo. 
É o conjunto de conhecimentos que permite às pessoas participarem nas 
práticas letradas mediadas por computadores e outros dispositivos eletrônicos no 
mundo contemporâneo, tanto o uso de informações para apropriação de saberes, 
quanto para o convívio social de forma crítica e autônoma. 
Levando-se em consideração a leitura do mundo atual, as novas tecnologias 
provocaram uma ruptura com as duas modalidades de leitura anteriores – a escrita e 
a audiovisual. Estas novas tecnologias digitais, de leitura e escrita, estão levando à 
mudanças na natureza do letramento e de forma fundamental no caráter da 
comunicação contemporânea, contribuindo assim, para uma alteração radical da 
cultura. 
Nesse contexto, Freitas (2008, p.11) afirma: 
 
 
Computador e internet abrem novas possibilidades de aprendizagem por 
permitirem o acesso a uma infinidade de informações, pelas formas de 
pensamento que são por eles potencializadas, pelas interações 
possibilitadas e pela interatividade que proporcionam. Compreendo que 
portanto, eles podem possibilitar a construção compartilhada de 
conhecimento via interatividade, de que fala a teoria histórico-cultural; 
estimular novas formas de pensamento no enfrentamento com a 
hipertextualidade neles presente pela interrelação de diversos gêneros 
textuais expressados por diversas linguagens (sons, imagens estáticas e 
dinâmicas, textos em geral); permitir a construção de diversos percursos de 
aprendizagem através da atividade do sujeito que interage com o outro e 
com o objeto do conhecimento mediada pela plasticidade interativa própria 
das tecnologias digitais trazidas pelo computador e internet. 
22 
 
A cultura é mediada pela comunicação, e toda a arquitetura deste sistema 
de valores, construída historicamente, está sendo transformada pelas novas 
tecnologias digitais, e desta forma, as novas práticas sociais de leitura e escrita se 
constituem no que é denominado hoje de letramento digital. Para tanto, é necessário 
ir além do conhecimento técnico. É preciso ultrapassar as barreiras da mera 
codificação e decodificação de símbolos. Portanto, a revolução tecnológica exige 
que as escolas e os cursos de formação de professores desenvolvam formas que 
integrem, na prática pedagógica, o computador como um instrumento de 
aprendizagem. 
Na perspectiva de ferramenta pedagógica, o computador deve ser utilizado 
de modo a auxiliar o professor a compreender que a educação não é somente 
transferência de conhecimento, mas processo de construção do mesmo. 
Confirmando o pensamento acima, Seymour Papert (2008) denomina de 
construcionismo, a interação quando o aluno está adquirindo conceitos do mesmo 
modo que adquire quando interage com o objeto. Assim, o uso do computador no 
paradigma construcionista deve ser usado como uma ferramenta que facilita a 
descrição, a reflexão e a depuração das ideias. Necessário se faz a mudança de 
paradigma por parte do professor para que contribua na formação de pessoas 
capazes de criar, pensar e construir. Assim, é importante que o uso pedagógico do 
computador seja planejado de forma a considerar o aluno como centro do processo. 
O letramento digital é uma forma inovadora de aprendizagem, que visa 
contribuir com a inclusão do aluno no meio tecnológico e contribui para estimular o 
discente na prática de leitura e criação de texto. 
 
 
3.4.4 INCLUSÃO DIGITAL 
 
 
A respeito desse assunto Paiva (2011, p.10) declara: 
 
Quanto maior for o seu acesso e a sua exposição ao universo de 
informação, quanto mais incluído nesse meio, tanto maior será a sua 
possibilidade de produzir sentido, de aprender, de participar socialmente e 
de buscar o autodesenvolvimento. 
 
 
23 
 
Nessa época contemporânea em que vivemos o computador é o meio mais 
utilizado em inúmeras atividades do dia a dia, o qual pode servir de alternativa a ser 
integrado à educação como meio de oportunizar o maior ganho de habilidades e 
competência no aproveitamento de apropriação das tecnologias como meio para se 
desenvolver a interação social. 
A Inclusão digital se constitui no esforço de propiciar a população 
contemporânea a possibilidade de obtenção ao acesso a recursos tecnológicos de 
comunicação e informação em especial o computador. Assim fala Neto et al: 
 
 
A inclusão digital se dá a partir do momento em que as pessoas que não 
tinham acesso aos meios digitais, para a recuperação da informação, 
conseguem tê-lo, usando máquinas (normalmente computadores), 
“softwares” e redes (normalmente a Internet). Quando há acesso, e por 
consequência recuperação de informação, fica possível também a produção 
e disseminação de informações. De acordo com o governo brasileiro, a 
inclusão digital favorece e auxilia a inclusão social. (2008, p.2). 
 
 
A partir do momento em que o indivíduo incluído usufrui das tecnologias 
como ferramenta para acessar a informação e passa a gerar e compartilhar 
conhecimento, ele abre caminhos para a inclusão social e ao desenvolvimento de 
uma sociedade mais igualitária. 
Durães (2007), diz que as tecnologias da informação e comunicação (TIC) 
trazem a possibilidade de democratização e universalização da informação com 
grande potencialidade para diminuir a exclusão social. Desta forma, estar inserido 
digitalmente hoje é a condição fundamental para a existência de indivíduos plenos à 
interação com o mundo da informação e da comunicação. 
 
