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Superfícies Estendidas ALETAS Disciplina de Fenômenos de Transporte 2 Professora Karla Miranda Barcellos Aplicação • Aletas são sólidos, com área de seção transversal relativamente pequena, que projetam-se de uma superfície maior, onde através desta superfície escoa um fluido a uma temperatura diferente do local onde se encontram as aletas. • As aletas são utilizadas com o objetivo de aumentar a velocidade de aquecimento ou de resfriamento. • Principal aplicação: Trocadores de calor Objetivo • Estudar as superfícies estendidas encontradas em forma de aletas, que são presas a uma determinada superfície para aumentar a ‘área molhada’ pelo fluido e, assim, aumentar a eficiência transferência de calor por convecção. • De acordo com a lei de resfriamento de NEWTON: q = h A (Ts-Tamb) Balanço de Energia numa superfície estendida de área de seção transversal constante • Rearranjando a equação e dividindo pelo – volume = A dx • Fazendo • 𝜃 = 𝑇 𝑥 − 𝑇∞ • Posso escrever a equação diferencial • 𝑑2𝜃 𝑑𝑥2 −𝑚2𝜃 = 0 Soluções da equação diferencial de 2º grau • 𝜃 = 𝑇 𝑥 − 𝑇∞ = 𝐶1𝑒 𝑚𝑥 + 𝐶2𝑒 −𝑚𝑥 • Ou • 𝜃 = 𝑇 𝑥 − 𝑇∞ = 𝐶1 cosh 𝑚𝑥 + 𝐶2𝑠𝑒𝑛ℎ 𝑚𝑥 • C1 e C2 são constantes de integração Condições de Contorno • 1ª CC – Temperatura na base da aleta -Tb • X=0 → T(0)= Tb • 2ª CC • X=L → T(L)=Depende da situação da aleta • 2ª CC •X=L → ℎ𝜃(𝐿) = −𝑘 𝑑𝜃 𝑑𝑥 Transferência de calor convectiva na extremidade da aleta Aleta adiabática na extremidade – isolada na extremidade • 2ª CC •X=L → 𝑑𝜃 𝑑𝑥 = 0 Temperatura na extremidade da aleta é especificada • 2ª CC •X=L → 𝜃(𝐿) = 𝜃𝐿 Aleta infinita (L→∞) • 2ª CC •X=L → 𝜃(𝐿) = 0 • Substituindo as condições de contorno determina-se C1 e C2 e obtém-se a equação de distribuição de temperatura. – Seja o caso da Aleta de comprimento infinito • L→∞ »C1= 0 e C2 = (𝑇𝑏 − 𝑇∞) • Substituindo na equação – 𝜃 = 𝑇 𝑥 − 𝑇∞ = 𝐶1𝑒 𝑚𝑥 + 𝐶2𝑒 −𝑚𝑥 A equação de distribuição de temperatura fica: • 𝜃 𝜃𝑏 = 𝑒−𝑚𝑥 ou seja • 𝑇 𝑥 −𝑇∞ = (𝑇𝑏 − 𝑇∞)𝑒 −𝑚𝑥 Equação de distribuição de temperatura • A taxa de calor que chega na base aleta fixada à parede é dada pela equação do FOURIER e é igual ao calor cedido por convecção ao longo da aleta, isto é: • 𝑞 = −𝑘𝐴𝑡𝑟 𝑑𝑇 𝑑𝑥 = ℎ𝑃 𝑇 𝑥 − 𝑇∞ 𝐿=∞ 0 𝑑𝑥 • Substituindo a derivada da equação da distribuição de temperatura na 1ª igualdade ou a equação da distribuição de temperatura na 2ª igualdade obtém-se: »𝑞 = 𝑀 = ℎ𝑃𝑘𝐴𝑡𝑟 (𝑇𝑏 − 𝑇∞) Equação do calor através da aleta infinitamente longa tal que a temperatura na sua extremidade seja igual à temperatura ambiente. Observação 1 • Para as outras situações, a equação de distribuição de temperatura e da taxa de calor são encontradas semelhante ao que foi feito para a equação infinita. Os resultados são apresentados na tabela 3-4 do livro texto do INCROPERA. – Sugiro fazer a situação em que a aleta é adiabática na extremidade (aleta isolada na extremidade). Observação 2 • Aletas dos tipos das situações 1 e 2, perdendo calor pela extremidade e temperatura da extremidade conhecida são muito comum de serem encontradas em aplicações de engenharia. Como sugestão para simplicar os cálculos pode-se usar as equações de aleta isolada na extremidade, corrigindo-se o comprimento da aleta; erro inferior a 2%. – Aleta em forma de pino 𝐿𝑐 = 𝐿 + 𝐷 4 – Aleta e em forma retangular ou perfil retangular »𝐿𝑐 = 𝐿 + 𝑒 2 »sendo e - espessura da aleta Exemplo • Um bastão muito longo, com 5 mm de diâmetro, tem uma de suas extremidades mantida a 100ºC. A superfície do bastão esta expoxta ao ar ambiente
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