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Aula 5 respiratorio suino

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Aula 5 – Clínica de Aves e Suínos
Doenças Respiratórias dos suínos
Pleuropneumonia suína
De todas as doenças respiratórias dos suínos a que mais mata é a Pleuropneumonia suína. 
Etiologia bacteriana e não há potencial zoonótico. Via de transmissão horizontal: Animal infeccioso espirra e o animal que está do lado inala, pode as vezes cair secreção respiratória na ração outro animal entra em contato e se infecta e também pode ser contato direto focinho com focinho. 
Bactéria App. Nenhum dos sorotipos que essa bactéria possui guarda relação de imunidade cruzada, ou seja, se o animal entrou em contato com uma das cepas, ele não está protegido contra as outras. Isso é relevante para fazer protocolo de vacinação, porque necessário saber qual tipo de sorotipo está na granja. 
Atinge suínos de qualquer idade, principalmente entre 70 a 100 dias. 
Graves lesões em pulmão encapsuladas e pleuras (causa pleurite) são importantes porque podem ficar aderidas as costelas do animal, e essa parte do animal tem valor comercial, e se aderir ela estará condenada. Animal terá graves aderências devido a pleurite, na evisceração da carcaça fica aderida parte da pleura inflamada com coloração amarelada e parte da carcaça será condenada. 
Bactérias causam os danos ao sistema respiratório dos suínos, mas de forma indireta porque o causador é a toxina que ela libera. Qualquer toxina liberada pelo App será chamada de Apx. Alguns actinobacilos tem uma única toxina e outro possuem várias. Para controle efetivo do patógeno – o agente, a vacina utilizada deve ser aquela que contem a bactéria morta na vacina, porque quando induz a imunidade contra a bactéria morta da vacina, os anticorpos presentes no organismo vão tentar destruir as bactérias em si. Se utilizar a vacina com as toxinas inativadas, vai induzir resposta imunológica para então realizar a produção dos anticorpos para destruição. 
Se usar uma vacina com as toxinas, vai diminuir a severidade da doença no trato respiratório porque não deixará a toxina chegar para fazer a lesão, porem n]ao estará inoculando a bactéria que estar produzindo a toxina. Enquanto neutralizar as toxinas não formará as lesões nos animais, mas a bactéria continuará produzindo – as. Para controlar a doença o correto é trabalhar com vacinas que contenham as bactérias inativadas. Os produtores mesmo sabendo disso, utilizam as vacinas que contenham somente as toxinas porque ali estão todas inativadas, e se fosse aplicar a vacina com a bactéria inativada teriam que ser 12 vezes devido ao número de cepas diferentes. A indústria farmacêutica não fez uma vacina com todas as sorologias porque pode sobrecarregar o sistema imune dos animais e além disso não são em todas as granjas que tem presente todas elas, então dar vacina com todas as cepas é desnecessário. 
Há formas aguda, subaguda e crônica. 
Super aguda – elevada mortalidade. Suínos mortos com drenagem de sangue pelas narinas e bocas na ala de terminação e sem sinal prévio. Essa forma de apresentação é extremamente rara. Pode morrer até 9%. 
Aguda – terá manifestações clinicas como febre, anorexia, dificuldade respiratória, tosse, espirro, e os animais evoluem para a morte também pela drenagem de sangue pelas narinas e bocas. 
Crônica – forma mais comum e os animais vão apresentar todas as manifestações clinicas da aguda, e essa forma não mata muitos animais, quando isso acontece é por volta de 1%, porem os suínos vão ter atraso no desenvolvimento.
Achados Necroscópicos
Pneumonia fibrina necrótica
Presença das aderências – principalmente na região do gradil costal. 
Pleurite mais acentuada – normalmente cor amarela e pode ter presença de exsudato inflamatório.
Lesões pulmonares encapsuladas – dependendo do grau da lesão podem ser mais pontualmente observadas em pontos isolados do pulmão ou nele todo. Coloração branco – amarelada.
 Diagnóstico Laboratorial
Isolamento
Cultivo da bactéria a partir do pulmão ou do leitão contaminado
Imunoflorescência no tecido pulmonar. 
Histopatologia
ELISA
PCR – indicado somente para pesquisas
Prevenção e controle
Medidas gerais de biosseguridade
Vacinas: sorotipos e bactéria inativadas
Vacinação reduz a mortalidade e lesões
ATB – desvantagem é que deve fazer o antibiograma para saber o princípio ativo do ATB e também por quanto tempo fica o resíduo na carne. 
Desmame precoce segregado. 
Pneumonia Enzoótica
Também chamada de pneumonia micoplasmática suína, alusão ao micoplasma que está presente nas manifestações clinicas da doença. 
Baixa mortalidade, porem terá refugagem (animais com a mesma idade porem com tamanhos diferentes) com isso vai causar a deformidade do lote. 
Manifestações Clínicas
Tosse seca e crônica – principalmente quando há esforço físico
Corrimento nasal mucoso
Pelagem arrepiada, pele seca
Refugagem e consequentemente deformidade do lote. Problemas de conversão alimentar, animal não engorda de forma correta. 
Achados necroscópicos
Coloração de púrpura a cinza. Indício grande dessa doença. A cor púrpura lembra a cor do fígado. 
Áreas bem delimitadas. 
Diagnostico laboratorial
Isolamento – muito ruim de fazer o isolamento. 
Histopatologia
Imunoflorescência
ELISA
PCR – somente usado em pesquisas. 
Prevenção e Controle
Medidas gerais de biosseguridade
All in all out
Erradicação é algo impossível
Vacinação
Desmame precoce segregado
ATB – Para qualquer doença bacteriana que causa prejuízo para o produtor. Mas não é padrão para se fazer sempre.

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