 
3.4.5 SOFTWARES NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM 
 
 
Segundo Santana (2008) softwares são fundamentais para o processo de 
ensino-aprendizagem do aluno, pois podem interagir entre si e a máquina, facilita a 
troca de experiência, estimula hipóteses de resolução, surgem questionamentos e 
busca por outras formas de resoluções. Sua utilização no ensino possibilita ao aluno 
autoconfiança para criar e resolver situações, desenvolvendo autonomia para 
24 
 
resolver problemas posteriores. O uso do computador no processo de ensino e 
aprendizagem é indispensável. 
Há diferentes tipos de softwares que apresentam características que podem 
apoiar o processo de construção do conhecimento. Pode-se dizer que há uma 
diferença entre “Software Educacional” e “Software utilizado na educação”, sendoque o primeiro é desenvolvido com fins pedagógicos, visando à aprendizagem de 
um conteúdo específico. Já os softwares utilizados na educação, foram 
desenvolvidos com objetivos variados, tal como editor de textos, planilhas 
eletrônicas e até mesmo a Internet, não podendo ser enquadrado na categoria de 
software educacional, apesar de colaborarem com o processo de ensino-
aprendizagem. 
Assim afirma Rodrigues: 
 
 
Nem todos os programas que são executados numa plataforma 
computadorizada podem ser classificados na categoria Produtos 
Educacionais Informatizados (PEI). É importante, então, fazer uma distinção 
entre os tipos de programas que os aprendizes podem encontrar 
disponíveis na internet e ao usarem o computador. Denomina-se software 
educativo àqueles programas que possuem concepções pedagógicas e 
educativas, ou seja, as aplicações que procuram apoiar direta ou 
indiretamente o processo de ensino-aprendizagem. (2006, p.32). 
 
 
 
 
3.4.6 SOFTWARE DE AUTORIA 
 
 
Na utilização de software de autoria o aluno passa a construir sua animação 
multimídia, através da seleção de informações, refletindo sobre os resultados 
obtidos, depurando-os em termo de qualidade, profundidade e do significado da 
informação apresentada. Esse tipo de software não exige que o aluno descreva tudo 
que está pensando, portanto cabe ao professor buscar condições para que os 
conceitos e estratégias sejam trabalhados dentro e fora do computador. Assim 
declara Grzesiuk: 
 
 
A escolha de um software educacional ou qual tipo deverá ser escolhida 
está diretamente ligado aos objetivos a serem alcançados. Geralmente cabe 
ao professor decidir sobre a qualidade técnica e curricular do produto, 
baseado em sua capacitação na utilização desses recursos. (2008, p. 23). 
25 
 
Os softwares de autoria desenvolvem a criatividade do aluno ou professor 
que trabalha com o programa. Pode-se trabalhar tanto com a exposição de dados, 
quanto com a construção do conhecimento. Os professores ou alunos desenvolvem, 
suas aplicações sem a necessidade de conhecer nenhuma linha de código de 
programação, ou seja só com o conhecimento básico que eles tem, podem usufruir 
desses tipos de softwares. A informática na educação exige, e é necessária a 
formação do professor, pois além de saber utilizar o computador, o professor precisa 
saber qual proposta metodológica que vai nortear o seu trabalho. 
 
 
3.4.7 VISUAL CLASS 
 
 
O Visual Class, é um software de autoria para criação de conteúdo 
multimídia, funciona em Linux e Windows (multiplataforma), é intuitiva e de fácil uso, 
este software permite que o usuário enriqueça suas publicações, como 
apresentações, trabalhos escolares e projetos diversos, com imagens, textos, sons, 
animações, vídeos, jogos e exercícios com correção automática. Com o Visual Class 
é possível, gravar sua voz em celulares ou mp3 e fazer pequenos filmes com 
câmeras digitais e usá-las facilmente no seu trabalho multimídia, o resultado final 
pode ser enriquecido com exercícios multimídia e publicado na internet. 
O professor pode utilizar em sala de aula como apoio pedagógico, 
ministrando qualquer disciplina ou trabalhando, temas transversais em escolas de 
ensino fundamental e médio. E, ainda, é o único de autoria que consta no Guia de 
Tecnologias Educacionais do MEC. Este recurso oferece muitas possibilidades para 
tornar a aula muito mais interessante, sem a rotina cansativa das aulas tradicionais e 
em harmonia com as novas tecnologias. 
O Visual Class na educação pode ser utilizado na forma instrucionista como 
construcionista. Assim afirma Oliveira et al: 
 
 
O Visual Class pode ser utilizado na forma instrucionista ou construcionista. 
Na forma instrucionista, o professor cria uma aula e depois aplica a mesma 
para o aluno, como reforço de aprendizagem, utilizando um projetor 
multimídia ou disponibilizando na rede local da escola. Na forma 
construcionista, o aluno desenvolve um projeto e o professor passa a 
assumir a função de "facilitador". (2008, p 5). 
 
26 
 
3.5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
 
 
 
As escolhas dos aspectos metodológicos de um projeto de pesquisa são de 
suma importância, pois há inúmeras metodologias de trabalho e a melhor 
adequação dos meios indicará a eficácia da pesquisa. Partindo disso o referente 
projeto de pesquisa está inserido na linha temática: Tecnologias inclusivas e 
Educação, pois a leitura é o caminho principal para que o indivíduo possa adquirir e 
contribuir com o conhecimento que é fator principal da educação e as tecnologias 
digitais de informação e comunicação disponíveis atualmente, são indispensáveis 
para auxiliar no processo didático-pedagógico na prática educativa, as quais, 
contribuem na construção e consolidação das ações em inclusão educacional e 
digital. 
O método de investigação utilizado foi a observação-participante cuja 
abordagem metodológica é o foco sócio interacionista, em que a aprendizagem do 
indivíduo ocorre na interação com outras pessoas. 
A teoria sócio interacionista teve em Vygotsky seu maior expoente. Seus 
pressupostos partem da ideia de homem enquanto corpo e mente, enquanto ser 
biológico e social e enquanto participante de um processo histórico cultural, essa 
abordagem privilegia o ambiente social, isso quer dizer, que o desenvolvimento varia 
de acordo com o ambiente, não aceita uma visão única, universal, do 
desenvolvimento humano. O sócio-interacionismo é uma teoria de aprendizagem 
cujo foco está na interação. Segundo esta teoria, a aprendizagem dá-se em 
contextos históricos, sociais e culturais e a formação de conceitos científicos dá-se a 
partir de conceitos quotidianos. Desta forma, o conhecimento real da pessoa é ponto 
de partida para o conhecimento potencial, considerando-se o contexto sociocultural. 
Assim afirma Silva et al (2004, p.89): 
 
A construção de significados e sentidos tem, portanto, lugar num contexto 
de comunicação interpessoal. Estes processos são fortemente impregnados 
e orientados pelas formas culturais existentes nessa comunicação que 
sofrem constantemente modificações. 
 
Para a coleta de dados durante o desenvolvimento do Estágio I, a pesquisa 
foi realizada na Escola Municipal Maria Nira Guimarães, em sala de aula do 4º ano 
27 
 
do ensino fundamental, na qual há trinta (30) alunos matriculados, com idade entre 9 
a 14 anos de idade. A escola é localizada em zona urbana do Município de 
Itacoatiara-AM. 
A coleta de dados foi realizada por meio de observações, anotações em 
caderno de campo, atividades realizadas pelos professores em sala de aula, 
registros escritos dos alunos em distintos suportes, como por exemplo no papel, e 
no caderno. Tais registros serviram de base para a identificação dos estágios iniciais 
dos alunos quanto as hipóteses de leitura e o nível de conhecimento dos mesmos. 
Foi também feito um pequeno teste de Leitura para saber identificar como estava a 
situação de cada aluno em relação o domínio da leitura. Foi selecionado um texto de 
gênero infantil, em que o aluno fazia a leitura, era então analisado a dificuldade de 
cada discente. 
Me baseei em teóricos como: Moacir Gadotti, Paulo Freire, Magda Soares, 
entre outros, para embasar teoricamente os estudos, análises e reflexões explícitas 
neste projeto, abordando a Metodologia de Aprendizagem com enfoque sócio 
interacionista. 
 
3.5.1 RECURSOS HUMANOS 
 
Os recursos utilizados nesse projeto de pesquisa foram: alunos e 
professores da turma do 4º ano do ensino fundamental, observados na prática de 
estágio supervisionado I. 
 
3.5.2 RECURSOS MATERIAIS 
 
Os materiais de consumo utilizados na prática do estágio para coletar dados,em campo de pesquisa, estão listados na tabela abaixo: 
 
 
Item 
Caneta 
Papel A4 
Caderno 
Máquina Fotográfica 
Computador (notebook) 
Celular 
28 
 
3.6 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 
 
 
A elaboração do projeto de pesquisa foi realizada conforme tabela abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES Meses 
Abril Maio Junho 
 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 
Levantamento 
Bibliográfico 
 x x x x 
Coleta de 
Dados 
x x x x 
Elaboração do 
Projeto de 
Pesquisa 
 x x x x 
Revisão do 
Projeto de 
Pesquisa 
 x x x 
Entrega do 
Projeto de 
Pesquisa 
 x 
 
29 
 
3.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
 
 
 
BUZATO, M. E. K. Letramento e inclusão: do estado-nação à era das TIC. DELTA - 
Documentação de Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, v. 25, p. 1-38, 2009. 
 
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o BÁ-BÉ-BI-BÓ-BU. 10ª ed. São Paulo: 
Scipione, 2008. 
 
GADOTTI, Moacir. Reinventando Paulo Freire no Século 21. São Paulo: Livraria e 
Instituto Paulo Freire, 2008. 
 
LEAL, Telma Ferraz e MELO, Kátia Reis. Planejamento do Ensino da Leitura: a 
finalidade em primeiro lugar. In: SOUZA Ivani Pedrosa e BARBOSA, Maria Lucia 
Ferreira de Figueiredo (orgs). Práticas de Leitura no Ensino Fundamental. Belo 
Horizonte: Autêntica, 2006. 
 
PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: repensando a escola na era da 
informática. Ed. Ver. Porto Alegre: Artmed. 2008. 
 
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 3ª ed., Belo Horizonte: 
Autêntica, 2009. 
 
SILVA, Siony ; OLIVEIRA, Maria. H. P. . A contribuição da teoria sócio-interacionista 
de Vigotsky para a educação on line. Revista do Centro Federal de Educação 
Tecnológica de São Paulo Sinergia, São Paulo, v. 5, n. 2, p.89-94, 2004. 
 
 
3.7.1 OUTRAS REFERÊNCIAS 
 
 
ARAÚJO, Elenise Maria. Design Instrucional de uma Disciplina de Pós-
Graduação em Engenharia de Produção: uma proposta baseada em estratégias 
de aprendizagem colaborativa em ambiente virtual. Dissertação (Mestrado) - 
Departamento de Engenharia de Produção, Universidade de São Paulo. São Carlos. 
2009. 
 
BUZATO, M. E. K. Inclusão digital como invenção do quotidiano: um estudo de caso. 
Revista Brasileira de Educação, v. 13, p. 325-342, 2008 
 
DURÂES, Leandro. INCLUSÃO DIGITAL. Artigo Publicado na revista Eletrônica 
F@pciência, 2007. 
 
FREITAS, Maria Teresa de Assunção. Computador/internet como instrumentos de 
aprendizagem: uma reflexão a partir da abordagem psicológica histórico-cultural. 
SIMPÓSIO HIPERTEXTO E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO MULTIMODALIDADE 
E ENSINO, 2. 2008, Recife. Anais eletrônicos. Disponível em: 
30 
 
<http://www.ufpe.br/nehte/simposio2008/anais/Maria- Teresa-Freitas.pdf>. Acesso 
em: 07 jun. 2013. 
 
NETO et al, O Programa de Inclusão Digital do Governo Brasileiro: Análise sob 
a Perspectiva da Interseção entre Ciência da Informação e Interação Humano 
Computador. ART [2008]. 2-3. 
 
PAIVA, Ana Marcia A. LETRAMENTO DIGITAL COMO PRERROGATIVA SOCIAL: 
UM ESTUDO BASEADO NAS SETE COMPETÊNCIAS DE BRUCE. II Congresso 
Internacional TIC e Educação, ART [2011]. 10-11. 
 
SCHRAM et al, O PENSAR EDUCAÇÃO EM PAULO FREIRE PARA UMA 
PEDAGOGIA DE MUDANÇAS. ART [2012]. 2-8. 
 
TRACZ Marcelo; DIAS Anderson Nazareno Alves. Estágio Supervisionado: Um 
estudo sobre a relação do estágio e o meio produtivo. Disponível em: < 
www.fag.edu.br/adverbio/artigos/artigo04%20-%20adv06pdf >. Acesso em 19 de 
junho de 2013. 
 
FILHO, A. P. O Estágio Supervisionado e sua importância na formação docente. 
Revista P@rtes. 2010. Disponível em: 
http://www.partes.com.br/educacao/estagiosupervisionado.asp. Acesso em: 10 jun. 
2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
4 PLANO DE AÇÃO 
 
 
4.1 ATIVIDADE 
Leitura de Texto Digital – história infantil 
 
4.2 JUSTIFICATIVA 
 
 
O presente Plano de Ação utiliza como estratégia uma gincana de Leitura 
com Texto Digital, será uma forma de motivar os discentes a ler com auxílio da 
tecnologia. O uso do computador e do software educacional de autoria Visual Class 
como ferramenta de apoio possibilita aos discentes uma forma diferente de aprender 
e interagir com os colegas, pois a utilização de um ambiente diferente para as aulas 
motiva nos alunos a busca pelo conhecimento, trazendo resultados positivos ao 
processo de ensino-aprendizagem. Busca-se com essa estratégia minimizar os 
problemas de leitura encontrados em sala de aula observados durante a prática de 
Estágio Supervisionado I. 
 
 
4.3 OBJETIVOS GERAL: 
 
 Desenvolver a capacidade de interpretar a leitura. 
4.3.1 ESPECÍFICOS: 
 
 Propor uma Gincana com Leitura de Texto Digital para os alunos do 4º ano; 
 Identificar informações localizadas no texto lido; 
 Ler o texto com expressividade e entonação adequada; 
 Expressar sentimentos, ideias e opiniões com base na leitura. 
 
 
4.4 ESTRATÉGIA 
Será utilizada como estratégia uma Gincana para se fazer leitura de um 
texto Digital. Para a realização da Gincana a maioria das atividades serão feitas em 
um software de autoria chamado Visual Class. 
32 
 
A gincana de leitura ocorrerá da seguinte forma: cada acerto dos grupos, 
relativos ao trabalho com o texto, valerá 1 bombom para cada participante do grupo. 
Os alunos precisam entender a tarefa antes de iniciá-la. 
 Essa estratégia possibilita despertar, nos alunos, motivação para a realização 
das tarefas que serão propostas a eles utilizando um texto. 
 A composição dos grupos será feita de acordo com o objetivo: 
Grupos heterogêneos: para que os alunos posam interagir entre si para 
compartilhar o conhecimento, e para que todos possam ser orientados igualmente 
quanto interpretar o que foi lido. 
 Incentivar o respeito mútuo entre os componentes dos grupos, garantindo que 
os alunos com dificuldade de leitura não se sintam diminuídos, pelo contrário, se 
sintam apoiados e ajudados pelos colegas. 
 Criar um slide para ficar exposto no laboratório de informática, para registrar, 
o nome do texto lido pela turma, nome do autor (a), o seu respectivo gênero textual 
e sua finalidade social. 
 Um texto digital será trabalhado em várias aulas, o qual deverá ser lido pela 
turma antes de começar o trabalho de análise e interpretação. As estratégias de 
leitura serão variadas. 
 
4.5 RESPONSÁVEL 
Beatriz da Cruz Belém 
 
 
4.6 DATA 
O Projeto foi aplicado na escola com a turma do 4º ano do dia 01/10 a 12/11/2013. 
 
4.7 AVALIAÇÃO 
 
A avaliação será realizada de forma dinâmica ao final de cada aula, algumas 
aulas serão avaliadas pelo próprio software em que os alunos irão utilizar como 
apoio nas atividades que serão desenvolvidas após a leitura diária do texto digital, 
em que será utilizado para minimizar as dificuldades encontradas em sala de aula. 
Outras atividades serão validadas por mim. 
33 
 
5 RESULTADOS ALCANÇADOS 
 
 
 
 
Com a execução deste trabalho pode-se observar que o software de autoria 
Visual Class muito contribuiu com o processo de ensino-aprendizagem das crianças 
do ensino fundamental do 4º ano, em relação a Leitura. 
Foram analisados alguns dos resultados obtidos durante a execução do 
Projeto de Pesquisa, onde foi executado no Laboratório de Informática da escola, 
com os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental. 
Esses são alguns dos resultados obtidos; os alunos conseguiram identificar 
o gênero de um texto; Localizar informações explícitas em um texto; Explicar o uso 
das letrasmaiúsculas utilizadas no texto; Ler o texto com expressividade e 
entonação adequada apenas 16 alunos conseguiram; 20 alunos conseguiram 
entender informações implícitas no texto; 25 alunos conseguiram identificar a gíria 
usadas no texto; 25 alunos conseguiram identificar marcas linguísticas que 
evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto, 20 alunos conseguiram reescrever 
o texto em linguagem formal 25 alunos interagiram com seus colegas durante as 
atividades desenvolvidas. 
No final das aulas e atividades foi feito um pequeno teste com os alunos 
para identificar resultados não alcançados com as aulas. Para o teste foi 
selecionado um texto, sendo o gênero uma história infantil, com o título: O Indiozinho 
Tahiti. Cada aluno fazia uma leitura individual, em que no final da leitura era feita 
algumas perguntas oralmente: Qual o gênero do texto?; Quem são os 
personagens?; Explique o uso das letras maiúsculas utilizadas no texto?; Qual o 
sentido da palavra ou expressão?;Há alguma gíria no texto? Após as perguntas foi 
possível analisar o que os alunos conseguiram interpretar da leitura. 
A seguir serão relatadas perguntas que as crianças conseguiram responder 
e as que não conseguiram responder, após a leitura. 
Na análise de alcance o número de alunos que interpretaram o texto e 
responderam às perguntas. 
Nos resultados não alcançados, foram o número de alunos que não 
souberam responder as perguntas. 
34 
 
Análise de alcance: Gênero do texto: 20 alunos identificaram o gênero do 
texto; Personagens: 25 alunos souberam identificar os personagens na história; 
Letras maiúsculas e minúsculas: 19 alunos conseguiram explicar o porquê do uso 
das letras maiúsculas e minúsculas no texto; Palavra ou expressão: 8 alunos 
souberam o significados de algumas palavras no texto; Gírias no texto: 17 alunos 
identificaram gírias no texto. 
Resultados não alcançados: os alunos não conseguiram localizar essas 
informações no texto: Gênero do texto: 05 alunos não souberam responder; Letras 
maiúsculas e minúsculas: 06 alunos não souberam explicar o uso das letras 
maiúsculas e minúsculas no texto; Palavra ou Expressão: 12 não souberam explicar 
o significado de palavras no texto; Gírias no texto: 08 não identificaram gírias no 
texto; Expressividade e Entonação na leitura: 09 não apresentaram domínio na 
leitura, apenas soletraram. 
Este trabalho mostra como os alunos interagiram e se desenvolveram com 
seus colegas, com o método diferente de ensinar e aprender, utilizando a tecnologia 
incorporada a metodologia utilizada para ministrar aulas para os discentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
6 CONSIDERAÇÔES FINAIS 
 
 
 
 
O projeto de pesquisa desenvolvido durante o Estágio Supervisionado I, em 
que foi elaborado um plano de ação no qual há nove planos de aulas todas que 
foram ministradas no laboratório de informática, poderia ter sido melhor elaborado e 
aplicado se houvesse um período de tempo maior determinado, para a execução, 
Ainda assim com todos os contra tempos que houve, foi possível desenvolver um 
bom trabalho com os alunos, pois foram obtidos resultados positivos para o 
processo de ensino-aprendizagem em relação à Leitura. 
A experiência adquirida com o Estágio me proporcionou como acadêmica a 
conhecer a realidade do que é ser educador e facilitador do conhecimento, pois 
observar, conviver e participar da formação de indivíduos é um processo que exige 
muita dedicação e força de vontade para sempre fazer o melhor como um 
profissional da educação, tarefa essa que não pode ser realizada de qualquer forma. 
As aulas ministradas foram desenvolvidas de forma divertida para que todos 
os alunos pudessem participar, se expressar, interagir com seus colegas enquanto 
aprendiam que todos podiam compartilhar o conhecimento adquirido. Foi 
proporcionado aos alunos a oportunidade de participar de uma atividade no 
laboratório de informática, tendo em vista que logo se tornou uma aula atraente que 
muito contribuiu para que os discentes se sentissem motivados a participarem das 
aulas e das atividades propostas. 
O desenvolvimento desse trabalho mostra que a aprendizagem pode ocorrer 
de diferentes formas e metodologias. Para um público infantil principalmente, tudo 
precisa ser novo, que chame a atenção das crianças, isso foi possível pela utilização 
do computador e do software de autoria Visual Class durante a ministração das 
aulas. O software foi utilizado para as atividades, em que eram implementadas 
perguntas para os alunos responderem referente a Leitura. 
Aprendi muito com as experiências que o estágio me proporcionou, e 
pretendo melhorar cada vez mais como profissional da área de educação, pois se 
tratando de pessoas e formação é preciso que o educador esteja comprometido com 
o processo de ensino-aprendizagem do aluno. Se renovando sempre, para que 
execute com excelência o seu papel de educador. 
36 
 
7 REFERÊNCIAS CITADAS 
 
 
 
 
BERNARDINO, Márcia C. S. Dificuldades de Aprendizagem na Leitura e na 
Escrita na Primeira Série do Ensino Fundamental. Monografia (Especialização 
em Educação e Psicopedagogia). Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 
São Paulo 2007. 55 p. 
 
GRZESIUK, Diorgenes Felipe. O Uso da Informática na Sala de Aula como 
Ferramenta de Auxílio no Processo Ensino-Aprendizagem. Monografia 
(Especialização em Métodos e Técnicas de Ensino). Universidade Tecnológica 
Federal do Paraná, Medianeira 2008. 48 p. 
 
OLIVEIRA et al. Sistemas de Criação de Ambientes Virtuais para Educação 
Inclusiva. ART [2008]. 4-5. 
 
RODRIGUES, Luciana Silveira. Fundamental de Matemática e a Aprendizagem 
do Sistema de Numeração Decimal por alunos de 3º Série. Campo Grande 2006, 
175 p. Dissertação (Mestrado). Mestrado em Educação. Universidade Católica Dom 
Bosco – UCDB. 
 
 
7.1 OUTRAS REFERÊNCIAS CONSULTADAS 
 
 
BRIGNOL, Sandra Mara Silva. Novas Tecnologias de Informação e Comunicação 
nas relações de Aprendizagem da Estatística no Ensino Médio. Monografia 
(Especialização em Educação Estatística com Ênfase em Softwares Estatísticos). 
Faculdade Jorge Amado. Salvador 2004, 68 p. 
 
SILVEIRA, Sabrina Silva da. Formação a Distância para Educadores Sociais: 
Promovendo a Interação para Construção de Saber Partilhado. Monografia 
(Especialista em Educação a Distância). Porto Alegre 2007, 42 p. SENAC EAD. 
 
Visual Class. (2013). Site oficial do Software de Autoria Visual Class. Disponível em 
<www.classinformatica.com.br >. Acesso em 04 de novembro de 2013. 
 
FERNANDES, Mauro Paula. Criando Aulas Multimídia comSoftware de Autoria. 
Artigo Científico apresentado ao Programa de Pós- Graduação em PED - 
TECNOLOGIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EAD da UNICID UNIVERCIDADE 
CIDADE DE SÃO PAULO. ART[2011]. 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
PLANOS DE AULA 
 
 
Abaixo estão as aula que foram ministradas no Laboratório de Informática com a 
turma do 4º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Maria Nira Guimarães, 
durante o estágio supervisionado II. 
 
 
Escola: Municipal Maria Nira Guimarães 
Estagiária: Beatriz da Cruz Belém 
Título do projeto: Leitura: Uma Dificuldade Encontrada Pelos Alunos do Quarto 
Ano do Ensino Fundamental no Município de Itacoatiara 
Tema: Trabalhar com leitura de texto Digital: Leitura de História Infantil 
Data: 01 – 10 – 2013 
Aula: Apresentação 
 
 
Propor à turma uma gincana de leitura: cada acerto dos grupos, relativos ao trabalho 
com o texto, valerá1 bombom para cada participante do grupo. Ao final da semana 
vencerá o grupo que obtiver maior número de bombons. 
 A composição dos grupos será feita de acordo com o objetivo: 
Grupos heterogêneos: para que os alunos possam interagir, ajudando os que tem 
dificuldade de Leitura que todos possam ser orientados igualmente. 
 Os componentes dos grupos devem mudar a cada aula. 
 Incentivar o respeito mútuo entre os componentes dos grupos, garantindo 
assim, que os alunos mais com dificuldade de leitura não se sintam diminuídos, pelo 
contrário, se sintam apoiados e ajudados pelos colegas. 
 Os alunos precisam entender a tarefa antes de inicia-la. 
 As respostas de cada grupo serão validadas pelo software a ser utilizado: 
Visual Class ou por mim. 
 Criar um slide para ficar exposto no laboratório de informática, para registrar, 
o nome do texto lido pela turma, nome do autor (a), o seu respectivo gênero textual 
e sua finalidade social. 
 Um texto Digital será trabalhado em várias aulas. O texto deverá ser lido pela 
turma (variando as estratégias de leitura), antes de começar o trabalho de análise e 
interpretação. 
39 
 
 
 
 
TEXTO 
Domingão 
Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no começo da noite, 
melhorei e resolvi bater um fio para o Zeca. 
- E aí, cara? Vamos ao cinema? 
- Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo... 
- Eu também tava, cara. Mas já estou melhor. 
 E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico, porque, 
quando chegamos, o filme já tinha começado. Teve até um mano que perguntou 
se a gente tinha chegado para a próxima seção. 
 Saímos de lá, comentando: 
- Que filme massa! 
- Maneiro mesmo! 
 Mas já era tarde, e nem deu para contar os últimos babados pro Zeca. 
Afinal, Segunda-feira é dia de trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão. 
Não vejo a hora de chegar o final de semana de novo para eu agitar um pouco 
mais. 
 
 Márcia Paganini Cavéquia 
 Escola É Nossa – Português - 4º e 5º anos - Editora: 
Scipione 
 
 
 
 
 
 
Nome do texto Autor Gênero Finalidade social 
40 
 
Escola: Municipal Maria Nira Guimarães 
Estagiária: Beatriz da Cruz Belém 
Título do projeto: Leitura: Uma Dificuldade Encontrada Pelos Alunos do Quarto 
Ano do Ensino Fundamental no Município de Itacoatiara 
Tema: Leitura de História Infantil 
Data: 01 – 10 – 2013 
Aula: 01 
 
Objetivo: 1- Identificar o gênero de um texto 
 2- Identificar a função social do texto 
Desenvolvimento: 
 - Dividir os grupos; 
- Apresentar o texto em slides, 
- Fazer, coletivamente, uma análise de sua formatação e identificar pista de 
contextualização: 
• A formatação deste texto se parece com outros que vocês já leram? 
• Qual é esse texto? Ele é de que gênero textual? 
• Em que ele é semelhante? E quais as diferenças? 
• Podemos dizer que o texto “Domingão” é do mesmo gênero textual? 
• Este texto poderia fazer parte de um caderno de diário? Por quê? (Sim, 
pela característica de seu discurso de: relato, próprio de um diário) 
• Nesse caso, qual seria seu gênero textual? 
• Encaminhar a atenção dos alunos para os dados contidos no final do 
texto: autora, nome do livro e editora. 
• De onde este texto foi tirado? Qual o seu autor? 
• Com estes dados podermos dizer que ele faz parte de um diário? (Não há 
nada que indique isso, a não ser seu discurso de relato). 
• O que podemos concluir então? (Indicações mostram que o texto é uma 
pequena história, inventada pela autora do livro). 
• Para que serve este texto? (Para divertir, para relatar algo e, no contexto, 
para ensinar aos alunos do 4º ano a ler e interpretar textos.) 
41 
 
Escola: Municipal Maria Nira Guimarães 
Estagiária: Beatriz da Cruz Belém 
Título do projeto: Leitura: Uma Dificuldade Encontrada Pelos Alunos do Quarto 
Ano do Ensino Fundamental no Município de Itacoatiara 
Tema: Leitura de História Infantil 
Data: 07 – 10 – 2013 
Aula: 02 
 
 
 
 
Objetivo: Localizar informações explícitas em um texto. 
 
Desenvolvimento: 
 
 
 Conversa com os alunos sobre o que eles gostam de fazer aos domingos, onde 
gostam de ir, como se divertem e se em algum domingo eles se sentiram “meio” 
tristes, sem vontade de se divertirem, passear... Desanimados! 
 Anunciar que o texto de hoje fala de alguém que se sentia assim, desanimados. 
 Fazer uma leitura oral em slide e pedir que a turma acompanhe, 
silenciosamente. 
 Fazer perguntas para a turma: 
 Como o personagem da história passou o domingo? 
 O que ele resolveu fazer? 
 Qual foi o convite que ele fez ao amigo? 
 Eles gostaram do filme? 
 Dividir a turma em 5 grupos e em seguida marcar a resposta correta no software 
a ser utilizado. 
 
Grupo 1: Dia da semana em que o fato narrado no texto aconteceu. 
 
 
 
Grupo 2: Nome do amigo de Zeca. 
 
Segunda-Feira Quinta-Feira Sábado Domingo 
Marcos Mico Mano Cara 
42 
 
Grupo 3: Quem aceitou o convite do amigo para ir ao cinema. 
 
 
 
Grupo 4: Meio de transporte utilizado pelos amigos para irem ao cinema. 
 
 
 
Grupo 5: Quando Marcos pretende se divertir mais. 
 
 
 
 
Ao final da aula entregar o texto impresso e pedir que os alunos colem o 
texto no caderno para fazerem a leitura em casa e explicar que na próxima aula a 
gincana continuará. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Zeca Marcos Cara Mano 
Trem Ônibus Metrô Carro 
Durante toda 
semana 
 Durante a 
segunda-feira 
Durante o próximo fim 
de semana 
Durante o próximo 
mês 
43 
 
Escola: Municipal Maria Nira Guimarães 
Estagiária: Beatriz da Cruz Belém 
Título do projeto: Leitura: Uma Dificuldade Encontrada Pelos Alunos do Quarto 
Ano do Ensino Fundamental no Município de Itacoatiara 
Tema: Leitura de História Infantil 
Data: 08 – 10 – 2013 
Aula: 03 
 
 
 
Objetivo: Ler o texto silenciosamente para recordar a história contada. 
 
Desenvolvimento: 
 
 
 Dividir a turma em grupos. 
 Pedir aos alunos para lerem o texto da gincana: “Domingão”. 
 Pedir que façam a leitura silenciosa do texto e explicar que: 
 Quando bater uma palma, todos deverão encerrar a leitura. 
 Uma pergunta será feita a um elemento de cada grupo, relativa ao 
texto. Quem responder corretamente ganha um bombom para o 
grupo. Se errar, passará a pergunta para outro grupo, como 2ª 
pergunta e o grupo poderá ganhar bombom. 
Grupo 1: O que aconteceu com o ônibus que os personagens pegaram? 
 
Grupo 2: Quando os personagens chegaram ao cinema o que constataram? 
 
Grupo 3: Nome dos dois personagens da história? 
 
Grupo 4: Segunda pergunta feita por Marcos ao Zeca? 
 
Grupo 5: Resposta de Zeca à segunda pergunta de Marcos? 
 
 
44 
 
Escola: Municipal Maria Nira Guimarães 
Estagiária: Beatriz da Cruz Belém 
Título do projeto: Leitura: Uma Dificuldade Encontrada Pelos Alunos do Quarto 
Ano do Ensino Fundamental no Município de Itacoatiara 
Tema: Leitura de História Infantil 
Data: 21 – 10 – 2013 
Aula: 04 
 
 
 
Objetivo: Entender o sentido de uma palavra ou expressão 
 
Desenvolvimento: 
 
 No visual class haverá perguntas referente ao texto lido para cada 
grupo. 
 A pergunta será feita oralmente e o representante do grupo que 
levantar a mão primeiro tem a chance de responder, caso erre a 
resposta, passa a pergunta para outro grupo. 
 Cada expressão deve estar em um rótulo e o grupo de escolhera 
resposta correta, tem a chance de responder a próxima pergunta. 
 Os grupos devem responder as perguntas juntos e os monitores devem 
acompanhar as respostas, para fazerem a distribuição dos bombons. 
 Desafio aos grupos: Encontrem a palavra ou expressão sublinhada, 
discuta com os colegas o que ela significa no texto e escolha a 
resposta correta. 
 
Perguntas: 
 
Desafio 1 
“... passei o dia todo de bode.” 
Desafio 2 
“...resolvi bater um fio para o Zeca.” 
Desafio 3 
“... eu detesto queimar o filme com o 
patrão.” 
Desafio 4 
“... o fim de semana de novo para eu 
agitar um pouco mais.” 
 
 
45 
 
Respostas: 
 
Alegre, com 
vontade de ir ao 
cinema 
 
Brincando com um 
bode 
Desanimado, sem 
vontade de me 
divertir 
 
Vestido com a 
fantasia de bode 
 
Telefonar Dar um fio de 
presente 
Agredir com um 
fio 
Passar um e-mail 
 
Gostar de um 
filmes 
Parecer 
irresponsável 
Por fogo numa fita 
de Filme. 
Incendiar o 
cinema 
 
Ficar nervoso Ficar calmo Ficar triste Me divertir 
 
 
 
Perguntas: 
 
Desafio 5 
“Estou meio pra baixo.” 
Desafio 6 
“E aí, cara?” 
 
 
 
Respostas: 
 
Um pouco alegre Um pouco triste Um pouco sozinho Um pouco doente 
 
Alô, quem fala? Ai! Machuquei 
meu rosto? 
Como vai, amigo? Como vai, 
senhor? 
 
 
 
 Perguntas: 
 
Desafio 7 
“... nós pagamos o maior mico.” 
Desafio 8 
“Teve um mano...” 
 
 
Respostas: 
 
Compramos um 
mico grande 
Passamos 
vergonha 
Pegamos um 
mico 
Pagamos mais 
caro 
 
Um soldado Um porteiro Um conhecido Um GUARDA 
 
 
46 
 
Perguntas: 
 
Desafio 9 
Que filme massa! 
Desafio 10 
Maneiro mesmo! 
 
 
Respostas: 
 
Ruim Sem graça Bom Grande 
 
Leve Bom Mineiro Ruim 
 
 
 
Perguntas: 
 
Desafio 11 
“... nem deu pra contar os últimos 
babados pro Zeca.” 
Desafio 12 
“Segunda-feira é dia de trampo...” 
 
 
Respostas: 
 
Novidades Fofoca Saliva Roupa 
 
Roupa velha Correr Aula Trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
Escola: Municipal Maria Nira Guimarães 
Estagiária: Beatriz da Cruz Belém 
Título do projeto: Leitura: Uma Dificuldade Encontrada Pelos Alunos do Quarto 
Ano do Ensino Fundamental no Município de Itacoatiara 
Tema: Leitura de História Infantil 
Data: 29 – 10 – 2013 
Aula: 05 
 
 
 
Objetivo: Explicar o uso das letras maiúsculas utilizadas no texto 
 
 
Desenvolvimento: 
 
 
 Dividir a turma em cinco e organizar os grupos em círculo. 
 Dividir o texto por parágrafos. 
 
 
Desafio: 
 
 
 O grupo terá que analisar a parte que lhe coube do texto e justificar o uso de 
letras maiúsculas. 
 
 Os grupos poderão consultar o anexo 1. 
 
Anexo I 
Algumas situações de uso da letra maiúscula 
 
Ao escrevermos usamos letras maiúsculas e minúsculas, que variam de 
acordo com as palavras. 
A seguir estão enumeradas algumas situações de uso obrigatório da letra 
maiúscula: 
 
1. As letras maiúsculas são usadas no início das frases, que continuam a serem 
escritas com letras minúsculas. 
Exemplo: Hoje fui ao cinema. 
48 
 
 
2. Se no meio da frase tiver algum nome próprio, nomes de pessoas ou animais, 
esse também deverá ser escrito com letra maiúscula. 
Exemplo: Fui passear na casa da tia Mariana e brinquei com sua gatinha Mimi. 
3. As letras maiúsculas também são usadas para escrever nomes de Países, 
Estados e Cidades, Ruas, pois também são seus nomes próprios. Isso deve 
acontecer, mesmo que tais nomes apareçam no meio ou no final da frase. 
Exemplo: O único país pentacampeão em copas do mundo é o Brasil. 
 
4. Nomes de rios também devem ser escritos com letras maiúsculas. 
Exemplo: O rio Amazonas está localizado na região norte do Brasil. 
 
5. Também usamos letras maiúsculas quando escrevemos nomes que designam 
instituições. 
Exemplos: Instituto Ayrton Senna, Instituto de Educação, entre outros. 
 
6 Nos nomes que designam instituições. 
Exemplos: Instituto Ayrton Senna, Instituto Paulo Freire, entre outros. 
 
7. Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais ou nacionalmente reguladas 
com maiúsculas, iniciais, mediais, finais ou o todo em maiúsculas. 
Exemplos: FAO, NATO, ONU; H2 O, Sr., V. Ex.ª, entre outros. 
 
8. Quando escrevemos o título de textos, livros, jornais ou revistas. 
9. No Novo Acordo Ortográfico, a letra maiúscula também pode ser empregada 
para dar destaque às sentenças e palavras que se desejar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
Escola: Municipal Maria Nira Guimarães 
Estagiária: Beatriz da Cruz Belém 
Título do projeto: Leitura: Uma Dificuldade Encontrada Pelos Alunos do Quarto 
Ano do Ensino Fundamental no Município de Itacoatiara 
Tema: Leitura de História Infantil 
Data: 04 – 11 – 2013 
Aula: 06 
 
 
 
Objetivo: Ler o texto com expressividade e entonação adequada. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Enumerar papeletas de acordo com o número de grupos da turma, repetindo 
um número 2 vezes: 
1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 
 Cada grupo tira 1 papeleta. Um grupo lê o texto para o outro. 
 Após a leitura cada grupo deverá avaliar a leitura do outro, considerando a 
expressividade da entonação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
Escola: Municipal Maria Nira Guimarães 
Estagiária: Beatriz da Cruz Belém 
Título do projeto: Leitura: Uma Dificuldade Encontrada Pelos Alunos do Quarto 
Ano do Ensino Fundamental no Município de Itacoatiara 
Tema: Leitura de História Infantil 
Data: 05 – 11 – 2013 
Aula: 07 
 
 
Objetivo: Entender informações implícitas no texto. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Organizar a turma em 5 grupos. 
 Distribuir o texto fatiado para os grupos. Cada grupo deverá encontrar a parte 
do texto relativo ao seu desafio na história animada. 
 
Grupo 1: Marcos anima Zeca e os dois vão se divertir. 
Grupo 2: Marcos e Zeca gostaram muito do filme. 
Grupo 3: Marcos não gosta de dormir tarde quando vai trabalhar no dia seguinte. 
Grupo 4: Marcos passou o domingo desanimado e só melhorou no final do dia. 
Grupo 5: Marcos e Zeca não assistiram a última sessão do filme. 
 
Texto Fatiado: 
 
Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no começo da noite, melhorei e 
resolvi bater um fio para o Zeca. 
- E aí, cara? Vamos ao cinema? 
- Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo... 
- Eu também tava, cara. Mas já estou melhor. 
E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico, porque, quando 
chegamos, o filme já tinha começado. Teve até um mano que perguntou se a 
gente tinha chegado para a próxima seção. 
Saímos de lá, comentando: 
- Que filme massa! 
- Maneiro mesmo! 
Mas já era tarde, e nem deu para contar os últimos babados pro Zeca. Afinal, 
Segunda-feira é dia de trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão. 
Não vejo a hora de chegar o final de semana de novo para eu agitar um pouco 
mais. 
 
 
51 
 
Escola: Municipal Maria Nira Guimarães 
Estagiária: Beatriz da Cruz Belém 
Título do projeto: Leitura: Uma Dificuldade Encontrada Pelos Alunos do Quarto 
Ano do Ensino Fundamental no Município de Itacoatiara 
Tema: Leitura de História Infantil 
Data: 11 – 11 – 2013 
Aula: 08 
 
 
Objetivos: 
1- Identificar a gíria como um recurso da linguagem coloquial usadas no texto. 
2- Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um 
texto. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Conversa com os alunos sobre: 
 
 O uso de gírias: Como elas surgem, quem as usam, onde podem e não 
podem ser usadas, gírias que conhecem, gírias

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